11/09/2024
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TV a cabo começa a reagir para tentar roubar a liderança do satélite

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Motivadas por uma mudança na regulação, empresas de TV a cabo apostam na expansão da operação para aproveitar o boom do setor de TV por assinatura no Brasil, puxado pelo avanço da cobertura por satélite no país.

A Net anunciou nessa semana a expansão em quase 50% do número de cidades atendidas por seus serviços: de 100 para 144 a partir de 2013. “Pretendemos, dentro de poucos anos, atender a 100 milhões de pessoas”, afirmou José Félix, presidente da Net, que cobra hoje 30 milhões de usuários.
A Oi, que já atuava no setor via satélite, também anunciou seu serviço cabeado de TV por assinatura, via fibra ótica (IPTV).
Recentemente, a Vivo também lançou seu serviço de IPTV em São Paulo e deve levá-lo ao interior em 2013.
A reação do cabo acontece no momento em que a TV paga no Brasil vive um boom.
Dados da Anatel mostram que, desde 2010, a base de clientes cresce 30% ao ano. De janeiro a outubro, 3 milhões de pessoas passaram a assistir à TV por assinatura, volume alcançado em todo 2011.
O crescimento acumulado em 2012 é de 21,5% ante o mesmo período de 2011.

No entanto, o movimento só ocorreu quando a TV por satélite deslanchou. Cresceu, em média, 58% e assumiu a liderança do setor em 2011 pela primeira vez. Hoje, atende 60% das casas com TV paga. Já aumentou em 44,7% a base de domicílios no ano, enquanto a TV a cabo se expandiu em 13,2%.
“Eu acredito que no ano que vem a gente verá a retomada do crescimento da TV a cabo, a exemplo do que está ocorrendo com a TV via satélite”, afirma Eduardo Tude, presidente da consultoria de telecomunicações Teleco.
O avanço da TV por satélite orbitou em torno da entrada de novos consumidores no mercado, oriundos do aumento da classe C, e do fato de poder oferecer serviços sem precisar expandir a infraestrutura física, como a TV a cabo, que tinha regras restritivas à ampliação.
O cenário começa a mudar. Em vigor desde o começo do ano, a nova configuração do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado) começa agora a surtir efeito.
A regulamentação destravou a expansão das empresas para outras cidades –antes concedidas pelos municípios, as autorizações agora são expedidas pela Anatel. Além disso, permitiu que teles de grupos estrangeiros entrassem nesse mercado.
Para Tude, a reação das empresas de cabo é benéfica para o consumidor. Como a oferta do serviço depende da implantação de fibra ótica, também pode ser oferecida internet de alta velocidade às casas. Com a maior oferta, os preços tendem a cair ainda mais, com a combinação entre os serviços (TV paga, internet e telefone).
“À medida que a TV a cabo aumentar sua cobertura e oferecer isso associado à banda larga, vai pegar um pedaço em que hoje a televisão por satélite está se expandindo”, afirma.

Procon multa TIM, Oi e Claro em R$ 200 mil cada

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As operadoras de telefonia móvel TIM, Oi e Claro foram multadas em R$ 200 mil cada uma por conta da má prestação de serviços em Pernambuco. O Procon-PE e o Ministério Público Estadual (MPPE) firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com as três empresas estabelecendo que as operadoras façam novos investimentos na rede. As multas serão recolhidas ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

O órgão de defesa do consumidor constatou que estas empresas foram as mais reclamadas em 2012, através da campanha do Livro de Reclamações. Por conta da iniciativa foram colhidas, em todo o estado, 10.967 assinaturas de consumidores que tiveram problemas nos últimos meses, como queda na ligação e ausência de sinal na linha telefônica. 

O Procon-PE informou que vai acompanhar a implementação das melhorias. O não cumprimento das obrigações estabelecidas nos TACs acarretará a aplicação de novas multas, de acordo com o órgão.
A Anatel proibiu, no dia 23 de julho, as operadoras de telefonia móvel TIM, Oi e Claro de comercializarem novas linhas em diversos estados brasileiros, sob pena de multa de R$ 200 mil por dia por cada unidade federativa em que for constatado o descumprimento da determinação.

De acordo com a Anatel, “a medida foi tomada em razão do crescimento, verificado pela Anatel desde o ano passado, do número de reclamações registradas, associado aos dados de acompanhamento e de fiscalizações realizadas”.

As prestadoras que tiveram o pior desempenho em cada estado foram proibidas de vender novas linhas nessas regiões. Em Pernambuco, a TIM foi a única penalizada.

Oi lidera o crescimento do celular em novembro

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A Oi liderou o crescimento do celular em novembro com adições líquidas de 528 mil celulares, seguida pela Claro (433 mil) e TIM (75 mil).
A Vivo, que continua limpando a sua base de pré-pago, apresentou adições líquidas de -300 mil celulares.
As adições líquidas de 737 mil celulares em novembro reforçam a tendência de adições líquidas de um crescimento menor que 10% em 2012. As adições líquidas acumuladas de janeiro a dezembro totalizaram 17,8 milhões de celulares.
O pós-pago, com adições líquidas de 588 mil, voltou a superar o pré-pago (158 mil) em novembro.

INFORME #Vivo

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#Minha Operadora inaugura novo sistema de publicidade

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Sugestões referentes ao design do Portal podem ser enviadas ao e-mail informado acima. Estamos sempre a disposição!

Brasil fecha novembro com 260 milhões de linhas ativas

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O Brasil fechou novembro de 2012 com 260,04 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 131,99 acessos por 100 habitantes. Foram registradas mais de 745 mil novas habilitações naquele mês. Em novembro, havia 210,04 milhões de acessos pré-pagos (80,77% da base de acessos) e 50 milhões pós-pagos (19,23%). Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram 62,58 milhões de acessos.
A consolidação dos números mensais do serviço móvel está disponível na aba “Anatel Dados”, na portal da Agência na internet. Por meio dos diferentes relatórios, o usuário poderá realizar pesquisas e cruzamentos conforme seu interesse. Os relatórios publicados hoje refletem os dados disponíveis em 19 de dezembro de 2012 e podem sofrer alterações.

Teledensidade por Unidade da Federação

Brasil 260.043.432 131,99
DISTRITO FEDERAL 5.909.842 218,98
GOIÁS 8.833.045 142,9
MATO GROSSO 4.437.329 138,99
MATO GROSSO DO SUL 3.665.536 148,03
TOTAL DA REGIÃO CENTRO-OESTE 22.845.752 157,02
ALAGOAS 3.643.430 110,51
BAHIA 17.033.298 112,92
CEARÁ 10.167.239 114,99
MARANHÃO 5.987.851 89,84
PARAÍBA 4.688.830 119,76
PERNAMBUCO 11.772.084 130,34
PIAUÍ 3.712.799 113,33
RIO GRANDE DO NORTE 4.380.462 133,28
SERGIPE 2.672.383 126,25
TOTAL DA REGIÃO NORDESTE 64.058.376 115,39
ACRE 956.425 129,64
AMAPÁ 944.180 138,75
AMAZONAS 4.128.485 114,19
PARÁ 8.770.820 112,56
RONDÔNIA 2.324.894 148,54
RORAIMA 516.923 113,21
TOCANTINS 1.805.450 133,43
TOTAL DA REGIÃO NORTE 19.447.177 120,04
ESPÍRITO SANTO 4.568.458 127,94
MINAS GERAIS 25.191.944 122,22
RIO DE JANEIRO 22.914.591 142,05
SÃO PAULO 63.313.527 150,59
TOTAL DA REGIÃO SUDESTE 115.988.520 140,84
PARANÁ 14.107.646 128,61
RIO GRANDE DO SUL 15.284.010 137,97
SANTA CATARINA 8.311.951 130,84
TOTAL DA REGIÃO SUL 37.703.607 132,76
Obs.: Total de Acessos do SMP:     260.043.432
(*) Projeção mensal da população do Brasil, segundo o IBGE.
População Brasil até Novembro de 2012:   197.021.873 habitantes.

 Acessos por planos de serviços e Unidade da Federação
Quantidade de Acessos/Plano de Serviço/Unidade da Federação – Novembro/2012
Pré-Pago Percentual (%) Pós-Pago Percentual (%) Total
REGIÃO NORTE 17.482.434 89,9 1.964.743 10,1 19.447.177
ACRE 865.398 90,48 91.027 9,52 956.425
AMAPÁ 857.890 90,86 86.290 9,14 944.180
AMAZONAS 3.614.849 87,56 513.636 12,44 4.128.485
PARÁ 7.969.663 90,87 801.157 9,13 8.770.820
RONDÔNIA 2.085.625 89,71 239.269 10,29 2.324.894
RORAIMA 464.510 89,86 52.413 10,14 516.923
TOCANTINS 1.624.499 89,98 180.951 10,02 1.805.450
REGIÃO NORDESTE 57.260.726 89,39 6.797.650 10,61 64.058.376
ALAGOAS 3.268.552 89,71 374.878 10,29 3.643.430
BAHIA 15.272.483 89,66 1.760.815 10,34 17.033.298
CEARÁ 9.025.579 88,77 1.141.660 11,23 10.167.239
MARANHÃO 5.510.127 92,02 477.724 7,98 5.987.851
PARAÍBA 4.205.625 89,69 483.205 10,31 4.688.830
PERNAMBUCO 10.367.846 88,07 1.404.238 11,93 11.772.084
PIAUÍ 3.418.869 92,08 293.930 7,92 3.712.799
RIO GRANDE DO NORTE 3.861.736 88,16 518.726 11,84 4.380.462
SERGIPE 2.329.909 87,18 342.474 12,82 2.672.383
REGIÃO SUDESTE 87.460.946 75,4 28.527.574 24,6 115.988.520
ESPÍRITO SANTO 3.432.817 75,14 1.135.641 24,86 4.568.458
MINAS GERAIS 19.033.269 75,55 6.158.675 24,45 25.191.944
RIO DE JANEIRO 17.156.630 74,87 5.757.961 25,13 22.914.591
SÃO PAULO 47.838.230 75,56 15.475.297 24,44 63.313.527
REGIÃO SUL 28.770.034 76,31 8.933.573 23,69 37.703.607
PARANÁ 11.095.500 78,65 3.012.146 21,35 14.107.646
RIO GRANDE DO SUL 11.175.426 73,12 4.108.584 26,88 15.284.010
SANTA CATARINA 6.499.108 78,19 1.812.843 21,81 8.311.951
REGIÃO CENTRO-OESTE 19.067.179 83,46 3.778.573 16,54 22.845.752
DISTRITO FEDERAL 4.741.680 80,23 1.168.162 19,77 5.909.842
GOIÁS 7.658.751 86,71 1.174.294 13,29 8.833.045
MATO GROSSO 3.715.549 83,73 721.780 16,27 4.437.329
MATO GROSSO DO SUL 2.951.199 80,51 714.337 19,49 3.665.536
BRASIL 210.041.319 80,77 50.002.113 19,23 260.043.432

Acessos móveis por tecnologia

Na tabela abaixo é apresentada a distribuição de acessos móveis por tecnologia.
Tecnologia Total Participação (%)
CDMA 524.896 0,2
GSM 190.280.408 73,17
WCDMA 55.977.424 21,53
Terminais de Dados M2M 6.655.217 2,56
Terminais de Dados Banda Larga 6.605.487 2,54
Total 260.043.432 100
O número de terminais definidos como banda larga móvel é o somatório das tecnologias WCDMA e terminais de dados banda larga (modens 3G, por exemplo). Os terminais de dados M2M (máquinas de cartões de crédito e débito habilitados nas redes das operadoras, por exemplo) não são classificados como banda larga.
Mercado

O quadro a seguir apresenta o market share do serviço móvel no Brasil.

Participação das empresas
Holding Número de acessos Participação (%)
Vivo 75.979.811 29,22
TIM 69.534.884 26,74
Claro 64.353.443 24,75
Oi 49.362.112 18,98
CTBC 736.831 0,28
Sercomtel 68.051 0,03
 Teledensidade por área de registro

Relatório Ranking Mensal – Novembro/2012
Ranking UF AR Maior município da AR Acessos p/ 100 Hab.
1 ° BA 71 Salvador/BA 198,44
2 ° DF 61 Brasília/DF 186,15
3 ° SP 19 Campinas/SP 163,4
4 ° SP 12 São José dos Campos/SP 161,32
5 ° GO 62 Goiânia/GO 158,86
6 ° RS 53 Pelotas/RS 155,9
7 ° SP 11 São Paulo/SP 155,81
8 ° RS 51 Porto Alegre/RS 151,33
9 ° MG 31 Belo Horizonte/MG 149,21
10 ° RO 69 Porto Velho/RO 148,54
11 ° MS 67 Campo Grande/MS 148,03
12 ° PR 41 Curitiba/PR 147,24
13 ° RJ 22 Campos dos Goytacazes/RJ 147,13
14 ° MT 65 Cuiabá/MT 147,06
15 ° SC 48 Florianópolis/SC 146,27
16 ° AM 92 Manaus/AM 145,4
17 ° CE 85 Fortaleza/CE 144,37
18 ° SP 16 Ribeirão Preto/SP 143,65
19 ° RJ 21 Rio de Janeiro/RJ 142,36
20 ° PE 81 Recife/PE 142
21 ° SP 13 Santos/SP 140,6
22 ° SC 47 Joinville/SC 139,95
23 ° AP 96 Macapá/AP 138,75
24 ° GO 64 Rio Verde/GO 138,37
25 ° SP 17 São José do Rio Preto/SP 135,67
26 ° MG 34 Uberlândia/MG 135,48
27 ° ES 27 Vitória/ES 134,8
28 ° SP 15 Sorocaba/SP 134,32
29 ° RJ 24 Volta Redonda/RJ 133,81
30 ° TO 63 Palmas/TO 133,43
31 ° RN 84 Natal/RN 133,28
32 ° MT 66 Rondonópolis/MT 129,85
33 ° AC 68 Rio Branco/AC 129,64
34 ° PI 86 Teresina/PI 128,5
35 ° RS 54 Caxias do Sul/RS 127,97
36 ° SP 14 Bauru/SP 127,4
37 ° MG 37 Divinópolis/MG 126,56
38 ° SE 79 Aracaju/SE 126,25
39 ° PR 45 Foz do Iguaçu/PR 124,87
40 ° PR 43 Londrina/PR 124,69
41 ° SP 18 Presidente Prudente/SP 124,63
42 ° PR 44 Maringá/PR 121,21
43 ° PA 94 Marabá/PA 120,2
44 ° PA 91 Belém/PA 120,11
45 ° PB 83 João Pessoa/PB 119,76
46 ° PR 46 Pato Branco/PR 115,79
47 ° RR 95 Boa Vista/RR 113,21
48 ° MG 32 Juiz de Fora/MG 112,55
49 ° AL 82 Maceió/AL 110,51
50 ° PR 42 Ponta Grossa/PR 109,68
51 ° MG 35 Varginha/MG 109,5
52 ° RS 55 Santa Maria/RS 108,58
53 ° SC 49 Chapecó/SC 102,8
54 ° MA 98 São Luís/MA 101,26
55 ° MG 38 Montes Claros/MG 101,18
56 ° ES 28 Cachoeiro de Itapemirim/ES 99,58
57 ° PE 87 Petrolina/PE 97
58 ° BA 75 Feira de Santana/BA 94,05
59 ° BA 73 Ilhéus/BA 93,71
60 ° CE 88 Juazeiro do Norte/CE 86,99
61 ° PI 89 Picos/PI 86,08
62 ° BA 77 Barreiras/BA 80,2
63 ° MG 33 Governador Valadares/MG 76,73
64 ° PA 93 Santarém/PA 76,24
65 ° MA 99 Imperatriz/MA 74,15
66 ° BA 74 Juazeiro/BA 72,68
67 ° AM 97 Coari/AM 38,01
OBS.: A Unidade da Federação ‘DF’ contempla o Entorno da Unidade da Federação ‘GO’ cujo Código da Tarifação é 61.

Tecnologia 3G no Brasil está ‘congestionado’

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, previu um crescimento de mais de 70% no usuários de 3G este ano. Segundo ele, a demanda continua muito aquecida e o serviço, ainda “congestionado”. O ministro voltou a reclamar que as empresas de telecom não conseguiram prever o atual ritmo de expansão do setor, o que se traduziu em investimentos menores do que o necessário para atender a procura.

Paulo Bernardo lembra, no entanto, que o volume de investimentos vem crescendo no segmento. Em 2011, o total investido chegou a R$ 21,7 bilhões, volume acima da média de R$ 17 bilhões dos últimos dez anos. Para este ano, a cifra de ultrapassar R$ 24 bilhões.

O ministro reforçou o coro do presidente da Anatel, João Rezende, de que o serviço de banda larga em celular ainda deixa a desejar. Em julho, a Anatel suspendeu por 11 dias a venda de chips da TIM, Oi e a Claro.

Apesar de ainda enxergar deficiências, Bernardo ressalta que já é possível verificar avanços no serviço prestados pelas operadoras. Segundo o ministro, a entrada em operação da tecnologia 4G deve desafogar um pouco a rede 3G. Isso porque os primeiros clientes a migrar para o 4G são os que mais utilizam dados
Bernardo acredita que os preços no segmento de TV por assinatura devem passar por ajustes com o lançamento de serviços como do iniciado hoje pela Oi, que oferece combinações de banda larga de alta velocidade. Para ele, o segmento deve passar agora por um período de maior competitividade.

O presidente da Oi, Francisco Valim, também aposta em mais concorrência. “Para o setor de telecomunicações, guerra de preço é pleonasmo”, brincou.

O ministro reiterou o compromisso do governo de lançar em 2013 um plano de universalização de internet no País. Em sua opinião, o lançamento de mais TV por assinatura via internet deve facilitar esse trabalho.

O serviço de TV por assinatura da Oi vai começar a ser comercializado na Barra e na zona sul do Rio de Janeiro. Presente ao lançamento, o ministro brincou afirmando que iria dar um pitaco: “Se eu fosse vocês iriam também para a zona norte”, disse.Preços

Bernardo acredita que os preços no segmento de TV por assinatura devem passar por ajustes com o lançamento de serviços como do iniciado hoje pela Oi, que oferece combinações de banda larga de alta velocidade. Para ele, o segmento deve passar agora por um período de maior competitividade.

Reajuste da telefonia fixa deve ficar em até 0,56%

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Já está na procuradoria da Anatel a proposta de reajuste da telefonia fixa. Este ano os percentuais propostos são de 0,55% e 0,56%, considerando Índices de Serviços de Telecomunicações (IST) de 5,49% e 5,14% em 14 (de agosto de 2011 a outubro deste ano) e 15 meses (de julho de 2011 a outubro deste ano) respectivamente. No ano passado, o reajuste ficou entre de 1,95% para Telefônica, CBC Telecom e Sercomtel e 1,96% para Oi e Embratel.
Segundo o superintendente de Serviços Públicos da Anatel, Roberto Pinto Martins, os valores propostos do reajuste não são muito diferentes do que pleiteiam as operadoras. “A fórmula de cálculo já é conhecida de todos e tem promovido a queda da tarifa anualmente em função da aplicação do fator X [ganho advindo da utilização de novas tecnologias e novas metodologias de produção na telefonia fixa]”, disse.
Este ano, o IST ficou novamente abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período, que foi de 6,85%, valor acumulado em 15 meses e 6,46%, em 14 meses. Para o próximo ano, a agência espera unificar o reajuste em 12 meses para todas as concessionárias.
Após passar pela procuradoria, a proposta de reajuste terá que ser aprovada pelo conselho diretor da agência. A votação deverá ocorrer por meio de circuito deliberativo, já que a última reunião do ano acontecerá na próxima quinta-feira (20) e o reajuste não está na pauta. O aumento deve começar a vigorar ainda este mês.

Nenhuma operadora consegue oferecer pacotes convergentes como nós, diz Oi

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A base de clientes de TV por assinatura da Oi aumentou incríveis 700% em 2012, na área que vai de Alagoas ao Rio Grande do Norte. O mercado que mais cresce é aquele composto pelas classes B e C, em especial a C. A operadora credita a expansão à ampliação da oferta de canais, inclusive em alta definição (HD), e à comercialização de pacotes convergentes, incluindo, além da TV, telefone fixo, móvel e banda larga.

“Nosso principal alvo é o mercado novo, ou seja, aqueles clientes que nunca tiveram TV por assinatura. Nenhuma outra operadora consegue oferecer pacotes convergentes como nós”, diz o diretor de Varejo da regional Pernambuco da Oi, Kleber Laurindo. 

O pacote mais simples da Oi TV custa R$ 39,90 nos seis primeiros meses, valor que sobe para R$ 69,90 após o período promocional para quem já é cliente Velox ou Conta Total. “É o pacote de entrada mais completo do mercado”, observa Kleber. São 56 canais pagos, sendo 11 em HD.

Até setembro a Oi acumulava 604 mil unidades geradoras de receitas no segmento de TV por assinatura em todo o país, com penetração de 4,7% e crescimento de 75,1% em relação ao mesmo mês de 2011. De acordo com o último balanço divulgado pela empresa, trata-se de uma operação “essencial para o plano estratégico da Oi”, pois completa o portfólio residencial e aumenta a capacidade de retenção e fidelização do cliente.

Transtornos nos serviços de telecomunicações

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Você provavelmente nunca ouviu falar em espectro radioelétrico, mas com certeza ele já interferiu na qualidade de uma ligação sua ou mesmo no sinal da sua TV ou internet. Espectro radioelétrico é como se chama o espaço aéreo por onde trafegam as ondas eletromagnéticas de sistemas de informações quotidianamente utilizados, como TV, radiodifusão, telefonia móvel e fixa, serviço de internet, dentre tantos outros.


A utilização em grande escala da tecnologia da informação em dispositivos móveis vem causando uma verdadeira revolução na ocupação desse espaço, que, embora aparentemente vazio, encontra-se superlotado, uma vez que se trata de um recurso natural finito, escasso e não renovável.

No Brasil, quem administra o espectro radioelétrico é a Anatel, que para abrigar novas modalidades de serviços tem realocado tais faixas de radiofrequência. Com o objetivo de acomodar mais usuários dos diversos tipos de serviço de telecomunicações hoje disponíveis, a Anatel tem lançado mão inclusive de novas tecnologias.

A digitalização das telecomunicações permite trafegar o sinal de dados ou voz em espaços mais “estreitos” do espectro, e tem sido exigida pela Anatel para vários serviços. Ocorre que essa espécie de “reforma agrária espacial” (às avessas), implica em altos investimentos por parte das prestadoras de serviço que, obrigatoriamente, terão que migrar toda a plataforma de transmissão e recepção de sinais hoje implantada.

O problema é que, ao invés de a Anatel preservar a faixa de outros serviços de telecomunicações importantes para o setor produtivo industrial do Brasil, está adotando o modelo de centralizar todos os serviços nas operadoras de telefonia móvel, que comprovadamente não está dando conta do recado. Não se resolve problemas de congestionamento na rede pública de telefonia móvel com mais canais (frequências) mas, sim, com investimento maciço em infraestrutura.

Dentre as diversas realocações ocorridas no espectro radioelétrico, podemos citar a faixa de MMDS (Multichannel Multipoint Distribution Service), serviço que suporta o sinal de TV a cabo de algumas prestadoras locado ao serviço móvel privativo. Por conta de testes na região da Grande São Paulo, especialmente Alphaville e Osasco, já está havendo diminuição na qualidade do sinal de TV, conforme reclamações de vários usuários.

E não é só o serviço de TV a cabo que sofre com a migração na faixa de UHF (450 mhz a 470 mhz) — que 90% foram alocados para o serviço móvel privativo, e muitas empresas vêm sofrendo com a falta de opções de canais. Digo que é uma reforma agrária às avessas, porque, ao invés de incentivar a proliferação de mais provedoras de serviço de telecomunicações, concentra na mão de poucos a concessão do projeto, criando um verdadeiro latifúndio.

Quem tiver problemas com qualquer tipo de serviço de telecomunicações deve primeiro formalizar a reclamação junto à operadora. Todas são obrigadas a emitir um número de protocolo relacionado ao motivo da reclamação. Se o problema não for resolvido, o segundo passo é reclamar diretamente na Anatel, mencionando o número de protocolo emitido pela concessionária.

Há várias formas de acessar a Anatel. Via telefone pelo 1331, ou 1332 para pessoas com deficiência auditiva, pelo site através do serviço de autoatendimento ou ainda pessoalmente nas regionais da Anatel na “Sala do cidadão”.

Eu mesmo já protocolei um documento na Anatel com todo o histórico e documentação da reclamação e recebi a resposta em 10 dias da operadora e da Anatel. É muito importante reclamar antes na operadora para ficar claro, para a Anatel, que não houve atendimento à sua demanda. Somente após decorrido o prazo para resolução do problema dado pela concessionária é que se deve procurar a Anatel.