11/09/2024
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Nova proposta agita conferência da União Internacional de Telecomunicações

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Durante a conferência da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que está acontecendo em Dubai (Emirados Árabes Unidos), o presidente do encontro distribuiu um projeto que desconsidera propostas da Rússia, China e outros países que queriam identificar todo o tráfego da internet.

O novo anteprojeto foi recebido de maneira positiva por diversos líderes e surgiu como surpresa para muitos que se sentiam frustrados quanto ao impasse. Hamaoun Touré, secretário geral da UIT, disse à Reuters que havia organizado reuniões e que os delegados pareciam ansiosos por resolver suas diferenças.

A maioria dos mais de 150 países representados na conferência parecia disposta a estender oficialmente o papel da UIT, uma agência da ONU, sobre a internet, enquanto os norte-americanos, a maioria dos europeus e alguns outros países desenvolvidos queriam limitar os poderes da UIT à fiscalização da telefonia internacional e outros meios de comunicação.

Algumas poucas questões quanto à governança da internet continuam a constar no documento principal e serão debatidas nesta quarta-feira, 12, de acordo com Markus Kummer, vice-presidente da Internet Society, uma das diversas organizações não governamentais envolvidas na supervisão da Internet hoje, e que havia expressado preocupação na conferência de Dubai.

Entre elas está uma cláusula que atribuiria aos países o direito de administrar “nomes, números, endereços e recursos de identificação de telecomunicações internacionais, em seus territórios”.

Deputado explica resultado de audiência em Sergipe

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O deputado estadual João Daniel (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos quanto às conseqüências da Audiência Pública convocada pela Comissão de Energia e Comunicações, a qual preside, em agosto do corrente ano.

João Daniel explicou que recebeu ofício do Ministério Público Federal, através da Procuradora da República Lívia Nascimento Tinôco, requisitando o envio da ata de reunião, ocorrida em 21 de agosto de 2012, sobre o sistema de telefonia móvel do Estado de Sergipe e o problema na extensão da área de cobertura. A requisição do ofício foi motivada pela instauração do inquérito civil público 1.35.000.001457/2012-11, que visa verificar a extensão da cobertura da telefonia móvel em Sergipe.

“Quero dizer que esse compromisso foi assumido por esta Comissão, juntamente com os demais deputados, e estamos cobrando. Mas não sei se houve melhora no sistema de telefonia e no acesso da população. Assim, gostaria de parabenizar o Ministério Público Federal por esta iniciativa”, disse o deputado.

Convocada pelo presidente da Comissão de Energia e Comunicações da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado estadual João Daniel (PT), a Audiência Pública aconteceu na terça-feira, 21/08, e contou com a presença de representantes das 4 operadoras que atuam em Sergipe: André Aprígio (Relações institucionais da TIM), Miriam Nunes (Relações Institucionais da Oi), José Grimaldo da Silva (Gerente de Engenharia da Claro), Mauro Coquemala (Relações Institucionais da Vivo) e Luiz de Melo Júnior (Diretor do SindiTeleBrasil). O governo estadual foi representado no evento pela Srª. Gilsa Brito (Diretora do Procon/SE), sendo que a ausência lamentada, porém justificada, foi a da Anatel.

Após a explanação inicial do representante do sindicato das empresas, que destacou a previsão de um grande volume de investimento a ser feito em Sergipe pelo setor, foram apresentados os questionamentos por parte dos parlamentares da comissão e pelos cidadãos presentes.

De acordo com o deputado João Daniel, a principal informação que precisava ser apresentada dizia respeito a uma previsão clara de quando os investimentos seriam revertidos em uma prestação de serviços efetiva em todos os municípios sergipanos. “Há regiões, principalmente em áreas rurais, de assentamentos, onde não existe sinal de nenhuma operadora. Com isso, os moradores ficam impossibilitados de se comunicar, por exemplo, com a polícia, com o SAMU, entre outros serviços públicos fundamentais”, afirmou.

O representante do sindicato das operadoras, Luiz de Melo, afirmou que a legislação determina que pelo menos 80% das áreas de regiões metropolitanas devem ser cobertos pelo serviço, o mesmo não ocorrendo em relação às áreas rurais. “É necessário que haja uma atualização das legislações municipais, pois existem muitas dificuldades para a instalação de novas antenas em razão de leis proibitivas que não acompanham o avanço tecnológico do setor”, disse.

Para Gilsa Brito, diretora do Procon em Sergipe, apesar das constantes notificações e até mesmo punições dos órgãos de fiscalização, as operadoras ainda não conseguem atender com a qualidade devida às demandas dos consumidores. “É muito importante a realização desta audiência, para que possamos esclarecer para a população a problemática do serviço de telefonia, bem como cobrar publicamente das operadoras a tomada das medidas necessárias para que se viabilize uma solução”, afirmou.

Ao encerrar a audiência, o deputado João Daniel agradeceu a presença de todos, registrando que irá providenciar os encaminhamentos cabíveis no âmbito do parlamento estadual, no sentido de cobrar dos órgãos governamentais, assim como do Congresso Nacional, onde tramitam projetos de lei que tratam da destinação de recursos específicos para o atendimento desta demanda pelos serviços de telefonia móvel em áreas menos populosas, para que se construa uma solução para o problema. “Lamentamos a ausência da Anatel nesta audiência, e nos comprometemos a continuar lutando no parlamento para que sejam viabilizadas as melhorias necessárias, pois trata-se de um serviço público que deve ser assegurado a todos os cidadãos. Portanto, os investimentos devem ser feitos o quanto antes”, concluiu.

Operadoras de telefonia são afetadas após temporal no RS

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Ontem, pelo menos 9 mil usuários de telefone fixo da Oi ficaram sem o serviço, sobretudo na Capital  Porto Alegre e em São Sepé. A falta de energia também deixou sem serviço os clientes da NET e da Vivo. A operadora de TV por assinatura e Internet negou ter registrado avarias de monta no sistema e fala que depende do retorno da energia elétrica para normalizar o sinal. A Vivo também informou que o restabelecimento dos sistemas depende do retorno da luz. Os problemas atingem moradores do Sul do Estado, do litoral e da região Metropolitana.

Operadoras aumentam previsão de investimentos até 2014

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As operadoras de telefonia móvel se comprometeram a investir R$ 31 bilhões até 2014, disse o presidente da Anatel, João Rezende.

O valor é R$ 3,8 bilhões superior ao informado anteriormente para o triênio 2012-2014 (R$ 27,2 bilhões).

“Elas já informaram à CVM [Comissão de Valores Mobiliários] que vão investir R$ 3,8 bilhões além do que já estavam prevendo em agosto”, disse Rezende em audiência pública no Senado.

A Vivo previa, em agosto, investir sozinha R$ 7,2 bilhões até 2014. TIM, Claro e Oi estimavam, juntas, R$ 20 bilhões.

A mudança da expectativa de investimento ocorreu, segundo Rezende, em razão das exigências feitas pela Anatel quando proibiu as vendas de pacotes de dados e voz de TIM, Claro e Oi e exigiu a apresentação de um plano de melhoria da qualidade dos serviços para todas as operadoras.

Rezende disse que os valores ainda podem sofrer alterações (para cima), pois nem todas as empresas apresentaram os dados sobre os investimentos revisados.

Operadoras abrirão lojas à 0h para vender iPhone 5

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Os brasileiros que estão ansiosos para comprar o iPhone 5, nova versão do smartphone da Apple, não precisarão esperar até a manhã de amanhã (14) para comprar o produto no Brasil. As operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo já anunciaram que abrirão suas lojas à 0h de 14 de dezembro para receber os primeiros compradores.

A Claro é a operadora que contará com maior número de lojas abertas na madrugada do dia de lançamento. Na cidade de São Paulo, a operadora abrirá suas lojas nos shoppings Anália Franco, Eldorado, Iguatemi, JK Iguatemi e Morumbi a partir da meia-noite. A empresa também abrirá lojas nas cidades paulistas de Campinas, Ribeirão Preto, Santos e São José do Rio Preto. Em outros estados, lojas da Claro estarão abertas em outras 14 cidades (veja lista completa no final desta página).


A Oi promoverá um coquetel de lançamento em sua loja no Shopping Iguatemi, em São Paulo. A TIM terá um evento a partir das 22h de hoje em sua loja no Shopping Eldorado, em São Paulo, e no New York City Center, no Rio de Janeiro. A Vivo receberá os primeiros consumidores do iPhone 5 a partir das 23h de hoje em sua loja no Shopping Morumbi.


O iPhone 5 habilitado pela Vivo também estará à venda na loja da Fast Shop no Shopping Iguatemi, também em São Paulo. A varejista realizará um coquetel a partir das 23h de 13 de dezembro com a presença de DJ.


A Tim comercializará o iPhone 5 desbloqueado com preços de R$ 2,4 mil (16 GB de memória), R$ 2,7 mil (32 GB) e R$ 3 mil (64 GB). Apenas na madrugada do lançamento, a Tim venderá o smartphone com preço promocional de R$ 2 mil (16 GB), R$ 2,3 mil (32 GB) e R$ 2,6 mil (64 GB).


A Vivo anunciou preço especial de R$ 1.449 para alguns clientes, dependendo do plano de telefonia móvel contratado e da quantidade de pontos no programa de fidelidade da operadora. A Fast Shop venderá o iPhone 5 com chip pré-pago da Vivo, mas ainda não divulgou o preço.


A Oi divulgou que venderá o iPhone 5 pelos preços de R$ 2,4 mil (16 GB), R$ 2,7 mil (32 GB) e R$ 3 mil (64 GB). Além disso, os modelos iPhone 4 e iPhone 4S continuarão a ser comercializados, por R$ 1,4 mil (8 GB) e R$ 1,9 mil (16 GB), respectivamente.


Veja abaixo a relação completa de lojas Claro que abrirão à meia-noite:


São Paulo (Capital): 
– Morumbi Shopping 
– Shopping JK Iguatemi 
– Shopping Anália Franco 
– Shopping Iguatemi 
– Shopping Eldorado
Campinas: 
– Iguatemi Campinas
Ribeirão Preto : 
– Ribeirão Shopping
Santos: 
– Shopping Praia Mar
São José Rio Preto: 
– Shopping Plaza Rio Preto
Rio de Janeiro: 
– Shopping Rio Sul 
– Shopping Leblon 
– Barra Shopping
Vitória (Espírito Santo): 
– Shopping Vitória
Brasília (Distrito Federal): 
– Park Shopping
Belo Horizonte (Minas Gerais): 
– Loja Savassi
Londrina (Paraná): 
– Loja Catuaí Londrina
Florianópolis (Santa Catarina): 
– Loja Florianópolis Continente
Curitiba (Paraná): 
– Loja Park Barigui
Porto Alegre (Rio Grande do Sul): 
– Loja Iguatemi POA
Recife (Pernambuco): 
– Shopping Recife
Fortaleza (Ceará): 
– Loja Iguatemi Fortaleza
Salvador (Bahia): 
– Salvador Shopping 
– Iguatemi 3
Aracaju (Sergipe): 
– Aracaju Jardins
Feira de Santana (Bahia): 
– Iguatemi Feira de Santana
Belém (Pará): 
– Boulevard Belém

Proposta brasileira sobre roaming internacional não é aprovada

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A proposta brasileira sobre a cobrança de roaming internacional orientada a custo (que ganhou a adesão da América Latina) não foi aprovada na Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCIT-12) que acontece até amanhã, em Dubai, nos Emirados Árabes. A informação é do presidente da Anatel, João Rezende, que participou de audiência pública na Câmara dos Deputados.

Segundo ele, a proposta sofreu forte oposição da Europa e dos EUA, continente e país com grande fluxo de turistas e que, portanto, não têm interesse em reduzir essa cobrança. “Na reunião de Dubai não avançou nada porque a Europa e os EUA não aceitaram discutir essa questão pois recebem fluxo grande de turistas”, diz ele.

Rezende mencionou aos deputados que a Anatel tem adotado medidas para reduzir o custo do roaming nacional para as empresas que não têm rede no Brasil todo, como é o caso da Sercomtel e da CTBC. De acordo com as regras do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), recentemente aprovado pela agência, as empresas com Poder de Mercado Significativo (PMS) em roaming nacional (Vivo, Oi, TIM e Claro) deverão cobrar de quem não tem PMS o menor valor de itinerância cobrado entre elas.

Rezende também comentou com os jornalistas a dificuldade de que as propostas sejam aprovadas na Conferência de Dubai. “A UIT é um órgão que vota por consenso e tem delegações com peso muito grande. Os EUA, por exemplo, não querem discutir nada que trate de Internet”, afirma ele.

Operadoras precisam gerar receita com serviços alternativos

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Em um contexto no qual se discute geração de receita nas operadoras, a Openet, companhia de billing e soluções de middlware para telecomunicações, prevê crescimento no Brasil. Em dezembro, a empresa de origem irlandesa anunciou seu novo escritório em São Paulo e enxerga oportunidades no mercado brasileiro com a iminente necessidade de investimentos em infraestrutura que leva as teles a procurarem um modelo de negócio alternativo que permita ter segurança no Capex.
Uma parceria com empresas de táxi, por exemplo, para oferecer serviços de geolocalização de carros da frota mais próximos do usuário. Ou mesmo instalar conexões 3G ou 4G em veículos para fazer o tethering (converter conexão móvel de telefonia em Wi-Fi) para os passageiros.

A Openet, que atua no mercado brasileiro com a Nextel e a CTBC, entende que alternativas assim podem ajudar a compensar os gastos necessários para infraestrutura por parte das operadoras. “Em alguns lugares, o crescimento do tráfego de dados tem sido de 5% por mês, mas a receita não cresce isso tudo, então é preciso criar valor”, explica o CEO da companhia, Niall Norton.

O executivo irlandês acredita que o Brasil é uma grande oportunidade para oferecer planos “premium”, privilegiando acessos para quem opta por contratar esse tipo de serviço.

Para ele, permitir o consumo livre de banda não é um modelo correto, pois a maioria acaba sendo prejudicada pela sobrecarga da rede proporcionada por uma minoria. “A utilização justa é colocar um limite de consumo de banda e, passando disso, é preciso pagar mais em vez de apenas desconectar”, explica. Neste momento, a interface que a Openet sugere é de uma espécie de portal que mostra o quanto o consumidor está gastando e pergunta se não quer adquirir mais banda.

“Quando a operadora chegar a esse nível, tudo mundo ganha, pois não desligam muitos usuários e permite interagir diretamente com o provedor. Falar ao telefone com atendente pode ser muito frustrante.”

Norton se diz otimista em estabelecer parcerias com operadoras no Brasil para oferecer soluções simples como aplicativos de monitoramento que permitem colher estatísticas de uso em tempo real, dando ao usuário a opção de contratar diferentes planos ou de alterar funções ou pacotes contratados.
“Em várias formas, queremos fazer como a Apple: fazer coisas que os outros fazem, mas de uma forma melhor”, diz. Ele atenta para necessidade de sistemas de billing que sejam flexíveis para dar conta do lançamento constante de novos serviços.

A chegada dos eventos esportivos internacionais (Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016) também é um incentivo para o foco da Openet no País. “As operadoras estão gastando grandes quantias na instalação do LTE e Wi-Fi, é por isso também que estamos bem ativos na região”, afirma Norton.

Ele enxerga também que o “Wi-Fi está se tornando um elemento de offload, além da fibra para o uso doméstico. Isso é importante para gerenciar serviços de maneira convergente”. A ideia é oferecer o middlware de forma independente da plataforma.

Mas há também a convergência das próprias tecnologias. O executivo irlandês entende que o consumidor não quer saber se está utilizando LTE na frequência de 1,8 GHz ou 2,5 GHz, ele quer apenas o serviço funcionando. “Para o usuário final, isso fica transparente, o que é bom. O 3G é um bem ainda utilizado; e em lugares densos teremos o 4G, que é melhor.”

Niall Norton diz que o desafio maior não é na população, mas nas próprias operadoras, que precisam entregar serviços de valor agregado e mais inteligentes ao cliente. “Se as teles forem espertas, poderão abrir mais fluxos de receita. Se não ficar melhor em conseguir isso, será ultrapassado por outra empresa que seja melhor.

Não existe a possibilidade de ficar parado”, conta. Esse avanço, acredita, pode ser feito no País. “Achamos que temos serviços que poderão empurrar ainda mais a evolução dos modelos de negócios”.

Anatel deve encerrar hoje o processo de outorga de trunking da Unicel

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Está na pauta da votação de hoje, do Conselho Diretor da Anatel um dos mais longos e controversos processos de outorga de frequências que já tramitou na agência reguladora. Pelo tamanho da confusão criada, quando até a Advocacia Geral da União (AGU) acabou interferindo, mandando cassar a licença de trunking outorgada, devido às irregularidades encontradas, o atual conselho diretor deverá dar um fim muito menos dramático à questão.

O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou ontem que a agência irá decidir qualquer tema sobre qualquer empresa, e “não há nenhum constrangimento em decidir também sobre esta licença da Unicel“. Esta operadora foi uma das responsáveis pela queda da ex-ministra chefe de Casa Civil, Erenice Guerra, no final do governo Lula. Ela é presidida por um padrinho de casamento da ex-ministra e tem como um de seus advogados o marido e Erenice.

Este processo estava no gabinete da ex-conselheira Emilia Ribeiro há um ano e meio e agora, seu substituto, Marcus Paulucci, resolveu desengavetá-lo. Ele deverá sugerir o arquivamento do processo de outorga da frequência na faixa de 400 MHz, que deveria ser usada pela Unicel para prestar o serviço de trunking (serviço igual ao da Nextel).
Embora a empresa (totalmente inadimplente com a União, usuários e trabalhadores) tenha conseguido a outorga da Anatel depois de muitos anos disputa e decisões controversas, ela nunca assinou com a agência o termo de autorização, o que significa na prática, que ganhou mas não levou. Assim, o processo deverá ser encaminhado amanhã para os arquivos da memória.

Oi financiará fábricas de reciclagem de eletroeletrônicos

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A operadora Oi financiará a construção de 5 fábricas de reciclagem de produtos eletroeletrônicos no país. Para tirar o projeto do papel, a empresa fechou parceria com a Descarte Certo, de Americana (SP), especializada em serviços de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de equipamentos usados. Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amazonas e Goiás serão contemplados. Cada unidade custará R$ 10 milhões.

As novas fábricas atenderão à demanda da Oi e vão compor um parque industrial capaz de processar os resíduos de outras fábricas de eletroeletrônicos. Juntas, elas vão gerar cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos. Ao todo, as plantas terão capacidade para processamento de 1,2 mil toneladas de resíduos por mês. 


São considerados resíduos sólidos as partes e peças de bens de consumo como computadores, celulares e eletrônicos, que após o uso se transformam em lixo capaz de causar danos tanto ao meio ambiente quanto à população.


Como contrapartida, a Oi solicitou a prestação de serviços de coleta, manufatura reversa e destinação final de resíduos produzidos pela própria empresa, de seus fornecedores, clientes e colaboradores, além da gestão de todo o processo. 


A prestadora é a primeira empresa da iniciativa privada a fechar uma parceria estratégica que viabiliza a cadeia completa de gestão de resíduos sólidos. Com a iniciativa, a companhia antecipa-se à aplicação da Lei nº 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A legislação deve ter caráter obrigatório a partir do 2º semestre de 2013, após sua regulamentação.  


“Com a construção dessas fábricas, o Brasil passa a ter a capacidade instalada necessária para desindustrializar produtos pós-consumo adequadamente. Isso colocará o país nos mesmos padrões internacionais com emprego de tecnologia, inovação, capacitação de mão de obra e geração de empregos”, disse o presidente da Descarte Certo, Lucio Di Domenico, em nota.


Hoje, a Oi já realiza o gerenciamento do material descartado junto aos seus prestadores de serviços utilizando empresas de reciclagem homologadas pelos órgãos ambientais. Em 2011, foram encaminhadas mais de 3,3 mil toneladas de material para reciclagem, como cobre, alumínio e ferro, cabos de fibra ótica, baterias, cabos telefônicos, sucatas de informática, fibra de vidro, partes de peças de telefones públicos vandalizados, sucatas de mobiliário, entre outros.  A meta é de 100% de reaproveitamento dos produtos, com a reinserção destes materiais na cadeia produtiva.

Ericsson implementará plataforma de vídeo para Vivo Digital

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A Telefónica|Vivo Digital escolheu a Ericsson (NASDAQ: ERIC) para liderar a integração e implementação de sua plataforma de vídeo de próxima geração, em um contrato que envolve diversos países. A Plataforma Global de Vídeo da Telefónica (VBP) permitirá que seus assinantes acessem serviços de vídeo como TV ao vivo, vídeo sob demanda e serviços premium, simultaneamente, por meio de qualquer rede e de qualquer dispositivo.

Dentro da Plataforma Global de Vídeo, várias empresas estão combinando seus diferentes componentes, tais como middleware de IPTV, back-office de OTT, Sistemas de Gestão de Direitos Digitais e Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo para fornecer a melhor experiência de vídeo aos assinantes da Telefónica. O próprio P&D da Telefónica está desenvolvendo e lançando a interface de experiência do usuário para a PGV.

VivekDev, diretor de Serviços Digitais da Telefónica Digital, diz: “Queremos que as pessoas sejam capazes de acessar seu conteúdo tanto a partir de redes IPTV quanto de redes OTT (over-the-top), no celular ou no fixo. Escolhemos a Ericsson como o principal integrador por causa da sua experiência em TV, bem como pelos seus conhecimentos no domínio de TI.” 

Focada em fornecer uma experiência do cliente personalizada, a Telefónica usará o portfólio de soluções de software OSS e BSS para ganhar eficiência operacional e modernizar seu ambiente ponta a ponta. 

Paolo Colella, responsável por Consultoria e Integração de Sistemas (CSI) da Ericsson, diz: “Nosso papel como principal integrador de sistemas é tornar o serviço contínuo em todo o ambiente multifornecedor, e com os nossos serviços gerenciados podemos garantir que a plataforma de vídeo global seja executada com o alto nível de qualidade esperado todos os dias pela Telefónica e seus clientes”. 

Para quem ainda não sabe, a Telefónica opera em 25 países e utiliza as marcas Vivo, Movistar e O2 para representar seus serviços de telefonia nos países em que atua.