09/09/2024
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Mobile payment da Claro e Bradesco começará com pré-pago

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A operadora Claro e o Banco Bradesco anunciaram o lançamento dum projeto para sistema de pagamento móvel, que se dará em dois passos: primeiramente, em um serviço pré-pago, chamado de moedeiro e, posteriormente, com sistema sem contato, via Near Field Communication (NFC). A apresentação ocorreu em evento realizado para jornalistas em São Paulo.

A iniciativa é o primeiro fruto da joint-venture firmada pelas duas empresas há cerca de um ano, a MPO (Mobile Payment Operator).
O moedeiro deve chegar no fim do primeiro trimestre de 2013 e funcionará como um apêndice do que hoje é o sistema bancário. O usuário que não tiver conta-corrente regular poderá utilizar seu aparelho como se fosse sua conta bancária, uma carteira virtual. Desta forma, uma empregada doméstica que recebe seu salário em dinheiro, por exemplo, quando for efetuar a recarga de seu aparelho Claro, já pode depositar o dinheiro em um ambiente virtual do Bradesco. Ele não funciona como uma conta, seja poupança ou corrente, mas como uma carteira digital. Não há tarifas e os pagamentos em estabelecimentos comerciais serão, inicialmente, feitos via SMS. Caso queira, o usuário poderá agregar um cartão, que exercerá a mesma função que o seu celular. Mas isso não é uma obrigatoriedade.
“Existem mais de 43 milhões de pessoas que não têm acesso a bancos no Brasil. Imagine o grande potencial para apoio à comunidade, em termos de inclusão social”, afirmou o presidente da Claro no Brasil, Carlos Zenteno. O sistema de pagamento móvel é muito comuns em países da África, na qual a a população também enfrenta forte exclusão bancária. Além da iniciativa brasileira, a Claro já possui oferta do tipo no México, em lançamento ocorrido no início deste ano. “No começo as pessoas não entenderam como funcionava, mas foi um aculturamento”, explicou Zenteno.
Vale lembrar, ainda, que em países de baixa renda, como é o caso do Brasil, o primeiro contato com a internet de uma pessoa costuma se dar por um aparelho celular, exatamente por conta de seu preço mais acessível em relação a um computador convencional. A teledensidade no País é de 132%.
Como mais de 80% dos pagamentos de até R$ 20 feitos no Brasil ocorrem via papel moeda, a ideia é tirar dinheiro de circulação. Outra proposta é permitir a transferência de valores entre pessoas, de forma que, por exemplo, um pai que trabalhe em São Paulo e tenha um filho no interior do Rio de Janeiro consiga enviar parte de seu pagamento sem a necessidade de locomoção física. Para isso, é preciso que ambos possuam uma conta virtual e que tenham se cadastrado no moedeiro. Na visão das empresas, esse será um dos usos mais populares do moedeiro.
“As pessoas de baixa renda são heavy users de smartphone. Elas normalmente têm chips em mais de uma operadora e sabem muito bem quanto custa cada minuto de ligação em diferentes operadoras”, adicionou Marcelo Noronha, diretor executivo do Bradesco. A ideia é, de forma geral, conquistar o usuário que já está acostumado com esse tecnologia.
Haverá também a possibilidade de intercâmbio entre contas correntes regulares e as contas virtuais.

O próximo passo é permitir pagamento via NFC. Este produto deve demorar um pouco mais para chegar ao mercado, porque depende da popularização dessa tecnologia no Brasil. Neste caso, a oferta será direcionada a consumidores de alta renda – que têm a capacidade de pagar por aparelhos com o sistema. As companhias preveem que esse movimento ocorrerá a partir de meados de 2013.

Além disso, ficou claro que a ideia é ampliar, dentro da joint venture MPO, o sistema de pagamento móveis. Não foram dadas datas ou perspectivas concretas, mas a expectativa é interoperabilidade total entre diversos bancos e operadoras.

“Pomba rapper” estrela nova campanha da TIM

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Uma “pomba rapper” é a estrela do novo filme da campanha digital “Só se fala em outra coisa” da TIM. Desenvolvida pela agência W+K, a ação promete gerar conteúdos divertidos para que os clientes do plano pré-pago Infinity (que oferece chamadas, torpedos e acesso à internet de forma ilimitada) tenham sobre o que conversar quando o assunto terminar. 


No filme “A Pomba e a Gíria”, uma pomba rapper, animada em 3D, canta suas rimas pontuadas por gírias em diversos lugares da cidade. Além da música, a personagem utiliza passos marcantes da dança de rua. O vídeo estreou ontem.

O novo filme fecha a campanha. Os vídeos anteriores (“Dona High 5”, “Foca na Vida” e “Filosofita”) já registram 2 milhões de visualizações no total.

A operadora inclusive promoveu esse vídeo aqui no nosso portal. Fique ligado nas palavras grifadas das nossas matérias que a qualquer momento pode aparecer uma janelinha com o vídeo pra você ver ao passar o mouse sobre elas.

Órgãos públicos trabalham sem internet no Sul

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Já imaginou como seria tentar trabalhar sem Internet? Quem estiver curioso sobre como seria possível tal feito pode perguntar para os funcionários do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), o Instituto Estadual do Livro (IEL), e o Centro de Desenvolvimento da Expressão (CDE), três instituições ligadas à Secretaria da Cultura que estão sem conexão à rede nas últimas duas semanas.

O problema é a falta de pagamento para a Oi, provedora do serviço. A Casa de Cultura Mario Quintana também está sem internet pelo mesmo período, devido a problemas técnicos.

A Secretaria da Cultura não informou qual é o valor das dívidas e há quanto tempo elas estão pendentes, mas admitiu que os gastos de custeio da estrutura da secretaria e dos órgãos ligados a ela é maior do que o seu orçamento, o que leva a uma “negociação permanente com os prestadores de serviço para garantir a continuidade dos atendimentos”.

Falha no Google pode ter sido culpa das operadoras

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Serviços do Google ficaram indisponíveis na tarde dessa segunda-feira para vários usuários brasileiros de internet. Ao tentar acessar alguns deles, como a página inicial do buscador, o Google Drive ou Gmail, usuários receberam em retorno uma página de erro informando o código 502.

O #Minha Operadora entrou em contato com as maiores operadoras de banda larga do país. Nenhum identificou falha específica na rede própria. As assessorias de Net Virtua, Oi Velox (tanto fixo como 3G) e Vivo Speedy informaram que a infraestrutura de telecomunicações permanecia regular. Por telefone, assessor do Google Brasil informou que não há registro de problemas na página de status da companhia.
Em nota, o Google Brasil informa o seguinte:
Soubemos que alguns usuários tiveram problemas para acessar algumas de nossas ferramentas, mas não encontramos problemas em qualquer serviço até agora. Continuamos monitorando nossos sistemas, e avisaremos sobre qualquer novidade.
Felix Ximenes, diretor de comunicação da empresa, disse que acionaria técnicos na Suíça para averiguar se algo aconteceu. De fato, aconteceu.
Vários colaboradores do nosso Portal ficaram sem acesso aos serviços. Falta saber em que parte da internet o problema se originou. No centro de controle do Virtua havia a informação de que a dificuldade de fornecer acesso a sites internacionais existia e a previsão para restabelecer o acesso estava em 22h30.

Ainda não há muitas informações sobre a pane, sabemos apenas que ela começou por volta das 16h19 de hoje. Por enquanto, na lista de indisponibilidades de redes [caiu], a especulação é de que um ponto de troca da Embratel com a GLBX (Global Crossing) teria saído do ar deixando usuários das operadoras Oi Velox e NET Virtua sem acesso aos serviços, enquanto os provedores GVT e Speedy continuavam fornecendo acesso normalmente.

AM já registra 400 mil acessos à internet mobile

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O número de acessos à internet por banda larga móvel chegou a 79.148 mil em outubro, no Amazonas. O índice é o segundo maior desde junho deste ano, período em que a Anatel iniciou o levantamento. No acumulado desses cinco meses, o Estado registrou 393.298 mil conexões à internet pelo celular.

No décimo mês do ano houve um incremento de 1,46% no total de acessos em relação a setembro, quando foram computados 78.006 mil. Em junho houve o maior registro, 79.700 mil. Nos meses seguintes, as conexões caíram mês a mês até registrar crescimento em outubro, último dado divulgado pela Anatel.

Somados os acessos com códigos 92 (capital) e 97 (interior), a Claro registrou 40.998 mil em outubro, sendo a campeã no ranking geral. O segundo lugar ficou com a Vivo, que teve 22.575 mil conexões. Oi e TIM ficaram com os terceiro e quarto lugares, respectivamente, com 8.468 mil e 7.107 mil registros.

No acumulado dos cinco meses do levantamento da Anatel, a Claro lidera o ranking no número de acessos no Amazonas, com 204.198 mil, o equivalente a 51,9% do total de junho a outubro. Por meio da assessoria de imprensa, a Claro informou que “em 2012, mantém estável o crescimento em banda larga em relação ao ano passado, quando conquistou um crescimento de base de cerca de 5 mil acessos”.

A Claro, que oferece a tecnologia 3G Max, informou ainda que já está atuando para a implantação da tecnologia 4G. “A operadora, em breve, será a primeira a oferecer a tecnologia 4G em municípios da Região Norte em que atua”, afirmou.

Depois da Claro, a outra maior parcela (30,04%) ficou com a Vivo, que teve 118.172 mil conexões nesse período no Estado. A operadora afirmou que está presente em 50 municípios na região, dos quais 21 com cobertura 3G. “Em outubro, a Vivo manteve a liderança de mercado, com 55,32% de market share em dados e 63,95% do mercado de telefonia”, afirmou por meio da assessoria.

A Oi, que teve 36.084 mil acessos, e a TIM, com 35.014 mil, dividem o percentual restante no que se refere ao número de acessos da internet por banda larga móvel no Amazonas. Como estratégia, a TIM reduziu os preços dos aparelhos com acesso à internet móvel com o uso tanto na rede 2G como 3G. “Atualmente, a operadora atende quatro municípios com a tecnologia 3G: Manaus, Iranduba, Manacapuru e Parintins”. Um projeto de fibra óptica apresentado pela operadora deve, segundo a TIM, acelerar a expansão da sua rede 3G.

No Brasil, o número de acessos à internet por banda larga fixa e móvel subiu para 85,5 milhões em outubro. O maior crescimento foi o da banda larga móvel, que chegou a 74% nos últimos 12 meses. Das 65,5 milhões de conexões de rede móvel no último ano, 52,5 milhões foram pela conexão 3G de celulares. O número de acessos por terminais de dados (do tipo modem e chip) de conexão máquina-máquina chegou a 13 milhões.

Teles preparam ofertas especiais de smartphones e planos 3G com foco no Natal

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Boa parte dos portfólios das operadoras de telefonia celular já é composta prioritariamente por smartphones ou webphones. Aliados à crescente oferta de tablets, o fator também justifica a demanda crescente por banda larga e modens 3G. Ao apresentar a representação que contesta os investimentos em infraestrutura por parte das empresas, o presidente da OAB-RS, Cláudio Lamachia, chegou a questionar o compromisso assumido pelas companhias com realização de melhorias na infraestrutura da rede. “Não querem investir neste ano na tecnologia 3G que qualificaria desde já os serviços prestados à população, pois pretendem economizar e direcionar os recursos para a implantação em 2013 da rede 4G”, atacou.

Entretanto, o diretor da Claro na Região Sul, Mauricio Perucci, garante que a empresa foi uma das pioneiras na implantação da rede, ainda em dezembro de 2007. Segundo ele, atualmente, são mais de 89 mil Km de fibra óptica, em um anel que abrange cerca de 85% da rede e, no Estado, chega a 90%. “Desde aquela época, temos uma procura crescente. Isso porque há uma demanda reprimida por banda larga no Brasil. Investimos nos últimos anos para preparar a rede e comportar o contingente de clientes. O Rio Grande do Sul, desde o lançamento da Claro em 1999, tem os melhores indicadores. Aqui são quase 5 mil Km de fibra óptica”, revela Perucci.

De acordo com o executivo, as ações para a tecnologia 4G começaram com a compra de lotes e o início dos testes em Campos do Jordão. “Temos aparelhos com tecnologia LTE para oferecer. É uma opção que funciona em 2G e 3G, mas assim que entrar a nova rede, ele pode ser utilizado”, explica ao lembrar que tablets, smartphones e webfones devem puxar as vendas do Natal, pois representam 63% do atual portfólio, com aumento de 276% nas vendas entre janeiro e agosto de 2011. 
Na Oi, o diretor de varejo para a região Sul, Luciano Kliemaschevsk, projeta que, até dezembro de 2012, a rede 3G da empresa chegará a 75% da população urbana brasileira. Nesse período, o número de municípios contemplados crescerá aproximadamente 170%. A aposta para o Natal, segundo ele, é na continuidade da expansão da base de clientes com acesso a dados, que foi ampliada em 41% até setembro. “Em outubro do ano passado, a empresa consolidou a estratégia de banda larga ao lançar o serviço wi-fi, complementando a cobertura de banda larga 3G. A rede Oi Wi-Fi, que inclui cobertura nos principais aeroportos, shoppings e restaurantes, conta com mais de 10 mil pontos de acesso no Brasil, trazendo economia aos usuários”, destaca. 

Para o diretor da TIM no Rio Grande do Sul, o Estado apresenta um percentual de vendas de smartphones superior ao restante do Brasil, e 31% da base de clientes da operadora utiliza acesso a dados pelo telefone. Segundo ele, a expectativa é de reduzir em 30% o valor dos aparelhos para ampliar as vendas. “Sabemos que, quando se compra, se busca o melhor produto pelo menor preço. Aqui, a renda média é superior a outros estados e trata-se de um público que gosta de consumir as novidades”, defende.

Claro se destaca como principal operadora no Facebook

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De acordo com levantamento realizado pelo GraphMonitor, ferramenta de gestão de páginas na rede social, a Claro aparece como empresa de telefonia móvel com maior destaque na rede social, totalizando 1.516.851 fãs em sua página, e crescimento de 12,03% em relação ao último mês. Em segundo lugar aparece a Vivo, 1.038.842 fãs e aumento de 9,93%; seguidos por Oi, com 563.623 fãs (13,43%) e TIM, com 352.514 fãs (43,6%). Completa a lista a Nextel, com 293.827 fãs, número 5,14% maior que no último mês.

TJ aumenta indenização a cliente da Oi

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As constantes interrupções no serviço de telefonia fixa, aliadas à necessidade de ‘‘reforçar’’ o caráter pedagógico-punitivo, levaram a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a aumentar de R$ 3 mil para R$ 8 mil o valor da indenização por danos morais a ser pago uma consumidora residente no Município de Vitória das Missões.

Conforme o acórdão, caracteriza-se ato ilícito a falha no sistema de telefonia móvel que impede a utilização do serviço contratado, por período que ultrapassa o razoável. No caso da autora, o período de instabilidade beirou os três meses.

Para o colegiado, ficou cabalmente demonstrado o ‘‘calvário’’ a que foi submetida a cliente da Oi/Brasil Telecom para resolver o seu problema (sem obter êxito), obrigando-se a ingressar em juízo na Comarca de Santo Ângelo. A decisão, que manteve a sentença no mérito, foi proferida na sessão de julgamento do dia 25 de outubro.
A cliente relatou em juízo que enfrentou instabilidades com seu terminal de telefone entre junho e setembro de 2009. Apesar dos reiterados pedidos de providência, não conseguiu resolver o problema. A operadora explicou que, em função de ter sido adquirida pela OI, estavam ocorrendo alterações no sistema, motivo pelo qual, em alguns momentos, a área poderia sofrer perda de sinal.

Assim, a autora não era a única a sofrer com a constante indisponibilidade dos serviços de telefonia fixa, como também viria a apurar o Ministério Público estadual, que chegou a instaurar um Procedimento. Em alguns casos, contatou-se, a indisponibilidade operacional era de horas; noutros, chegaria a dias.

Testemunhas ouvidas pelo MP foram unânimes em relatar que no período instabilidade operacional não ocorreram fenômenos climáticos (temporal ou chuva de granizo) que pudesse causar a interrupção dos serviços. Dois moradores disseram que as linhas de telefone fixo, no período de maio até o final do ano de 2009, sofreram interrupções em razão da colocação de uma torre de celular.

‘‘Caberia à requerida, diante de sua grandeza como empresa, detentora de significativa fatia do mercado de telefonia, cuidar para que não acontecessem tais situações, atingindo uma comunidade inteira, totalmente alheia às questões negociais e técnicas apresentadas como justificativa ao ocorrido’’, afirmou a juíza Fernanda Ajnhorn, na sentença. Diante dos ‘‘dissabores experimentados’’ pela autora, a juíza fixou o valor do dano moral em R$ 3 mil.

Teles pretendem deixar a disputa na nuvem mais aquecida

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Com DNA puramente em telecom, as operadoras não querem ficar para trás e preparam-se para entrar nessa seara. Na avaliação de consultores, elas podem incomodar porque dominam a conectividade e detêm muita experiência em cobrança por uso. 

A Oi investiu R$ 30 milhões para ingressar em cloud e possui data centers para oferta de IaaS em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília. Outra movimentação foi o reforço na estrutura de vendas, que passou a contar com profissionais focados no setor.

O Oi Smart Cloud é voltado para o corporativo, oferecendo infraestrutura para processamento e armazenamento de informações. O público-alvo são 15 mil empresas de grande porte, que fazem parte da base de clientes da operadora. Estão ainda na mira as pequenas e médias empresas.

Também está no pacote de IaaS um portal, que funciona como loja virtual para contratar o modelo de nuvem. Além de aumentar ou liberar recursos dos servidores, os usuários podem ser avisados da necessidade de provisionamento de mais recursos evitando queda indesejada e paralisação dos negócios. 

“Os institutos de pesquisa apontam as grandes operadoras do mundo como possíveis líderes desse setor, porque escalabilidade e flexibilidade da rede precisam acompanhar TI e estão em nosso sangue”, afirma Alexandre Calixto, gerente de Data Center da Oi. O executivo completa que a operadora está cada vez mais investindo em melhorias em telecom para garantir constante estabilidade da rede. “Fomos a primeira tele a apresentar uma plataforma de nuvem ao mercado”, destaca.

Ele diz que como os data centers da empresa estão todos no Brasil, é possível atrair bancos, que geralmente têm restrições legais não podendo enviar dados para fora do País. O executivo não revelou o número de clientes em IaaS, mas disse que mais de 120 testes foram feitos e vários deles tornaram-se contratos. “É muito difícil para uma organização querer cloud e não experimentar. Esse é um passo importante”, indica Calixto.

O IaaS da Oi também é voltado para qualquer tamanho de empresa. “Porém, acredito que o grande filão de IaaS vai para as médias e grandes empresas porque é necessário mínimo conhecimento para operar o servidor na cloud. Empresas menores optam por solução de software”, opina.

A Vivo também está na disputa com o Vivo Cloud Plus. 

A companhia afirma que não só busca fortalecer a oferta de cloud, como também de telecom, incluindo a infraestrutura móvel, que com a febre da mobilidade e 4G prestes a ganhar fôlego, será mais usada para acesso aos dados. 

A organização adquiriu, por 1,05 bilhão de reais, o lote 4G mais disputado do leilão de 2,5 GHz promovido pela Anatel, com abrangência para todo o País e que funcionará na radiofrequência de 20 + 20 MHz na faixa de 2,5 GHz. A licença inclui também a faixa de 450 MHz para uso em áreas rurais do Estado de Minas Gerais, interior do Estado de São Paulo e região Nordeste, com exceção de Bahia e Maranhão.

“Acreditamos que atingimos nossos objetivos, pois poderemos continuar oferecendo as mais modernas e eficientes soluções de serviços de telecomunicações, especialmente de dados, em todo o Brasil”, observa Paulo Scrideli, diretor de Pré-vendas e Parcerias, e responsável pela vertical de TI do Segmento Corporativo da Telefônica|Vivo.

Scrideli indica que IaaS foi uma evolução natural para a tele, que conta com dois data centers, um em Tamboré (SP) e outro, recém-inaugurado, em Santana do Parnaíba (SP). Inicialmente, esse último atenderá à infraestruturaa de TI interna das operações fixa e móvel, consolidando o processo de integração das duas companhias, após a fusão. Em um segundo momento, suportará IaaS para o público externo. 

Há ainda data centers na Argentina, Chile, Colômbia e Peru para apoiar a operação. Segundo o executivo, existe a intenção de abrir outro centro de dados em 2015 em solo nacional.

Para o executivo, o diferencial da Telefônica|Vivo em IaaS é o fato de ser uma operadora e poder contar com estrutura robusta de telecom e conectividade, vital para a cloud. “Nesse modelo, além de ter um processamento adequado, é preciso garantir acesso remoto de qualidade. Atuamos fim a fim”, destaca. “Também temos a oportunidade de realizar vendas casadas, o que amplia nosso potencial.”

Ainda de acordo com ele, o preço dos links de comunicação têm caído, favorecendo a modalidade. Nos últimos cinco anos, ele estima que houve redução de cerca de 15% ao ano no valor. “Isso está viabilizando o crescimento da computação em nuvem e de IaaS”, observa. 

Com os bons ventos soprando em favor de IaaS, Scrideli espera que um terço dos novos contratos da área de TI da operadora esteja relacionado à modalidade. “Sempre evoluímos o modelo na Vivo para permitir que empresas reduzam tempo de provisionamento e eliminem a ociosidade de capacidade não utilizada”, diz. 

Scrideli não esquece, no entanto, de alguns desafios a serem superados. Para ele, hoje, do ponto de vista tecnológico, a oferta está bastante madura desde as pequenas até as grandes empresas, mas a curva de adoção ainda não é uniforme.

A TIM também está oferecendo serviços de IaaS desde março deste ano, com estratégia silenciosa. Diferentemente das outras teles, o braço corporativo da operadora do grupo italiano optou, num primeiro momento, por lançar-se na nuvem com a ajuda de dois parceiros de data centers: Dualtec e Ativas.

Marcos Senna, gerente-executivo de Novos Negócios da TIM, explica, no entanto, que a operadora está revisando seu posicionamento para saber se continuará prestando serviços na nuvem com data center de terceiros ou se terá infraestrutura própria.

Em setembro, também foi a vez da Embratel, controlada pelo grupo mexicano América Móvil, aterrissar na nuvem. A oferta foi apresentada ao mercado durante a inauguração do seu moderno data center, localizado na cidade de São Paulo. O centro é dedicado inteiramente à oferta de serviços a clientes corporativos (públicos e privados).

O empreendimento recebeu investimento de 100 milhões de reais e foi erguido para funcionar conectado com a plataforma de cloud computing da companhia já em operação em outros três países: Colômbia, Argentina e México. Na ocasião, José Formoso, presidente da Embratel, informou que o público-alvo são as pequenas e médias empresas. O novo data center ocupa área total de 7 mil metros quadrados e tem capacidade para 150 mil servidores virtuais.

Para quem está em busca de uma infraestrutura flexível, elástica e a custos competitivos, o cardápio de IaaS está cada vez mais vasto, o que deverá levar ao rápido amadurecimento desse mercado, de acordo com a avaliação de analistas de TI e Telecom. Basta, então, escolher a opção desejada e desfrutá-la.

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