08/09/2024
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Embratel gasta US$ 260 milhões com lançamento de satélite

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A Embratel lançou o satélite Star One C3 na noite deste sábado. O projeto somou investimentos de US$ 260 milhões divididos entre a construção do equipamento, a cargo da norte-americana Orbital Sciences; a compra do foguete da francesa Arianespace e o seguro. Com o C3, a Embratel mantém sete satélites em órbita.

O C3 é uma aposta da Embratel na oferta de serviços de telecomunicações para as empresas que vão atuar na exploração do pré-sal. O equipamento lançado este fim de semana a partir de uma base na Guiana francesa tem uma alta capacidade e cobre 300 km da costa brasileira.

O equipamento tem capacidade para atender aos países andinos. O serviço faz parte da estratégia da Embratel e do grupo América Móvil, do magnata mexicano Carlos Slim, de ter cobertura em toda a América Latina e manter a Star One, subsidiária da Embratel para telecomunicações via satélite, como a maior operadora de satélites do continente.

Este é o 9º satélite posto em órbita pelo grupo Embratel desde o lançamento do Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite, em 1985, quando a empresa ainda era estatal.

A empresa já tem contratos de US$ 300 milhões para o lançamento de seu próximo satélite, previsto para 2014.

O espaço do C4 será reservado para o serviço de TV via satélite da Claro. Até 2016, a Embratel planeja lançar um outro satélite, o Star One D1, cujo foco será o mercado de banca larga.

A operação do C3 deve começar dentro de um mês, até que o equipamento ser posicionado e testado pela fabricante.

O evento realizado no Centro Espacial da Guiana Francesa contou com as participações dos ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), além do presidente da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), João Rezende.

Empresas criticam exigências para 4G

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As operadoras assinaram os contratos da telefonia celular de quarta geração (4G) com a Anatel e, nas últimas semanas, anunciaram seus fornecedores de rede. As principais vencedoras foram a sueca Ericsson, a joint venture teuto-finlandesa Nokia Siemens Networks e a chinesa Huawei.

Apesar de terem obrigação de começar a operar as primeiras cidades somente em abril de 2013, algumas empresas já prometem a 4G para este ano.

O ponto mais polêmico dos contratos com a Anatel, no entanto, continua a receber críticas. Até 2014, 10% dos equipamentos contratados precisam ter tecnologia nacional. Esse porcentual sobe para 15% a partir de 2015 e para 20% a partir de 2017. A Ericsson tentou certificar no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) um rádio desenvolvido localmente, mas não conseguiu.

“O que nos deixa apreensivos hoje é a exigência de conteúdo nacional”, disse Lourenço Pinto Coelho, vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson. A empresa tem fábrica em São José dos Campos e um centro de pesquisa e desenvolvimento em Indaiatuba, no interior de São Paulo. As atividades brasileiras de P&D estavam concentradas em software. Por causa das exigências da 4G, a empresa decidiu voltar a desenvolver equipamentos no País. Ela destinou R$ 8 milhões para o projeto do rádio CN 710, de comunicação ponto a ponto, em parceria com o instituto de pesquisas Fitec.

“Não fomos aprovados e perdemos R$ 8 milhões”, disse Coelho. “Recorremos e estão avaliando. Tínhamos reservado R$ 80 milhões para investir em 2013, em equipamentos para a evolução do LTE, mas agora vamos esperar.” Long Term Evolution (LTE) é outro nome da tecnologia 4G.

“O rádio da Ericsson foi baseado numa família de produtos já existente, e trouxe uma modificação mecânica. Não houve nenhuma modificação de circuitos eletrônicos ou de software”, disse Virgílio Almeida, secretário de Política de Informática do MCTI, explicando por que o equipamento não foi aprovado.

As empresas criticam a ideia de produto com “tecnologia nacional”, já que, atualmente, as grandes multinacionais desenvolvem em rede, com centros ao redor do mundo responsáveis por criar diferentes partes de um equipamento. Para Almeida, isso não é problema. “Vou fazer uma analogia com o avião Embraer 195, que tem partes desenvolvidas e fabricadas em várias partes do mundo, mas é uma inovação nacional. A Embraer não faz tudo aqui.”

Atualmente, a certificação é usada para fabricantes de eletrônicos conseguirem vantagens como redução de impostos e preferência em licitações públicas. Segundo Almeida, 79 empresas de capital nacional e cinco de capital estrangeiro buscaram a certificação. Desse total, cinco nacionais e uma estrangeira tiveram o certificado negado.

As fornecedoras apostam numa flexibilização das regras de certificação. “Os produtos não nascem mais em um único lugar”, afirmou Aluizio Byrro, diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). “Vamos trabalhar para que o governo flexibilize, para que defina um mínimo de desenvolvimento local.

SindiTeleBrasil rebate decisão sobre terceirização de call-center

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Como noticiamos ontem aqui no site, o Tribunal Superior do Trabalho considerou que as empresas de telefonia não podem terceirizar seus serviços de atendimento. O sindicato que representa as companhias telefônicas decidiu comentar a decisão por meio de nota.

Para o diretor-executivo da organização, Eduardo Levy, a decisão do TST representa um “retrocesso”.
“Há um engano profundo em considerar atendimento ao cliente como atividade-fim. No mundo todo a indústria do call center é pujante”, afirma o dirigente.

“Empresas de todos os setores fazem isso porque buscam especialização, melhora do serviço e ganho de escala”, conclui Levy.

Ele disse ainda que, como cabe recurso da decisão no STF (Supremo Tribunal Federal), decisões como essa sempre serão questionadas até a última instância.
A princípio, a primeira operadora a ser afetada com a decisão foi a Claro.

Descarte seu celular velho e ganhe pontos na Claro

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O Instituto Claro e o Claro Clube Pós, programa de relacionamento da operadora, fizeram uma parceria para incentivar as pessoas a descartarem de forma correta os celulares e baterias fora de uso. Os clientes que realizarem a entrega dos dispositivos inutilizados podem ganhar até 200 pontos no programa.

Em seu site, a Claro informa que a partir de mil pontos é possível ter os descontos para celulares, tablets e modens 3G e pacotes de minutos ou créditos, por exemplo.

Conforme a operadora, o objetivo da iniciativa é contribuir para a preservação ambiental. São cerca de dois mil pontos de coleta em lojas próprias e agentes autorizados em todo o Brasil.

A pontuação, valida por 24 meses, será creditada imediatamente para que o cliente possa juntar e trocar por bônus.

A companhia também lançou uma cartilha do lixo eletrônico que orienta a forma correta de se descartar aparelhos eletrônicos obsoletos ou fora de uso.

Telecom Italia irá manter metas mesmo após queda no lucro

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A Telecom Italia, manteve suas metas nesta sexta-feira após divulgar uma queda de 3% no lucro principal, em um momento no qual consumidores e empresas no país europeu estão cortando gastos em meio à recessão econômica.

O crescimento no Brasil, segundo maior mercado da operadora (depois da Itália), desacelerou e não foi suficiente para compensar a fraca tendência na Itália, fazendo com que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) acumulado de nove meses caísse para 8,86 bilhões de euros (11,28 bilhões de dólares).

O resultado ficou amplamente em linha com as expectativas de analistas.
Frente à queda de vendas e de margens, alguns investidores questionaram se o grupo será capaz de atingir suas metas de dividendos e dívida sem cortar mais custos.

O presidente do conselho, Franco Bernabé, confirmou as metas da Telecom Italia para o fechado do ano, que miram Ebitda estável e corte na dívida líquida ajustada para cerca de 27,5 bilhões de euros, ante 29,48 bilhões ao fim de setembro.

“Uma saudável geração de caixa mais do que compensou nossas exigências para pagamento de impostos e dividendos, nos permitindo confirmar o ‘guidance’ anterior”, disse o executivo em comunicado.
A receita das operações italiana caíram 4,7 por cento, para 13,4 bilhões de euros, após um corte na taxa de terminação móvel ter pressionado o resultado, enquanto as receitas totais ficaram estáveis, em 22,06 bilhões de euros.

Empresa pode ‘vigiar’ custos pelo celular

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Mais que monitorar a posição de um caminhão que leva produtos a um supermercado, interessa ao dono de uma empresa saber como o veículo está sendo conduzido. Qual a velocidade máxima que o motorista está alcançando? As freadas estão sendo bruscas a ponto de provocar um desgaste excessivo dos pneus? Seria possível economizar combustível?

Resolver essas e outras questões é um desejo crescente das companhias brasileiras. Um indício dessa tendência é o interesse das operadoras de telefonia nos sistemas conhecidos como M2M (Máquina a Máquina), que conectam diferentes equipamentos para a implementação de serviços. A Vivo anunciou ontem, em São Paulo, o lançamento da plataforma Smart Center para gerenciar essas conexões entre aparelhos.

A companhia aposta nos mercados de gerenciamento de frotas e de força de vendas. Se o funcionário tem entrega para fazer em determinados bairros, por exemplo, e sai da região, o dono do negócio pode receber um alerta por SMS ou ligação: empregado fora da rota. O carro “conversa” com o celular por meio de uma conexão à internet. “É uma nova onda das telecomunicações que vai permear as nossa vidas”, diz Paulo César Teixeira, diretor geral da Vivo no País.

Na Europa, a Telefônica, que no Brasil usa a marca Vivo, trabalha com o sistema de M2M em parceria com a empresa Masternaut, especializada no gerenciamento móvel de recursos. No Brasil, o sistema ainda está em desenvolvimento, mas a empresa já tem cerca de 1 milhão de pontos de acesso, 40% deles usados por pequenas e médias empresas. Quinze por cento dessas conexões, segundo a companhia, são de máquinas sem fio de cartão de crédito e débito.

A Vivo é a primeira operadora do País a oferecer uma plataforma que gerencia serviços de M2M. Mas, em número de terminais, a Claro lidera, com quase 3 milhões de pontos de acesso, seguida pela TIM (1,2 milhão).

As principais indústrias que a Claro atende são as de máquinas de cartão de crédito e a de monitoramento de veículos. As duas respondem por 80% da procura. O restante é composto por companhias de portes e segmentos variados, como empresas de energia e de água.

O diretor de vendas corporativas da Claro, Jacinto Luís Miotto Neto, diz que a operadora também vai implantar uma plataforma de gerenciamento de serviços M2M em vários pontos da América Latina até o primeiro trimestre de 2013. O procedimento será conduzido em parceria com a empresa Jasper, especialista em conexões de equipamentos pela internet.

Um dos estímulos para os investimentos em M2M, segundo o executivo, é o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que estipula que os carros novos saiam da fábrica com um chip próprio a partir de 2013. Ativá-lo ou não será uma escolha do usuário.

Professor associado da Escola Politécnica da USP, José Roberto Amazonas diz que a comunicação máquina a máquina já se mostra útil em vários segmentos, incluindo o setor público, para o controle de tráfego, por exemplo. “Eu considero o campo muito promissor”, diz o professor. Amazonas se dedica ao estudo da comunicação entre objetos e humanos, área conhecida como “Internet das Coisas” (IoT, na sigla em inglês), da qual o M2M faz parte.

TIM está fora do ar em parte do PI

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Milhares de pessoas na região Sul do Estado do Piauí estão sem comunicação desde quinta-feira (07). O problema impediu a utilização dos serviços de voz e dados da operadora TIM nas cidades de Cristino Castro e Bom Jesus. A operadora justificou que o problema se deu em razão de uma falha de equipamento de um fornecedor.



O Portal #Minha Operadora tentou contato durante toda a tarde desta sexta e manhã deste sábado, com moradores da região de Cristino Castro através da operadora, mas não conseguiu. 

Em Bom Jesus, apesar das ligações serem completadas, as reclamações eram de que as ligações eram interrompidas, ou havia ruídos e falhas que atrapalhavam o telefonema.

Benigno Novo, vice-prefeito eleito em Bom Jesus, afirmou que foi preciso usar outras operadores para estabelecer contato com outras cidades da região, por conta do problema.

A companhia se manifestou através de nota onde explicou o motivo do problema, e afirma que uma empresa fornecedora seria a responsável pela falha, que já está sendo solucionada.

Leia nota na íntegra:

A TIM informa que alguns de seus clientes das cidades de Cristino Castro e Bom Jesus, na região Sul do Piauí, encontram dificuldades na utilização dos serviços de voz e dados em razão de falha de equipamento de um fornecedor. A operadora está em contato direto com a empresa parceira, aguardando os reparos a serem efetuados para breve restabelecimento dos serviços.

Investigação sobre negócios de filho de Lula é arquivada

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O Ministério Público e a Polícia Federal arquivaram investigações sobre suspeitas de tráfico de influência nos negócios do filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fabio Luis, sete anos depois de iniciadas.

Em 2005, a Gamecorp, uma pequena empresa criada um ano antes por Lulinha, como é conhecido Fabio Luis, recebeu um aporte de capital de R$ 5 milhões da antiga Telemar, a empresa de telefonia que depois se fundiu com a Brasil Telecom para criar a Oi.

Após o aporte, o governo Lula alterou as regras do setor de telecomunicações para viabilizar a fusão da Telemar com a Brasil Telecom, com o argumento de que era necessário criar uma grande empresa nacional no setor.

Como a empresa é concessionária pública e tem o BNDES como sócio, o Ministério Público Federal abriu um inquérito para apurar suspeitas de tráfico de influência e para averiguar se a transação deu prejuízo para os sócios da operadora de telefonia.

Nenhum depoimento foi tomado. O Ministério Público apenas enviou pedidos de informação à Gamecorp, à Telemar e ao BNDES, e perguntou à operadora e ao banco se eles sabiam que o filho de Lula era dono da Gamecorp.

Após receber as respostas, o Ministério Público concluiu que não houve nada irregular na transação. A investigação da Polícia Federal limitou-se a reunir reportagens jornalísticas publicadas sobre o caso. A decisão pelo arquivamento foi tomada pelo Ministério Público em agosto e ainda não foi publicada.

Ao explicar aos superiores por que o caso deveria ser arquivado, o procurador Marcus Goulart reconheceu que o investimento de uma empresa do porte da Telemar numa companhia desconhecida como a Gamecorp “pode causar espécie à primeira vista”, e escreveu que “a estranheza toma proporções ainda maiores quando figura no quadro societário o filho do presidente da República”.

“Soma-se a isso alteração da norma que permitiu a compra da Brasil Telecom pela Telemar e poder-se-ia concluir apressadamente que o investimento na Gamecorp seria apenas um pequeno agrado”, prosseguiu Goulart. “Todas essas ilações podem convencer os leigos, mas são absolutamente insuficientes para levar o operador do direito a tomar uma decisão.”

O advogado Roberto Teixeira, amigo pessoal do ex-presidente Lula, defendeu a Gamecorp no inquérito. Ao solicitar o arquivamento da investigação, Teixeira afirmou que “inexiste qualquer impedimento legal para que Fabio Luis possa participar de sociedade pelo fato de ser filho do atual presidente”.
O pedido de informações enviado à Gamecorp foi respondido por Teixeira quatro anos após o início do inquérito, e só depois que um estagiário do Ministério Público fez um resumo da situação do processo e apontou essa “lacuna” para seus superiores.
O BNDES e a Telemar alegaram que desconheciam o fato de Lulinha ser um dos sócios da Gamecorp na época em que o investimento foi aprovado, “numa decisão rotineira”, e disseram que a parceria com a Gamecorp era na época “alvo das concorrentes”. Passados sete anos, a Oi é a única grande cliente da Gamecorp, que acumulou prejuízos ao longo dos anos.

A investigação teve início após o recebimento de uma denúncia por e-mail. Quando o caso foi revelado pela revista “Veja”, o presidente Lula disse numa entrevista que seu filho era o “Ronaldinho dos negócios”. O jogador de futebol era considerado um dos melhores do mundo.

Procurados para esclarecer as razões pelas quais o caso foi arquivado sem investigações mais aprofundadas, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal afirmaram que não iriam se manifestar sobre o assunto.

Oi terá de indenizar funcionário por situação vexatória

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Um empregado da Oi ganhou na justiça o direito de receber R$ 14 mil da operadora por ter uma função um tanto quanto constrangedora atrelada ao seu cargo: ter de se vestir de mulher para aumentar as vendas. Ofendido, o profissional resolveu processar a Brasil Telecom e uma empresa terceirizada.

O TST, Tribunal Superior do Trabalho, condenou as companhias a pagar a indenização. Segundo a Quinta Turma do TST, ficou provado por testemunhas que o funcionário passou por situações humilhantes e vexatórias que caracterizam o dano moral.

O funcionário afirmou que a chefe era muito autoritária e exigente e colocava os funcionários em situações vexatórias para que eles atingissem as metas a qualquer custo. Isso incluía a equipe ter de se vestir de mulher e de palhaço para vender mais celulares e serviços.

Ele também moveu o processo por ter sido contratado para a função de tele consultor I, ter sofrido uma demissão “fictícia” e ter sido contratado por uma empresa terceirizada logo depois.

Operadora é proibida de continuar com call center terceirizado

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Decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) conclui que a Claro não pode terceirizar o serviço de atendimento ao cliente para outras empresas de call center. É irregular, no entendimento da Subseção I de Dissídios Individuais (SDI-1). Como a corte cria jurisprudência para decisões em casos similares, dá para afirmar que as operadoras não podem terceirizar o call center.

Uma funcionária da empresa TMKT Serviços de Telemarketing solicitou o reconhecimento do vínculo empregatício com a operadora Claro, uma vez que, na TMKT, atendia às solicitações relacionadas à tele de capita mexicano. A Sexta Turma já havia reconhecido o vínculo de trabalho e a Subseção reexaminou o caso, dando-o como procedente.
Para o ministro José Roberto Freire Pimenta, autor da divergência vencedora, operadoras de telefonia não têm autorização para terceirizar um serviço que faz parte, no entendimento dele, da atividade-fim da concessão. Teles devem seguir a lei que regulamenta concessões de serviços públicos e a Lei Geral de Telecomunicações.

O ministro comemora a decisão ao dizer que está na hora de discutir os limites da terceirização “em uma atividade cada vez mais frequente e controvertida”. Ele tem toda a razão. Passou da hora de as operadoras tratarem os funcionários de seus centros de atendimento com mais zelo e cuidado, afinal, são eles que enfrentam um cliente furioso quando algo dá errado.

Não há dúvidas de que a terceirização pode trazer benefícios a uma companhia que, focada no desempenho de uma atividade, não tem motivos para se empenhar, por exemplo, na limpeza diária de seus escritórios ou no refeitório frequentado pelos funcionários. Definitivamente não vejo problemas nessa forma de terceirizar.

Porém, operadoras de telefonia têm no telefone o seu produto. Quando um cliente precisa de algo, não corre para uma loja física – até porque são tão poucas aquelas que realmente podem fazer algo por ele. Na maioria dos casos recebe-se a orientação para “ligar no 0800” e se informar sobre o assunto.

O TST decide em favor da retomada do call center como uma atividade-fim de empresas de telecomunicações.

E as teles, o que pensam do assunto? Bom, a Claro se limitou a dizer que não tem conhecimento da ação e que, por isso, não vai se manifestar sobre o assunto.

Tentamos contato com Claro, Oi, TIM e Vivo para saber quantos atendentes são de fato contratados por elas e quantos prestam o serviço por meio de call center terceirizado. Mandamos e-mail no início da manhã para os escritórios de todas as teles. Sempre atenciosas quando ligamos para tratar de parcerias e promoções, até o momento nenhuma  das prestadoras respondeu às nossas solicitações. Não querem falar sobre o assunto.

Depois não sabem por que figuram na lista de “piores”, qualquer que seja o critério de avaliação, dos institutos de defesa do consumidor. Decerto o péssimo atendimento figura entre os motivos que fazem os consumidores reclamarem tanto.

A Claro ainda pode recorrer da decisão.