08/09/2024
Início Site Página 2349

Governo negocia Wifi dentro das escolas

0

Operadoras e governo federal negociam o que se poderia chamar de segunda etapa do programa de banda larga nas escolas. Dessa vez, o Minicom e o MEC procuram um acordo com as teles para que elas ofereçam uma rede Wifi para dar conectividade aos 600 mil tablets que o MEC pretende distribuir aos professores do ensino médio.


De acordo com o diretor da Oi, Carlos Cidade, algumas propostas já foram apresentadas para o governo com diferentes configurações. Além do aspecto básico que é a acesso WiFi dentro das escolas, o governo quer que haja conexão na casa dos professores, o que poderia ser feito por uma rede 3G ou coma instalação de uma rede WiFi. De qualquer forma, o custo para as teles fica menor se essa conta mensal ficar a cargo do governo e não dos professores na medida em que se eliminaria o risco da inadimplência.

Faz parte do acordo também aumentar a conexão que as escolas têm hoje. No total, a negociação envolve 16 mil escolas, sendo que 12 mil estão na área da Oi, que já investiu R$ 200 milhões no programa banda larga nas escolas. “É a política pública com maior contribuição da iniciativa privada”, diz Cidade.

Oi “castiga” seus colaboradores

0

A Comissão de Negociação da FENTATTEL (representante dos Sindicatos da Oi) se reuniu com a Diretoria de Relações de Trabalho da Oi para concluir o processo de negociação para renovação do acordo coletivo de trabalho das lojas (Paggo) e dar início ao da Oi
Durante a manhã foi negociado o Acordo Coletivo de Trabalho das lojas. Depois de muitas idas e vindas a empresa apresentou proposta sem que houvesse ganho real aos salários, apenas a reposição do INPC; Os outros benefícios ficaram compostos da seguinte forma: Auxílio Creche para crianças até 6 anos; Auxílio Educação Especial de R$ 320; Auxílio-medicamento de R$ 275/ano, com limite de R$ 75/mês; Tíquete de R$ 16,00 com redução da participação para 3%; e discussão sobre a criação do Placar (PPR) a partir de 2013. 
A proposta negociada entre a Comissão de Negociação da Fenattel e os representantes da Paggo para o pessoal das lojas, que ainda estão sendo abertas em todo país, avança e acrescenta itens novos (Auxílio Educação Especial e Medicamentos), além de melhorar o tíquete e permitir uma discussão sobre a criação de um PPR (Placar) em 2013, porém não é a ideal e ficou muito aquém da Pauta aprovada pelos trabalhadores, mas foi o que se conseguiu avançar em mesa de negociação. 
A negociação com a Oi para a possível renovação do ACT da Oi, teve seu início no período da tarde e começou mal. 
Primeiro, porque os representantes da empresa não apresentaram os números do balanço do terceiro trimestre (dificultando a análise financeira e os rumos do Placar 2012), segundo e principalmente pela proposta apresentada de reajuste com faixas salariais, e o pior, de sua incidência ocorrer apenas em 2013. Além do mais a empresa não quer antecipar qualquer parcela do Placar, muito menos garantir o pagamento do já tradicional “tìquete-extra”. 
Os representantes da Empresa apresentaram as seguintes propostas: 
1) Reajuste salarial de 5,5% para quem ganha até R$ 5.000, sendo que este percentual seria somente em janeiro de 2013; 
2) Reajuste de 5,5% também para o tíquete alimentação, auxílio creche e medicamentos; 
3) Pagamento dos tíquetes nas horas-extras. 10%  de seu valor a cada hora trabalhada, limitada a meio-tíquete; 
4) Manutenção das demais cláusulas.
A Comissão de Negociação da Fenattel, representantes dos trabalhadores, rejeitaram a proposta de imediato e protestaram veementemente, deixando claro que esta proposta não é admissível. Que a realidade econômico-financeira da empresa não condiz com esta proposta mesquinha. Portanto, inaceitável! 
Passado o impacto da indecorosa proposta apresentada pela Oi, os representantes dos trabalhadores solicitaram a suspensão momentânea da reunião e se reuniram separadamente. Após alguns debates a reunião foi retomada, momento em que a Comissão de Negociação da FENATTEL apresentou  uma contraproposta, constituída por 10 pontos representando o conjunto dos trabalhadores do país: 
1) Reajuste salarial do INPC mais 2%, para todo mundo, em novembro;
2) Reajuste para todos os benefícios como (auxílio creche, alimentação, farmácia, deficientes..) de 10%;
3) No caso dos tíquetes, que o desconto seja unificado em 3% e seu pagamento nas horas-extras;
4) Retorno da política anterior das diárias praticadas a mais de 20 anos e que foi alterada pela empresa.
5) Pagamento de um “tíquete-extra”;
6) Adiantamentos de 1 salário como antecipação do Placar e de metade do décimo-terceiro de 2013;
7) Aumento do reembolso por dirigir veículo próprio para R$ 1,00 por Km rodado;
8) Discussão com os Sindicatos fórmulas de combate ao assédio moral com punição dos gestores assediadores;
9) Garantia de emprego ao trabalhador pré-aposentável;
10) Melhoria do programa de doenças crônicas, bem como todos os pontos referentes aos aposentados abrangidos pelo TRCA do Paraná.  
Após a explicação detalhada da contraproposta, os representantes dos trabalhadores ressaltaram da importância de chegar a um bom termo neste momento de negociação coletiva. 
Em seguida a reunião foi encerrada, ficando agendada uma próxima para o dia 23 de novembro, momento que a Comissão de Negociação, Sindicatos e os trabalhadores esperam seja a rodada final. 
Até lá, todos (Federação, Sindicatos e Trabalhadores) precisam estar empenhados para fazer valer os interesses da coletividade. A contraproposta dos Sindicatos é factível,  tem começo, meio e fim, portanto se espera que a empresa considere-a e os avanços ocorram.

Oi fecha 2012 com R$ 91 milhões em MT

0

A concessionária Oi, anunciou ontem que vai fechar o ano de 2012 com investimentos de R$ 91,18 milhões, em Mato Grosso. É a segunda maior injeção de recursos do Centro-Oeste e superam em cerca de 50% todo o volume aplicado em 2010. O valor está sendo aplicado na modernização de toda a rede de telefonia fixa e móvel e de internet banda larga, bem como a instalação de novos sites de telefonia móvel tanto 2G quanto 3G em todo o Estado. O valor supera em mais de 24,8% os R$ 73 milhões investidos no Estado pela companhia no ano passado. 

Como explicou o porta-voz da empresa, o gerente de relações Institucionais em Mato Grosso, Guilherme Luiz Teixeira Alves, o montante destinado a Mato Grosso faz parte de um ousado plano global da empresa que prevê desembolsos de R$ 24 bilhões até 2015 para todo o país, média de R$ 6 bilhões/ano, investimento que equivale, por exemplo, ao orçamento para implantação de até seis montadoras de veículos por ano no país. O objetivo “é fazer com que nos próximos anos a Oi seja a primeira opção dos brasileiros”. Fora o capital, a Oi adotou como estratégia a partir do final do ano passado, regionalizar sua atuação, por meio da criação da Diretoria de Relações Institucionais com Estados e Municípios, como forma de se aproximar das necessidades dos clientes e assim, garantir serviços de maior qualidade. “Investimentos são para acompanhar o ritmo chinês de crescimento do Estado”, aponta. 

Fruto desse realinhamento interno, e ou, dos investimentos já consumados ao longo do ano, Alves destaca que na telefonia móvel, a Oi é a 4ª maior do código de área (DDD) 65 e a 2ª maior do DDD 66, posição que vem sendo muito comemorada pela telefônica. Além disso, em nível Brasil, a Oi, como relata o gerente local, é a que mais registra adição líquida de clientes no plano pós-pago. “O plano que é tido como o mais importante, vem nos proporcionando a superação das metas estabelecidas internamente”. 

Desde que confirmou a compra da Brasil Telecom, em abril de 2008, a Oi vem trabalhando internamente e acredita que deu grandes saltos qualitativo e quantitativo nos últimos dois anos. “Agora focados na regionalização, que sem dúvida é a marca dos trabalhos da empresa neste ano, e na oferta de serviços convergentes e de qualidade em conta única, acredito que fizemos a diferença no mercado e pudemos recuperar o tempo que levamos para tomar pé de tudo após a aquisição da Brasil Telecom. Podemos ter até ter saído atrás das concorrentes em alguns tipos de planos e serviços, mas agora com o ‘quadri-play’, demos um salto duplo e ele tem sido uma grande estratégia de atuação num mercado diariamente concorrido”. O quadri-play é a oferta integrada de serviços de telefonia móvel, fixa, internet e TV por assinatura. Alves frisa que a empresa foi a primeira a apresentar essa convergência em conta única, o que permite ao cliente economia comprovada de cerca de 20% a 30% quando comparado ao consumo unitário desses serviços. “Esses serviços que ofertamos são próprios da Oi, o que a concorrência não tem”. 

Como anda a Oi no Estado

Em Mato Grosso, 137 municípios do Estado contam com o serviço de internet banda larga Oi Velox, com uma cobertura de quase 100% da população. Até o final do ano, todos os 141 municípios de Mato Grosso estarão atendidos. 

A cobertura de telefonia móvel alcança 98 municípios, capital e interior, cobrindo 92% da população do Estado. Essa cobertura é suportada por uma rede de sites de telefonia 2G em diversas localidades do Estado e de 3G em Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande e Sinop. De acordo com dados da Anatel de setembro, Mato Grosso tem mais de 4,4 milhões de acessos móveis em operação, com uma teledensidade de 138,86%, entre as dez maiores do país. Por ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, até dezembro de 2013 a rede 4G estará disponível na Capital. Nos próximos dias, como consequência da celeridade de autorizações e licenças, Rondonópolis será o ponto de partida do projeto-piloto da Ultra Banda Larga, que vai ofertar velocidade de até 15 megabites. “Vamos estender essa velocidade para Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Em Cuiabá, temos dificuldades em licenças, por exemplo, no Centro Histórico e em Várzea Grande, há a instabilidade política”, justifica. 

Ainda como estratégia de sobrevivência em um mercado altamente concorrido, de insumos caros e importados em quase sua totalidade e lidando com tecnologias que mudam a cada dois anos, Alves anuncia que os investimentos se traduzem também em novas lojas próprias em Cuiabá, movimentação que entre o quiosque novo do shopping Américas, nova loja no shopping Goiabeiras e reforma do Pantanal Shopping, estão demandando a contratação de 55 pessoas, “que serão funcionários da Oi, reforçando o compromisso com a qualidade e a proximidade junto ao cliente”.

Paulistas 6 vezes mais rápidos na banda larga

0
A GVT atingiu a velocidade de 13,7Mbps como média de sua base de clientes banda larga em São Paulo no final de outubro. O índice é superior à velocidade média brasileira, que é de 2,2 Mbps, segundo o instituto Akamai. Os clientes da operadora navegam a velocidades mais altas que os internautas do Japão, onde a taxa é de 10,9Mbps em média. O resultado reflete a decisão da empresa de tornar a velocidade de 35Mbps a mais vantajosa em custo-benefício com um valor de R$2,28 por mega dentro dos pacotes triple play que reúnem telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura. A mensalidade da banda larga de 35Mbps é R$89,90 nesta modalidade de plano.
Com um portfólio de banda larga que varia de 5Mbps no mínimo a 100Mbps, a GVT busca atender o consumidor que procura mais convergência e benefícios no uso simultâneo de vários equipamentos conectados. Pesquisa divulgada no segundo semestre pelo Google/Ipsos revela que 88% das pessoas navegam no smartphone e 66% no notebook enquanto assistem TV nos Estados Unidos. O comportamento é uma tendência no Brasil, nação em que as pessoas passam mais tempo na internet. Segundo dados do Ibope Nielsen, o brasileiro passa mais de 45 horas por mês na internet. O segundo colocado na lista é o Reino Unido, com média de 43 horas, seguido dos Estados Unidos, com 40 horas.

Além da banda larga, considerada a melhor do Brasil por três anos consecutivos, a GVT oferece ainda modem wi-fi grátis em todas as velocidades nos pacotes triple play, o PMC – serviço de música digital e streaming de vídeo exclusivo para assinantes e disponível em versões na web e para dispositivos móveis e uma parceria com a Activision Blizzard, que oferece aos clientes Power desconto no jogo World of Warcraft. Há ainda a oferta de serviços como o Protect – pacote completo de proteção com antivírus, anti-invasão e controle de conteúdo para crianças, backup online e o SOS Computador, solução de assistência técnica remota ou pessoal para computadores. Tudo isso para que o cliente tenha a melhor experiência em navegação e conteúdo.

Gaúchos

Os clientes de banda larga da GVT no Rio Grande do Sul atingiram a velocidade média de 11,1Mbps em outubro, cerca de cinco vezes a velocidade média dos usuários no país, que é 2,2 Mbps, segundo dados do instituto Akamai.

Com um portfólio de banda larga que varia de 5Mbps no mínimo a 100Mbps, a empresa registrou em 2012 7,41 milhões de linhas em serviço e uma taxa de penetração de Internet na base de clientes superior a 92%.

Vivo divulga seus resultados no trimestre. Acompanhe um resumo

0
A Vivo observou um trimestre relativamente tranquilo, de acordo com os resultados financeiros divulgados referentes ao período de julho a setembro deste ano. Enquanto a receita contou com crescimento impulsionado pelo mercado de telefonia móvel, os acessos fixos (excetuando a banda larga fixa) mostraram forte queda, refletida também no número de acessos. O lucro líquido da operadora também registrou queda no comparativo com o mesmo trimestre de 2011.

A empresa registrou queda de 29,8% no lucro líquido, fechando o terceiro trimestre de 2012 com R$ 935,8 milhões. Segundo o balanço, o resultado se deve ao impacto gerado pela declaração de juros sobre capital próprio no mesmo período do ano anterior, que, segundo a companhia, inflacionou o lucro líquido no 3T11 para R$ 1,332 bilhão.
A receita operacional líquida da Vivo cresceu 2,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2011, totalizando R$ 8,463 bilhões atualmente. No acúmulo do ano, o aumento foi mais discreto, 1,8% em nove meses, totalizando R$ 25,021 bilhões. A receita operacional líquida de serviços total teve crescimento de 1,6% na comparação de trimestres, fechando setembro com R$ 8,200 bilhões. Dentro deste item, o destaque foi a receita de serviços móveis, com crescimento de 8,1% e fechando R$ 5,078 bilhões; na soma dos três trimestres, alta de 10,5% e totalizando R$ 14,962 bilhões. Já na receita operacional líquida dos serviços fixos, houve queda de 7,3% em relação ao 3T11, fechando o trimestre com R$ 3,122 bilhões. No acúmulo do ano, a queda foi um pouco mais acentuada: 7,8%, R$ 9,446 bilhões.
No entanto, a receita de aparelho móvel (vendas de dispositivos), mesmo tendo mostrado crescimento de 16,6% em relação ao terceiro trimestre de 2011, observou uma grande queda no acúmulo de nove meses, com diminuição de 22,6% e totalizando R$ 612,6 milhões. A receita com dados e serviços de valor agregado (SVA) foi de R$ 1,414 bilhão no 3T12, crescimento de 17,2%. A Vivo atribuiu isso ao “crescimento das vendas de smartphones” (apesar do resultado negativo no acúmulo) e aos planos 3G Plus (nome comercial do HSPA+ da empresa), além de venda de pacotes de dados para clientes pré-pagos. No acúmulo, a operadora obteve R$ 4,083 bilhões, crescimento de 23,5% em relação aos nove primeiros meses de 2011. A receita com uso de redes diminuiu 7,5% (total de R$ 2,864 bilhões no acúmulo do ano), enquanto a de Internet (18,7%) e messaging P2P (28%) continuam aumentando no acúmulo.
Os custos operacionais da empresa cresceram 1,5% no 3T12, totalizando R$ 5,552 bilhões gastos no período. Até setembro, a Vivo teve R$ 16,169 bilhões de despesas, 2,1% a mais do que no acumulado de 2011. Os investimentos diminuíram no trimestre: foram R$ 935,8 milhões, queda de 29,8% em relação ao ano passado. No ano, foram R$ 3,271 bilhões investidos até setembro (17,5% menos do que em 2011).
O EBITDA da operadora diminuiu 5,9% em relação ao segundo trimestre deste ano, mas mostrou resultado positivo com crescimento de 3,1% na comparação com o mesmo período em 2011 e fechando setembro com R$ 2,911 bilhões. Na comparação de nove meses, o crescimento foi de 1,4% e totalizando R$ 8,851 bilhões. A margem EBITDA foi de 34,4% no trimestre, praticamente estável (0,3 pontos percentuais) em relação ao 3T11.
Móvel e fixo
O ARPU (receita por usuário) na telefonia móvel da empresa atingiu R$ 22,2, aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior, embora tenha recuado 7,1% no acúmulo de nove meses, chegando a R$ 22,2 neste ano. A Vivo diz que o aumento na comparação de trimestres aconteceu por conta do crescimento de 0,8% na ARPU de dados, que chegou a R$ 6,2. No entanto, a ARPU de voz diminuiu 9,8%, saindo de R$ 17,7 em 3T11 para R$ 16 no terceiro trimestre de 2012. O tráfego total foi de 27,988 bilhões de minutos, aumento de 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida fixa diminuiu 7,3% na comparação de trimestres, fechando setembro com R$ 3,122 bilhões e acumulando R$ 9,446 bilhões em 2012, queda de 7,8% em relação a 2011. A maior responsável pela queda foi a receita de voz e acessos, que caiu 13,4% no trimestre (R$ 1,722 bilhão) e 15% no acúmulo (R$ 5,251 bilhões). A justificativa da empresa foi o impacto regulatório, com a redução do VC1 Fixo Móvel a partir de fevereiro deste ano. Sem isso, a Telefônica afirma que a redução seria de 10,6%.
Acessos
O crescimento nos acessos foi um dos destaques do relatório da empresa, com 11,6% de crescimento em relação ao trimestre do ano passado e fechando setembro com 91,892 milhões de usuários no total. Os acessos móveis foram os responsáveis pelo aumento, totalizando 76,806 milhões e crescendo 14,6% em relação a 2011.
No negócio fixo, a Vivo mostrou resultados negativos também nos números de assinantes na maioria dos itens. A telefonia fixa diminuiu 3,4% em relação a 2011, fechando setembro com 10,714 milhões de assinantes. A TV por assinatura, como era de se esperar, diminuiu 10,6%, totalizando 619 mil acessos. Já a banda larga fixa aumentou 5,7%, totalizando 3,754 milhões de usuários. O total fixo foi de 15,087 milhões de acessos, recuo de 1,6%.
Debêntures
A companhia destaca a emissão de 200 mil debêntures simples em setembro deste ano, com valor nominal unitário de R$ 10 mil e totalizando R$ 2 bilhões. A Vivo diz que os recursos obtidos por meio da oferta restrita foram direcionados aos investimentos para a implementação do 4G e na manutenção de liquidez e prolongamento de outras dívidas. Outro ponto levantado foi o anúncio da recompra de ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia, divulgado nesta segunda-feira.

Nextel pretende desativar 350 mil usuários

0
Após o anúncio de corte de 20% do quadro profissional na sede norte-americana, era de se esperar que a NII Holdings, controladora da Nextel Brasil, apresentasse um relatório financeiro trimestral com resultados ruins. De fato, após o anúncio do balanço nesta quarta-feira, 7, as ações da empresa chegaram a cair 12,5% no pregão eletrônico da Nasdaq pela manhã, quando atingiu o valor mais baixo de US$ 6,08, embora tenha se recuperado ao longo do dia. Grande parte do desempenho abaixo do esperado se deu por conta das dificuldades da operadora no mercado brasileiro, com perda na base de assinantes (churn), diminuição da ARPU e dificuldades na implementação da prometida rede 3G.

Durante a conferência para analistas de mercado, a Nextel brasileira ficou como foco central. “Estou desapontado com os resultados. A performance não é aceitável e precisamos melhorar. Tomo toda a responsabilidade por isso”, declarou o CEO da NII Holdings, Steve Dussek, alegando que o “desempenho no Brasil foi fraco ainda por reflexos das ações do ano passado”, quando diminuiu preços para conseguir competir com a telefonia móvel 2G e 3G e acabou atraindo consumidores “difíceis de reter e que não eram lucrativos”.

Para reverter isso, a companhia está disposta a sacrificar sua base brasileira de assinantes, utilizando uma abordagem mais agressiva em busca de usuários com maior retorno financeiro. “Vamos eliminar todos os esforços para manter esses clientes [que causam prejuízo]. Vai haver um churn muito maior, mas vamos desativar mais de 350 mil usuários para podermos voltar a ser positivos no começo de 2013”, explicou Dussek logo no início da conferência. “No ano passado, as condições competitivas e de mercado influenciaram [negativamente], com dispositivos 3G ficando mais acessíveis e populares, o que nos colocou em desvantagem”, diz. Outro ponto levantado pela empresa foi a flutuação do dólar, que gerou perda de 8% na receita brasileira em comparação com 2011.

O executivo reconhece que, além da estratégia errada para atender mais consumidores, a instalação da própria rede 3G no País demonstrou-se mais problemática que o esperado. Ele diz que isso é importante para o sucesso no mercado brasileiro em longo prazo, mas que há desafios na hora de integrar as duas tecnologias existentes para servir o usuário com o rádio (iDEN) e a conexão de dados via HSPA. “Requer muito mais esforço na integração de sites – é por isso que temos alguns desafios de execução”, explica o CFO da NII Holdings, Juan Figuereo. Segundo ele, com o tempo haverá uma oferta de serviços de voz também pelo 3G.

A rede de terceira geração, promete a empresa, deverá ser lançada ainda neste ano no Brasil ao menos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além disso, a controladora da Nextel espera que a Anatel aprove “em seis a nove meses” a compra da Unicel, antiga aeiou, que não opera mais no País e ainda conta com uma dívida de R$ 100 milhões. Ainda assim, o interesse é no espectro de 1,8 GHz, que a NII afirma que já possui no Rio de Janeiro.

Com a recente recolação de Cláudio Hidalgo como COO (chief operating officer) da Nextel no Brasil (ele era presidente da empresa no Chile) e todos os esforços para aumentar o ARPU no País, a NII espera um quarto trimestre ainda mais difícil, mas com sinais de recuperação já no início de 2013. As medidas também incluem a oferta de mais smartphones, expandindo o portfólio da empresa com foco no setor corporativo. “Estamos bem empolgados com o futuro, apesar de tudo”, alega Steve Dussek. Ele diz que as novas regras de bill & keep ditadas pelo Plano Geral de Metas e Competição (PGMC) para permitir tráfego off-net vão também facilitar a estratégia da Nextel, já que ela é considerada pela Anatel como empresa não detentora de Poder de Mercado Significativo (PMS). “Isso vai promover ao consumidor maior poder de escolha. Não vai haver um impacto grande agora, mas no futuro vai nos dar mais flexibilidade com planos e serviços competitivos”, explica.

A concorrência direta também não parece incomodar a NII. Ao ser perguntado sobre o recente crescimento de 70% no serviço de push-to-talk (baseado em 3G) da Vivo, divulgado no balanço da empresa, Dussek fez pouco caso. “Não temos visto o que fizeram, então não vimos nenhum impacto em nossa base”, garantiu.

Se tudo ocorrer conforme o esperado, a NII Holdings espera economizar de US$ 10 milhões a US$ 15 milhões somente com a redução de funcionários na sede norte-americana. Com todas as medidas, a estratégia da empresa é uma só: focar na América Latina para recuperar o tempo perdido, otimizando recursos e diminuindo despesas. A questão agora é saber se o agressivo corte na base de usuários no Brasil não vai trazer também problemas futuros com a imagem da Nextel, essa avaliação ficará para o próximo trimestre. “Achamos que vamos crescer no market share brasileiro no começo de 2013, sentimos-nos confiantes em tomar essas ações”, garante o CEO da NII.

Crise? TIM vai vender rede de satélite da Intelig

0
Após conversações com pelo menos cinco interessados, a TIM está próxima de vender toda a sua rede se satélites de telecomunicações (um dos mais importantes ativos da subsidiária Intelig) à empresa Telespazio, controlada pelo grupo italiano Finmeccanica.

O valor do negócio ainda é mantido em segredo, mas certamente supera os R$ 150 milhões, segundo fontes do mercado.

A rede é composta por estações terrenas localizadas em diversos pontos do país que se comunicam por meio de satélites situados na órbita terrestre. Trata-se de um dos ativos estratégicos da Intelig, segundo técnicos em telecomunicações, uma vez que ela permite que localidades remotas e sem acesso a infraestrutura fixa sejam conectadas para a prestação de serviços de telecomunicações. Em sua grande maioria, são áreas concentradas no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, justamente as mais carentes de infraestrutura de telecomunicações.

O interesse da Telespazio é justificável uma vez que a demanda por serviços de satélites está em franca expansão no Brasil. Procurado pelo Jornal do Brasil, Marzio Laurenti, chefe do escritório da Telespazio no Brasil alegou que ainda não era o momento de comentar o assunto. 

A decisão da TIM é mais um indicador de que será profunda a reestruturação na Intelig, iniciada com a demissão de Antonino Ruggiero, substituído por Rogério Takayanagi. Este, hoje acumula a presidência da empresa e da TIM Fiber (nova denominação da AES Atimus), adquirida do grupo AES Brasil, no ano passado. Recentemente, a Intelig dispensou também cerca de 60 empregados. Procurado pelo JB por meio de e-mail, Takayanagi não se manifestou a respeito da negociação.

Apesar de defender publicamente as ações do seu antecessor, Luca Luciani, afastado do cargo por suspeita de envolvimento em fraudes praticadas na Telecom Italia, o atual presidente da TIM e ex-diretor financeiro do grupo italiano, Andrea Mangoni promoverá importantes mudanças na operadora. A reestruturação está começando justamente pela Intelig provavelmente por conta do fraco desempenho operacional da empresa e dos constantes problemas enfrentados na sua rede.

Os insucessos teriam obrigado Andrea Mangoni a tomar medidas emergenciais, a começar pela própria substituição na presidência da companhia, a transferência de pessoal para a TIM, e por último, a suspensão temporária de todas as vendas da Intelig.

O movimento de esvaziamento da Intelig, que se iniciou com a descontinuidade do código de DDD 23, deverá se acentuar com a decisão de venda da sua da sua rede de satélites. Na visão dos analistas do mercado, a concentração da presidência da Intelig e da TIM Fiber nas mãos de Takayanagi seria um indício de que a TIM planeja fundir essas empresas, unificando as suas infraestruturas de redes de telecomunicações numa nova empresa, visando a abertura do seu capital.

Claro vai oferecer videoconferência por celular

0

A Claro oferecerá a partir de 2013 serviços de videoconferência para aparelhos móveis a seus clientes corporativos. A nova ferramenta concede aos usuários um número de telefone único que recebe chamadas em todos os aparelhos em que estiver cadastrado, sejam computadores, celulares, tablets ou notebooks.

Com ele, é possível atender uma chamada de vídeo em qualquer um desses aparelhos e transferi-la a qualquer momento. O novo serviço foi anunciado nesta quarta-feira, em Cancún, no México, durante a convenção da empresa de infraestrutura de rede Cisco. A empresa fornecerá a tecnologia para a operadora de telefonia mexicana Telmex, uma das empresas do multimilionário Carlos Slim, que controla a Claro no Brasil.

“A plataforma de serviço vale para toda a América Latina”, afirmou Francisco Ortiz Torres, subdiretor de soluções empresariais de tecnologia da informação da Telmex. Deve começar a funcionar no primeiro ou segundo trimestre do ano que vem, informou. O sistema identifica ainda a qualidade da conexão de internet para fazer adequações na transmissão de vídeo. O preço vai depender do perfil do usuário, segundo a Telmex, mas não deve custar mais do que o dobro de uma linha convencional. Toda a tecnologia estará hospedada na “nuvem”, ou seja, armazenada em servidores dos Data Centers da Cisco.

Segundo Torres, o serviço mira grandes empresas, que tenham funcionários espalhados por toda a américa latina. “Se prestará às top 500 de cada país, desde estatais até grandes empresas.” A empresa não informou uma data de quando o serviço estará disponível para o consumidor comum.

Oi contrata vendedores extras para período de Natal

0

As lojas Oi estarão preparadas para melhor atender os milhares de clientes neste Natal e, para isso, a Oi seleciona este mês 170 profissionais para trabalharem como vendedores extras em 11 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. 


A data de admissão dos contratados está prevista para 19 de novembro e o contrato será válido por três meses. 

Para concorrer a uma das vagas é preciso ter ensino médio completo ou estar frequentando curso superior em qualquer área. É necessário também ter conhecimento avançado em informática (principalmente internet), domínio de técnicas de negociação e de vendas, além de conhecimentos de rotinas administrativas e de funcionamento de loja de produtos.

O processo seletivo é composto por dinâmica de grupo, teste de português e entrevistas individuais ou coletivas. Há oportunidades para dois turnos de trabalho (manhã ou tarde) em lojas de ruas e shopping. Além de salário compatível com o mercado, a Oi oferece para os vendedores das lojas próprias da companhia remuneração variável, vale alimentação e seguro de vida.

As vagas estão distribuídas da seguinte forma: 11 no Amazonas; 10 na Bahia; seis no Ceará; 12 no Distrito Federal; uma no Espírito Santo; quatro no Mato Grosso; quatro no Mato Grosso do Sul; oito em Minas Gerais; duas em Pernambuco; cinco no Rio de Janeiro e 109 em São Paulo.

As inscrições devem ser feitas no site
Desde o fim do ano passado, a Oi adotou a estratégia de atuar também com lojas próprias, complementando os outros canais de vendas da companhia. 
A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de estar cada vez mais próxima de seus clientes, de forma a entender as suas necessidades e tornar-se a primeira opção de compra pela qualidade, simplicidade e serviços oferecidos. Até o momento, a Oi tem 115 lojas próprias distribuídas pelo Brasil.

Vivo já tem a expertise em 4G

0
A Telefônica e sua controlada Vivo não precisam fazer testes de 4G no Brasil. Quem garante é o presidente do grupo no Brasil, Antônio Carlos Valente.
Para o executivo, o grupo já possui a experiência para trazer o novo sistema de telefonia móvel ao país, já que a Telefônica já conduz uma operação de rede LTE (termo para as redes móveis de quarta geração) na Alemanha, o que garante o know how.

A afirmação foi feita durante a entrega do Prêmio Telefônica de Jornalismo Universitário, na sede portoalegrense da empresa. Declaração feita no momento em que a companhia se prepara para trazer as redes 4G para as seis cidades sede da Copa das Confederações.

“Estaremos com nossa operação 4G pronta para estas cidades até a metade de 2013. Porto Alegre deve receber o sinal 4G até o final do ano que vem”, afirma o presidente.

Valente reconhece a necessidade de aumento de infraestrutura para o novo serviço, mas não entrou em detalhes sobre o investimento que deve ser feito para isso.

Conhecimento do mercado local, a empresa tem, ocupando a posição de operadora com maior cobertura no país, com 76,8 milhões no segmento móvel, atendendo 3,7 mil municípios, 2,9 mil deles com seu sinal 3G. A tele ocupa uma fatia de 29,67% do mercado nacional, a maior participação entre as operadoras.
Mesmo assim, nem tudo é alegria para a Telefônica/Vivo. A empresa registrou no terceiro trimestre deste ano um líquido consolidado de R$ 935,8 milhões, representando queda de 29,8% sobre o mesmo período do ano passado.

Para reforçar o seu portifólio de ofertas, a operadora prepara um serviço de televisão por assinatura via internet (IPTV), que deve chegar nos próximos meses a São Paulo, e será expandido para todo o Brasil.

“Estamos investindo na nossa infraestrutura de fibra óptica de ultra banda larga para amparar esta oferta”, completa Valente, destacando a velocidade da nova rede, com capacidade de transmissão de 200Mbps.
Em relação aos testes com 4G, as operadoras Claro e Oi já estão experimentando com o novo sistema.

Recentemente a Oi fez demonstrações de videoconferência com a rede móvel de alta velocidade, com dados navegando a cerca de 100Mbps, 10 vezes mais que a velocidade 3G.

A Claro, por sua vez, está com redes piloto de 4G nas cidades de Campos do Jordão (SP), Búzios e Paraty (RJ), e na região da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

A vencedora da primeira edição do Prêmio Telefônica de Jornalismo foi Caroline Pinheiro da Costa, da ESPM, que concorrerá na etapa latino-americana do concurso.

O primeiro colocado entre os finalistas receberá uma viagem à Espanha e uma oportunidade de estágio no jornal El País.