07/09/2024
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Brasil fecha porta 25 para sair de lista de envio de spam

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Em dezembro de 2012, o Brasil fecha a porta por onde sai a enxurrada de e-mails indesejados que coloca o País entre os maiores spammers do mundo: a porta “25”. “Constatamos que o Brasil estava enviando muito spam, não porque tem muito spammer brasileiro, mas porque a rede é menos segura. A única maneira de evitar que as máquinas invadidas continuem fazendo isso é fechar essa porta”, observa Henrique Faulhaber, representante das indústrias de bens de informática no CGI.br e membro do Conselho de Administração no Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.
Na prática, usuários que não trocarem a porta utilizada pelo seu programa de e-mail, como o Outlook ou o Thunderbird, terão dificuldades para enviar e-mails quando a campanha, batizada de Gerência de Porta 25, for concluída. O objetivo é impedir que usuários já contaminados por malwares e cujas máquinas estejam sendo usadas como ponto de envio de spams (mesmo que, na maioria das vezes, o usuário nem desconfie) não consigam mais fazê-lo.

A mudança envolve, basicamente, trocar o número da porta do programa leitor de e-mails de “25” para “587”, a nova via de acesso que será utilizada. O site do CGI oferece instruções para a troca. O Terra também oferece tutoriais. Apenas usuários domésticos serão afetados.

O CGI ressalta, no entanto, que não se trata de uma medida de segurança para os internautas brasileiros, mas sim de conter o uso de computadores no País para o envio de spam em massa.
As medidas de gerenciamento da “25” não significarão um apagão dos e-mails. Elas não afetam usuários de webmail, que acessam contas em serviços como Gmail ou Terra Mail, por exemplo, diretamente no navegador de internet. Além disso, basta os usuários trocarem as configurações do seu serviço para continuarem enviado mensagens.

“Na verdade, há algum tempo os usuários já são alertados para a mudança. Pode-se dizer que mais de 90% dos usuários de banda larga no Brasil já se ajustaram à nova porta”, diz Eduardo Parajo, diretor presidente do conselho consultivo superior da Associação Brasileira de Internet (Abranet), relembrando que a Gerência foi acordada no ano passado entre entidades, com prazo de 12 meses para implementação. Anatel, CGI.br, SindiTelebrasil e Associações de Provedores de Acesso e Serviços Internet fizeram parte do acordo.

Na nova porta, a “587”, os provedores de e-mail gerenciarão as mensagens de acordo com parâmetros como número de destinatários e e-mails enviados em determinados períodos de tempo. A medida não impedirá totalmente o envio de spams, mas vai dificultar a ação deles. Também poderá ser usada a porta “465”.

“Existe toda uma convenção de regras da internet baseadas em padrões de utilização. Os spammers até poderiam se aproveitar (da porta “587”), mas fica mais difícil. O spammer teria que descobrir usuário e senha no provedor de e-mail para enviar a mensagem. E no provedor existe uma série de controles que vão evitar que se seja abusado na conta de e-mail. É diferente de hoje, na “25”, em que a banda é o limite”, completa Parajo.
O mau uso da porta é possível porque a “25” foi feita originalmente para comunicação entre servidores, onde o envio de dados é autenticado, ou verificado. Na máquina dos usuários domésticos, não. “Os spammers tiram proveito dessa característica para transformar a máquina que o usuário tem em casa em um servidor de spams, sem que usuário saiba”, explica Parajo.

Fechando a porta, a tendência é que o usuário hoje infectado sinta uma melhora na rede. “A pessoa pensa que está com um serviço (de internet) ruim, contrata mais banda, e continua na lentidão porque o spammer, por essa porta, pode usar todo o recurso disponível, sem limites”, explica Faulhaber.

Além de prejudicar os usuários, o uso da porta “25” por spammers tem gerado má fama para o País – tanto que mesmo e-mails legítimos podem ser bloqueados porque a origem é o Brasil – e ocupado banda do tráfego internacional. Segundo levantamento do Comitê Gestor da Internet (CGI), o volume de 1 TB em spams foi registrado em um projeto que monitora ataques à rede brasileira. O projeto usa 10 máquinas.

Muitos e-mails monitorados eram em chinês ou japonês. Ou seja, spammers de outros países têm utilizado recursos computacionais brasileiros para seus golpes. “Como resultado a gente perde rede duas vezes, quando o spam entra e quando sai. Até o Japão já nos escreveu há alguns anos dizendo algo tipo: ‘pelo amor de Deus faz alguma coisa'”, diz Parajo.

Com a troca, a esperança é de mudança nesse cenário. “O primeiro efeito vai ser cair mais na lista de maiores spammers mundiais”, finaliza Parajo.

Proposta para pagar conta via celular está em andamento

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O governo mandará ao Congresso, ainda neste ano, uma proposta para transformar o celular em uma “carteira eletrônica” de dinheiro. Mesmo sem conta em uma instituição financeira, o cidadão poderá pagar uma conta ou por um serviço apenas com uma mensagem de texto no celular. A medida foi anunciada ontem (29) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

A proposta foi construída por ele e por técnicos do BC e está na Casa Civil, que estuda se será enviada ao Congresso como medida provisória ou projeto de lei. O ministro afirmou que as operadoras de telefonia terão de manter contas individuais para seus clientes para evitar que o dinheiro seja usado em caso de dificuldade financeira da tele.

Segundo o ministro, isso deve incentivar a população a fazer mais transações eletrônicas do que com dinheiro vivo. Disse que o serviço deverá ser barato porque as empresas não lucrarão com tarifas, mas ganharão com o envio das mensagens de texto. Afirmou ainda que foi procurado por um representante da indústria de cartão de crédito que tem interesse em operar o novo sistema.

Durante seu discurso, Paulo Bernardo disse que o Brasil caminha para ser a quarta economia do mundo e precisa de instrumentos que incentive a inclusão financeira. Ele afirmou que a demora para fazer uma legislação inibiu a criação desses novos dispositivos. E que mesmo entre as classes mais altas, o uso do papel moeda ainda é muito forte. Citou como exemplo o fato de 30% das pessoas das classes A e B receberem salários em dinheiro vivo.

“É claro que as pessoas gostam de dinheiro, mas isso tem a ver com os custos”, brincou o ministro, completando: “Criar uma opção como essa vai ajudar a baratear os custos dessas transações”.

Paulo Bernardo falou que com esse novo instrumento, o cidadão poderá pagar serviços como cabeleireiro ou táxi e evitará um custo extra para os empresários que não terão de pagar pelas máquinas de cartão de crédito para fazer as transações eletrônicas. O presidente do Sindbrasil, Eduardo Levy, informou que no país já são 259 milhões de celulares habilitados.

“Temos de desenhar produtos que sejam adequados a essa população e não readequar produtos”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. “É a máxima inclusão financeira da população ao menor custo possível”, destacou o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes.

Segundo Mendes, a medida provisória (MP) que criará o pagamento por celular instituirá um marco regulatório para expandir o poder da instituição. Além de cuidar de instituição financeiras, o BC poderá ainda regular todas as instituições que fazem pagamentos. Hoje, a autarquia não teria respaldo legal para regular essas empresas. Para Mendes, vários investimentos no país esperam somente essa nova lei para serem feitos e disse que no futuro as pessoas poderão pegar até crédito pelo celular.

Segundo o diretor, quanto mais gente tiver acesso aos produtos financeiros, mais potente ficará a política monetária. Ou seja, o Banco Central não precisaria subir muito os juros para conter a inflação. “A política monetária é mais potente quanto maior a bancarização”, afirmou o diretor.

De acordo com ele, depois que a MP entrar em vigor, o BC teria 180 dias para apresentar uma regulamentação.

TIM inaugura duas lojas próprias

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Até o final deste mês, Salvador terá mais duas lojas próprias da TIM. O objetivo da operadora é o de aumentar em quase 70% sua rede de lojas próprias, em um projeto que prevê investimento total de R$ 50 milhões.

Os clientes que forem conferir a inauguração das novas unidades no Iguatemi, dia 30, e no Shopping Barra, dia 31, vão poder desfrutar do clima de festa da operadora, com som de DJ, fotos instantâneas, distribuição de doces finos, espumante e balões no palito para a garotada, além de uma oferta especial.

O cliente que comprar o aparelho Motorola Razr terá um desconto de R$100 (de R$1.399 por 1.299) e caso ele adquira o mesmo produto com um plano pós-pago terá, ainda, gratuidade de dois meses nos serviços Liberty Web Smart e Liberty Torpedo. A oferta estará disponível por 15 dias corridos a partir da abertura de cada loja.

A operadora aposta em lojas conceito, chamadas de TIM Store, com modelo de atendimento diferenciado, voltado para uma “venda consultiva”. Nelas, o consumidor pode testar as funcionalidades dos aparelhos em mesas de degustação e experimentar os serviços da companhia com o atendimento de consultores especializados, além de contar com serviços de autoatendimento, como impressão de segunda via de faturas, por exemplo.

A TIM extinguiu ainda as vitrines e os tradicionais balcões de atendimento, com o objetivo de ficar ainda mais próxima do consumidor que circula pelas áreas comerciais.

Teles estão probidas de “prender” cliente em contrato de 1 ano

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu um recurso na Justiça que impede as empresas de telefonia celular TIM e CTBC de inserirem a cláusula de fidelização nos contratos estabelecidos com consumidores de Uberlândia. A promotoria de Defesa do Consumidor afirmou que a decisão vale desde ontem (29). A empresa detentora da marca CTBC afirmou que vai recorrer da decisão e a TIM não comentou a decisão.

A prática consiste na oferta de benefícios aos clientes em troca da sua vinculação contratual com a empresa. O Tribunal de Justiça do Estado considerou a prática abusiva e desvantajosa. Segundo o promotor de direitos do consumidor e autor da Ação Civil Pública que resultou na condenação, Fernando Martins, a ação foi ajuizada em 2002 em virtude das inúmeras reclamações dos consumidores. “Trata-se de uma decisão final do Tribunal de Justiça e não há possibilidade de efeito suspensivo. Vale tanto para contratos anteriores quanto para futuros contratos, pois nosso pedido foi abstrato e geral”, disse.

Martins considerou que no caso da TIM e da CTBC, as empresas telefônicas abusaram do exercício contratual. O promotor revelou ainda que a decisão será estendida às outras operadoras que atuam na cidade. Segundo Martins, as duas empresas são obrigadas a não tentar fidelizar o cliente e a situação será fiscalizada pelo Ministério Público e pelos Procons Estadual e Federal.

Por meio da assessoria de imprensa, a TIM informou que o processo judicial está em curso e, em virtude disso, não comentará o caso. A Algar Telecom, empresa detentora da marca CTBC também disse por nota enviada pela assessoria de imprensa que atua em conformidade com norma de fidelização de clientes estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2007. A companhia ressaltou que já entrou com recurso para recorrer à decisão.
O produtor de eventos Leandro Gonçalves Leite afirmou que é cliente da mesma operadora de telefonia celular há sete anos. Ele contou que quando contratou os serviços praticamente todas usavam a fidelização como forma de segurar o cliente. Por considerar tal medida inadequada, o produtor tomou uma decisão. “Eu só compro pela internet. Às vezes você paga um preço até superior ao que deveria pagar, mas pelo menos fica livre disto e pode escolher a operadora ao invés da fidelização”, disse.

A decisão foi justa, na opinião da auxiliar administrativa Fabiene Faria. Segundo ela, a decisão deveria ter sido tomada há mais tempo. “É um absurdo a pessoa ter que ficar fidelizada a uma operadora sem estar satisfeita com o serviço. Deveria ter sido feito há muito tempo”, comentou.

Já para o técnico em eletrotécnica Luciano Fernandes existem outras maneiras de fidelizar o cliente. “A fidelização tem que ser pelo serviço prestado e não por um contrato que me obrigue ficar um ano ou dois com a empresa de telefonia”, concluiu.

Claro continua na liderança em Telemetria

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A Claro é mais uma vez líder absoluta no mercado de Telemetria. Segundo os dados divulgados em setembro pela Anatel, a operadora tem agora 47,5% do mercado.

A Claro conta com um time comercial especializado em soluções M2M (Machine to Machine) que atua no pré e no pós venda, com um moderno centro de gerenciamento e monitoramento em tempo real de toda a rede de dados que opera 24 horas, 7 dias por semana e com banda exclusiva para transmissão de dados na interface aérea.

A Telemetria é um sistema de monitoramento remoto e transmissão de dados para os centros de gerenciamento das empresas, que agiliza os processos de trabalho e reduz os custos associados ao monitoramento manual. Através dela, é possível que a empresa seja alertada sobre a indisponibilidade de algum equipamento ou sistema, oferecendo um melhor controle de suas operações. 

Neste sistema, máquinas inteligentes e sensores remotos monitoram, controlam e medem atividades locais e transmitem as informações coletadas para um centro de controle e processamento.

Para a implantação do serviço, é necessário que a região escolhida para o monitoramento possua cobertura de rede.

Oi tem “enorme” potencial de crescimento

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A Oi possui um elevado potencial de crescimento sobretudo em TV paga e banda larga, e pretende aproveitar os eventos esportivos mundiais no Brasil até 2016, disse o presidente-executivo da Portugal Telecom, que detém 25% da operadora brasileira.

“Teremos dois eventos no Brasil que vão transformar o setor das ”telecoms”, o Campeonato do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e nós vamos continuar a apoiar a Oi, que vai investir 24 bilhões de reais”, disse o presidente-executivo (CEO, na sigla em inglês), Zeinal Bava, em entrevista ao canal CNBC.

“A Oi é já um caso bem sucedido de turnaround (reestruturação) e com um enorme potencial de crescimento. Por exemplo, no ”pay tv” (TV por assinatura), onde o Brasil tem uma taxa de penetração de apenas 20 por cento, ou na Internet banda larga, com uma taxa de só 40 por cento”, completou.

A Portugal Telecom, que nos últimos anos estancou a perda de clientes na rede fixa em Portugal, com a implementação de uma rede de fibra ótica e o lançamento de uma oferta de TV paga chamada MEO, apoia este esforço ambicioso da Oi de avançar nesse segmento, disse Bava.

O presidente da Oi, Francisco Valim, disse recentemente que a Oi deve lançar sua TV por protocolo de Internet (IPTV) ainda no quarto trimestre.

GVT comemora dois anos do Power Music com campanha

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Para marcar a comemoração dos dois anos do PMC (Power Music Club) da GVT, a Redirect Digital Marketing criou uma série de peças e estratégias para a campanha “Concurso Cultural Lady Gaga”, que vai presentear clientes com ingressos para o show da cantora no Brasil em novembro.

Entre as peças criadas pela Redirect Digital Marketing, destacam-se hotsite, banner no portal GVT, aplicativo no facebook, teaser, cover, destaque e email marketing para base de assinantes. “Uma das criações mais interessantes é o aplicativo do PMC direto no Facebook, onde o cliente pode acessar músicas direto da rede social, com a vantagem de interagir com outras pessoas que têm a mesma afinidade musical”, relata o CEO da Redirect Digital Marketing, Rodrigo Turra.
No concurso cultural Lady Gaga, os clientes podem concorrer enviando imagem em cinco categorias com o tema “Mostre o Little Monster que há em você”. Os internautas podem participar enviando desenhos, colagens, esculturas, desenho gráfico e pintura em tela. “Além do concurso cultural, a GVT vai também presentear os clientes com uma playlist comemorativa com as 50+ do PMC”, conclui ele.

Oi conecta Justiça Eleitoral em todas as regiões do país

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A Oi foi a responsável pela infraestrutura de telecomunicações para 38 das 50 cidades do país onde houve segundo turno das eleições municipais neste domingo, entre elas Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. A companhia atendeu a todas regiões, com exceção de São Paulo. A exemplo do que ocorreu no primeiro turno, foram disponibilizados para os Tribunais Regionais Eleitorais links de dados e voz avançada, linhas fixas e linhas móveis nos cartórios eleitorais, somando 140 circuitos. Os dados passaram pela rede de backbone de alta capacidade e capilaridade da companhia, garantindo rapidez na apuração dos votos. A apuração no segundo turno foi segmentada por conta do horário de verão – que prevê três fusos horários no país – , e a estrutura de telecomunicações montada pela companhia garantiu que o resultado fosse conhecido em todo o país às 21h45 de domingo, quando a Justiça Eleitoral já havia concluído a apuração de 100% das urnas.

Com cerca de 1.600 profissionais envolvidos na operação e manutenção dos sistemas de telecom, a companhia inovou este ano ao utilizar um modelo de gerenciamento de rede em que uma equipe de profissionais foi designada exclusivamente para o acompanhamento da rede móvel, fixa e de dados. Além da equipe da Oi, representantes da Anatel receberam boletins periódicos sobre o funcionamento da rede da companhia nas eleições.

Esse modelo de gerenciamento da rede é o mesmo que a companhia vem utilizando nos grandes eventos internacionais em que a Oi tem trabalhado no fornecimento de soluções de telecomunicações e de TI, como o Réveillon de Copacabana, o Sorteio Preliminar para a Copa do Mundo da FIFA (2011) e a Conferência Rio+20.

A rede de dados da Oi implantada para o atendimento aos TREs é composta por linhas dial e circuitos dedicados de comunicação de dados, que se encontram instalados nos TREs, todos com back-up via linha discada para o caso de alguma eventual paralisação, formando o backbone secundário do Tribunal. Com essa tecnologia, a Oi simplifica o conceito de distância geográfica, adotando três níveis distintos para as conexões entre os pontos: dentro da mesma cidade, dentro do Estado ou interestaduais.

Nextel quer comprar a Unicel

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A Nextel, marca da operadora americana NII Holdings Inc., entrou com pedido na Anatel de compra da empresa Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda para tentar aumentar sua participação no mercado da região metropolitana de São Paulo. O pedido deu entrada hoje, segundo a Anatel. O documento não dá mais detalhes da transação.

A Unicel, que operava com o nome fantasia Aeiou, recebeu autorização da Anatel em 25 de junho de 2007 para explorar a telefonia móvel na cidade de São Paulo e outros 63 municípios da região metropolitana, por 15 anos. Na época, a empresa apresentou oferta de R$ 93,8 milhões pela exploração do serviço móvel pessoal, valor mínimo do edital, disse a Anatel.

A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com essa frequência, a empresa entra na concorrência com a Telefónica SA, que controla a Vivo, a America Móvil SAB, dona da Claro, Tim Participações SA e Oi SA por usuários de internet móvel de banda larga.

A TIM está livre novamente

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A 18ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Capital revogou a liminar que suspendia a venda e habilitação de novas assinaturas da TIM em Alagoas. Com a decisão, os mais de 3,1 mil pontos de vendas da operadora em todo o estado (entre lojas próprias, revendas, grandes varejistas e pequenos comerciantes) voltam a atender à população. A operadora trabalha agora na atualização dos sistemas para que, gradativamente, todos os seus canais estejam aptos a fazer ativações de novas linhas.

“Alagoas é um estado de grande importância para a TIM, por isso temos trabalhado fortemente para aprimorar a qualidade da cobertura e apresentado de forma transparente a evolução dos investimentos realizados. O retorno às vendas nos motiva a reafirmar o compromisso de melhoria contínua na prestação dos serviços com o objetivo principal de garantir a máxima satisfação dos usuários alagoanos”, ressalta Mario Girasole, vice-presidente de Assuntos Institucionais e Regulatórios da TIM Brasil.

A determinação da Justiça foi baseada na avaliação do laudo técnico apresentado pela TIM, dando conta da efetiva ampliação da sua rede em Alagoas, em 2012. De janeiro a outubro, a companhia cumpriu 93% do Plano de Ampliação apresentado para o ano, tendo instalado 717 TRX (equipamentos responsáveis pelo escoamento do tráfego) nos municípios contemplados no referido Plano.

Além dos municípios inicialmente previstos no planejamento, a TIM beneficiou, ainda, outras seis localidades, instalando nestas mais 44 TRX, e prevê, ainda, implantar outros 36 TRX em mais cinco municípios, incrementando em 35% o Plano inicialmente apresentado.

Essas iniciativas ampliaram a capacidade da rede da TIM no estado, que cresceu 95% entre 2010 a 2012, tornando perceptível, aos clientes alagoanos, a melhoria na qualidade das chamadas e tráfego de dados.

Em 2011, a empresa investiu R$ 23 milhões no Estado para o desenvolvimento da sua infraestrutura de telecomunicações, aumentando em 64% a rede de acesso. Para o triênio 2012-2014 está programado o montante de R$ 51 milhões em infraestrutura, que beneficiará diretamente os usuários alagoanos.

Ainda como parte da estratégia de ampliação e melhoria de sua rede própria, o estado de Alagoas receberá 200 km de fibra óptica até 2014, completando a rede metropolitana de Maceió e atendendo a outras cidades de interior do estado. A iniciativa integra o projeto nacional de rede óptica de longa distância que a TIM concluirá até 2014, com instalação de mais de 40 mil km de fibra no Brasil.

Outra grande iniciativa da TIM foi a assinatura (em setembro deste ano) de um acordo com a Telebras, que permitirá à companhia levar banda larga de alta velocidade e qualidade para o interior das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O acordo foi fruto das sinergias de rede de transporte das empresas e permitirá a ampliação da capilaridade das redes 3G e LTE (4G), assim como trará maior eficiência no investimento nestas localidades.

A TIM está presente em 74 dos 102 municípios alagoanos, levando seus serviços a 95% da população urbana em 2G e 69,5% em 3G. A operadora é, ainda, a única opção de serviço celular para uma população de 79 mil habitantes, que residem em seis municípios do estado (Anadia, Cajueiro, Campo Grande, Jequiá da Praia, Monteirópolis e Quebrangulo). Segundo dados mais recentes da Anatel, a companhia possui uma base de mais de 1 milhão de clientes, o que representa 28,53% do mercado total de Alagoas.