07/09/2024
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Operadoras terão que entregar 20% da velocidade contratada

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A partir de novembro, as companhias deverão entregar, pelo menos, 20% da velocidade contratada em 95% das vezes que o cliente acessar a internet. A média praticada é de 10%.

Por mês, a média deverá ser de 60%. As empresas deverão ter em seus sites medidores da qualidade de conexão.

Claro e Oi já possuem consulta do consumo das franquias de dados no site. A Vivo informa por SMS. A TIM não possui o serviço, segundo o Idec.

Depois de 5 meses, telefone fixo popular ainda engatinha

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Em cinco meses depois de lançada, a nova modalidade do Acesso Individual Classe Especial (Aice), nome regulatório do telefone fixo popular, ainda não está nem perto de decolar.

Apenas 28 mil acessos foram comercializados, de um total de 22 milhões de pessoas que poderiam pleitear o serviço. São aqueles que estão cadastrados no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, que habilita para programas assistenciais como o Bolsa Família entre outros. A versão anterior do Aice, lançada em 2006, também não havia conseguido conquistar, depois de oito anos de existência, mais do que 150 mil usuários.

O Aice é, em tese, um plano atraente para a população de baixa renda. Com valor fixo de R$ 9,50 por mês (mais impostos), dá direito a 90 minutos de ligações locais e ainda permite que o usuário insira créditos para uso em longa distância e chamadas para telefones móveis, como um pré-pago. Mas o principal atrativo é o fato de dar ao usuário um número e uma linha fixa sem a necessidade de pagar pela assinatura básica de um telefone convencional, e com preços de chamadas mais baratos do que um celular.

A Anatel ainda aguarda o final do prazo para o envio das malas-diretas por parte das empresas para fazer uma avaliação mais criteriosa dos problemas que podem ter levado aos números pouco expressivos. As malas acabaram sendo escalonadas a pedido das concessionárias e, no caso específico da Oi, o número de malas enviadas ainda era muito pequeno no começo de outubro. De qualquer maneira, o prazo final para essa divulgação compulsória é o começo de novembro.

Mas há algumas ideias sobre as razões do até aqui insucesso do Aice na mesa. A primeira, obviamente, é que o plano é pouco divulgado. Apesar da obrigação legal de haver um plano de divulgação do Aice, o que inclui um envio de mala-direta para o CadÚnico, o serviço tem sido divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), mas a comunicação escrita já é pouco efetiva em qualquer estratégia de divulgação, quanto mais para um público com baixo nível educacional, como é o caso dos cadastrados no CadÚnico.

Outro plano é enfatizar o “marketing” do serviço onde a rede móvel não esteja presente. De qualquer forma, a percepção da Anatel é que quando o usuário busca informação sobre o serviço, ele acaba adquirindo. Essa certeza vem do fato que houve cerca de 30 mil consultas pelas concessionárias ao CadÚnico, para 28 mil acessos comercializados. Ou seja, um alto índice de conversão.

Mas há uma outra variável em jogo. Quando o Aice foi aprovado, no meio do ano, a Oi tentou colocar na mesa a ideia de um Aice que contemplasse o acesso móvel. Essa ideia não morreu e está sendo analisada pela área técnica da agência. A ideia é permitir às concessionárias complementarem o Aice com telefones móveis, o que é interessante pelas receitas de interconexão geradas. Em troca, a Anatel exigiria uma divulgação mais agressiva do Aice por parte das teles.

A formatação final do Aice móvel e como ele se complementará ao Aice fixo ainda é algo que está em discussão e longe de uma proposta definitiva. Espera-se pelo menos mais dois meses de maturação junto à área técnica da agência, e dificilmente será tema para o conselho em 2012, mas que deve vir em um pacote de revisão das obrigações contratuais das concessionárias, incluindo a cobertura de terminais públicos (TUPs). Tudo isso, contudo, ainda depende de uma validação política, já que as regras do Aice e de TUPs estão no Plano Geral de Metas de Universalização, que é editado por decreto presidencial e que em tese só mudaria em 2015 (mas nada impede que seja alterado antes).

Claro e TIM duelam pela liderança nos terminais 3G

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Depois de se enfrentarem pela segunda posição no ranking móvel (a TIM superou a Claro) as empresas voltam a travar um embate, agora, no 3G. A Claro lidera o market share de smartphones com 33,08%, mas tem registrado queda nos três últimos semestres, terminou 2011 com 41,85%. Já a TIM chegou a 33,08% e só cresceu este ano, tinha 21,34% em dezembro de 2011.

O desempenho mais surpreendente no mercado de terminais 3G é da Vivo, que lidera o ranking nacional da telefonia móvel. A operadora terminou 2011 com 32,94% de market share e, agora, no terceiro trimestre caiu para 24,78%. 

A Oi (que não adotou a estratégia da massificação do 3G) fica bem abaixo nesta ‘batalha’, mas ainda assim registrou crescimento, dobrando a sua base em 2012. Em 2011, tinha 3,40%, e ao final do terceiro trimestre somava 7,58%. 

Dentro da base de linhas ativas 3G, TIM e Claro também disparam. Na empresa controlada pelo grupo América Móvil, os terminais 3G já representam 28,7%. Na da Telecom Itália, esse percentual chegou a 25,6%. Na da Telefónica, esse índice fica em 17,3% e na da Portugal Telecom não passa dos 8,2%. Na base geral, os terminais 3G representaram, 20,7% da base de terminais ativos no país (50.849 milhões).

Operadoras podem trocar a receita do SMS por serviços de dados

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Aplicativos gratuitos de mensagens para smartphones já começam a ameaçar a receita das operadoras com SMS e criam uma nova tendência no mercado. Conforme a empresa de pesquisas Ovum, até 2016, as operadoras vão perder US$ 54 bilhões em receitas geradas pelas mensagens de texto (SMS) tradicionais devido à crescente popularidade desses serviços de bate-papo para celular.

Fundada em 2009 por dois ex-funcionários do Yahoo, a empresa WhatsApp criou um dos aplicativos de mensagens mais populares hoje. “Queríamos criar uma alternativa melhor que o SMS. Porque algum dia, muito em breve, todos terão um smartphone”, diz o site oficial da startup. Além do WhatsApp, aplicativos para smartphone do Skype, Viber e Facebook permitem enviar mensagens de texto, áudio, imagem e vídeo por meio do acesso à internet, sem custo nenhum, para outros usuários que também têm a aplicação. A maioria desses serviços está disponível para todos os sistemas operacionais, como Android, iOS e BlackBerry.

Por enquanto, a quantidade de smartphones ou telefones capacitados para suportas essas aplicações ainda é limitada no Brasil. Além disso, para tirar proveito desse tipo de serviço, o usuário deve ter um plano de dados para acesso à internet móvel. Conforme a Anatel, das 258,86 milhões de linhas de celulares ativas no Brasil em setembro, apenas 57,28 milhões tinham suporte à rede 3G.

“Hoje, quem tem smartphone e plano de dados, acaba usando essas aplicações e deixa de ter essa despesa por mensagem. A tendência […] é que mais pessoas utilizem esses serviços. Com isso, uma receita significava das operadoras vai desaparecer”, diz Luis Minoru Shibata, diretor da consultoria Promon Logicalis.

Contrariando a tendência, o volume de mensagens de SMS vem crescendo na Claro. Segundo Gabriela Derenne, diretora regional da operadora, novos clientes fazem com que serviços “obsoletos” mantenham o ritmo de crescimento enquanto usuários de smartphones aderem aos novos produtos. “Cada vez mais surgem serviços que colocam em cheque os que já temos […] Mas acho precipitado falar sobre a morte do SMS em um cenário em que ele segue crescendo”, opina.

Segundo Rodrigo Matos, especialista de marketing da Vivo, os serviços de SMS se estabilizaram depois de cinco anos de crescimento. “Hoje, 100% dos terminais são compatíveis com o SMS. Mas chegamos a uma saturação de mercado”, diz. Para Fatima Raimondi, gerente-geral para a América Latina da empresa de mensagens Acision, aplicações como o WhatsApp ainda representam uma fatia pequena ao considerar a quantidade de usuários que têm SMS. “Além disso, quando você usa SMS, você está seguro que a outra pessoa vai receber e que seus dados estão protegidos”, acrescenta.
Para continuar lucrando, as operadoras podem substituir as receitas: o cliente que usa WhatsApp vai deixar de lado o SMS, mas precisará gastar mais em dados de internet. “Ninguém contrataria um serviço de quarta geração na telefonia móvel se não houvesse aplicações que exigissem esse tipo de capacidade de rede”, diz Rodrigo Zerbone Loureiro, conselheiro da Anatel. “Isso acaba agregando valor a essa rede de telecomunicações ao mesmo tempo em que abre um campo de negócios tanto para os prestadores quanto para outros agentes econômicos que queiram inovar e prestar serviços novos”, acrescenta Zerbone.

Porém, para Shibata, a receita do SMS não será tão compensada pelo serviço de dados. “[Esses aplicativos] canibalizam uma receita da operadora, que fez o investimento em infraestrutura, que tem uma série de compromissos com o governo e que paga caro pelas faixas de frequência. No fim, elas não rentabilizam por causa essas aplicações”. Segundo o consultor, quem sai ganhando são os desenvolvedores dos aplicativos, que não têm nenhuma dessas obrigações e participam do mercado graças à base de infraestrutura das operadoras. “Se isso não existisse, eles dificilmente teriam algum valor no mercado”, acrescenta.

Shibata acredita que serviços como o WhatsApp poderiam ter sido inventados pelas operadoras, que estavam “mais preocupadas em implementar a infraestrutura”. Porém, elas começam a tirar proveito desse novo mercado. “A Vivo não entende que esses produtos sejam uma ameaça. Na verdade, eles corroboram para a comunicação […] A Vivo entende que todo mundo precisa se conectar e o WhatsApp é uma das alternativas”, diz Matos. Como respostas a essas aplicações, a Vivo vai lançar até o fim deste ano um novo serviço de mensageria em grupo para tentar reduzir o custo do SMS.
“Acreditamos que o usuário quer trocar conteúdo independente da plataforma”, opina Fatima, da Acision, que trabalha hoje para possibilitar que o SMS se comunique com os outros aplicativos do celular. Segundo a executiva, o desafio é permitir que “todo mundo se comunique com todo mundo”. “O desafio é permitir que os usuários consigam interagir por SMS e pelas aplicações como o Facebook”, diz. “No futuro, não será apenas WhatsApp, Facebook e SMS. Haverá uma série de aplicações que a tecnologia permitirá sua integração”, acrescenta.

Teles não deixam claras informações a respeito dos contratos

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Os planos pré e pós-pagos de banda larga de terceira geração (3G) oferecidos pelas operadoras de telefonia omitem condições de contratação que podem enganar os consumidores, concluiu pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), organizada em parceria com o Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC). Além disso, os sites e as centrais de atendimento divergem na prestação de informações sobre os pacotes.
O levantamento analisou os planos de internet de banda larga móvel para celular e modem das quatro principais operadoras do País: Vivo, TIM, Claro e Oi. Segundo o levantamento, as páginas virtuais das empresas deixam a desejar no fornecimento de informações importantes para o consumidor sobre o serviço. A situação mais grave diz respeito à redução da velocidade contratada após o término da franquia de dados, que pode ser cortada drasticamente nos planos ditos “ilimitados”, afirma o Idec.
“As empresas dão esse nome (ilimitado) aos pacotes e aos planos em que o acesso à internet não é bloqueado após a franquia de dados se esgotar e nem há cobrança por tráfego excedente. Mas eles têm a velocidade reduzida em proporção que, em muitos casos, compromete a navegação”, afirma a advogada do Idec Veridiana Alimonti, coordenadora da pesquisa. Segundo ela, tal denominação induz o consumidor a erro e pode configurar propaganda enganosa.

De acordo com a pesquisa do Idec, a TIM em sua oferta de seu plano pós-pago Liberty Web Smart, promete que o consumidor pode “navegar à vontade”, porém o plano tem um limite de tráfego de 300 MB. Após isso, a velocidade é reduzida para 50 Kbps. No caso da Claro, não é informado na página dos planos pré para celular sobre a redução da velocidade, apenas na seção de perguntas frequentes, “mas nem aí é dito quanto será diminuído”.
O levantamento constatou no caso da Vivo que uma ligação à central de atendimento, a partir de São Paulo, informou que a velocidade nos pacotes pré e pós cai para 168 kbps e que o valor excedente no pós-pago é sempre de R$ 0,10. Em Mato Grosso do Sul, o atendente disse que a velocidade não é reduzida e nem há cobrança pelo tráfego excedente. No entanto, nenhuma destas informações batem com o que é informado no site da operadora.
O Idec ressalta que, além da frustração com a redução da velocidade do plano de banda larga móvel, a cobrança excedente pelo tráfego pode trazer prejuízos financeiros aos consumidores. “O consumo de dados na navegação é muito rápido e isso dificulta o controle. O custo de R$ 0,40 por MB parece pouco, mas a conta no fim do mês pode assustar o consumidor”, diz Veridiana.
Segundo o Idec, o cliente tem o direito de ter à sua disposição um recurso para acompanhar, em tempo real, o tráfego de dados ao longo do mês, como determina o regulamento da Anatel. A pesquisa verificou que, no caso da Claro e da Oi, é possível consultar o consumo da franquia de dados pelo site, enquanto a Vivo informa via mensagens de texto. Quanto à TIM, não foi identificada nenhuma ferramenta para isso.

Outro problema está na falta de informações sobre a cobertura em algumas regiões. A Anatel determina que as operadoras disponibilizem em seu site mapas das áreas cobertas, separados por tecnologia. No entanto, apenas a Claro e a Vivo cumprem a regra. A TIM não fornece o mapa detalhado da área, informando a cobertura por bairro. Do mesmo modo, a Oi só declara se determinado CEP tem cobertura sem apresentar mapa relativo ao endereço.
O Idec ressaltou que as operadoras deverão adequar os contratos e os anúncios, assim como a própria prestação do serviço, até dia 1.º de novembro, quando entram em vigor as regras do regulamento de qualidade do setor, aprovadas no fim do ano passado, que estabelecem metas de cumprimento da velocidade anunciada.

Em relação ao atendimento, a Oi afirmou, em nota à imprensa, que prepara ações estruturantes, capazes de tornar a operação de atendimento compatível com as expectativas de seus clientes. Acrescenta que os planos 3G oferecidos proporcionam acesso à Internet de forma ilimitada. “A Oi não cobra pelo tráfego de dados excedente à franquia contratada. Em caso de ultrapassagem da franquia, há redução de velocidade de navegação.”

A Vivo disse, sobre o levantamento, que já prestou esclarecimentos formais ao Idec de cada um dos pontos levantados pelo instituto e que as informações existentes nos contratos estão em conformidade com a legislação vigente e as normas da Anatel. Em relação ao SAC, a operadora afirma que faz investimentos e treinamentos constantes com os operadores. Sobre o site da empresa, a Vivo afirma traz “as mais diversas informações sobre os serviços”.

A TIM informou, em relação ao atendimento ao consumidor, que foram “falhas pontuais do consultor de atendimento” e não refletem o trabalho que a empresa desenvolve. Sobre o site, a empresa esclarece que alguns dos apontamentos “já haviam sido atualizados” e outros serviram como “oportunidade de melhoria”. A empresa questionou ainda alguns critérios de avaliação da pesquisa.

Em nota, a Claro informou que todos os pontos citados na pesquisa estão sendo avaliados pela operadora, que está tomando as medidas cabíveis. A operadora ainda ressalta que continua realizando fortes investimentos em rede, novas ferramentas, treinamento pessoal, tecnologias e em novas plataformas para proporcionar um melhor atendimento ao consumidor.

Para TIM, apagão no NE foi ‘coincidência’ de eventos

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A prestadora de telefonia TIM, resolveu dar explicações sobre seu mais novo problema registrado, a empresa declarou nesta segunda-feira que o apagão na prestação dos serviços que atingiu seus clientes na Região Nordeste no último sábado (20) foi uma “coincidência” de eventos e descartou novos riscos de interrupção dos serviços. “O que aconteceu foi uma coincidência de eventos que gerou esse problema (do apagão)”, afirmou o diretor responsável pela área de redes da TIM, Cícero Olivieri.

Segundo ele, a empresa conta com duas linhas do chamado backbone, que é o cabo de fibra óptica que realiza a transmissão de dados entre as cidades, destinadas ao Nordeste. Uma delas, administrada pela Embratel, teve problemas de transmissão em Teófilo Otoni (MG), na sexta-feira (19) à tarde. A outra, pertencente à TIM, por meio da Intelig, rompeu por causa de uma obra em Salvador, no sábado pela manhã – desencadeando o apagão.

Olivieri afirmou que o segundo cabo, na Bahia, não rompeu em razão de uma eventual sobrecarga pelo desligamento da transmissão através de Minas Gerais. “Foram problemas físicos. Um caminho (backbone) apenas suporta (a transmissão dos dados). Mas quando há uma falha dupla, todos os serviços são afetados”, explicou.

Segundo ele, a normalização ocorreu com o restabelecimento, no sábado, às 10 horas, dos serviços por parte da Embratel. O retorno do cabo da Intelig ocorreu apenas no final da tarde de sábado. “Já está tudo normalizado”, ressaltou. Apesar de descartar um novo “apagão” no Nordeste, semelhante ao de sábado, pela baixa probabilidade da ocorrência do rompimento dos dois backbones simultaneamente, novamente, ele afirmou que riscos sempre existem. “Nos últimos dois anos, vem ocorrendo a aceleração de construções em rodovias. Quando há esse tipo de movimentação, aumenta a chance de rompimento da fibra instalada nas estradas.”
Olivieri ressaltou que, desde o início deste ano, a empresa vem construindo uma terceira rede de backbone para não depender apenas das duas existentes. Um trecho de 700 km, do Rio de Janeiro até Vitória (ES), já está pronto, afirmou. A projeção é de que até o meio do próximo ano, a segunda parte deste trecho, que somará 1,8 mil km, chegando a Salvador, esteja pronto. A rede de fibra óptica da TIM soma atualmente 23 mil km, porém a expectativa é atingir um total de 40 mil km em três anos, de acordo com o executivo da TIM.
Questionada sobre possíveis punições à operadora pelo episódio, a Anatel, por meio da assessoria, afirmou que “investiga as recentes falhas dos serviços da prestadora TIM no Nordeste, registradas no último dia 20, com vistas à instauração de procedimento administrativo que poderá, conforme as explicações apresentadas pela operadora, resultar ou não em sanções”.

Oi ultrapassa TIM e se torna a terceira no Sul

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A Oi ultrapassou a TIM e agora é a 3ª operadora móvel do Rio Grande do Sul, de acordo com dados divulgados pela Anatel em outubro.

Com a aquisição de 42.673 novos clientes no último mês de setembro, a Oi passou a concorrente italiana, contando com 2.132.398 clientes, 17 mil a mais que TIM, mesmo sendo a última entrante no mercado móvel gaúcho.

A Vivo lidera o mercado no estado, com 6,2 milhões de usuários, seguida pela Claro, com 4,5 milhões.

A Oi também é disparado a operadora móvel que mais ganhou clientes no ano, com 349 mil contra 217 mil da Vivo, a segunda colocada. No índice de acessos móveis em 2012, a empresa ocupa 40,9% do market share.

Em termos percentuais de participação no mercado, a operadora teve a maior alta, passando de 12,5% em janeiro para 14,1% em julho (+ 1,3%), enquanto que as concorrentes variaram entre -1,3 a +0,7.

Agora a quarta colocada no mercado gaúcho, a TIM sofreu sérios baques nos últimos meses. Após receber sanções da Anatel e ser acusada de derrubar chamadas de usuários, entre agosto e setembro, a operadora registrou queda de 1,8% em seu índice de acessos móveis.

A posição conquistada pela Oi é ancorada pelos investimentos realizados pela operadora durante o ano. A empresa investiu cerca R$ 290 milhões em rede no Rio Grande do Sul este ano, valor 32% superior aos R$ 220 milhões investidos pela companhia em 2011.

Em junho, ao arrematar o quarto lote para o sistema 4G no país, a companhia se responsabilizou de expandir seu sinal de 450 Mhz e 3G a 60% do estado até 2014, segundo determinação da Anatel.

Pelos padrões da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a relação de usuários por antenas considerada a mais ideal no Rio Grande do Sul é a da Oi. No Estado, a média das outras operadoras em julho de 2012 é de 4.031 contra 1.840 da Oi.

A média da Oi é a mais próxima a dos países tidos como referência para a UIT. Os Estados Unidos possuem uma média de mil clientes por antena. Em relação ao Japão, a proporção é de 400 usuários por torre.

Senado propõe uso opcional de código da operadora em ligação DDD

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As chamadas de longa distância poderão ser isentas da marcação do Código de Seleção da Prestadora (CSP) caso seja aprovado o Projeto de Lei 333/2012, apresentado no mês passado pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). Pela proposta, os usuários fariam um contrato com a prestadora de sua preferência, eliminando a necessidade de discar o código para realizar suas chamadas, mas mantendo-se a possibilidade de fazê-lo se assim melhor lhe convier.
Na justificativa, o senador afirma que o modelo da seleção de prestadora, adotado pela Anatel, tem se mostrado insuficiente para assegurar a competição nesse mercado, que é dominado praticamente por quatro prestadoras TIM – 41, Claro – 21, Vivo – 15 e Oi – 31 e 14, responsáveis por 95% das chamadas. Só a TIM e a Claro respondem por 75% das ligações em DDD.

Além disso, Pinheiro sugere que já se verifica esgotamento da numeração de código de prestadora. “Dos 72 CSPs possíveis de utilização pelos usuários em todo país, de acordo com a regulamentação vigente, 61 já foram designados às concessionárias e autorizadas de telefonia fixa de longa distância”, sustenta o senador. Ele recomenda que a Anatel busque alternativas para contornar o esgotamento da numeração de dois dígitos do Código de Seleção de Prestadora sobre o qual se baseia o atual modelo de competição nas modalidades de Longa Distância, racionalizando o seu uso, e ao mesmo tempo ampliando ao máximo os benefícios conquistados pelos usuários dos serviços no atual modelo de competição.
“Entendemos que a liberdade de escolha da operadora pelo usuário ainda é válida, ressaltando-se não ser notadamente oportuna, nem tampouco necessária, a escolha do CSP a cada chamada realizada”, opina Pinheiro. Para o senador, o novo modelo deve passar pela obrigatoriedade de compartilhamento de infraestrutura entre as operadoras de serviços de telecomunicações, que será incluída no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). “As dimensões continentais do Brasil impõem o fato de que não é razoável que a competição entre as empresas obrigue que cada uma tenha sua rede nacional”, argumenta.
O PLS 333/2012 já está na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado. O relator escolhido é o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

Orelhão conectado atrai usuários em SC

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O primeiro orelhão Wi-Fi do Brasil, instalado em Florianópolis no final de setembro, registra resultados animadores e mostra que a população da cidade está atenta às inovações tecnológicas. Segundo João Paulo Grunert, gerente de Longa Distância e Telefonia Pública da Oi, operadora que instalou o equipamento em parceria com a prefeitura da capital, todos os dias são realizados cerca de 130 acessos e o serviço já integra o cotidiano de quem frequenta o Largo da Catedral, no centro, onde está o orelhão.
“Entre os usuários há aqueles que acessam a internet no local para baixar simples e-mails até usuários que levam o laptop para trabalhar ao ar livre. Tem também quem acessa games para jogar online”, disse Grunert.
A instalação do aparelho oferece, além do telefone convencional, um sinal de internet que pode ser acessado gratuitamente a no máximo 70 metros de distância. Para poder entrar na rede, basta se cadastrar e receber o usuário e a senha. A ideia é chegar a 30 pontos até final de 2013.
O modelo de negócio para que o serviço seja rentável ainda está em estudo pela Oi, mas algumas tendências são praticamente irreversíveis. A primeira é manter o acesso gratuito apenas para clientes do serviço Oi Velox. Para os demais usuários, a gratuidade terá tempo limitado. O que exceder este limite será cobrado. Outra alternativa é utilizar o ponto para explorar publicidade, tanto anúncios da própria operadora quanto de outras empresas.
“É a modernização de um ativo. Com o acesso a internet, as pessoas vão cuidar mais do orelhão e haverá menos vandalismo. No Brasil, existem 700 mil orelhões. O uso deles cai ano a ano. A receita despenca e os custos sobem. Precisamos encontrar novos usos para esses equipamentos”, afirmou Grunert.
A instalação dos orelhões de internet sem fio faz parte da estratégia de firmar Florianópolis como capital da inovação. De acordo com João Alexandre Piassini Silvério, secretário municipal de Ciência e Tecnologia, a ideia surgiu após a divulgação de iniciativas semelhantes em outras cidades do mundo, como Nova York. “Para cada ponto que a empresa instalar em um local movimentado, terá que colocar um orelhão em uma localidade carente”, explicou o secretário.
Segundo ele, na próxima semana a prefeitura lançará um projeto ainda mais ousado. É o edital de instalação de 400 torres de internet social para acesso livre em toda a cidade. “Queremos atender 40 mil pessoas simultaneamente, cerca de 10% da população do município. Uma internet de alta qualidade com acesso real (conexão full) de 10 mega ao usuário”, disse Silvério.
A distribuição será nos pontos de grande movimento ou considerados estratégicos, como praças, praias, escolas, avenidas e unidades de saúde. Para evitar o uso indiscriminado, a internet oferecerá algumas limitações. Ao baixar um vídeo, por exemplo, a velocidade cairá para 256 kbps. Sites com conteúdo adulto terão o acesso barrado. “Os turistas também poderão utilizar o sistema. Devem fazer o cadastro para ganhar a senha com limite de uso de alguns dias”, explicou o secretário.

Nextel implementa “SAC 2.0”

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Atenta ao novo perfil do consumidor, cada vez mais conectado às redes sociais, a Nextel desenvolveu o projeto SAC 2.0, com novos canais de atendimento para dúvidas, reclamações e solicitações de clientes na web. 

O serviço atende a todos os internautas no Twitter e Facebook, com tempo aproximado de resposta de 8 minutos, batendo a média de mercado de duas horas. Desde 11 de junho, quando o sistema entrou em operação, 45% das ocorrências foram resolvidas logo no primeiro contato, ou seja, diretamente pelos analistas de SAC 2.0, sem envolvimento de outras áreas da operadora.