07/09/2024
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Instalação do 4G em Porto Alegre enfrenta obstáculo

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Mesmo tendo dezembro de 2013 como prazo estabelecido para a implementação do sinal de internet 4G, Porto Alegre terá de driblar um obstáculo se quiser ter o serviço de forma eficaz. Isso porque a atual legislação municipal dificulta as operadoras de instalarem estações de radiobase. Para permitir a conexão ao sistema de velocidade superior ao 3G é necessário ampliar significativamente a quantidade de antenas para a emissão do sinal. 

“Para o 4G é necessário quase que quadruplicar o número de antenas frente ao que existe hoje. E Porto Alegre é a cidade com a legislação mais rigorosa do Brasil em relação à instalação de estações radiobase. Se essa questão regulatória não for resolvida, vai ser difícil termos a implementação eficaz do 4G na Capital gaúcha”, acredita o presidente da Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), Hélio Bampi, que esteve nesta quinta-feira na Capital para participar de um seminário promovido pela Fiergs com foco no setor. 

Segundo Bampi, a legislação é um entrave que vai além do solo porto-alegrense e, por isso, precisa de uma regulamentação nacional. “Nessa modernização de tecnologia, é necessário criar uma lei nacional que desburocratize a implantação das estações radiobase. Se isso não for resolvido rapidamente, vamos ter um retardamento da implantação do 4G em Porto Alegre e em outras cidades”, afirma o presidente da Febratel. Para ele, seria ideal haver uma solução para o tema até o final do ano. Ele lembra que os ministérios das Comunicações e das Cidades já estão tratando o assunto com a Anatel. 

O número de antenas só não precisará ser maior porque as quatro executoras do serviço vão compartilhar a estrutura. “Essa tecnologia precisa antenas próximas umas das outras, a não mais de 300 metros de distância”, justifica João Bettoni, gerente da Anatel no Rio Grande do Sul. 

Porto Alegre compõe a segunda leva de sedes da Copa do Mundo de 2014 que terão a tecnologia até 31 de dezembro de 2013, conforme a Anatel. Antes, em abril do próximo ano, as seis localidades que receberão a Copa das Confederações devem ter o sinal. Para os demais municípios com mais de 100 mil habitantes, a previsão de disponibilidade é 31 de dezembro de 2016. A qualidade da conexão 4G, porém, é uma incógnita na opinião de Edgar Serrano, presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Estado. “O 3G, que é o produto atual, funciona muito mal no Brasil. Fico preocupado em relação à qualidade do serviço a ser prestado”, menciona.

A indústria gaúcha já se mobiliza para lucrar com o 4G. Uma das contrapartidas impostas às operadoras que arremataram lotes no leilão da Anatel está no uso de equipamentos e tecnologias nacionais. Entre 2012 e 2014, 60% dos produtos e tecnologias utilizadas precisam ser produzidas internamente. Esse percentual sobe para 65% no biênio 2015 e 2016 e para 70%, entre 2017 e 2022.

Teles se “dilaceram” para oferecer a banda larga mais rápida do país

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A banda larga de ultravelocidade começa a se tornar uma realidade no Brasil, mas por enquanto para atender consumidores de alta renda. Esta semana a Vivo iniciou a venda da conexão de 200 Mbps e promete para o segundo semestre do próximo ano o plano de 300 Mbps. A Oi também está oferecendo velocidade 200 Mbps no Rio de Janeiro. A GVT, que foi a primeira a ter 100 Mbps no País, e outras operadoras devem se movimentar para ampliar a taxa de seus serviços.

Esses serviços estão sendo entregues pelas novas redes de fibra óptica que chegam até a casa dos consumidores e têm capacidade para trafegar dados com velocidades de até 2,5 Gbps. Essa infraestrutura é baseada na tecnologia Fiber to The Home (FTTH) e permite bandas bem mais largas que as conexões ADSL, que levam internet rápida pelas redes de fio de cobre.

A construção das redes de fibra óptica para entrega de banda larga ao consumidor final é uma tendência mundial. O motivo é atender a demanda por serviços que consomem cada vez mais banda como as aplicações de vídeo on demand, jogos online e cloud computing. Na Europa, por exemplo, há uma agenda digital estabelecida pela Comissão Europeia que tem a meta de conectar 50% dos lares do velho continente com conexão de 100 Mbps até 2020.

No Brasil, as redes de banda larga via fibra óptica para atender o consumidor final vêm sendo testadas desde 2008, mas a oferta comercial começou a ganhar terreno no ano passado. A Telefônica inaugurou sua rede FTTH no final de 2011, oferecendo velocidade de até 100 Mbps. Até então, apenas a GVT tinha essa oferta, lançada em 2009. 
A Vivo começou a vender essa semana a banda larga de 200 Mbps, entregue por meio da sua rede de fibra FTTH, que cobre regiões da Grande São Paulo e interior paulista. O plano dessa conexão foi lançado a R$ 349,90 . O serviço batizado de Vivo Fibra conta com velocidades de 15 Mbps a 200 Mbps. 

A rede de fibra óptica da operadora entrou em operação no final de 2011 e cobre atualmente 1 milhão de residências distribuídas por 15 cidades (São Paulo, São Bernando do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Osasco, Guarulhos, Barueri, Cotia, Campinas, São José dos Campos, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos e São Vicente). 

Na cidade de São Paulo, o serviço está disponível em 22 bairros (Butantã, Vila Madalena, Pinheiros, Consolação, Santa Cecília, Centro, Brás, Barra Funda, Jardim América, Jardins, Vila Mariana, Paraíso, Saúde, Planalto Paulista, Santana, Santo Amaro e Interlagos, Água Branca, Itaim, Alto de Pinheiros, Lapa,Tatuapé e Vila Formosa).

A Vivo investiu no ano passado R$ 200 milhões na construção da nova rede e informa que já atraiu 100 mil clientes para a banda larga via fibra óptica. Sua meta é chegar em 2015 com 1 milhão de assinantes dos serviços Vivo Fibra. 

André Kriger, diretor da área de fibra e ultrabandalarga da Vivo, informa que o público-alvo desse serviço são consumidores de alta renda. As conexões de alta velocidade estão sendo contratadas também por pequena empresas que precisam de muita banda, principalmente para aplicações de segurança com monitoramento de vídeo em tempo real.

O executivo observa que o consumidor está cada vez mais pedindo banda e que o acesso via fibra óptica vem para atender essa demanda, uma vez que o Speedy oferece velocidades máximas de até 8 mega. Ele destaca que o FTTH é ideal para aplicações como IPTV por permitir taxas de transmissão bem mais veloz que as redes ADSL. 

A estabilidade do serviço também é outra vantagem apontada por Kriger. “Como a fibra óptica passa luz por vidro, não há interferência nas conexões. 

Com essas características, e a demanda pelo mercado por ultravelocidades, a Vivo já planeja novos planos do Vivo Fibra. Está previsto para o segundo semestre do próximo ano o lançamento da oferta de 300 Mbps e, para até final de 2014, 500 Mbps.

De olho nesse mercado, a Oi está também investindo na construção de uma rede FTTH. A operadora já está comercializando a conexão Oi Velox Fibra de 100 Mbps e 200 Mbps no Rio de Janeiro. Inicialmente, o serviço está disponível na Barra da Tijuca, com previsão de expansão para outras regiões da capital fluminense com alta densidade populacional. 

A segunda cidade escolhida pela Oi para receber as duas velocidades é Belo Horizonte, com lançamento da oferta estimado para até o final do ano. Segundo a operadora, os preços promocionais para conexão de 100 Mbps e 200 Mbps é de R$ 80 e R$ 100 mensais, respectivamente para assinantes que já possuem Oi Fixo. Para novos usuários, os preços são de R$ 120 e R$ 140, respectivamente.

“A ideia é fazer uma oferta competitiva na fase de lançamento”, informa Marco Dyodi, diretor de fibra da Oi. Hoje a conexão de banda larga Oi Velox de 15 Mbps via ADSL da operadora sai por 80 reais.

De acordo com Dyodi, o plano da Oi é cobrir 2,5 milhões de lares com Velox Fibra até 2015. A estratégia da operadora é entregar pela rede FTTH um pacote de novos serviços, entre os quais os de IPTV, que estão previsto para serem lançados até o final desse ano.
Na GVT, a conexão de 100 Mbps está sendo entregue desde 2009 pela sua rede Next Generation Network, projetada para serviços multimídia. A operadora construiu diversas mini-centrais telefônicas espalhadas nas cidades e aumentou a extensão da faixa de fibra óptica entre sua estrutura e o cliente com solução de Fiber to the Cabinet (FTTC).

Nesse caso, a fibra estende-se até a mini-central ou ‘armário óptico’ da companhia, localizado mais próximo do consumidor final. “Na prática, tais escolhas garantem mais qualidade e desempenho na oferta atual de velocidades até 100Mbps para o consumidor residencial e agilidade com economia na migração para a tecnologia FTTH com baixo investimento incremental já que a fibra está mais perto do cliente final”, explica Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT.

Segundo o executivo, a GVT estuda maneiras de oferecer velocidades acima de 100 Mbps com alta qualidade mesmo sem a necessidade de lançar fibra até o cliente final. Atualmente, a operadora oferece o plano de 100 Mbps em toda sua área de cobertura, com presença em 135 cidades do País. O serviço custa R$ 400 mensais.
Já a TIM está investindo na TIM Fiber, unidade de negócios do grupo, resultado da aquisição da AES Atimus. Com a infraestutura herdada dessa compra, a operadora já conta com 5,5 mil quilômetros de fibra óptica em São Paulo e Rio de Janeiro. Seu produto é o Live TIM, que segundo, a companhia já tem cobertura de 350 mil domicílios na capital paulista.

O Live TIM está em piloto no Rio de Janeiro, com ofertas de banda larga de 35 Mbps e 50 Mbps, que custam R$ 35 e R$ 50 por mês, respectivamente. A operadora tem planos de ter a conexão de 100 Mbps e sua meta para a TIM Fiber é alcançar mais de 1 milhão de clientes em cinco anos, apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Companhia que compartilhar torres pode ter redução de imposto

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pediu que a Anatel avalie a possibilidade de reduzir o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) para empresas que compartilharem torres para instalação de antenas. Ele lembrou que a chegada da tecnologia de quarta geração (4G) no país vai aumentar a necessidade de novas antenas.

“Eu defendo que seja diminuída um pouco a taxa de fiscalização para incentivar que haja o compartilhamento de torres e antenas”, disse Bernardo. Segundo ele, a medida não vai prejudicar a arrecadação do Tesouro, pois o número de antenas instaladas vai aumentar.

O presidente da Anatel, João Rezende, disse que a agência vai estudar se tem competência de estabelecer o desconto no Fistel para empresas que compartilharem as torres. “Seria interessante, se tivermos condições, de baixar a carga tributária, até para facilitar e diminuir o custo de infraestrutura”

As empresas de telefonia que venceram o leilão para oferecer a tecnologia 4G no país firmaram hoje um acordo de cooperação para o compartilhamento de torres para a instalação de antena, mas não há metas estabelecidas. Também foram assinados hoje os contratos que autorizam o uso das faixas de frequência para o 4G, que foram leiloadas em julho.

Com a assinatura dos contratos, as empresas já podem oferecer comercialmente o 4G no país, mas a tecnologia ainda está em fase de testes. Pelas metas impostas pela Anatel, as empresas que venceram o leilão terão que disponibilizar o 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril de 2013 e nas sedes e subsedes da Copa do Mundo até 31 de dezembro de 2013.

Os representantes das operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo garantiram que irão cumprir o cronograma estabelecido. Também participaram da assinatura dos contratos representantes das empresas Sunrise e Sky, que compraram lotes regionais no leilão.

Oi inicia instalação de internet em orelhões

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A Oi anuncia nessa semana a instalação do primeiro orelhão com conexão por Wi-Fi. Dessa forma, a tele dá o pontá inicial num programa piloto em Floripa, capital de Santa Catarina, para testar a receptividade da nova função para um equipamento que parecia com os dias contados. Inicialmente, não cobrarão absolutamente nada pelo acesso à internet a partir dos equipamentos.

Clientes da Oi e transeuntes têm direito à navegação ilimitada em termos de tráfego de dados e livre de publicidade. Cada conexão tem limite de 2 Mbps, mais do que aceitável para o uso que eles esperam dos orelhões. “A velocidade é limitada a 2 Mbps por usuário para garantir a qualidade da conexão para todos.”

Os orelhões com Wi-Fi não sofrem modificação. Como os telefones públicos de Florianópolis são alimentados por energia elétrica, a Oi optou por instalar um access point padrão de mercado na cabine do aparelho. Cada hotspot garante cobertura num raio de 50 metros.

Por trás da conectividade está a rede de dados da operadora na cidade. Um representante da Oi explicou que os orelhões ficam conectados por meio de ADSL+, um formato de DSL capaz de transmitir até 24 Mbps em downstream e 1 Mbps em upstream.

O primeiro orelhão fica no Largo da Catedral. A Oi planeja ter 30 orelhões com Wi-Fi instalados em Florianópolis até o fim do ano que vem. A partir dos primeiros testes vão definir a viabilidade de levar o projeto para outras cidades. “Esse período é fundamental para o entendimento da demanda e para a garantia de um serviço de qualidade para a população”, informa a companhia em nota.

Telefones públicos rendem taxas municipais de uso do mobiliário urbano aos cofres da prefeitura.

Nessa semana publicamos um artigo interessantíssimo intitulado “Entenda como as operadoras vão usar o precioso Wi-Fi”, em que ele explica a importância do Wi-Fi para desafogar as demais redes celulares de dados. Conforme dito no texto, a Oi aposta forte nesse tipo de conexão. O aplicativo para conectar automaticamente smartphones e tablets ao Oi Wi-Fi funcionará também com os orelhões compatíveis. Eles têm que rodar Android ou iOS.

Rio de Janeiro


Também nessa semana a mesma operadora, a Oi, informou que algumas bancas de jornal na orla do Rio de Janeiro receberão hotspots Wi-Fi. Os novos roteadores se juntam à rede Oi Wi-Fi, que conta com mais de 10 mil pontos de acesso Wi-Fi no país.

A Anatel divulgou relatório em que considera viável o uso dos orelhões como hotspots de conexão Wi-Fi, também permitem utilizar o mobiliário do orelhão para publicidade e consideram o fim do cartão magnético.

A prefeitura do Rio mandou desinstalar orelhões Wi-Fi da cidade maravilhosa por considerá-los “feios”.

Anatel aplica multas de R$ 13,6 milhões a teles

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O conselho diretor da Anatel aplicou multa no valor de R$ 8,3 milhões a Embratel por descumprimento a itens do Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ), como não complementação de chamas, atendimento a reparos em prazo superior ao estabelecido e erros na cobrança do serviço. A agência negou o recurso administrativo apresentado pela operadora, mas ainda é possível recorrer administrativamente da decisão.
O relator da matéria, conselheiro Marcelo Bechara, contestou a alegação que a operadora apresentou no recurso, de que o valor da multa seria desproporcional e não razoável. Valente argumentou que o cálculo da sanção obedeceu à norma vigente à época.
O conselho diretor da Anatel aprovou também multa de R$ 4,4 milhões a Oi por não instalação de telefone público em localidades mineiras com mais de 100 habitantes. A agência não aceitou o argumento da prestadora de atribuir a ela a análise do perfil populacional das áreas em que atua, uma vez que o PGMU vincula as concessionárias o dever de acompanhar periodicamente os perfis populacionais de cada localidade situada dentro de sua área de concessão.

A pena foi agravada em 5% em função de antecedentes da operadora. Não cabe mais recurso administrativo à decisão.
Foi aprovada ainda sanção a CTBC, no valor de R$ 996 mil, por conduta omissiva e negligente da operadora, que não teria tomado os devidos cuidados e possibilitou habilitações fraudulentas de terminais telefônicos, referentes a três usuários, cujas reclamações foram consideradas procedentes pelo call center da Anatel. E também por não rescisão do contrato pedido, no prazo de 24 horas, prejudicando a 1962 usuários.
A CTBC chegou a pedir a prescrição do processo, aberto em 2004, mas foi negado pelo relator da matéria, conselheiro Jarbas Valente, que afirmou que o processo sofreu andamento no período. A concessionária ainda pode recorrer administrativamente da decisão.

TIM sofre apagão no Nordeste

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A rede da operadora TIM, pra variar, apresentou falhas nos estados da região Nordeste do Brasil nesta manhã. Segundo relatos de clientes da empresa nas redes sociais, as ligações não eram completadas e o acesso à internet pela tecnologia 3G não funcionava corretamente.

A maioria dos relatos foram de clientes da TIM dos estados da Bahia, Ceará, Alagoas e Pernambuco. Segundo os usuários, o sinal do celular sumiu por volta das oito da manhã e só voltou a funcionar no começo da tarde de hoje.

O problema não ficou restrito ao consumidores. Empresas e comerciantes que usam a banda larga ou serviço dedicados de transmissão de dados da TIM também ficaram sem sinal por várias horas.

Segundo comunicado da operadora, a falha realmente aconteceu. A causa foi o rompimento de dois cabos de fibra ótica responsáveis por realizar conexões de dados e de chamadas telefônicas. A TIM alegou que o apagão durou duas horas (entre 8h07 às 10h15 desta manhã).

Em comunicado à imprensa, a operadora informou que “técnicos da empresa atuaram para corrigir o incidente normalizando a prestação do serviço”.

Claro briga com a TIM por causa de propaganda

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Em reunião plenária o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), julgou dez casos. A maior penalidade do órgão foi um pedido de alteração de campanha e advertência à TIM. A operadora veiculou campanha do plano Infinity afirmando que “só” aquele plano oferecia algumas vantagens. A Claro denunciou a concorrente por considerar que também oferece vantagens e taxas de cobrança semelhantes (algumas, até mais baratas). O relator, então, pediu que a TIM retire o termo “só” e continue veiculando a peça.

Usuários têm até hoje para dizer ‘não’ a SMS de operadoras

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Hoje, dia 20, termina o prazo para as operadoras enviarem aos seus usuários a garantia de receber ou não mensagens em seus aparelhos telefônicos. A determinação foi imposta pela Anatel e tem como objetivo oportunizar o cliente a decidir sobre receber ou não mensagens das prestadoras.

As teles disponibilizaram números específicos para que os clientes possam enviar uma mensagem de texto com a palavra SAIR, caso queiram interromper o recebimento de mensagens. O da Claro é 888; a TIM usa o 4112; a Vivo escolheu o 457; e a Oi opera no 55555.

Assim, até o dia de amanhã, as operadoras possuem o tempo legal para enviar a seguinte mensagem para os seus usuários: “Por determinação da Anatel, caso não queira receber mensagem publicitária desta prestadora, envie SMS gratuito com a palavra SAIR para o número XXXXX”.

TIM é repreendida por restringir empregados a irem ao banheiro

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A prestadora de serviços telefônicos TIM foi condenada a indenizar uma ex-empregada por restringir as idas ao banheiro, além de disponibilizar sanitários com portas transparentes. A empresa apresentou argumentos inespecíficos e a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho que manteve a decisão.

Na ação trabalhista, a profissional pretendia receber indenização por danos morais, pois afirmou que o contrato de trabalho da TIM não autorizava a utilizar o sanitário sempre que necessitava. Em vez disso, eram concedidos intervalos restritos e de curta duração. Caso demorasse, uma supervisora chamava atenção na frente de todos, o que ocasionava situações constrangedoras para a empregada.

A TIM se defendeu e afirmou que jamais criou situações de constrangimento e que nunca houve qualquer limitação ao uso do banheiro. Mas a sentença concluiu que houve ato ilegal e condenou a empresa a pagar indenização por dano moral no valor de R$ 10 mil à funcionária. Após outra intervenção da operadora, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região baixou o valor da indenização para R$ 1 mil.

O relator, ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, diz que a TIM praticou ato lesivo à honra e à dignidade da empregada, por excessos cometidos no exercício do poder, quando impôs restrições à utilização dos sanitários e não disponibilizou instalações adequadas.

O ministro também esclareceu que os argumentos oferecidos pela empresa eram sem fundamentos e não apresentaram suporte fatídico idêntico aos dos autos, confome determina a legislação do TST.

Oi vende seu cartão de crédito em lojas do Ceará

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A possibilidade de fazer compras e recargas com o celular, que começou a ser desenvolvida no Brasil em 2010 através de uma joint-venture entre a operadora Oi, a Paggo e a especialista em pagamentos eletrônicos, Cielo, foi uma funcionalidade que ficou disponível em outubro do ano passado, após a criação do cartão de crédito da empresa de telefonia, fruto de uma parceria com o Banco do Brasil (BB) e que passou a ser vendido somente no seu site e pelo televendas, tendo hoje mais de 280 mil clientes. Querendo alavancar o serviço, a Oi decidiu apostar no Ceará e começou a vender seus cartões diretamente nas lojas, em uma espécie de projeto piloto que antecede a chegada do produto em cidades de outros estados brasileiros.

De acordo com o diretor de segmentos da Oi, Eduardo Aspesi, a operadora, que divide com a TIM a maior fatia do mercado cearense de telefonia móvel, espera fidelizar ainda mais o consumidor com o serviço. “A ideia inicial não é atrair mais clientes, mas conservar o que já possuímos. Decidimos começar as vendas no Ceará porque tanto os consumidores como os comerciantes daqui se mostraram abertos a novidades tecnológicas. Não à toa, em junho apenas dez mil cearenses usavam o cartão de crédito OI e hoje esse número já ultrapassa os 40 mil”, conta.

Segundo informações da Oi, atualmente já existem, no Ceará, mais de 26 mil lojistas aptos a realizarem transações envolvendo o celular. Com o plano de expansão da operadora, a ideia é ampliar esse contingente ao longo dos anos, na medida em que novos clientes forem surgindo. “No Brasil, possuímos hoje mais de 280 mil clientes do cartão de crédito e 1,6 milhão de máquinas da Cielo que aceitam o pagamento via celular. Nossa meta é ultrapassar o patamar de um milhão de clientes e continuar firmando parcerias para aumentar a área de cobertura do serviço”, afirma o CEO da Paggo Soluções, Massayuki Fujimoto.

Ainda segundo Fujimoto, a grande vantagem de efetuar um pagamento através do celular é a comodidade. “Ninguém precisa ficar andando com o cartão e tudo fica mais prático. Se eu peço uma pizza, por exemplo, posso efetuar o pagamento com antecedência e pedir para alguém receber por mim em casa”, diz.

O CEO da Paggo também revela que, por conta da criptografia dos chips do cartão e do celular, os mesmos não podem ser clonados. “Sei que muitos ficam inseguros de utilizar o celular para pagar, mas a segurança é a mesma de um cartão comum”.