07/09/2024
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GVT lança plataforma para debater tendências e promover interação

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Mudanças tecnológicas, casas mais conectadas e assinantes mais exigentes demandam ultra banda larga e maior convergência entre os equipamentos do cliente. Na era do compartilhamento via redes sociais e dispositivos móveis, o consumidor está mais interativo e antenado. Diante deste cenário, as empresas precisam repensar seu modelo de atuação. “Enxergamos este cenário como desafio e também como oportunidade para continuar a quebrar paradigmas através da inovação, ampliar a infraestrutura e elevar a qualidade mantendo o crescimento rentável”, afirma o diretor de Marketing e Produtos da GVT, Ricardo Sanfelice.

A inovação com relevância faz parte dos fundamentos organizacionais da GVT que lança novidades ao mercado com alta frequência. Em agosto, a empresa começou a oferecer o Power Combo GVT, pacote de serviços que reúne internet banda larga com nova velocidade mínima, de 15Mbps, modem wi-fi, TV com canais em alta definição e novos planos de telefonia fixa. “O novo salto em velocidade de navegação mínima tem por objetivo garantir aos clientes a qualidade e o desempenho que eles precisam em uma casa convergente onde uma pessoa posta conteúdos em redes sociais enquanto assiste TV e outra monta uma playlist no computador para ouvir no smartphone”, explica o executivo. 
Como resultado dessa estratégia, a GVT registra crescente adesão dos clientes às ultravelocidades. Atualmente, a velocidade média das novas vendas é de 14,5Mbps, quase 7X maior que a média brasileira, que é de 2,1Mbps. “Até o fim do ano, novas velocidades passarão a fazer parte do portfólio, o que deve elevar ainda mais esse número”, informa Sanfelice. Além disso, a empresa prepara sua rede para chegar com fibra direto à casa do cliente por meio de tecnologias como a GPON (Gigabit Passive Optical Network), que permite atingir vários pontos a partir de um trecho de fibra principal.
Em seu modelo de negócios diferenciado, a GVT quer entregar mais do que ultravelocidades com estabilidade, mas também conteúdo. Lançado há dois anos, o PMC, serviço exclusivo de música digital e vídeo para clientes GVT, é o primeiro no Brasil integrado com a televisão. O cliente pode acessá-lo via web, tablets e aplicativos para smartphones e também na tela da GVT TV. Com acervo de mais de 700 mil músicas, o serviço possui mais de 200 mil assinantes, sendo 100 mil na GVT TV, que fazem seis milhões de streamings de música e vídeo por mês. Mais de 50 mil clientes fizeram downloads do aplicativo em dispositivos móveis e acessam o conteúdo do PMC em seus smartphones. 
Outro exemplo de conteúdo convergente é a oferta do YouTube na tela dos clientes da GVT TV. Lançado há menos de dois meses, o serviço já tem a adesão de 66% dos clientes e o volume mensal de streamings de vídeos do YouTube já é de 45 milhões.
“Atuar em multitelas é um caminho sem volta. A mobilidade é uma tendência que cresce exponencialmente e a GVT trabalha para desenvolver aplicativos como acessar o Vono (serviço de telefonia IP da GVT) direto no celular e em breve também o telefone fixo convencional do cliente”, revela o executivo.
Nesta semana, a empresa também lançou o GVT Labs, uma plataforma corporativa para debater novidades e inovações voltadas à Casa do Futuro. A GVT é a primeira operadora do Brasil a trabalhar com este conceito. 
O portal é dividido em quatro sessões:
  1. Diversão & Entretenimento: foco na experiência ao assistir filmes, séries, games, personalização da programação, documentários, músicas, esportes. O objetivo dessa editoria é promover a reflexão sobre como a tecnologia e as ideias inovadoras revolucionam as diversas formas de entretenimento e diversão.
  2. Vida Digital: reunirá matérias e artigos que ilustram a influência do mundo digital e da tecnologia na vida das pessoas. Assuntos como acervo de conteúdo pessoal, nuvem, consumo de conteúdo (e-books e revistas digitais, por exemplo), tecnologia móvel, além de compartilhamento e integração de conteúdo a exemplo de agendas, calendários, lista de compras. 
  3. Conectividade: promove a discussão sobre como a tecnologia transforma o modo como as pessoas se comunicam, o formato da relação interpessoal, o papel e a eficiência de emissores e receptores, as plataformas de consumo da informação, a telepresença, a evolução das redes sociais, etc.
  4. Casa Inteligente: Trata de automação e aumento da produtividade na vida doméstica através da tecnologia. Neste espaço, será discutido como as pessoas poderão acessar suas casas como se tivessem um controle remoto em mãos. Assuntos como segurança, conforto, facilidade, cômodos, cozinha, sustentabilidade e economia de tempo serão abordados nessa temática.

Ericsson será a responsável pela integração de sistemas da nova plataforma de vídeo da Vivo

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A Ericsson foi escolhida pela Vivo como parceira para a integração da nova plataforma de vídeo da operadora, que possibilitará a oferta de IPTV e vídeo sob demanda. A solução também envolve a implementação completa e a integração de ferramentas para o gerenciamento operacional.

Eduardo Ricotta, vice-presidente da Ericsson na América Latina e Caribe, diz: “O mercado de televisão por assinatura no Brasil já atingiu mais de 15 milhões de assinaturas. Considerando o potencial de mercado, as operadoras estão atentas para oferecer serviços diferenciados neste ambiente cada vez mais competitivo. Temos orgulho de mais uma vez poder apoiar a Telefônica para oferecer a melhor experiência possível aos consumidores”.

A edição 2012 do Relatório de Tendências de Consumo em TV e Vídeo do Ericsson ConsumerLab (laboratório de pesquisas de comportamento da Ericsson que entrevistou 12 mil pessoas em 12 países, incluindo o Brasil) revela que apenas 7% dos clientes dizem que vão reduzir suas assinaturas de TV no futuro. De fato, ao invés de tentar reduzir custos, os consumidores estão dispostos a pagar mais por uma experiência superior: 41% dos usuários dizem estar dispostos a pagar por conteúdo de TV e vídeo em alta definição.

Este novo contrato fortalece a liderança da Ericsson no mercado de integração de sistemas nas redes das operadoras. Com a nova plataforma de vídeo, a Vivo se habilita para lançar avançados serviços de vídeo para seus clientes.

Após evento, cidade do RJ perde internet prometida

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Um evento de inclusão digital, bancado por isenção fiscal e patrocinado por estatais e empresas do setor de telecomunicações, prometia deixar à cidade de Paraty (RJ) um legado de tecnologia e infraestrutura de internet. Passados cinco meses, no entanto, só restaram dívidas, frustração e promessas.

A Virada Digital aconteceu de 11 a 13 de maio em Paraty, com apoio da prefeitura, dos governos federal e do Estado do Rio e patrocínio da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, da Embratel e da Cisco.

Foram realizados debates e palestras sobre cultura digital e instalados pontos de internet de alta velocidade gratuita para a população. Os organizadores prometeram que um cabeamento de fibra ótica de 100 MB de velocidade ficaria para a cidade.

“Ela (a fibra ótica) veio do mar através de Trindade (…). Essa fibra ótica ficará na cidade após o evento, é compromisso da Embratel, o que representará um salto de qualidade no serviço de internet em Paraty”, afirmou Roberto Andrade, organizador da Virada Digital, ao site Paraty.com, em abril de 2012.
A Embratel, no entanto, não confirma a informação. Procurada, a empresa afirmou: “A estrutura utilizada na cidade de Paraty foi projetada especificamente para o evento Virada Digital. (…) Novas ações na região serão divulgadas conforme agenda da empresa”.
“A internet aqui é tão ruim que até parece aqueles telefones de fio e caixas de fósforos que fazíamos quando crianças”, diz Amaury Barbosa, secretário de Cultura de Paraty.
Outra reclamação se refere a informática. O release da Virada diz: “Todo o aparato tecnológico do evento, como (…) computadores, será doado à cidade”.
“Estávamos contando com o apoio de uma grande marca de computadores”, disse Roberto Andrade. “Fomos avisados na véspera de que a marca não participaria. Reconheço que deveríamos ter retirado do release o assunto dos computadores”, afirma.

O evento deixou dívidas com agências de turismo, pousadas, restaurantes e profissionais da cidade. A Folha apurou 11 casos, com dívidas que vão de R$ 5.000 a R$ 160 mil.

A Virada Digital teve a captação de recursos aprovada pelo Ministério da Cultura (R$ 2,3 milhões) e por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro (R$ 1,47 milhão). A Folha confirmou que a Petrobras (R$ 600 mil) e Embratel (R$ 150 mil) usaram a Lei do Rio.

O site da Virada Digital informa que o evento volta a acontecer em 2013, no Rio, e em 2014, nas sedes da Copa.

Banda larga popular da Oi chega a 2 mil municípios

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A banda larga popular de R$ 35 da Oi chegou a 2 mil municípios, dos quais 40% estão nas regiões Norte e Nordeste. O plano Oi Velox é oferecidos nos moldes do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e a meta da operadora é estender a oferta para toda sua área de cobertura até 2014, que engloba 4,8 mil localidades no País.

O Oi Velox nos moldes do PNBL oferece velocidade de 1 Mbps e custa R$ 35 por mês. Nos estados em que foi concedida isenção de ICMS para serviços de banda larga, a oferta é feita a R$ 29,90. 

Em ambos os casos, o cliente não precisa pagar pelo modem, cedido em regime de comodato. O cliente tem também a opção de escolher um provedor de acesso gratuito, conforme lista de empresas que atuam em parceria com a Oi, ou pagar por esse serviço, caso prefira um provedor que também seja parceiro da companhia, mas cobre pelo serviço.

Em outubro, as cidades contempladas estão distribuídas em 17 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. 

Ao todo, as ofertas do Oi Velox nos moldes do PNBL estão presentes em 24 estados, além do Distrito Federal.

Clientes da GVT compartilharão suas redes

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As operadoras de telecomunicações, sobretudo OiVivo, estão apostando fortemente na expansão das redes públicas de Wi-Fi para complementarem sua rede de banda larga. A próxima a adotar a mesma estratégia é a GVT. O projeto da GVT, contudo, segue um caminho diferente, similar ao da operadora de Wi-Fi Fon, que opera 7 milhões de pontos de WiFi compartilhados (e no Brasil é parceira da Oi). 

O que a GVT planeja é utilizar a sua base instalada de home gateways (são cerca de 350 mil hoje, mas devem chegar a 500 mil até o final do ano) para criar redes de uso livre para seus usuários. Esses home gateways são instalados nas residências dos usuários de TV por assinatura da GVT e permitem a criação de duas ou três redes WiFi paralelas. 

Normalmente, é criada apenas uma rede, privativa para o proprietário da residência. A ideia da GVT é ativar as outras redes, desde que os proprietários dos gateways autorizem previamente. Isso pode ser feito remotamente pela própria operadora, e não consome a conexão de Internet do usuário, já que uma banda específica é liberada para essa rede compartilhada.

Com isso, todos os gateways da GVT se tornarão pontos públicos de Internet, oferecidos aos outros usuários da operadora. Além disso, a GVT também planeja a instalação de hotspots Wi-Fi em locais de grande movimentação e ao longo de sua rede.

Oi investe em música e esporte para reforçar sua marca

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A Oi investe em cultura, esporte e sustentabilidade para criar uma maior conexão com os consumidores. Recentemente, a empresa anunciou o seu patrocínio ao Rock in Rio 2013, esteve como patrocinadora oficial do Oi Athina Onassis Horse Show e participa também da Morar Mais por Menos, que acontece até o dia 4 de novembro no Rio de Janeiro. Estas e outras ações fazem parte da estratégia da organização para reforçar o seu posicionamento.
Para 2013, a empresa pretende se associar a mais eventos. “O patrocínio ao Rock in Rio faz parte da plataforma de eventos e estratégia de marketing da Oi, que tem a música, a cultura e o esporte como seus pilares. Além de se associar aos maiores shows e eventos musicais do país, a companhia mantém diversas iniciativas que fortalecem sua plataforma e antecipam tendências aos novos padrões de oferta e consumo”, explica Eric Albanese, diretor de comunicação e marca da Oi.

Estas ações dão respaldo a outros serviços oferecidos pela empresa que vão além da telefonia. “Temos uma plataforma robusta de música que conta com Oi FM, Oi Rdio, Oi Novo som e Oi Música. Montaremos um canal específico de artistas do Rock in Rio no Oi Rdio e estamos vendo a possibilidade de os melhores talentos do Oi Novo Som terem alguma exposição no evento”, explica Eric Albanese.

Outro ponto da estratégia de marketing da Oi é a sustentabilidade. Com o patrocínio da Morar Mais por Menos, a companhia montou um espaço onde expõe de maneira interativa as suas soluções para as residências . Em um ambiente totalmente branco, o visitante recebe um adesivo colorido para colar onde quiser. Através dessa interação, todos ajudam a construir o espaço. A ideia é que o espaço passe por transformações no decorrer do evento, graças à colaboração dos visitantes.

As ações com um viés sustentável recebem a atenção da empresa desde 2009. “Desempenhamos um papel fundamental na construção de uma sociedade mais sustentável, tendo em vista que viabilizamos o acesso à informação por meio de modernas tecnologias, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas e do exercício da cidadania. Temos consciência da importância de incluir a sustentabilidade na estratégia. Em 2009 a Oi aderiu ao Pacto Global das Nações Unidas e desde então vem realizando inúmeras ações neste sentido”, completa o diretor de comunicação e marca da Oi, Eric Albanese.

NET pára de funcionar em SP

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A NET será notificada pelo Procon-SP sobre a falha de sinal que atingiu os moradores da Grande São Paulo durante o feriado.

Segundo o órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, a empresa tem até a próxima sexta-feira (19) para responder formalmente o que aconteceu, além de fornecer detalhes sobre o atendimento ao consumidor no caso e como ressarcirá os prejudicados.

Na última sexta-feira (12), dois episódios envolvendo os cabos da operadora deixou os usuários de internet, telefone e TV a cabo da NET sem conexão desde às 10h30min da manhã até às 17 horas.

A empresa afirmou que os cabos de fibra óptica foram rompidos por um caminhão que se chocou contra um poste, no bairro de Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Já na Liberdade, região central da capital, os cabos foram rompidos por uma provável tentativa de furto de cabos de cobre, encontrados nos mesmos dutos das fibras da NET.

De acordo com a assessoria de imprensa da NET, cerca de 200 mil usuários foram afetados em diferentes áreas da região metropolitana de São Paulo. O Procon-SP lembra que, no caso de interrupção do serviço por tempo superior a 30 minutos, o consumidor deve ser compensado pela prestadora, por meio de abatimento ou ressarcimento, em valor proporcional ao da assinatura, correspondente ao período da falha da conexão.

A empresa é uma das principais provedoras de acesso à internet em São Paulo, ao lado do serviço Speedy, da Vivo.

Justiça recusa processo de acionista contra TIM

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A TIM informou que a juíza Márcia Cunha, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, extinguiu o processo movido pela JVCO contra a Telecom Italia. Segundo a TIM, a juíza confirmou que a acionista não tem participação suficiente para iniciar o processo, já que possui menos de 5% do capital da TIM Brasil. A operadora reiterou ainda que todos os seus balanços são sólidos, transparentes e auditados por empresas independentes.

A JVCO, acionista minoritário da TIM Participações, informou na terça-feira (9) que tinha iniciado um processo contra a Telecom Italia na Justiça do Rio de Janeiro pedindo indenização à operadora brasileira. Para o minoritário, há abuso de poder por parte do grupo italiano, que tem causado prejuízos a empresa e seus acionistas.

A ação da JVCO não estabelece o valor do pedido de indenização, mas cita como parâmetro a queda no valor de mercado da TIM. “Desde o afastamento de Luca Luciani, ex-presidente da TIM, os acionistas viram o valor da companhia ser reduzido em mais de um terço, o que corresponde a uma perda de R$ 10 bilhões”.

Na semana anterior, a JVCO havia acusado a TIM de irregularidades no balanço, afirmando que a empresa tem uma pendência (contingências fiscais) no valor de R$ 6,6 bilhões, alegação negada pela operadora e que gerou um tombo no valor das ações da empresa .

Segundo a JVCO, a Telecom Italia indicou Luciani para os cargos de membro do Conselho de Administração e presidente da TIM, “quando sabidamente já se encontrava sob investigação promovida pelo Ministério Público italiano, por suspeita de prática de fraudes com o propósito de inflar a base de clientes da Telecom Italia”, diz nota divulgada nesta terça-feira pelo grupo.

Luciani renunciou aos cargos no início de maio deste ano. Na época, a ação da empresa era cotada no patamar de R$ 10. Às 12h15 desta terça-feira, tinham queda de 1,24%, a R$ 7,17.

A JVCO, parte da Docas Investimentos, de Tanure, era a antiga controladora indireta da Intelig, adquirida pela TIM em 2009. A empresa não informa o tamanho de sua participação na operadora.

A TIM tem enfrentado uma série de revezes nos últimos meses, como a suspensão de vendas do segmento de telefonia móvel em diversos Estados aplicada pela Anatel. Na ação, a JVCO afirma que durante gestão na TIM, Luciani adotou uma política comercial “agressiva que resultou em graves problemas de qualidade dos serviços prestados”.
O presidente da TIM, Andrea Mangoni, negou na terça-feira (9) que a Telecom Italia tenha atuado com abuso de poder sobre seus sócios minoritários no Brasil. Ele falou durante a Futurecom, feira de telecomunicações que aconteceu no Rio de Janeiro, e defendeu seu antecessor Luca Luciani que, segundo disse, não era alvo de qualquer investigação na Itália quando foi nomeado para o posto no Brasil.

“Luciani sempre foi um excelente administrador”, disse. Mangoni disse, ainda, que não há qualquer possibilidade de mudanças na estratégia da empresa. O balanço da TIM é sólido, transoarente e auditado”, concluiu.

Aparelhos 4G começam a chegar na nossa terra

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Com a rede 4G programada para estar disponível em pelo menos seis cidades até abril do ano que vem, as principais fabricantes de celulares começaram a se preocupar em enviar aparelhos a tempo para o território brasileiro.

Até agora, somente a Motorola pôs à disposição um aparelho compatível com a rede, o Razr HD. Um modem 4G da Hawuei também já pode ser comprado na Claro.

Além dessas marcas, só a Samsung confirma um lançamento compatível com o 4G: o Galaxy S 3 LTE deve chegar até dezembro.

Procuradas, Nokia, LG e Sony dizem estudar possibilidades, mas não têm lançamentos confirmados para este ano. As empresas possuem aparelhos compatíveis sendo vendidos em outros países.

A versão do Lumia 900, da Nokia, disponível no mercado americano é compatível com a rede. O design do aparelho, no entanto, é idêntico ao do vendido no Brasil, que não tem 4G. Outros dois lançamentos estão previstos para novembro nos EUA.

A LG, por sua vez, oferece oito opções de celulares com acesso 4G aos norte-americanos. Há alternativas mais baratas, com versões antigas do sistema operacional Android.

Apresentado em janeiro, durante a feira CES (em Las Vegas), o primeiro celular 4G lançado pela Sony no mercado norte-americano foi o Xperia Ion, que chegou às lojas no fim de junho.

A Apple parece que ignorou a nova geração de internet que o Brasil irá ganhar. Homologado pela Anatel na semana passada e promessa de boas vendas para o Natal deste ano, o iPhone 5 não funcionará na rede 4G implantada no Brasil.

O problema decorre da faixa de frequência reservada no país para o 4G, que atuará na faixa de 2,5 GHz.

A Apple produz três tipos de iPhone 5 (dois otimizados para operadoras dos EUA (AT&T e Verizon) e um para o resto do mundo), que funcionam somente em frequências que variam de 850 MHz a 1,9 GHz, fora do espectro utilizado no Brasil.

O problema enfrentado no Brasil não é único. Em alguns países europeus, como Espanha, Itália e França, o aparelho da Apple também não será capaz de se conectar à rede 4G, que funciona nesses locais nas faixas de 800 MHz e 2,6 GHz.

4G será instalado somente em metade do território das capitais

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Em junho de 2013, quando a seleção de futebol estrear na Copa das Confederações, o Brasil entrará na era da internet móvel 4G. As operadoras de telefonia têm até abril para começar a vender o serviço, que, no início, será para poucos, não pelo preço, mas pela cobertura.
Em sua estreia, o 4G estará disponível em, no máximo, 50% da área urbana das seis sedes do torneio (Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio), totalizando cerca de 10 mil antenas.
Quem vinculou a implantação da rede 4G ao torneio de futebol foi o governo, dentro dos preparativos de infraestrutura para o Mundial de 2014. Por isso, São Paulo, que não sedia a Copa das Confederações, não é prioridade agora e pode demorar ainda mais para receber o 4G.
Para especialistas do setor, as 10 mil antenas não são o suficiente, pois, para cobrir a mesma área de uma antena 3G, é preciso três ou quatro antenas 4G, por isso a oferta do novo serviço será tão limitada.
Apesar da área restrita, a rede 4G nacional oferecerá os mesmos recursos das disponíveis no exterior: velocidade de transmissão de dados até 15 vezes superior à do 3G. O que significa, por exemplo, poder assistir a partidas de futebol ao vivo pelo celular sem as interrupções e os engasgos típicos do 3G brasileiro.
Na semana passada, durante a feira de telecomunicações Futurecom, no Rio, as teles Vivo, Claro e Oi anunciaram o início da construção das redes 4G que, nesta primeira etapa, aproveitarão a estrutura já existente, uma torre com equipamento 3G também terá o 4G. A TIM é a única ainda em fase de negociação, mas anunciou que está prestes a fechar contratos.
A Claro e a Oi já fazem testes fechados do serviço, em redes experimentais em Campos do Jordão (SP), Paraty (RJ), Búzios (RJ) e Brasília, no caso da Claro, e no bairro do Leblon, no caso da Oi.

Somados, os investimentos das quatro operadoras devem chegar a R$ 4 bilhões nessa primeira fase de implantação do 4G, sem contar os R$ 2,9 bilhões já gastos com as licenças do serviço, leiloadas em junho passado.

As operadoras começam agora a fechar o modelo de negócio e desejam lançar os planos 4G no Carnaval. Está em estudo a viabilidade de planos 4G pelo preço do 3G com quantidade de dados definida (em torno de 20 GB).
O presidente da TIM Fiber, Rogerio Takayanagi, disse que o custo unitário da transmissão em 4G já é praticamente o mesmo do 3G. “Mas ainda estamos estudando os modelos”, disse. Na Europa, o 4G custa mais em planos com velocidades de 50 Mbps e 100 Mbps, mas, em muitos casos, há restrição de dados.