06/09/2024
Início Site Página 2368

Rede 4G pressiona mercado a achar solução para instalação de antenas

0
Com prazo de apenas sete meses para entrar em operação nas cidades-sedes da Copa das Confederações, as redes 4G enfrentam como um dos seus maiores desafios: a instalação das novas antenas de celulares. Essas obras dependem de autorização dos municípios, com legislações próprias, que às vezes restringem construção das torres. Projeto de lei do governo tramita no Senado propondo uma regulamentação única.

Mas enquanto isso não acontece, as operadoras estão tentando buscar alternativas para atender a primeira meta de entrega do novo serviço até 30 de abril, prazo estabelecido pela Anatel para que o Brasil possa testar a tecnologia com mais de um ano de antecedência da Copa do Mundo.

A faixa de 2,5 GHz, destinada pela Anatel para operação dos serviços de 4G baseados no padrão Long Term Evolution (LTE) no Brasil, exige um número maior de antenas. Essa necessidade, segundo o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, vai obrigar as operadoras a compartilharem essa infraestrutura. 

O compartilhamento da infraestrutura de 4G e 3G vem sendo defendido pelo governo federal para acelerar os projetos das redes móveis no Brasil. Um decreto do ministério das Comunicações deverá ser aprovado ainda este mês pela presidente Dilma Rousseff, segundo Paulo Bernardo. A medida propõe novas regras para o direito de passagem e que vão permitir que operadoras compartilhem fibra óptica instaladas nas rodovias.

Em paralelo, o setor aguarda a tramitação no Senado do projeto de lei, que criará uma regulamentação única no País para a instalação das torres de celular. Atualmente existem 250 legislações municipais no Brasil para essas obras no País, que segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e do Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), dificultam a ampliação das redes de 3G e agora das novas de 4G para suportar a demanda de tráfego de dados durante a Copa do Mundo.

Eduardo Levy, presidente do SindiTelebrasil, afirma que a burocracia das leis municipais travam os projetos. “Em São Paulo, por exemplo, não implantamos antenas há 18 meses”, diz o executivo mencionando casos em que operadoras foram proibidas de levar banda larga gratuita para determinadas escolas porque os órgãos alegam que as torres instaladas nas imediações prejudicam as crianças.

“Vendemos uma média de um chip novo de celular por segundo no Brasil e as leis impedem a instalação de antenas. É uma vida panque que estamos vivendo no dia a dia”, protestou o presidente do SindiTelebrasil durante o Brasscom Global IT Forum, realizado na semana passada em São Paulo.

O presidente da Oi, Francisco Valim, confirma que a burocracia para instalação das antenas é um problema para o setor. Durante a inauguração de 4G da operadora no começo de outubro, o executivo chegou a comentar que os cronogramas da construção das novas redes para a Copa do Mundo não são o que mais gera ansiedade. 

“O que nos preocupa mais é a capacidade de infraestrutura”, afirmou destacando a dificuldade para instalação das antenas para prestação do novo serviço nas cidades. “Vamos ter o compartilhamento, mais ainda não está claro quando teremos envolvimento das operadoras participantes”, disse Valim.

Com as dificuldades para gerenciar o problema das antenas, as teles começam a transferir essa responsabilidade para terceiros para se focarem mais em seu negócio. Um sinal dessa mudança foi a aprovação pelo Cade da compra de 1.912 torres e postes de telecomunicações da Vivo pela GP Investments. 

O fundo de investimento aplicou R$ 503 milhões na criação da BR Towers, subsidiária da American Towers, que vai operar como empresa de gerenciamento de torres no País, atendendo as novas necessidades do setor de compartilhamento de rede.

O GP Investimentos argumenta que as metas de 3G e 4G trazem grandes desafios para as operadoras gerenciarem a construção das antenas. O novo negócio vem na rasteira dessa necessidade das companhias. 

Durante passagem pelo evento da Brasscom, em São Paulo na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a chegada de novos players de terceirização na área de antenas. Ele acredita que 4G vai acelerar esse processo no Brasil pela necessidade de expansão rápida das redes e também pelo incentivo que o governo dará ao compartilhamento das novas infraestruturas de rede.

Ericsson comemora instalação do 4G no Brasil

0
Com o anúncio dos contratos de infraestrutura de 4G já feito por três grandes operadoras: Vivo, Claro e Oi, a Ericsson se destaca como líder entre os fornecedores. O presidente da Ericsson para a América Latina e Caribe, Sergio Quiroga, não revelou os valores contratados mas calcula que os projetos na quarta geração da telefonia elevarão a receita bruta do grupo no Brasil a R$ 3 bilhões em 2013. No ano passado, o faturamento foi de R$ 2,3 bilhões.

A Ericsson tem a meta de alcançar 60% do mercado de LTE (Long Term Evolution, tecnologia usada no 4G) no Brasil, patamar compatível com o que tem no mundo. A velocidade disso dependerá da evolução do mercado brasileiro, disse Quiroga. A fábrica de São José dos Campos foi ampliada e modernizada no ano passado, com investimentos de R$ 10 milhões. Nos últimos quatro anos a capacidade de produção saltou de 4 mil estações rádio-base por ano para 40 mil em 2011. São 7.600 funcionários no País. Por enquanto, Quiroga não vê a necessidade de uma nova expansão, mas disse que é um processo simples se preciso. “Estamos muito preparados para a guerra do 4G”, afirmou Quiroga, para quem “de 2010 a 2020 o nome do jogo é banda larga móvel no mundo”.

Nas décadas anteriores as apostas da Ericsson foram em serviços e, nos anos 90, telefonia celular. Hoje a empresa tem 50 bilhões de conexões de banda larga no mundo e 2 bilhões no Brasil. A banda larga móvel (o que inclui 3G e 4G) representa 30% dos negócios da Ericsson no País, fatia que tende a crescer a julgar por esse desempenho nas negociações. O Brasil está entre os cinco maiores mercados da Ericsson no mundo.

Vivo alcança 100 mil clientes em fibra e anuncia avanços em IPTV e 4G

0
A Vivo anunciou nesta terça-feira seus avanços no segmento de TV por protocolo de Internet (IPTV) e em internet móvel de quarta geração (4G). No primeiro, a empresa afirmou que sua aguardada plataforma de IPTV na rede de fibra ótica estará operacional já neste mês, e que a operadora trabalha nos últimos ajustes para disponibilizar esses serviços comercialmente.

A empresa também divulgou ter fechado contratos para construção de sua rede 4G com a sueca Ericsson para as regiões Norte e Centro-Oeste, além dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Já para complementar a cobertura das cidades-sedes da Copa das Confederações, a Vivo escolheu a chinesa Huawei para fornecer 4G em Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro.

A contratação dos fornecedores das operadoras acontecem em um momento crucial no qual Claro e Oi já anunciaram o lançamento experimental de suas redes de 4G. Não foram divulgados os valores desses contratos.

“Estamos nesse projeto já há um tempo… (os fornecedores) estavam com uns valores que não eram aqueles que a gente desejava atualmente e conversamos até escolhermos esses fornecedores”, afirmou a jornalistas o presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente.

Mais cedo, Valente afirmou que a Vivo|Telefônica tem que utilizar a experiência do grupo Telefónica na Alemanha na instalação de 4G para ter sucesso também no Brasil. “Para as demais áreas ainda estamos em processo de seleção e por isso não descartamos nenhuma possibilidade”, afirmou o diretor-geral da Vivo, Paulo Cesar Teixeira.
A Vivo anunciou também que estará operando neste mês sua plataforma de IPTV sobre rede de fibra ótica, que deve liderar os serviços de ponta da operadora nos próximos anos. Pela manhã, Valente informou que ao fim de setembro a Vivo possuía 100 mil clientes finais com rede de fibra ótica, que atualmente fornece apenas banda larga sob a marca do grupo, a Vivo.

Agora, a empresa faz os últimos ajustes para tornar a plataforma de IPTV (que permite maior interatividade e recursos para TV paga)comercialmente disponível, mas não deu um prazo específico para isso. Atualmente, a rede de fibra ótica da Vivo está acessível a 1 milhão de domicílios no Estado de São Paulo.

“Basicamente (este serviço) é para ser o carro chefe de produtos dentro dessa zona que estamos trabalhando de 1 milhão de domicílios”, afirmou o diretor de negócios de TV e fibra da Vivo, Roberto Piazza.

Segundo ele, a Vivo trabalha atualmente na preparação de sua rede para que os serviços sejam ampliados para abranger 1,5 milhão de domicílios no Estado até meados do ano que vem. A plataforma de IPTV da Vivo utiliza sistema da Microsoft.

A tele também prepara o lançamento para “muito em breve” de serviços de 200 megabits por segundo (Mbps) para banda larga em serviços nessa rede, ante 100 Mbps atuais, segundo Piazza.

Oi afirma que tarifa no Brasil não é cara

0
“O Brasil é um país onde a competição se instalou no mercado de telecomunicações”, afirmou o presidente da Oi, Francisco Valim. O executivo também discordou da percepção de que o custo dos serviços é caro no País e criticou o modelo comercial de planos ilimitados.

“Todo mundo acha que é caro como todo mundo acha que ganha pouco”, afirmou Valim, em palestra na Futurecom, evento do setor de telecomunicações no Rio. Segundo ele, as tarifas no Brasil estão “não muito acima” da média mundial, sem considerar os impostos.

Francisco Valim criticou o fato de a carga tributária do setor chegar a 42% da receita das empresas de telefonia.

Oi quer 2.300 sites para 4G em 2013

0
A Oi pretende instalar equipamentos para a cobertura 4G em 2.300 sites já existentes até o final do próximo ano. Destes, ao menos 2.100 já estão aptos a receber os aparelhos necessários para se fazer a banda larga de quarta geração. 

De acordo com a companhia, as primeiras experiências comerciais com o serviço acontecerão nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, que ocorre na metade do próximo ano: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Recife. Além destas localidades, São Paulo também deve receber a cobertura de quarta geração da operadora até abril de 2013. Para essa empreitada, como já informado por aqui, a companhia usará equipamentos da Alcatel-Lucent, Ericsson e Nokia Siemens Networks.

Na fase inicial do projeto, a estratégia da empresa para a implantação do LTE consiste no reaproveitamento de sites atuais, nos quais serão mantidas ativas estações radiobase (ERBs) de 2G e 3G. “Claro que vamos precisar de mais instalações para fazer a cobertura, mas nesta primeira fase não vislumbramos novas construções”, afirmou o diretor de operações da Oi, James Meaney. “Até 2015 serão muito mais sites”. Segundo ele, outra alternativa para reduzir o custo de investimentos em rede será o compartilhamento de infraestrutura. Hoje ao menos 30% dos sites da empresa são usados em parceria com outras empresas. “Quanto mais compartilhar, melhor”, disse.

Meaney também comentou que a empresa estuda como fará para conciliar o HSPA+ com o 4G, uma vez que a nova tecnologia tem apelo maior nas localidades onde há demanda por 3G com mais velocidade. “Talvez reduza a necessidade de investimento, mas ainda haverá demanda por 3G e HSPA+”.
Embora a data prevista para o lançamento do 4G ainda seja a Copa das Confederações, a empresa já trabalha com testes avançados da tecnologia em algumas das localidades onde o produto será comercializado. Entre as cidades nas quais a Oi já mantém este programa de testes estão: Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte. “Estamos ligando a rede 4G numa área grande e disponibilizando a pessoas da empresa e parceiros”.

Para o lançamento do 4G, a companhia mantém negociações com fabricantes de handsets e ao menos três dispositivos móveis foram confirmados pela empresa: aparelhos celulares da Samsung e da Motorola e um modem da Huawei. Até meados de 2013, ao menos outros seis devem ser homologados pela Anatel e tendem a ser incorporados ao portfólio da Oi.

Provavelmente antes do 4G, a Oi deve colocar no mercado seu serviço de banda larga via FTTH na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o executivo, as vendas deste produto devem começar neste fim de ano. Atualmente a empresa faz testes na Barra da Tijuca, Leblon e outros bairros da Zona Sul da capital fluminense.

IPTV da Oi está mais perto do que nunca

0
A operadora Oi planeja lançar no próximo mês, no Rio de Janeiro, seus serviços de IPTV e banda larga via fibra ótica (FTTH). Inicialmente, os novos produtos devem ficar restritos à zona sul da capital fluminense, na qual a empresa já testa o acesso de alta velocidade em bairros como Barra da Tijuca e Leblon.

Francisco Valim, presidente da Oi, confirmou que o projeto usará a base desenvolvida pela Portugal Telecom e já usada pela operadora no exterior. “Teremos alguma diferença regional, mas a ideia é trabalhar com algo semelhante, tanto que a PT Inovação está trabalhando com a gente neste projeto, na integração”.

O serviço de televisão via IP usará plataforma Mediaroom, da Microsoft, a mesma escolhida pela Vivo. A integradora escolhida para o projeto da Oi é a Alcatel-Lucent.

Oi deve lançar smartphone com 4G nas próximas semana

0
Depois da Claro ter anunciado que o primeiro modelo com a tecnologia LTE a ser vendido no país seria o Motorola RAZR HDA versão LTE do Samsung Galaxy S3 já foi homologada pela Anatel, o que significa que o novo modelo do dispositivo está liberado para a comercialização no Brasil. Entretanto, não há uma data certa para que o produto comece a chegar às prateleiras da operadora Oi, que firmou parceria com a fabricante para trazer o smartphone 4G ao país.

Ainda assim, as redes 4G no país não fazem parte dos pacotes de dados de nenhuma operadora, mesmo tendo Claro e Oi já testando a tecnologia é várias cidades.

O Galaxy SIII LTE surgiu logo depois de o iPhone 5 ter sido homologado pela agência reguladora brasileira. Contudo, o smartphone da Apple ainda não será compatível com a frequência de operação do 4G no Brasil, que deve funcionar entre 2,5 e 2,69 GHz. Essas bandas devem ser ampliadas assim que a televisão analógica for desligada por completo.

Quanto ao hardware do Galaxy S III, não há informações mais precisas, exceto pela adoção do LTE. Ainda assim, nos países onde o aparelho é vendido nas suas versões compatíveis com o 4G, o processador passou a ser um Snapdragon S4 dual-core.

No Brasil, a versão vendida no mercado acompanha um Exynos Cortex A9 quad-core. Fora isso, espera-se também que o novo aparelho chegue já atualizado com o Android 4.1.

Oi e Vivo querem microcélulas na rede

0
As operadoras móveis brasileiras querem adotar microcélulas(small cells) em sua arquitetura de rede, mas reconhecem que há desafios a serem superados, tanto de ordem técnica quanto regulatória. Fornecedores de rede, por sua vez, se dividem entre os que apostam ou não em femtocells, enquanto todos propõem mais inteligência para um uso eficiente do espectro. O tema fez parte de um debate na Futurecom, nesta quarta-feira, 10.

“Vamos começar a cobertura de 4G com macrocélulas. Depois, em uma fase futura, quando houver necessidade de capacidade, entraremos com small cells”, disse Mauro Fukuda, diretor de tecnologia da Oi. O executivo, contudo, reclama das taxas cobradas pela Anatel por estação radiobase (ERB), a TFI (taxa de fiscalização de instalação) e a TFF (taxa de fiscalização de funcionamento), que são as mesmas, independentemente do tamanho e da potência da antena. “Se a potência é menor e a cobertura também, porque preciso pagar por uma microcélula a mesma taxa de uma macrocélula?”, questionou Fukuda.

A Vivo realizou testes com femtocells e está disposta a adotar esse tipo de equipamento para aprimorar a cobertura dentro das casas dos assinantes tão logo a Anatel publique uma regulamentação sobre o tema.”Testamos femtocells com clientes reais. É uma ferramenta poderosa para qualidade. Uma vez posta uma femtocell na casa de um assinante, muda-se completamente a experiência dele (com telefonia móvel)”, disse Átila Branco, diretor de qualidade de rede da Vivo. O executivo falou também sobre os desafios técnicos: “É preciso preparar as macrocélulas para visualizar essas femtocells, para que haja handover.”

Entre os fornecedores de rede, há divergências quanto ao uso de femtocells e microcélulas em geral. A Ericsson, por exemplo, optou por não trabalhar com femtocells e focar mais na otimização das redes atuais. Mesmo para o uso de microcélulas, a fabricante é cautelosa. Para Clayton Cruz, diretor de banda larga móvel da Ericsson, as operadoras deveriam focar mais em qualidade do que em quantidade de antenas. Ele lembrou que não basta vender uma ERB de pequeno porte e esquecer que ela precisa também de uma solução de backhaul, de redundância etc. Uma de suas soluções para isso consiste em uma antena com rádio integrado.

A Alcatel-Lucent, por sua vez, aposta em femtocells. “Nove das dez maiores operadoras do mundo estão comprometidas com femtocells. E 15 teles na América Latina estão se preparando para lançá-las”, argumentou Esteban Diazgranados, diretor de soluções sem fio da Alcatel-Lucent para Caribe e América Latina.

O executivo sugeriu também que as teles adotem soluções de rádio cognitivo, equipamento capaz de entender o contexto e autoajustar seus parâmetros de potência e de banda, aproveitando, por exemplo, os espaços em branco em frequências licenciadas.

Oi diz que se arrepende em não ter investido no 3G

0
Em coletiva na Futurecom 2012, o diretor de operações da Oi James Meaney apresentou oficialmente os fornecedores de equipamentos para a rede de quarta geração. Alcatel-Lucent, Ericsson e Nokia Siemens serão responsáveis pelas antenas e equipamentos de acesso no LTE da operadora. A Oi lamenta não ter investido o suficiente em dados móveis durante a implantação das redes 3G, fator que deixou a operadora com a menor cobertura perante as concorrentes.

Para compensar, a operadora anunciou um investimento de R$ 1 bilhão para a montagem da rede 4G. Desse total estão excluídos os valores das licenças adquiridas em leilão da Anatel em junho desse ano. No ano passado, a operadora afirmou que iria investir também em HSPA+, tecnologia que permite maiores velocidades pelas próprias redes 3G, similar ao 3GMax da Claro e o 3GPlus da Vivo. A Oi não possui uma operação comercial sequer nessa tecnologia, quando questionado, Meaney afirmou que a operadora irá concentrar seus esforços no 4G.
A justificativa é o valor do investimento: o custo por gigabyte para redes 4G é muito mais barato do que no 3G. Por mais que o serviço em 4G pese mais no bolso do consumidor, a diferença de preço para o que seria cobrado em redes 3G Plus seria pouco significativa. Isso significa que, para a operadora, o investimento em 3G Plus não compensaria. Ao mesmo tempo, a operadora não descarta a operação nessa tecnologia.

Além disso, Meaney também afirmou que uma das preocupações da Oi é com a qualidade. Para a operadora, é importante que o cliente esteja satisfeito com o serviço e por isso investirá na criação de 2,3 mil sites (antenas) específicos para o 4G até 2013, algo que Meaney citou como um destaque para o mercado. O que a Oi não sabia é que a Vivo anunciou um número ainda maior de sites divididos em lotes de de dois fornecedores (Huawei e Ericsson). Ou seja: se a operadora realmente quer correr atrás de qualidade, é melhor investir um pouco mais.

Oi, TIM e Claro serão avaliadas pela Anatel em novembro

0
O presidente da Anatel, João Rezende, informou que a agência vai fazer uma avaliação em novembro sobre o cumprimento dos planos apresentados pelas empresas de telefonia celular, depois da suspensão de vendas ocorrida em julho. TIM, Oi e Claro foram punidas pelo órgão regulador pela má qualidade dos serviços prestados aos consumidores. 

“As empresas apresentaram um plano, vai ter uma avaliação agora em novembro sobre essas questões. Algumas empresas estão mais avançadas que as outras, mas vamos fazer outra avaliação com relação a isso. Se precisar vamos tomar outras providências no sentido que o sistema tenha uma melhora contínua. Nós vamos trabalhar no sentido de que haja uma melhoria substancial em relação ao serviço que está sendo prestado”, disse.

Rezende participou do Futurecom, o maior evento de tecnologia da informação (TI) e telecomunicações da América Latina, que ocorreu até hoje (11) no RioCentro. O presidente da Anatel falou também sobre a assinatura dos termos de compromisso com os vencedores do leilão de exploração da faixa 4G.

As empresas estão se preparando, vão iniciar a compra de equipamentos, então é só a assinatura do termo. Nós esperamos que elas cumpram rigorosamente o que está no edital e, na Copa das Confederações, vamos ter já o 4G funcionando comercialmente”.

De acordo com Rezende, as sete cidades-sede da Copa das Confederações terão a tecnologia implantada já no ano que vem. Para 2014, o 4G deve estar disponível em todas as cidades-sede da Copa do Mundo, para depois a tecnologia, que é dez vezes mais rápida do que a 3G, chegar a todo o Brasil.