04/09/2024
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Homem é ferido por fio da GVT

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Um funcionário de uma empresa aérea quase foi morto na manhã da última terça-feira, 22. Givanildo Santos de Jesus, 30 anos, estava indo para o trabalho quando foi atingido por um fio de uma empresa que presta serviços para a GVT. O fato ocorreu quando ele atravessava a rua Jornalista Paulo Costa, localizada no bairro Atalaia, em Aracaju.

Em junho desse ano, uma jovem de 21 anos teve o rosto ferido após ser surpreendida por um cabo de telefonia solto repentinamente de um poste de iluminação pública. O fato aconteceu enquanto ela caminhava na rua Carlos Burlamarque, centro de Aracaju. Fernanda Teles realizou exame de corpo de delito e procurou uma advogada para acompanhar seu caso.

De acordo com a vítima, que trafegava de moto, não havia sinalização no trecho indicando que a empresa estava em serviço. “O fio era preto e muito fino, por isso não consegui enxergar. Se eu estivesse em alta velocidade poderia ser degolado”, afirma Givanildo.

Havia cerca de três funcionários trabalhando. Um estava na escada próximo ao poste e mais dois na residência onde estava ocorrendo as instalações. Após ser atingido pelo fio, Givanildo caiu desacordado no chão. Já a moto ainda em movimento invadiu uma pousada e quebrou uma porta de vidro.
Um grupo de amigos que estavam em uma mercearia, próximo ao local do acidente, prestou socorro a Givanildo. “Ele tinha acabado de conversar com a gente. De repente vi a moto invadindo a pousada e ele no chão. Chamamos o socorro e ele foi encaminhado ao Hospital Urgência de Sergipe”, conta o açougueiro Valmir Lourenço dos Santos.

Com a queda Givanildo feriu o pescoço e sofreu uma fratura na cartilagem da orelha que pode ficar com deformações, além de lesões no ombro e joelhos. Givanildo já prestou queixa na Delegacia Plantonista e está esperando uma autorização da Delegacia de Turismo para realizar o exame de corpo de delito

O técnico Juarez Bento Paes, que estava com a equipe durante o ocorrido, afirmou que não estava no local no momento do acidente e orientou aos funcionários a permanecerem do outro lado da rua. “Não sei o que aconteceu, pois estava dentro da residência. O funcionário foi orientado a permanecer do outro lado, mas por alguma motivo atravessou com o fio”, afirma.

Ele ainda confirmou que no local não havia sinalização, e que a vítima estava conversando antes do acidente a poucos metros de onde os funcionários estavam. O técnico ainda afirmou que a empresa tentará um acordo com Givanildo para arcar com as despesas.

Nextel patrocina Casa Miranda

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A plataforma Rio Nextel, projeto desenvolvido para estreitar o relacionamento da operadora com o público carioca por meio de atividades com foco em cultura, lazer, esporte e bem-estar, traz mais um benefício para os clientes da operadora, com o patrocínio da marca na Casa Miranda. O local é um espaço intimista que apresenta grandes nomes da música nacional e internacional, além de exposições e palestras, localizado no Espaço Lagoon, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

A parceria proporciona vantagens aos clientes Nextel, como período de pré-venda exclusivo para a compra de ingressos dos shows e concursos culturais disponíveis na página Rio Nextel (rionextel.com.br) que premiarão os ganhadores com ingressos e consumação para as atrações na Casa Miranda. A operadora decorou o espaço com as cores da marca e preparou, para o fim de agosto, uma surpresa para o público: a ativação de uma cabine fotográfica, para que os visitantes possam levar uma foto como lembrança. 

O projeto Rio Nextel é um presente da operadora ao público carioca e tem a finalidade de impactar a rotina das pessoas por meio de experiências desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida. A primeira iniciativa dessa plataforma foi a inauguração, em maio, do quiosque localizado na Barra da Tijuca, no K08 – ponto de prática de kite surf. O point do Frajola foi inteiramente reformado, para oferecer aos clientes Nextel treinamento de corrida, pilates, yoga, espaços para guarda-volumes, além de empréstimos de equipamentos, como pranchas de kite surf e stand up, frisbee, bolas de futebol e vôlei, frescobol, e baby runnig car (carrinho de bebês desenvolvidos para prática esportiva). Tudo isso em um espaço de conveniência com espreguiçadeiras, carregadores de celular e Wi-Fi grátis para todos os frequentadores.

Campanha de Obama vai aceitar doações por SMS

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Em uma eleição presidencial dominada por doações multimilionárias, a campanha do democrata Barack Obama está prestes a incorporar uma nova arma na busca por pequenos doadores, ao aceitar pela primeira vez na história contribuições via mensagem de texto de celular.
A campanha de Obama à reeleição anunciou nesta quinta-feira que está finalizando os acordos com as operadoras Verizon Wireless, Sprint Nextel, U.S. Cellular e T-Mobile USA para começar a receber doações via SMS na semana que vem.

Nos próximos dias, aparecerão mensagens nos telões dos comícios, no final dos anúncios de TV e em panfletos com a seguinte orientação: “Para contribuir com US$10 para Obama pela América, envie a palavra GIVE para 62262”.

A campanha do republicano Mitt Romney também já demonstrou interesse por esse meio, mas ainda não fez nenhum anúncio oficial sobre doações para o seu número.

O acordo da campanha de Obama ainda não inclui a AT&T, segunda maior operadora dos EUA, mas uma fonte disse que isso deve acontecer “no futuro próximo”.

Por lei, doações via SMS podem ser feitas anonimamente, mas com um limite de 10 dólares por mensagem, US$ 50 por mês e US$ 200 no total para cada candidato. Estrangeiros, menores de 18 anos e corporações não podem fazer doações.

Os EUA têm mais de 330 milhões de assinantes de serviços móveis de telefonia. Quase 90% dos adultos dos EUA possuem pelo menos uma linha de celular, e cerca de três quartos deles usam as mensagens de texto, segundo levantamento do Centro de Pesquisas Pew.

A doação eleitoral via SMS é semelhante à doação para fins beneficentes: o usuário envia uma palavra-chave para um número especial, confirma a sua intenção e autorização para doar, e a quantia é posteriormente incluída na fatura do celular.

As operadoras em geral ficam com uma comissão de 30% a 50% do valor doado, mas a Comissão Eleitoral Federal autorizou descontos a campanhas se os contratos forem negociados por empresas agregadoras (espécies de intermediárias) e se os descontos valerem para todos os políticos interessados.

Não ficou claro qual é o percentual que a campanha de Obama está pagando às operadoras de telefonia celular.

Mozilla mostra em São Paulo smartphone com o Firefox OS

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A Mozilla Foundation mostrou um protótipo de um smartphone equipado com seu sistema operacional móvel, o Firefox OS. Não espere um concorrente do Galaxy S III ou iPhone 4S: trata-se de um aparelho bem mais modesto, cujo objetivo é entregar ao consumidor “os recursos de um smartphone, com o preço de um telefone comum”.

Não havia detalhes muitos técnicos: o aparelho é baseado em um processador Qualcomm Snapdragon não identificado (dado o objetivo de baixo custo, muito provavelmente um modelo da família S1), com uma tela de cerca de 3.5 polegadas e, como em todo smartphone moderno, uma câmera digital. O sistema operacional é baseado no navegador Firefox e absolutamente tudo, da interface gráfica aos aplicativos, é escrito usando tecnologias web como HTML5, JavaScript e CSS.

Isso não significa que o sistema é limitado em termos de aplicativos que podem ser desenvolvidos. Graças às APIs (interfaces de programação) oferecidas pelo sistema, é possível criar desde apps que acessam o hardware (como a câmera) até jogos sofisticados com gráficos em 2D ou 3D, usando tecnologias como Canvas ou WebGL.

O sistema estava em estágio bastante preliminar, e alguns aplicativos (como a câmera e alguns jogos) não funcionavam. Mas foi possível ter uma idéia do comportamento geral, que é bastante similar ao de um aparelho com Android, com uma tela inicial com ícones para os apps instalados e uma dock para acesso rápido aos seus apps favoritos. A velocidade de resposta aos toques na tela foi satisfatória.

O Brasil será o primeiro país a receber aparelhos com o Firefox OS, com lançamento programado para o primeiro trimestre de 2013 na operadora Vivo, dentro de uma parceria global da Mozilla Foundation com a Vivo/Telefônica. Segundo a Mozilla, os primeiros fabricantes a adotar o novo sistema serão a Alcatel e ZTE.

Banda Larga alcança 78,8 milhões de assinantes

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O número de clientes em banda larga no Brasil chegou a 78,8 milhões em julho, de acordo com balanço da Telebrasil divulgado na manhã desta quinta-feira.

A associação informa que o total de acessos registrado no mês passado representa crescimento de 67% em relação a julho de 2011. Só nos sete primeiros meses deste ano, 19,2 milhões de novas conexões foram adicionadas à base de clientes, a um ritmo de ativação de um novo acesso por segundo.

Dos acessos totalizados em julho, 18,7 milhões são de banda larga fixa e 60,1 milhões, de banda larga móvel. Os celulares 3G, incluindo os smartphones, somaram 47,7 milhões, com crescimento de 109% desde julho do ano passado.

Na banda larga fixa, 1,3 milhão de novos acessos foram ativados nos últimos 12 meses. A associação ainda afirma que a infraestrutura fixa chega a todos os municípios brasileiros.

Os dados mostram também que as redes de 3G, que permitem a oferta em banda larga móvel, já estão instaladas em 3.040 municípios, onde moram 85% da população brasileira. Só neste ano, segundo a Telebrasil, 390 novos municípios foram conectados em 3G. “A atual cobertura de terceira geração supera em mais de três vezes as obrigações do edital, que previam alcançar 928 municípios em abril de 2013”, diz a associação em nota.

TIM quer patrocinar Atlético-MG e Cruzeiro

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A TIM, nas últimas semanas, sofreu suspensão da Anatel, foi a operadora que mais se desvalorizou na bolsa e virou alvo preferencial de críticas da população. Mas nenhum desses problemas parece que vai impedir a operadora italiana de continuar a investir em futebol. O intuito, inclusive, é anunciar novos patrocínios a clubes de futebol nos próximos meses.

A diretora de marketing advertising da TIM, Livia Marquez, antecipa que a companhia pretende ampliar a lista de times patrocinados, atualmente composta por Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, São Paulo, Vitória e Vasco. A executiva não revela quais são os próximos clubes, mas foi apurado que Atlético-MG e Cruzeiro foram procurados nos últimos dias para negociar.

O mercado mineiro é o segundo maior do país em termos de telefonia móvel. Em julho deste ano, haviam 24,6 milhões de assinaturas, equivalentes a 9,63% de todo o país, abaixo apenas das 62,9 milhões de linhas de São Paulo, que representam 24,56% do total, segundo números fornecidos pela Anatel. Aproximar-se de atleticanos e cruzeirenses, então, é financeiramente interessante para a empresa.

A TIM, que faz chips personalizados para torcedores de cada time que é parceira, não revela números de vendas dessas linhas, para não desmerecer este ou aquele clube, mas garante que patrocinar equipes de futebol faz diferença. “Fazemos pesquisas de seis em seis meses e identificamos que o torcedor do time que tem patrocínio é mais engajado, tem um índice de preferência maior do que o chip normal”, diz Livia.

Entre dirigentes de Atlético-MG e Cruzeiro, a sensação é que a empresa priorizou outros Estados do país porque já possui uma posição mais confortável em Minas. A TIM é dona de 26,89% de todas as linhas mineiras, atrás apenas da Vivo, que detém 32,71%. A Oi está em terceiro, com 23,59%, enquanto a Claro fica por último, com 14,27%. No Rio de Janeiro, onde patrocina Flamengo e Vasco, a operadora italiana está bem atrás de Vivo e Claro.

Nos clubes mineiros, entretanto, a confiança em um patrocínio da TIM é baixa. Nos últimos anos, segundo um dirigente revelou, seis representantes diferentes começaram negociações em nome da empresa, mas nenhuma delas vingou. Faz alguns dias, um novo contato, o sétimo, buscou a direção de Atlético-MG e Cruzeiro para iniciar novas tratativas, que ainda estão em fase inicial.

Na prática, a operadora italiana não tem muito mais espaço para expandir seus patrocínios, pelo menos entre as principais equipes do Brasil. A empresa costuma fechar acordos para inserir sua marca no interior do número, nas costas, uma propriedade que ela mesma “criou” no mercado brasileiro nos últimos anos.

Em São Paulo, o Santos já preencheu essa lacuna com a empresa de cartões CSU. No Rio de Janeiro, o Botafogo tem a Herbalife, e o Fluminense não negocia patrocínios porque dá exclusividade para a Unimed. Ou seja, se a TIM quer expandir para outras praças, restam Minas Gerais e Pernambuco, entre as mais representativas.

De acordo com a diretora de marketing advertising da companhia, as turbulências sofridas nas últimas semanas, entre suspensão da Anatel, desvalorização na bolsa e críticas do público, não afetaram os planos para o futebol. “Todas as operadoras estão fragilizadas? Todas. Todas colocaram muitos clientes para dentro, é normal. Já aconteceu nos Estados Unidos, na Europa. É uma fase para cuidar com carinho dos clientes, e não muda nada na nossa estratégia de marca”, afirma Livia Marquez.

Anatel vai fiscalizar contas cobradas indevidamente

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Fiscalização será estendida a todas as empresas de telefonia móvel.


A Anatel informou que vai fiscalizar o sistema de cobrança de faturas das operadoras de telefonia celular. A medida foi motivada por reclamações de clientes sobre inclusão nas contas de despesas indevidas, como por exemplo serviços que não foram prestados.

Na semana passada, o conselho diretor da Anatel julgou dois processos, contra a Claro e a Vivo, que tratavam de denúncias por cobrança, nas faturas de clientes, de chamadas que não foram feitas. A Vivo foi multada em R$ 3,4 mil, e a Claro, em R$ 15,3 mil.

Em seu relatório sobre o processo envolvendo a Claro, o conselheiro da Anatel Jarbas Valente aponta que “os problemas de cobrança são as principais causas de reclamações de consumidores na Anatel e nos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor” e que “as irregularidades apuradas podem indicar fragilidade dos sistemas de faturamento e de registro de chamadas da prestadora”.

Por conta disso, ele pede no relatório, aprovado por unanimidade pelo conselho da agência, uma “fiscalização sistêmica” no sistema de faturamento da Claro. De acordo com Valente, a decisão foi estendida também às outras operadoras, como TIM e Oi, além da Vivo.

Valente informou que a Anatel já faz fiscalizações de rotina nos sistemas de faturamento das empresas de telefonia, mas que cobranças indevidas não são detectadas por elas. Por isso a necessidade de uma apuração com esse objetivo, apontou ele.

Procuradas, a Claro e a Vivo informaram que não vão se pronunciar sobre o assunto.

Renúncia fiscal impõe prazo menor para compartilhamento de rede

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As operadoras de telecom terão que optar entre os benefícios fiscais para a construção de rede (que o governo está finalizando para divulgar) ou ficar com o retorno integral do investimento feito na rede num prazo de cinco anos.


Isso porque o ministério das Comunicações não aceitou o modelo (definido pela área técnica da Anatel) que garante às teles um prazo mínimo de cinco anos para começar o compartilhamento de novas infraestruturas de fibra óptica. A agência entende que se esse prazo não for concedido, as operadoras não teriam interesse em investir na expansão de suas redes.

O Ministério das Comunicações não pretende conceder renúncia fiscal para quem for se remunerar pelo uso da infraestrutura de rede. E, neste momento, negocia com as operadoras um período menor para a implantação do compartilhamento, que, segundo uma fonte do ministério, deve se dar em prazo máximo de dois anos.

Ao participar do Innovation Qualcomm 2012, na capital paulista, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deixou claro que as redes atuais (de cobre ou fibra óptica já instaladas) terão de ser compartilhadas de imediato. “Isso não abro mão. O compartilhamento precisa acontecer para aumentarmos a capilaridade e melhor os serviços”, declarou.

Segundo explicou a Anatel, na proposta em discussão do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) não existe previsão de compartilhamento de redes novas. A única expectativa possível nesse sentido (na forma do texto atual, ainda sujeito a deliberação do Conselho Diretor da agência) seria incluir o compartilhamento a partir de uma eventual revisão da norma, o que pode acontecer cinco anos após o início da vigência do PGMC.

Claro pretende manter no 4G os mesmos fornecedores do 3G

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Os contratos ainda não estão assinados (o que deve acontecer amanhã), mas tudo indica que a Claro vai manter como fornecedores de sua rede de 4G as mesmas empresas de sua infraestrutura de 3G: Ericsson, Huawei e Nokia Siemens. A divisão geográfica da rede de acesso também deve ser preservada: a Ericsson ficará com os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além do interior de São Paulo; a Nokia Siemens, com parte do Nordeste e o Norte do País; e a Huawei, com o resto. Fontes comentam, contudo, que ainda pode haver mudanças na capital paulista, hoje atendida pela Huawei no 3G e pela Nokia Siemens no 2G. O core da rede deve ser mantido com os mesmos fornecedores atuais: Ericsson e Nokia Siemens.

Na coletiva de imprensa sobre as primeiras três cidades com 4G, realizada nesta quarta-feira, 22, o presidente da Claro, Carlos Zenteno, confirmou a escolha da Ericsson para os estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

A tele foi a primeira a lançar sua RFP (request for proposals) para 4G, conforme adiantado aqui no Portal #Minha Operadora, e, consequentemente, foi a primeira a definir seus fornecedores. As demais operadoras ainda estão em processo de escolha. A expectativa é de que os nomes sejam conhecidos até o fim de setembro.

Apenas 5 antenas de telefonia móvel estão regularizadas em Manaus

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Das 575 torres em Manaus, somente cinco (0,86%) estão com a licença em dia, conforme informação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas). Os números revelam a realidade de um serviço que possui 4.019.056 usuários para 752 antenas em todo o Amazonas, operando com a proporção de 5.344,5 clientes por torre no Estado.

De acordo com a Semmas, quatro antenas com o licenciamento regular pertencem a TIM e uma da Vivo. A secretaria informou que o número reduzido de licenças se deve à pendências documentais por parte das operadoras. “Mas o número de processos analisados e em andamento na secretaria é recorde”, informou a assessoria de comunicação. Para a licença, a operadora deve apresentar autorizações da Anatel, do Comando Aéreo e o registro do imóvel.

Atualmente, a Semmas analisa 492 processos de licenciamento dos dispositivos eletrônicos. Neste ano, 31 novos pedidos de operação de antena de telefonia móvel foram protocolados na Semmas. Para dar conta, a secretaria realiza um mutirão de análise. Em julho, a Semmas determinou a retirada de uma antena irregular da Tim no bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus.

Para o presidente da Comissão de Gestão e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado Chico Preto, falta investimento das operadoras. Ele revelou um ofício da Anatel que diz haver um reconhecimento por parte das telefônicas de que “a infraestrutura atualmente disponível não é adequada em todos os municípios” do Amazonas.

A TIM opera com uma faixa de 5 mil a 5,5 mil clientes por antena na capital, enquanto a Vivo, detentora de maior fatia do mercado, possui mais de 10 mil usuários por torre.

Para o engenheiro de telecomunicações Cláudio Rodrigues, o número de antenas não demonstra a qualidade do sistema de telefonia móvel na região, já que, com planejamento, as telefônicas podem reordenar as ligações dos usuários. “Mas as operadoras se utilizam de artifícios, que mostram uma falha nesse planejamento da rede”, disse. “Quando você liga para alguém e ouve uma mensagem de que o celular estava desligado, quando na verdade, estava ligado, isso é falha na rede. A rede estava tão congestionada que a operadora achou melhor dizer que o celular do outro estava desligado”.

A reportagem questionou as quatro operadoras sobre a falta de licenciamento. A TIM informou “que está atenta à situação de todas as suas torres de telefonia na capital amazonense e que já está adotando as medidas necessárias para solucionar eventuais pendências de licenciamento que possam existir”. Vivo e Claro preferiram não se manifestar, encaminhando as solicitações ao Sinditelebrasil, mas não obtivemos resposta da assessoria.