05/01/2025
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Vivo lidera principais indicadores de telefonia móvel no 2º trimestre de 2024

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O segundo trimestre de 2024 (2T24) mostrou uma movimentação do setor de telefonia móvel sobre como as marcas tem se comportado em relação ao domínio de mercado e outros fatores.

O site Teleco faz um ranking onde Vivo se destacou, assumindo a liderança em oito dos onze indicadores monitorados ao longo do ano. Enquanto isso, a TIM conseguiu manter a primeira posição em dois desses indicadores, e a Claro liderou em um único indicador.

Enquanto isso, no tempo quase real do monitoramento da Anatel os números mostram poucas mudanças nas últimas semanas. Isso mostra uma variação significativa no desempenho das operadoras em relação ao período anterior, com a Vivo ganhando destaque na maioria dos critérios avaliados.

Fonte: Teleco.

Já a tabela abaixo mostra a evolução da liderança das operadoras de telecomunicações no Brasil ao longo dos últimos trimestres, especificamente no que diz respeito a 11 indicadores chave.

Fonte: Teleco.

Alguns pontos importantes que devem ser ressaltados ao olhar esse panorama de 2023 para cá:

  1. Vivo como Líder Predominante: A Vivo domina o ranking no segundo trimestre de 2024 (2T24), liderando em 8 dos 11 indicadores. Isso representa uma melhora significativa em relação aos trimestres anteriores, onde a operadora não tinha esse nível de predominância.
  2. Estabilidade da TIM: A TIM se manteve consistente na liderança dos mesmos três indicadores ao longo de todos os trimestres. Estes indicadores incluem “Receita por Cliente (ARPU)”, “Cobertura (População Atendida)” e, no primeiro trimestre de 2024, “Crescimento da Receita”. Isso mostra que a TIM tem uma posição forte em termos de qualidade de serviço e receita por cliente.
  3. Declínio da Claro: A Claro, que liderou em alguns indicadores como “Crescimento de Celulares” e “Crescimento do Pós-pago sem M2M” em trimestres anteriores, perdeu essa liderança para a Vivo no 2T24. Essa mudança indica que a Claro está enfrentando dificuldades para manter sua posição em um mercado altamente competitivo.
  4. Liderança da Vivo no Crescimento de Pós-Pago: A Vivo passou a liderar no “Crescimento do Pós-Pago sem M2M” no 2T24, o que pode indicar um foco maior da operadora em planos pós-pagos, possivelmente associado a uma estratégia de retenção e aumento de valor dos clientes.
  5. Dominância da Vivo em Market Share: A Vivo lidera no market share dos segmentos de “Celulares”, “Pré-pago”, “Pós-pago sem M2M”, “M2M” e “5G”. Essa abrangência em diferentes segmentos reflete uma forte presença da Vivo em várias frentes do mercado.
  6. Queda da Claro no 5G: Claro, que havia liderado no market share de 5G em trimestres anteriores, perdeu a liderança para a Vivo no 2T24, o que sugere que a Vivo está investindo significativamente na expansão de sua rede 5G.

Resumindo, a Vivo conseguiu consolidar sua liderança em um número crescente de indicadores, enquanto a TIM manteve sua posição em áreas específicas, e a Claro perdeu terreno em segmentos importantes.

Os dados de agosto no monitoramento atualizado da Anatel o panorama não está muito direferente. Ao menos no que diz respeito ao market share a liderança segue da Vivo. Resta saber se no próximo semestre os dados consolidados vão apresentar alguma reviravolta no setor ou uma manutenção do que está estabelecido até agora.

De volta ao Orkut? Dono da rede social está ansioso por negócios no Brasil

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O Orkut vai voltar? Uma das redes sociais mais queridas e populares entre os brasileiros, foi oficialmente encerrado pelo Google em 2014. Mas, o dono da antiga rede social está animado para reviver esses momentos de glória com novos negócios, especialmente no Brasil.

A rede social “foi embora” deixando saudades em muitos usuários que se conectavam diariamente através da plataforma.

Apesar do fim, o Orkut nunca deixou de ser lembrado, e os rumores sobre um possível retorno da rede social surgem de tempos em tempos, alimentando a nostalgia de seus antigos usuários.

Em 2022, esses rumores ganharam força quando o site oficial da plataforma foi reativado, trazendo uma mensagem direta de Orkut Büyükkökten, o criador da rede social. Essa reativação gerou grande expectativa e especulação sobre a possibilidade de um retorno do Orkut. No entanto, desde então, não houve mais nenhuma atualização na página inicial do site. A única informação disponível é a mensagem do próprio fundador, que termina com uma frase enigmática e cheia de esperança: “vejo você em breve!”

Essa declaração deixou no ar a possibilidade de que algo novo possa estar por vir, mas até o momento, a página permanece sem novidades concretas. A incerteza sobre o futuro do Orkut continua, mantendo viva a expectativa de seus fãs e deixando a dúvida se um dia a rede social voltará a fazer parte do cotidiano digital dos brasileiros.

Orkut Büyükkökten revelou recentemente que está trabalhando em uma nova rede social, mas não divulgou o nome ou confirmou se será uma retomada do Orkut. Em entrevista à revista Wired, ele mencionou que a nova plataforma usará IA e aprendizado de máquina para melhorar a felicidade, promover comunidades e empoderar os usuários. Orkut também destacou que está aplicando sua experiência anterior e está animado para lançar a nova rede no Brasil.

Justiça dos EUA pode forçar que o Google se separe da Alphabet; entenda o caso

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O Departamento de Justiça dos EUA está considerando desmembrar o Google da Alphabet (GOOGL34) para tirar o monopólio da empresa no mercado de buscas online. A possível divisão forçada vem a discussão após histórica decisão judicial antitruste concluir que que havia um monopólio da companhia no segmento.

Imagem: Markus Mainka/Shutterstock

A medida é uma investida de Washington para desmantelar a empresa por práticas monopolistas, desde os esforços malsucedidos para fazer o mesmo com a Microsoft. Ainda há outra possibilidade mais rígida, que seria forçar o Google a compartilhar mais dados com concorrentes. Além da implementação de medidas para evitar que a empresa obtenha vantagens injustas em produtos de inteligência artificial (IA).

O governo estadunidense, independente da abordagem adotada, deve buscar proibir contratos exclusivos, que foram um dos principais pontos no caso contra o Google. Por exemplo, há acordos de exclusividade do Android e do Chrome para dar acesso a aplicativos como Gmail e a Google Play Store em smartphones. Inclusive, nesses acordos, o Chrome é instalado em dispositivos de forma que não pudesse ser deletado, impedindo a concorrência de outros mecanismos de busca.

Dessa forma, se o Departamento de Justiça forçar o desmembramento do Google e Alphabet, as unidades mais prováveis de serem desinvestidas são o Android e o navegador Chrome.

Investigações

O assunto se intensificou após a decisão do juiz Amit Mehta, em 5 de agosto, que concluiu que a empresa monopolizou ilegalmente os mercados de busca online e anúncios de texto. O juiz ordenou que as partes comecem a planejar a segunda fase do caso, que incluirá propostas para restaurar a concorrência, possivelmente pela divisão.

Com a medida, é possível também que as autoridades façam com que as empresas vendam o AdWords, a plataforma que a empresa utiliza para comercializar publicidade em texto.

MCom entrega computadores para novo laboratório de informática em escola do RJ

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Além da Blitz de Telefonia Móvel realizada nesta quarta-feira (14), o Ministério das Comunicações (MCom) fez a entrega de computadores para a criação de um laboratório de informática em escola pública localizada em Niterói, no Rio de Janeiro. A unidade beneficiada foi a Escola Municipal Ayrton Senna, que fica no Morro do Estado, e atende 173 alunos, todos com idades entre 6 e 13 anos.

A unidade municipal de educação recebeu do ministério 20 computadores que serão usados para a criação de novos pontos de inclusão digital. Os equipamentos foram alocados na antiga sala de TV, que agora passa a ser um laboratório de informática. No local, os estudantes estão aprendendo a fazer pesquisas e terem um novo entretenimento.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destaca a importância de levar inclusão digital para esses estudantes. “É uma grande alegria ver crianças recebendo aprendizado e já inseridas no universo digital desde pequenas. As escolas públicas estão entre nossas prioridades e vamos seguir levando letramento e inclusão digital para todo o Brasil”.

De acordo com a professora Cristiane Rose Jerônymo, conta que a sala de informática é bastante usada pelos alunos. No espaço, eles “fazem pesquisas, digitam textos, fazem atividades em grupo e individual. Além disso, usam os jogos pedagógicos com o estagiário instruindo todo o grupo, dentro dos horários e dias para cada turma, que utiliza e usufrui desse espaço, que tanto auxilia no desenvolvimento cognitivo”.

Computadores para Inclusão

O Programa Computadores para Inclusão é uma iniciativa do MCom, onde computadores que não seriam mais utilizados em órgãos públicos passam por recondicionamentos. Depois são doados para a criação de pontos de inclusão em todo o Brasil. Os equipamentos são restaurados pelos Centros de Recondicionamento de Computadores, onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área.

A iniciativa é um compromisso da pasta para promover políticas transversais e afirmativas que garantam a inclusão digital e social para todas as pessoas, contribuindo para um Brasil mais justo e equitativo.

Anatel prepara novas medidas para combater chamadas abusivas

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está preparando novas ações no combate às chamadas abusivas, que estão se proliferando no país. De acordo com o superintendente de Controle de Obrigações, Gustavo Borges, a agência prepara uma nova medida cautelar para combater as ligações com códigos internacionais que não estão usando o prefixo 0303.

Borges explica que em todo o mundo, por meio das ligações internacionais, empresas buscam burlar barreiras contra os robocalls. A Anatel identificou que no Brasil, a prática acontece internamente, se disfarçando de chamadas estrangeiras. É sobre esses fraudadores que a cautelar da agência irá mirar. “Os criminosos não mudam de profissão, mas mudam as suas técnicas”, disse o superintendente.

Ele detalha que a prática de spoofing (quando se usa um número de telefone ou de IP fraudado) era uma das maiores dores de cabeça dos usuários. Esse problema não existe mais, mas outras novas fraudes começam a surgir, como essa da ligação internacional.

Segundo o executivo, a Anatel precisa agir em diferentes frentes, como a do stir shaken, que já está em testes, para combater as chamadas abusiva, e a adoção da numeração 0303 para as ligações massivas em funcionamento há mais de ano.

Stir Shaken

Nesta quarta-feira (14), a Anatel testou o novo sistema para combater fraudes e as chamadas telefônicas indesejadas. Intitulado de “Origem Verificada”, a funcionalidade vai identificar a origem das ligações. Ou seja, o usuário que recebe a ligação terá informações de qual empresa está ligando e o motivo da chamada.

“Com essas informações, será possível para o consumidor identificar empresas e decidir se tem interesse em atender a chamada. Também será possível reconhecer ligações que configurem comportamento abusivo, para que o consumidor adote as medidas que entenda adequadas”, informou a Anatel.

A tecnologia já existe nos Estados Unidos e no Canadá, e deve ser lançada no Brasil até o final do ano. Até o momento, 33 operadoras já contrataram o serviço, que será gratuito para o consumidor que receber a chamada. “O objetivo é criar mecanismos de aprimoramento para o rastreamento e realizar controle do tráfego telefônico com a finalidade de mitigar a ação de robôs de chamada”, informou a TelComp.

Justiça proíbe Meta de compartilhar dados de usuários com outras plataformas

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Nesta quarta-feira (14), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu a Meta de usar os dados não criptografados dos usuários do WhatsApp para direcionar anúncios publicitários em suas outras plataformas: Facebook e Instagram. A decisão é liminar (provisória).

A Meta é acusada pelo Ministério Público Federal e o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) de confundir os usuários para obter o consentimento para compartilhar seus dados entre as demais plataformas. Com isso, a empresa deve promover uma série de medidas corrigindo sua Política de Privacidade, por violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Com isso, a empresa tem 90 dias para disponibilizar a opção para os usuários de anular o consentimento, que ficou considerado “forçado”. Ou seja, permite que a pessoa decida se permite ou não o uso de seus dados para direcionamento de publicidade no Facebook e Instagram.

Segundo a determinação do Tribunal de Justiça, a Meta ainda poderá recorrer da decisão. Se a empresa não se adequar dentro do prazo estabelecido, a previsão é de multa de R$ 200 mil por dia em caso de descumprimento.

Em liminar, o WhatsApp fica proibido de compartilhar os dados coletados dos usuários para uso em outras plataformas. A prática da Meta é usada para “exibição de ofertas e anúncios, “criação de perfis de usuários” ou “sugestões de amigos e grupos”.

WhatsApp e ANPD

À reportagem da Folha de S.Paulo, disse que “O WhatsApp cooperou com as autoridades competentes sobre esse assunto nos últimos três anos e continuará avaliando as medidas legais cabíveis para evitar qualquer impacto aos usuários e empresas que confiam no aplicativo diariamente”.

A ação judicial diz respeito à política de privacidade adotada pela Meta em janeiro de 2021. Na época, a empresa apresentou aos usuários uma nova política de compartilhamento de dados entre as plataformas para a utilização do WhatsApp.

O processo também traz questionamentos sobre a conduta da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ao investigar o caso. O MPF relata que houve restrições indevidas no acesso à íntegra do processo. No entanto, o juiz analisou apenas os pedidos relacionados à Meta, considerando que a ANPD está ainda dentro do prazo de manifestação.

Rio de Janeiro passa pela fiscalização da Blitz da Telefonia Móvel

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Nesta quarta-feira (14), em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Ministério das Comunicações (MCom) realizou a Blitz da Telefonia Móvel no Rio de Janeiro. A fiscalização foi realizada em um dos 23 pontos da região metropolitana que terá a qualidade dos serviços móveis analisados pelos órgãos.

Foto: Felipe Torres / MCom

A Blitz da Telefonia Móvel busca identificar possíveis problemas na cobertura móvel dos serviços prestados pelas operadoras de telecomunicações. Analisando a qualidade e sombras com baixa conexão. O Rio de Janeiro é a 12ª região a receber a fiscalização desde quando o programa foi implementado, em 2023.

Até sexta-feira (16), os técnicos da Anatel passarão pelo Sambódromo; prefeitura; pelos estádios Maracanã, Nilton Santos, Luso Brasileiro e São Januário; por pontos turísticos como o Cristo Redentor e os acessos ao Pão de Açúcar e Urca.

Os aeroportos Santos Dumont e Galeão também receberão a blitz. Depois segue para o Terminal BRT Recreio, Rocinha, Ilha do Fundão, Parque Olímpico (Barra), Posto 12, Rio Centro, BRT Mato Alto, Pontal Oceânico e Shopping Barra World.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, conta que os parâmetros de qualidade estão mais rígidos, e as operadoras estão sendo cobradas. Agora, o índice de cobertura com níveis de qualidade adequados passou de 80% para 95%. Além disso, a velocidade mínima da internet móvel do 4G passou para 10 mbps e do 5G, para 100 mbps.

“A Blitz da Telefonia Móvel ocorre nas regiões com o maior índice de reclamações, que foram identificadas por meio das reclamações de consumidores. Nosso objetivo é fazer com que as empresas entreguem o que é prometido à população, para que haja conectividade de qualidade”, afirma o ministro.

De acordo com secretário de Telecomunicações do MCom, Hermano Tercius, a fiscalização vai analisar o serviço móvel em toda a cidade, dividindo essas regiões. “Queremos ver em cada área, que é o detalhe, porque na média pode ser bom, mas pode ser que em algumas regiões seja necessário fazer alguns ajustes pontuais e melhorar a qualidade naquela região específica”, afirmou.

Sobre a Blitz da Telefonia Móvel

A iniciativa é uma resposta do MCom aos problemas no serviço relatados em todo o país. Faz parte do Programa Nacional de Melhoria da Cobertura e da Qualidade da Banda Larga Móvel, o ConectaBR.

Após a fiscalização, a Anatel elabora um relatório sobre o que foi identificado. Este documento é enviado para as operadoras, que devem apresentar propostas de melhorias na rede.

Internet Brasil: RNP entrega 6,2 mil chips para estudantes do Maranhão

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a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), por meio do Internet Brasil, entregou 6.207 chips com plano de 20 GB mensal para alunos da rede pública de ensino do Maranhão. A entrega aconteceu em cerimônia no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís. O estado está entre os locais com os piores acessos à internet de qualidade do país, segundo o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC).

Imagem: RNP

Esteve presente na cerimônia, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, do governador do estado, Carlos Brandão, e do secretário de educação do estado, Felipe Costa. Além disso, eseve presente estudantes de 28 escolas maranhenses. “Nos tempos de hoje, não existe inclusão social sem inclusão digital. É por isso que esse incentivo é fundamental para os alunos que não têm acesso à internet de forma tão fácil”, afirmou o ministro.

A entrega dos chips faz parte do Programa Internet Brasil, uma iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom) com apoio do Ministério da Educação (MEC). O objetivo é proporcionar acesso à informação de forma mais democrática, contribuindo com a retenção escolar e favorecendo a implementação de outros formatos de ensino.

Para o governador do Maranhão, Carlos Brandão, a entrega dos chips “é uma data histórica para os alunos do estado do Maranhão. Nessa linha de investimento na área da tecnologia, ciência e comunicação vamos avançar cada vez mais. Nossos resultados têm melhorado com esses investimentos em acesso à internet. É a chance de os alunos pesquisarem e melhorarem seus conhecimentos”.

Em ato simbólico, as autoridades entregaram chips a três alunas, representando os mais de 50 mil estudantes maranhenses que serão beneficiados até o fim do ano com a internet de alta velocidade em seus celulares.

Luis Paulo de Arruda, gestor escolar da IEMA Tamancão, diz que a entrega dos chips é um divisor de águas para as escolas públicas do Maranhão.

“Nossa escola fica na periferia de São Luís e parte desses alunos não têm acesso à internet. Isso dificulta muito, principalmente em atividades remotas, reduzindo bastante a chance de aprendizado. Agora, eles estarão em outro patamar.”

Brisanet registra queda de 60% no lucro após investimentos em 5G

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Nesta quarta-feira (14), a Brisanet divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2024, onde registrou um lucro líquido de R$ 17 milhões, uma redução de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 43,9 milhões. De acordo com a empresa, a baixa é resultado das despesas e custos associadas à implementação do serviço de telefonia móvel.

Crédito: Divulgação/Brisanet

As despesas operacionais tiveram um aumento de 27,5%, chegando a R$ 94 milhões ante R$ 74 milhões do segundo trimestre de 2023. O investimento em pessoal foi de R$ 11,5 milhões para atuar na rede móvel, além da depreciação e amortização (R$ 17 milhões) com as expansões operacionais da companhia.

Nos últimos nove meses, recrutamos mais de 1,5 mil novos colaboradores (somos quase 9 mil funcionários ao final de junho de 2024) e estendemos a cobertura do 4G/5G, para uma população de pouco mais de 7 milhões de habitantes até julho de 2024”, diz trecho do relatório.

Os custos com os serviços prestados somaram R$ 206,4 milhões entre abril e junho, alta de 30,3% ante o mesmo intervalo do ano anterior.

A receita líquida da operadora nordestina alcançou R$ 346 milhões, uma alta de 15% em relação ao segundo trimestre do ano passado, de R$ 300 milhões. O faturamento registrado foi de R$ 315,2 milhões, impulsionado pelo segmento B2C. O B2B também registrou alta (+6,6), com R$ 31,1 milhões em receitas.

“O crescimento é fruto principalmente do aumento da taxa de ocupação (take-up) da companhia, que no 2T24 atingiu 19,3% e adicionou à sua base 36,6 mil clientes de forma orgânica”, afirma a operadora.

Base móvel 5G e banda larga

A Brisanet encerrou o segundo trimestre com 157,5 milhões de acessos em sua base móvel, quase o dobro dos 78 mil de um ano antes. A cobertura móvel da empresa foi de 96 cidades para 133 municípios. A projeção é que este ano, o 5G esteja disponível em mais 230 cidades, abrangendo uma área de mais de 10 milhões de habitantes,

O serviço de banda larga por fibra óptica encerrou o trimestre com 1,36 milhão de clientes, alta anual de 13%. As casas passadas, residências que podem contratar o serviço de fibra óptica, chegaram a R$ 7,04 milhões, alta de 4%. A rede da operadora está disponível em 158 cidades nordestinas.

“Durante os anos de maior investimento em fibra – 2021 e 2022 – a margem EBITDA foi inicialmente afetada – vale de 32,5% no 4T21 –, mas com o aumento da receita, diluímos os custos fixos e recuperamos a margem a partir do 1T23. Acreditamos que o desenvolvimento do 5G terá a mesma característica, porém, com impacto menor na margem e recuperação mais rápida. Nossa expectativa de margem para o 2S24 é de margem similar à do 1S24, já que ainda estamos trabalhando na massificação das vendas e receitas do 5G”, completou a empresa.

Oi divulga resultados do trimestre e atribui lucros a renegociação das dívidas

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A Oi atribuiu o lucro aos ajustes contábeis relacionados à renegociação das dívidas, conforme os novos termos do Plano de Recuperação Judicial. A empresa também informou que, após a reestruturação, sua dívida líquida caiu 68,6%, de R$ 21,2 bilhões no segundo trimestre de 2023 para R$ 6,6 bilhões atualmente. Comparado ao primeiro trimestre, quando a dívida era de R$ 25 bilhões, a queda foi de 73,8%.

A dívida da Oi, que era de R$ 32,8 bilhões, recebeu um desconto de R$ 24,2 bilhões e agora é de R$ 8,56 bilhões.

A operadora explicou que esses números não incluem a nova dívida que foi emitida agora em agosto. Essa nova dívida só aparecerá no balanço financeiro do terceiro trimestre. O dinheiro dessa nova dívida será usado para pagar uma parte do empréstimo emergencial que ainda estava pendente no segundo trimestre.

No final de junho, a empresa tinha R$ 1,9 bilhão em caixa. Isso é uma queda de 8,3% em relação aos R$ 2,09 bilhões que a empresa tinha no final de março.

A Oi, sem considerar o efeito da reestruturação financeira, teve uma receita líquida de R$ 2,14 bilhões. Isso representa uma redução de 12,6% em comparação com o ano anterior.

Dentro dessa receita, a divisão Oi Fibra, que oferece internet de alta velocidade através de fibra óptica (FTTH), gerou R$ 1,09 bilhão. Essa receita sofreu uma pequena queda de 0,9% em relação ao período anterior.

Por outro lado, a unidade Oi Soluções, que fornece serviços de telecomunicações para outras empresas (B2B), registrou uma diminuição mais significativa de 23%, totalizando R$ 449 milhões em receitas. A Oi atribui essa queda à menor demanda por serviços que utilizam a rede de cobre, uma tecnologia mais antiga e menos procurada comparada à fibra óptica.