04/09/2024
Início Site Página 2400

Distribuição dos acessos por UF, Região e modalidade de cobrança – Julho

0

Em julho de 2012, do total de acessos em operação no país, 208,95 milhões eram pré-pagos (81,49%) e 47,46 milhões pós-pagos (18,51%). Confira a seguir tabela correta de distribuição de acessos pós e pré-pagos por Unidade da Federação.

Quantidade de acesso/plano de serviço/unidade da federação
Brasil Pré-Pago Percentual (%) Pós-Pago Percentual (%) Total
Região Norte 17.161.563 90,79 1.740.121 9,21 18.901.684
Acre 842.502 90,96 83.690 9,04 926.192
Amapá 847.703 91,62 77.552 8,38 925.255
Amazonas 3.589.357 89,31 429.699 10,69 4.019.056
Pará 7.779.681 91,62 711.343 8,38 8.491.024
Rondônia 2.028.279 90,29 218.094 9,71 2.246.373
Roraima 452.752 90,4 48.078 9,6 500.830
Tocantins 1.621.289 90,43 171.665 9,57 1.792.954
Região Nordeste 56.529.061 89,75 6.456.995 10,25 62.986.056
Alagoas 3.216.227 89,8 365.470 10,2 3.581.697
Bahia 15.218.170 90,2 1.653.251 9,8 16.871.421
Ceará 8.861.702 88,33 1.171.270 11,67 10.032.972
Maranhão 5.417.670 93,58 371.904 6,42 5.789.574
Paraíba 4.132.413 89,9 464.337 10,1 4.596.750
Pernambuco 10.215.379 88,58 1.317.032 11,42 11.532.411
Piauí 3.329.530 91,83 296.105 8,17 3.625.635
Rio Grande do Norte 3.817.882 88,55 493.646 11,45 4.311.528
Sergipe 2.320.088 87,75 323.980 12,25 2.644.068
Região Sudeste 87.789.325 76,4 27.118.411 23,6 114.907.736
Espírito Santo 3.433.204 76,1 1.077.944 23,9 4.511.148
Minas Gerais 18.864.328 76,4 5.826.922 23,6 24.691.250
Rio de Janeiro 17.208.599 75,71 5.519.980 24,29 22.728.579
São Paulo 48.283.194 76,67 14.693.565 23,33 62.976.759
Região Sul 28.408.824 76,94 8.516.559 23,06 36.925.383
Paraná 11.013.029 79,36 2.864.123 20,64 13.877.152
Rio Grande do Sul 10.973.375 73,62 3.931.260 26,38 14.904.635
Santa Catarina 6.422.420 78,86 1.721.176 21,14 8.143.596
Região Centro-Oeste 19.064.116 84,02 3.625.815 15,98 22.689.931
Distrito Federal 4.818.957 80,82 1.143.609 19,18 5.962.566
Goiás 7.636.187 87,28 1.113.218 12,72 8.749.405
Mato Grosso 3.677.745 84,44 677.682 15,56 4.355.427
Mato Grosso do Sul 2.931.227 80,92 691.306 19,08 3.622.533
Total 208.952.889 81,49 47.457.901 18,51 256.410.790

Teledensidade por Estado – Julho

0

Em julho de 2012, a teledensidade avançou 0,04% (subiu de 130,44, em junho de 2012, para 130,49). No quadro abaixo é apresentada a teledensidade do Serviço Móvel Pessoal (SMP) nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País.

Teledensidade por unidade da federação


Número de acessos em operação Densidade (acessos por 100 habitantes)
Brasil 256.410.790 130,49
Distrito Federal 5.962.566 221,99
Goiás 8.749.405 142,08
Mato Grosso 4.355.427 137,01
Mato Grosso do Sul 3.622.533 146,75
Total da Região Centro-Oeste 22.689.931 156,57
Alagoas 3.581.697 108,94
Bahia 16.871.421 112,14
Ceará 10.032.972 113,83
Maranhão 5.789.574 87,13
Paraíba 4.596.750 117,68
Pernambuco 11.532.411 127,99
Piauí 3.625.635 110,95
Rio Grande do Norte 4.311.528 131,58
Sergipe 2.644.068 125,3
Total da Região Nordeste 62.986.056 113,77
Acre 926.192 126,13
Amapá 925.255 136,8
Amazonas 4.019.056 111,66
Pará 8.491.024 109,42
Rondônia 2.246.373 143,85
Roraima 500.830 110,32
Tocantins 1.792.954 132,87
Total da Região Norte 18.901.684 117,15
Espírito Santo 4.511.148 126,66
Minas Gerais 24.691.250 120,1
Rio de Janeiro 22.728.579 141,19
São Paulo 62.976.759 150,13
Total da Região Sudeste 114.907.736 139,85
Paraná 13.877.152 126,82
Rio Grande do Sul 14.904.635 134,75
Santa Catarina 8.143.596 128,58
Total da Região Sul 36.925.383 130,31

Nos quadros abaixo são apresentados os estados com maior crescimento no indicador, que é utilizado internacionalmente para demonstrar o número de acessos em serviço por 100 habitantes.

Unidades da federação com maior crescimento da teledensidade

Unidade da Federação (Teledensidade) Crescimento em julho (%)
Acre (126,13) 1,44
Amapá (136,8) 1,44
Tocantins (132,87) 1,02
Piauí (110,95) 0,96
Maranhão (87,13) 0,91

No quadro abaixo é apresentada a evolução da teledensidade nas regiões.
Teledensidade por região

Região (Teledensidade) Crescimento em julho (%)
Norte (117,15) 0,44
Nordeste (113,77) 0,33
Centro-Oeste (156,57) 0,14
Sul (130,31) 0,05
Sudeste (139,85) -0,20

Em julho, telefonia móvel chega a 256,41 milhões de linhas

0


O Brasil fechou julho de 2012 com 256,41 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 130,49 acessos por 100 habitantes. Foram registradas 279,72 mil novas habilitações, o que representa um crescimento de 0,11% em relação a junho de 2012 (veja tabela abaixo). Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram 53,95 milhões de acessos.

Número de habilitações em julho

Ano      Habilitações Crescimento (%)
2000 586.562 3,16
2001 351.262 1,36
2002 401.581 1,31
2003 776.712 2,04
2004 1.214.026 2,25
2005 1.061.296 1,41
2006 1.286.611 1,40
2007 1.856.596 1,74
2008 2.162.434 1,62
2009 2.308.868 1,45
2010 1.886.197 1,02
2011 3.006.750 1,38
2012 279.723 0,11

Entre 23 de julho e 2 de agosto, a Anatel proibiu as prestadoras Claro, Oi e Tim de comercializar e ativar novas linhas nas Unidades da Federação em que apresentavam os maiores problemas na prestação do serviço de telefonia móvel. Após a apreciação e aprovação de planos de melhorias encaminhados pelas empresas, a Agência decidiu autorizar a comercialização e a ativação de novos acessos a partir do dia 3 de agosto.

Cantor evangélico conta seu testemunho em comercial da Nextel

0

As propagandas comerciais da Nextel, que já contaram com participações de artistas como Fábio Assunção, MV Bill, e atletas de renome, como Neymar e Cacá Bueno, tem como seu novo protagonista o cantor evangélico Renato Vianna.


No formato tradicional dos comerciais da operadora, o jovem cantor fala das dificuldades que teve, até mesmo para sobreviver, e de sua grande vontade de viver.
No vídeo, Vianna conta seu testemunho de ter nascido morto, e diz ter ficado dez minutos sem respirar. Ressaltando que nada em sua vida vem de maneira fácil, ele afirma ter lutado muito na promoção para cantar com Maria Gadú, e diz ter conseguido contrato com uma grande gravadora, que ainda não foi revelada.

“Nada veio fácil pra mim, nem a minha vida” ressalta o cantor no vídeo.

Assista ao vídeo do comercial:

Reparação a clientes de tele será depositada no Fundo de Defesa dos Direitos Difusos

0
As prestadoras de telecomunicações deverão depositar no Fundo de Defesa dos Diretos Difusos (FDD) os valores correspondentes à reparação de danos causados aos consumidores. O Conselho Diretor da Anatel determinou hoje, em sua 662ª reunião, que, no caso de usuários não identificados, a reparação deverá ser depositada no FDD, conta vinculada ao Ministério da Justiça que apoia projetos relacionados aos direitos transindividuais, dentre os quais a proteção e defesa dos direitos do consumidor.

O Conselho Diretor considerou que, na hipótese de impossibilidade ou de ineficácia de eventual reconstituição do bem lesado, cabe medida onerosa substitutiva consistente na determinação de pagamento de quantia capaz de compensar ou amortizar o prejuízo causado. A determinação impede que as prestadoras aufiram lucro em decorrência da prática de infração e deixem de reparar os consumidores impossibilidade de identificação dos usuários prejudicados.

A decisão é resultado do julgamento de Procedimento para Averiguação de Descumprimento de Obrigações que aplicou à Telemar Norte Leste S.A (Oi) sanção de R$ 24,8 mil e determinou o ressarcimento a todos os usuários lesados pela tarifação irregular em uma área local de Minas Gerais.

Apesar de não existir representatividade da Anatel na composição do Conselho Federal Gestor do FDD, a Agência pode buscar parcerias para encaminhar ao Conselho Gestor do FDD propostas de projetos que contemplem a utilização de recursos para benefício dos consumidores de telecomunicações.

Por esse motivo, o Conselho também decidiu, acompanhanhando a sugestão feita pelo conselheiro Marcelo Bechara, em seu voto nº 56/2012-GCMB, trabalhar com o Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações (Cdust) e o Conselho Consultivo da Agência para que esses órgãos apresentem ou incentivem a apresentação de projetos, ou outras medidas que entenderem pertinentes, que destinem parte dos valores arrecadados ao FDD especificamente aos consumidores de telecomunicações lesados.

O Cdust tem como finalidade assessorar e subsidiar o Conselho Diretor da Agência no exercício de suas competências legais em matéria de defesa e proteção dos direitos dos usuários de serviços de telecomunicações. A constituição do colegiado busca representar a diversidade dos anseios da sociedade nos vários tipos de solicitações e necessidades.

Já o Conselho Consultivo é um órgão de participação institucionalizada da sociedade na Agência, tendo como atribuições opinar sobre o Plano Geral de Outorgas, o Plano Geral de Metas para Universalização dos serviços prestados no regime público e demais políticas governamentais de telecomunicações; aconselhar quanto à instituição ou eliminação da prestação de serviço no regime público; apreciar os relatórios anuais do Conselho Diretor; e requerer informação e fazer proposição a respeito de ações do Conselho Diretor da Anatel.

Empresa investe R$ 40 milhões em novo data center no Rio de Janeiro

0
A Alog Data Centers do Brasil, empresa que faz parte da plataforma Equinix, anuncia o investimento de R$ 40 milhões na construção da primeira fase de seu novo data center em Del Castilho, no Rio de Janeiro. O objetivo da infraestrutura, com 17 mil m² e que terá capacidade para 1.170 racks, dos quais 320 serão entregues nesta primeira fase, é atender não apenas a cidade carioca, mas também Minas Gerais e a região Nordeste.

Segundo a companhia, o foco será ofertar projetos modulares de colocation. Até o momento, a Alog já firmou abordagem direta com seis operadoras: SAMM/CCR; Internexa; GlobalCrossing; Oi; Vivo e Moebius/NetBotanic. Mas até a finalização das obras, terá parceria com todas as principais operadoras do mercado. O novo data center terá fibras escuras até a outra unidade da empresa na cidade, localizada em Botafogo.

Vale lembrar que, no início deste mês, a Alog iniciou a segunda fase das obras de expansão de seu data center localizado em Tamboré, na Grande São Paulo, com investimento de R$ 30 milhões. A previsão é que o projeto do novo data center no Rio de Janeiro esteja finalizado até março de 2013, e que as operações sejam iniciadas em junho do mesmo ano.

Vivendi já contrata bancos para vender GVT

0
Vivendi: O JP Morgan negocia com fundos a criação de um consórcio para fazer uma proposta pela GVT


O conselho de administração do conglomerado francês Vivendi passou as últimas semanas discutindo se vende ou não a telefônica brasileira GVT, numa tentativa de recompor suas finanças.

Agora, ficou mais claro que a ideia é mesmo passar a GVT adiante. A Vivendi contratou os bancos de investimento Rothschild e Deutsche Bank para assessorá-la no leilão. A empresa será oferecida aos candidatos óbvios, teles como Oi, TIM, Vivo e Claro, e também a fundos de private equity.

O JP Morgan negocia com fundos a criação de um consórcio para fazer uma proposta pela GVT. Cada fundo faria um cheque de, no mínimo, US$ 500 milhões (a GVT é avaliada em até US$ 10 bilhões).

Em paralelo ao leilão, os bancos vão preparar a empresa para uma possível abertura de capital, um plano B para o caso de as negociações não avançarem. A empresa não comenta.

Análise de consolidação da Sercomtel chega ao Conselho

0

Já está no Conselho da Anatel para decisão o processo de consolidação das subsidiárias da Sercomtel. Trata-se do primeiro caso a ser analisado pela agência sobre a consolidação de empresas permitida após a mudança no Artigo 86 da Lei Geral de Telecomunicações (LGT). Essa alteração, realizada pela Lei 12.485/2011 (Lei do SeAC) permite que os grupos econômicos que exploram diversos serviços de telecomunicações consolidem sob o CNPJ da concessionária todas as suas outras atividades (telefonia móvel, banda larga, TV paga etc). A Sercomtel pede, justamente, essa consolidação dos serviços de celular, telefonia fixa e banda larga, todos sob a concessionária.

A forma como a Anatel decidirá no caso da Sercomtel é fundamental para todas as demais empresas. Três questões centrais estão em jogo: 
  1. Os bens reversíveis;
  2. O que fazer com os ganhos fiscais, tributários e de eficiência/produtividade que a consolidação acarretar;
  3. Como garantir que essas consolidações não gerem efeito concorrencial nocivo para outras empresas.
Sobre a questão dos bens reversíveis, a discussão ainda promete ser muito longa, mas essencialmente o entendimento que a Anatel está passando às concessionárias hoje é simples: se determinado bem foi usado para o serviço de telefonia fixa, ele é reversível. Seja uma central telefônica, um cabo de fibra ótica ou um prédio. A quantificação disso, eventuais indenizações a serem pagas ao final da concessão por bens não amortizados e o compartilhamento dessa infraestrutura são, contudo, discussões que ainda nem começaram.

O debate interno na agência está mais aquecido em relação aos ganhos fiscais, tributários e de produtividade e em como isso se reverte ao consumidor. Ao consolidar diferentes subsidiárias em um único CNPJ, as teles deixam de fazer transferência de recursos entre suas diferentes empresas, o que traz economia em impostos e otimiza processos. Evita, por exemplo, que a concessionária tenha que pagar interconexão para a sua própria operadora móvel e vice-versa. Esse ganho precisa ser revertido aos usuários, diz a lei. O debate é se apenas os ganhos que a concessionária tiver serão revertidos em redução das tarifas ou se os ganhos que todo o grupo econômico, incluindo os que as empresas de banda larga e mobilidade tiverem, também entrarão na conta. Quem dará a palavra final será o Conselho Diretor, em uma decisão que está sendo acompanhada de perto por todos os grupos.

Segundo apurou este noticiário, a área jurídica da agência acha que se deve olhar todos os ganhos do grupo e considerá-los todos na redução de tarifas. A área técnica acha que apenas o que for benefício à concessionária deve pesar, e propõe que as empresas façam uma detalhada separação contábil para que isso possa ser analisado e fiscalizado. Esse debate é tão relevante que deve, inclusive, pesar na análise do fator X, que determina os reajustes tarifários das empresas de telefonia fixa e que está sendo reformulado pela Anatel.

A terceira preocupação da Anatel é que as os grandes grupos de telecomunicações, ao se consolidarem internamente e eliminarem diferentes subsidiárias, tornem-se menos transparentes em relação à forma com que estão dando tratamento, por exemplo, à comercialização de capacidade no atacado, negociação de interconexão, troca de tráfego etc. O medo é que internamente as empresas pratiquem determinados valores e ao se relacionarem com outras empresas, os patamares sejam outros. É um problema considerado sério pela Anatel e de difícil solução. São esperadas algumas manifestações do conselho nesse sentido, que podem aparecer agora e mesmo no Plano Geral de Metas de Competição.

A próxima da fila das consolidações, depois da Sercomtel, é a Telefônica/Vivo, que já pediu para a Anatel analisar a consolidação de suas diferentes empresas e estabelecer as condições para isso. Mas, segundo apurou este noticiário, a Telefônica ainda não bateu o martelo se quer fazer como a Sercomtel e colocar tudo sob o CNPJ da concessionária de telefonia fixa. Essa é a principal possibilidade, mas tudo vai depender de como a Anatel decidir no caso da Sercomtel. Conforme for, fica tudo como está. No caso da Embratel e da Oi, as reestruturações societárias estão mais atrasadas e esses pedidos de consolidação de empresas junto à Anatel, se acontecerem, devem demorar um pouco mais.

Fontes do mercado acham que a Anatel deveria aproveitar esse debate e acelerar uma discussão necessária sobre o que acontecerá ao final das concessões de telefonia fixa, em 2025. Para a agência, contudo, ainda é preciso ter subsídios para esse debate. Entre eles o modelo de custos, que permitirá à Anatel saber exatamente como funcionam as empresas do ponto de vista de receitas e custos e qual a sustentabilidade de cada serviço isoladamente. Isso é chave para uma política tarifária, de interconexão e de compartilhamento de infraestrutura. O modelo de custos só deve sair em 2013.

TIM continua proibida de vender em Alagoas

0
Mesmo depois de ter anunciado que não vai cobrar novas chamadas quando essas caírem já na próxima semana nos estados da área 10 (Nordeste), a tele não conseguiu convencer as autoridades para voltar a vender novas linhas.
O desembargador Eduardo José de Andrade, presidente da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), rejeitou o pedido de reconsideração da decisão do magistrado Manoel Cavalcante Lima Neto, da 18ª Vara Cível da Capital – Fazenda Estadual, e manteve suspensas as vendas de linhas telefônicas da operadora TIM Celular S.A em Alagoas.

“A meu ver, a proibição de vendas imposta à empresa recorrente não ofende os direitos dos consumidores alagoanos. Ao contrário, afigura-se indubitavelmente mais lesivo do que a proibição a venda de linhas, mediante a disponibilização de serviços que não são satisfatoriamente prestados. O dano causado aos consumidores, nessas circunstâncias, é presumido, sobretudo se considerarmos a hipossuficiência que lhes é inerente”, argumentou o relator.

A defesa alegou que o indeferimento do efeito suspensivo, mesmo já tendo sido apresentado o plano de ampliação de rede, devidamente analisado pela Anatel, implica uma situação, paralisação de suas vendas no estado, insustentável.

Declarou, também, que a decisão ofende o direito dos consumidores que, em determinadas localidades, têm a empresa recorrente como a única opção para a utilização dos serviços de telefonia móvel, além de causar prejuízos financeiros irreparáveis.

“Não trouxe a recorrente qualquer argumento jurídico que conduza à reconsideração da decisão, porquanto o plano de ampliação da rede, conforme já salientado, constitui mera projeção, sem, contudo, comprovar qualquer melhora efetiva nos serviços prestados aos consumidores alagoanos. Desta sorte, a meu ver, a apresentação do plano, por si só, não tem o condão de pôr fim à má prestação dos serviços de telefonia móvel disponibilizados pela agravante”, finalizou o desembargador Eduardo Andrade.

A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) nesta quinta-feira (16).

TIM diz que telefonia móvel não é essencial e volta a ser alvo de críticas

0
Operadora afirmou isso alegando que não tem obrigação de manter serviço sempre disponível


Em uma entrevista, o Promotor do Ministério Público Maximiliano Deliberador comenta um absurdo. Segundo ele:

“A TIM alegou que a telefonia móvel não é um serviço público essencial para fugir de um artigo do Código de Defesa do Consumidor que diz que o serviço deve ser contínuo, o que é um absurdo.”

Depois das declarações a operadora ganhou mais uma vez fama, no Twitter o termo “livre da tim” com usuários alegando que estão deixando a tele, chegou a subir para o 5º lugar entre os assuntos mais comentados no país.