03/09/2024
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TIM compara problemas a “dores de crescimento”

O discurso da TIM em relação à suspensão de suas vendas por parte da Anatel mudou. Se, em um primeiro momento, impactada pela agressividade da medida tomada pela Anatel, a empresa manifestava completa insatisfação, a ponto de ir à Justiça, agora o clima é outro. 
Em conversa com jornalistas em Brasília, o presidente mundial da Telecom Italia, controladora da TIM, Franco Bernabè, foi extremamente autocrítico e em nenhum momento apontou excessos da agência reguladora ou externalizou responsabilidades pela crise.
Em nenhum momento houve qualquer insinuação sobre uma eventual politização da decisão e muito menos qualquer possibilidade de atritos diplomáticos decorrentes das medidas. Ou seja, pelo menos oficialmente, a TIM não tem nenhuma intenção de vender o episódio como decorrência de um processo de “kirchnerização” da atuação regulatória, como já se começa a ver no discurso de alguns analistas de imprensa e executivos do setor.
A referência, obviamente, é em relação à forma como a presidenta argentina, Cristina Kirchner, vem conduzindo a relação com os setores regulados naquele país. Ao contrário, mesmo informalmente, a TIM diz que tem elementos para acreditar que a presidenta Dilma foi até surpreendida com a dureza das medidas da Anatel.
A estratégia da empresa é trabalhar para que a Anatel libere as vendas até a próxima semana e a partir desse momento mostrar que a rede e o atendimento da TIM estão melhores. A escalação do presidente do conselho da TIM, Manoel Horácio, para as conversas com autoridades, jornalistas e como porta-voz da empresa nas campanhas de mídia é parte dessa estratégia de assumir a responsabilidade.
A TIM reconhece que, de fato, como diz a Anatel, o processo de conversas entre a empresa e agência reguladora em relação à qualidade de suas redes já vinha acontecendo há algum tempo, inclusive com planos de melhoria sendo propostos e metas sendo observadas pela agência.
“É verdade que vínhamos trabalhando com a Anatel em um plano de melhoria, e tínhamos metas de curto e longo prazo. Talvez não tenhamos produzido os resultados esperados. O documento de 800 páginas que apresentamos agora não se faz do dia para a noite, e já é resultado do que estava sendo produzido”, disse Andrea Mangoni, presidente da TIM no Brasil e, segundo Bernabè, “o segundo executivo mais graduado na Telecom Italia”.
Para ele, o sucesso da estratégia comercial da operadora gerou, de um lado, um efeito imenso de inclusão digital, mas, por outro, “pode ter gerado alguns problemas no equilíbrio entre rede e demanda”. Isso foi detectado pela TIM em alguns locais, mas a operadora discorda da leitura da Anatel. “Talvez tivéssemos problemas mais sérios em alguns estados, mas certamente não em 19 que justificasse a paralisação das vendas”, disse ele.
Franco Bernabé vai mais longe e aponta alguns problemas gerenciais que podem ter, inclusive, retardado a capacidade de expansão da empresa. “Em um mercado que cresce muito, e com o sucesso comercial da nossa parte, certamente existe a necessidade de ajuste da infraestrutura à demanda”.
Para o presidente mundial da Telecom Italia, o que a TIM vive é uma “dor de crescimento”. Ele exaltou iniciativas do governo no sentido de agilizar a questão do licenciamento de antenas e desoneração de rede e assumiu a responsabilidade pelos problemas. “A quantidade de investimentos e aquisições que a TIM fez no Brasil gerou grande complexidade de processos e alguns atrasos. É preciso agora ter um empenho organizacional. Estou certo que a conclusão será o fortalecimento da TIM”, disse Bernabè, em relação ao fato de a operadora ter crescido rapidamente com a aquisição da Intelig e da Atimus e de sua estratégia comercial agressiva.
Isso não significa, contudo, que a TIM recuará em sua estratégia comercial. Segundo Andrea Mangoni, “a estratégia comercial da TIM é um sucesso e não vai mudar”.
Para ele, é apenas preciso manter a coerência entre a demanda e a capacidade da rede, “e isso exige que sempre tenhamos a atenção a esse equilíbrio antes de lançar uma nova oferta”. Ele ressalta que a TIM não vai “modificar a estratégia”, mas sim “aprimorará a coerência entre tráfego e rede”. Segundo o presidente da TIM, “as decisões comerciais serão avaliadas sempre sobre onde a rede tiver capacidade”.

Desaceleração no Brasil já pesa nos cofres da América Móvil

As receitas do grupo no Brasil subiram 4,1% no segundo trimestre, ante o mesmo período de 2011

A empresa de telecomunicações mexicana América Móvil divulgou nesta sexta-feira que teve lucro líquido de 13,252 bilhões de pesos mexicanos (cerca de US$ 1 bilhão) no segundo trimestre deste ano, uma queda de 45,5% na comparação com o lucro de igual período do ano passado, de 24,315 bilhões de pesos.

Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma retração menor no lucro, de 19%. A receita avançou 9,3%, para 191,739 bilhões de pesos. A América Móvil afirmou que a forte redução no lucro se deu, principalmente, em função de uma perda de 16,1 bilhões de pesos com a desvalorização da moeda mexicana e de outras divisas na América Latina.
Dona da Claro, da Embratel e da NET no Brasil, a América Móvil informou que registrou um aumento de 1,4 milhão de novos clientes de telefonia móvel no País no segundo trimestre, em comparação ao primeiro trimestre, chegando a 62,966 milhões de assinantes. O número de assinantes de telefonia fixa, internet banda larga e TV a cabo no Brasil cresceu 5,1%, para 26,288 milhões.
As receitas do grupo no Brasil subiram 4,1% no segundo trimestre, ante o mesmo período de 2011, para R$ 7,5 bilhões, impulsionadas pelos serviços de banda larga e TV a cabo, cujas receitas avançaram 28,6% e 26,6%, respectivamente. As receita com dados móveis cresceram 25,1%.
“A desaceleração da economia brasileira tem intensificado a competição e também teve um impacto nas receitas, especialmente no segmento de telefonia móvel”, disse a companhia no relatório de divulgação dos resultados.
O lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) das operações do grupo no Brasil recuou 6,2% no segundo trimestre, para R$ 1,8 bilhão. Mas a América Móvil disse que isso se deve, em parte, ao fortalecimento dos centros de atendimento ao cliente e à expansão significativa da rede.
A companhia afirmou ainda que a Claro continua a trabalhar para fortalecer a capacidade e a qualidade das suas redes, além dos serviços de atendimento ao cliente, após a Anatel suspender no dia 18 a venda de novas linhas da operadora em três estados, devido ao aumento das reclamações dos usuários. As informações são da Dow Jones.

Claro quer liberação das vendas a tempo do Dia dos Pais


Segundo Carlos Zenteno, presidente da Claro no Brasil, a operadora foi surpreendida completamente pelas medidas de suspensão de vendas da Anatel. Segundo ele, em nenhum momento a agência havia dado indicativos de que poderia seguir por esse caminho. 

Ainda assim, a Claro, diferente de outras, optou por não contestar nada do que disse a agência e sequer recorreu administrativamente da decisão. “O mais importante é que rapidamente entregamos um plano completo e temos grande expectativa de que as vendas sejam liberadas logo, a tempo de não perdermos o período de venda do Dia dos Pais”, diz ele.

Zenteno explica que o estado de São Paulo, onde a Claro está proibida de vender, representa 20% das vendas, e as perdas serão significativas. “Além disso, temos centenas de lojas e milhares de representantes no Estado que estão desmobilizados justamente nesse período crítico”. Apuramos junto a fontes de mercado que a operadora estuda alternativas para manter essa força de venda motivada e compensada, pelo menos em parte, pelas paralizações nas vendas.

Por outro lado, a operadora afirma que não existe absolutamente nada que se possa dizer em relação à rede. “Temos sobra de capacidade operacional em toda a rede e em nenhum momento detectamos qualquer estrangulamento, fora um ou outro problema pontual que qualquer rede móvel enfrenta”, disse Zenteno em entrevista. Ele apresenta dados: diz que a rede 3G está apenas 21% ocupada, e na rede 2G os índices de uso não passam de 50%.

“Quando chega em 65% ou 70%, dependendo do caso, disparamos o processo de melhoria automaticamente”, diz Zenteno. Ele ressalta que 70% dos sites da operadora também estão conectados com fibra ótica, sobretudo da Embratel, e que o aumento de quase três vezes em um ano no tráfego de longa distância dentro da própria rede da Claro (grande preocupação da Anatel, segundo Zenteno) foi mais do que acompanhado pelo aumento da capacidade contratada junto também à Embratel.

Mas se a rede da Claro parece ok, o mesmo não se pode dizer do atendimento, e esse ponto é reconhecido por Zenteno como o motivador da Anatel. “Tivemos inegavelmente um problema de call center, de atendimento, porque estávamos em processo de migração de fornecedores e em meados do ano passado. Dois dos contratados tiveram problemas, não conseguiram entregar o que foi pedido”. 

Segundo Zenteno, a empresa está ampliando de 8 para 11 o número de empresas contratadas para fazer o atendimento; está trocando o sistema por um novo, integrado, desenvolvido pela Huawei; vai mudar a forma de contratar os fornecedores de call center e passar a remunerá-los não por posições de atendimento alocadas, mas por chamada; pretende descontar call centers terceirizados que tenham rechamadas (ou seja, o mesmo usuário ligando mais de uma vez em menos de uma semana); reforçará a estrutura de links e sistemas nos call centers; e desenvolverá novas formas de relacionamento (por SMS, aplicativos e Internet).

Hoje a Claro trabalha basicamente com call center terceirizado. Apenas 20% de suas posições são da BrasilCenter (controlada pela Embratel). Perguntado se haveria interesse na Atento (da Telefônica/Vivo), Zenteno desconversa. “Parece que eles estão vendendo, não é? Não é comigo isso”.
Em relação ao impacto dos planos de uso ilimitado, Zenteno diz que em nenhum caso a operadora lançou planos que não tivessem respaldo na rede. “Por isso levamos dois anos para ir atrás dos concorrentes”, diz, referindo-se obviamente à TIM. Ele acredita que esses planos sejam sustentáveis, mas admite que talvez seja necessário repensar a agressividade da disputa entre as operadoras em alguns desses casos. “Hoje, a Claro do Brasil tem os planos mais agressivos de todas as empresas do grupo”.

Celulares já atendem com nono dígito em 64 cidades de São Paulo

Por decisão da Anatel, desde domingo (29) os celulares de 64 cidades do estado de São paulo recebem o dígito 9 à frente do código 11. O objetivo da medida é aumentar a oferta de linhas, já que o limite de combinações possíveis com oito dígitos para os aparelhos dessa área será atingido em breve.
Atualmente existem 42 milhões de chips em uso ou para venda na área 11, enquanto o limite de combinações é de 44 milhões. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, a Telebrasil afirmou que até 2016 todos os celulares do país deverão receber o dígito 9 após o número habitual.

Os equipamentos das operadoras de telefonia apresentaram poucos problemas com a migração dos sistemas, segundo informações do SindiTelebrasil. Claro e Vivo tiveram problemas na central de atendimento e na compra de pacotes. Já na TIM, a principal falha foi no 3G da operadora e falhas nas ligações para os assinantes do serviço TIM Som de Chamada. A Oi não apresentou problemas significativos.

Então, experimente ligar pra seu amigo paulista e confira a novidade em funcionamento.

Operadora altera nome de cliente para… Vadia

Kátia Nogueira, residente em São Paulo, ficou em choque, quando reparou que o seu nome tinha sido substituído por Vadia Nogueira, numa fatura da internet e televisão, que, supostamente, já tinha sido paga.

A cliente, que denunciou a situação à polícia, não sabe se vai pedir indenização, porém, espera um pedido de desculpas por parte da empresa.

De acordo com uma entrevista concedida ao site brasileiro R7, Kátia Nogueira explicou que teve um desentendimento com uma assistente do Call Center da empresa NET, porque a operadora não queria passar a chamada para o responsável do cancelamento da conta.

Eu disse-lhe: “Não estou a pedir para passar a chamada, estou a mandar. Claro que falei de maneira acalorada, e ela não gostou” explicou.

Kátia contou que perdeu a paciência, o que terá motivado a assistente a mudar o seu nome na fatura.

A assessoria de imprensa da empresa Net já fez saber que a empresa não tolera este tipo de situações, pelo que já foram solicitadas medidas, no que diz respeito à operadora envolvida. Entretanto, a fatura de Kátia Nogueira já foi corrigida.

Operadoras terão de compartilhar infraestrutura de rede 4G

As operadoras terão de compartilhar a infraestrutura de sustentação da rede que será construída para o funcionamento da quarta geração (4G) de telefonia no País a partir do próximo ano. Para evitar a repetição dos problemas atuais que levaram a Anatel a suspender a venda de novos chips de 3G das piores companhias em cada Estado, o governo vai exigir que a nova tecnologia passe por estruturas compartilhadas desde o início da implantação.

As discussões sobre o compartilhamento no 4G estão sendo feitas entre o Ministério das Comunicações e as operadoras, e a ideia é fazer um anúncio em conjunto da decisão até a assinatura das licenças de exploração da frequência de 2,5 gigahertz (GHz) que foram leiloadas em junho. Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, os contratos com Vivo, Claro, TIM e Oi para a quarta geração devem ser assinados em até 40 dias. Atualmente, cada empresa tem suas próprias bases, torres, dutos e antenas, o que aumenta os custos do setor e reduz a eficiência do sistema.

Por isso, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, promete levar à presidente Dilma Rousseff, até o fim de agosto, a minuta de decreto que forçará as companhias do setor a dar passagem às outras dentro de suas infraestruturas. “A empresa que tem a maior rede em uma área é obrigada a ceder o acesso às outras. O princípio é simples: não podemos ficar construindo estruturas paralelas”, disse Bernardo na semana passada, ao comentar as medidas da Anatel de suspensão de vendas. “É uma burrice não compartilhar”, pressionou.

Em outra frente de atuação, a Anatel deve aprovar ainda este semestre o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que determina que as maiores companhias do setor de telecomunicações – incluindo internet fixa e TV por assinatura – vendam capacidade de rede e acesso à chamada última milha (trecho final do sistema que chega aos usuários) às outras empresas por preços equilibrados.

Para o governo, aliadas à desoneração dos tributos federais para a construção das redes, as medidas de compartilhamento vão fazer com que os investimentos do setor a se acelerem de vez. “O plano está próximo de ser votado e é importante que as redes 4G já sejam construídas nesse modelo. Precisamos entrar na quarta geração com o pé direito e as restrições municipais para a instalação de antenas podem ser muito amenizadas com isso”, afirmou João Rezende. Mas o presidente da Anatel avalia que as operadoras precisam adotar uma nova filosofia de cooperação para que as iniciativas possam dar o resultado esperado – racionalização no uso da infraestrutura e, consequentemente, melhoria da qualidade dos serviços.

“As empresas ainda não tem essa visão. Elas podem e devem competir no varejo, mas é importante que aprendam a trabalhar conjuntamente na infraestrutura”, concluiu. Durante as rodadas de negociações em Brasília sobre o 3G na semana passada, o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, classificou como “fundamental” o compartilhamento de redes para o desenvolvimento do setor, mas pediu regras claras e precisas que deem segurança às empresas.

O presidente da Claro, Carlos Zenteno, disse que a companhia já tem iniciativas de compartilhamento e pretende ampliá-las com o respaldo do governo.

A Vivo disse que analisará o assunto assim que for consultada pelo governo.

A Oi informou que ainda não foi procurada pelo governo, mas que enxerga como positivas as iniciativas de fomento ao compartilhamento.

Oi amplia cobertura Wi-Fi externa no Rio de Janeiro

Operadora vai instalar novos pontos de conexão gratuitos na Barra da Tijuca, na Tijuca e na Urca. Empresa quer chegar até 1 milhão de pontos de acesso até o fim de 2013.

A Oi está expandindo sua rede de acesso à internet por tecnologia Wi-Fi no Rio de Janeiro. A operadora vai instalar novos pontos de conexão em ambientes externos de grande circulação na Barra da Tijuca, no Centro, na Tijuca e na Urca. De acordo com a operadora, o serviço já está em operação no Leme, em Copacabana, em Ipanema e no Leblon. 

“A partir de agora, os novos pontos de acesso externos da rede Oi WiFi também estarão disponíveis de forma gratuita e ilimitada para qualquer usuário do Brasil e do exterior, que tenham um aparelho compatível com o serviço de internet móvel por banda larga”, informa a Oi em comunicado.

Os locais que serão contemplados com a cobertura da rede Oi WiFi serão o Largo da Carioca, a Rua do Lavradio e as avenidas Almirante Barroso, Rio Branco e Presidente Vargas, no Centro; entre os condomínios Atlântico Sul e Barramares, na praia da Barra da Tijuca; nas praças Saens Peña e Varnhagen, na Tijuca; e no Círculo Militar, na Urca. Além disso, a cobertura do Leblon, hoje presente na orla, expandirá também para os polos gastronômicos das ruas Conde de Bernadote e Dias Ferreira.

Hoje, são 2,2 mil pontos de acesso da rede Oi WiFi em todo o País, em cem cidades, disponíveis em pequenos comércios; aeroportos; shoppings centers; hotéis; grandes redes de varejo (Starbucks, McDonald’s, Bob’s, Fran’s Café, Outback) e áreas públicas externas do Rio de Janeiro e de Salvador.

“A expectativa é chegar até 1 milhão de pontos de acesso até o fim de 2013. O objetivo é oferecer mais economia e conveniência para os clientes”, afirma o diretor de Inovação e Novos Negócios da Oi, Pedro Ripper.

A Oi explica que o usuário deverá seguir quatro passos para ter acesso à rede wi-fi gratuita da companhia. Primeiro, ele deve procurar as redes sem fio disponíveis em um aparelho compatível com a tecnologia wi-fi. Depois, selecionar a rede “Oi WiFi”, abrir o navegador para acessar a página de registro do Oi WiFi e, por fim, preencher os dados pessoais (nome completo, telefone, e-mail e CPF).

A Oi lançou ainda um aplicativo para que clientes que tenham smartphones e tablets com sistema operacional Android possam fazer download gratuitamente do Oi WiFi. O app conecta, automaticamente, o aparelho para acesso à internet sem fio. Ele também tem um mapa que indica os 2,2 mil pontos de acesso.

Rodrigo Santoro volta á TV em campanha da Oi para o Dia dos Pais

O filme publicitário, criado pela NBS, mostra o ator apresentando os novos planos pós-pagos para família com ligações locais ilimitadas para Oi e fixo, que não descontam da franquia;

Quem adquirir Oi Família Smartphone poderá cadastrar sua conta no débito automático e ter desconto na assinatura;

Agora, clientes Oi só gastam os minutos da franquia falando com outras operadoras. Para o Dia dos Pais, o ator Rodrigo Santoro volta à TV em filme publicitário que mostra os novos planos Oi Família Smartphone. Com início a partir de hoje, o filme poderá ser visto na TV aberta.

Nos planos, os clientes têm minutos ilimitados em ligações locais para falar para Oi e fixo de qualquer operadora, torpedos ilimitados para todos os usuários do plano, internet no celular ilimitada para o titular e wi-fi ilimitado para todos do plano. 

Agora, clientes Oi só gastam os minutos da franquia falando com outras operadoras No Oi Família 550 Smartphone, por exemplo, o cliente tem até três linhas para compartilhar o plano, 400 minutos para falar com qualquer operadora em ligações locais e ganha até R$ 800 de desconto para comprar aparelho, podendo levar de graça o Samsung Wave Y e o Samsung Galaxy Y. Quem aderir ao débito automático paga apenas R$ 235 por mês no plano. O cliente ainda pode fazer uma simulação no oi.com.br/monteseuplano e escolher o melhor plano e aparelho para seu perfil.

O filme, criado pela NBS, mostra um set de filmagem com duas pessoas: Rodrigo Santoro e um ator comum, que imita as falas do galã enquanto apresenta. No filme, Rodrigo fala sobre os novos planos Oi Smartphone, que podem ser combinados com os melhores smartphones. O ator finaliza dizendo que os planos são tão bons que nem precisam dele para apresentá-los.

Companhias gastam milhões para divulgar investimentos

As operadoras TIM, Oi e Claro estão querendo mostrar que estão dispostas a investir para melhorar a qualidade de seus serviços. Até mesmo quem raramente assiste TV deve ter se deparado com comerciais das operadoras suspensas pela Anatel.

No intervalo comercial do programa de TV mais assistido do Brasil – a novela Avenida Brasil – as três gigantes fizeram um rodízio e gastaram milhões de reais anunciando seus planos para o futuro.

Veja abaixo o comercial da Oi:

Veja abaixo o comercial da Claro:

Veja abaixo o comercial da TIM:

Disputa com teles mostra poder de ministro das Comunicações sobre Anatel

A proibição de venda de linhas de celular pôs em evidência a ascendência do ministro Paulo Bernardo (Comunicações) sobre a Anatel, que, por lei, é um órgão independente de regulação do setor.

Foi Bernardo quem capitaneou a medida inédita tomada pela agência reguladora na semana passada, concedendo entrevistas sobre o assunto e rebatendo críticas das operadoras TIM, Oi e Claro.

Dos 5 conselheiros da Anatel, 4 são ligados a Bernardo, incluindo o presidente, João Rezende, que foi seu chefe de gabinete no Ministério do Planejamento no governo Lula.
Rezende não concedeu uma única entrevista coletiva sobre a decisão tomada pela agência que comanda, deixando que o ministro se ocupasse de explicar a medida.

“A subordinação é explícita e vai contra o espírito do que deveria ser a agência”, afirmou à Folha Eduardo Tude, da consultoria Teleco.

“O investidor, ao ver um quadro regulatório instável e ingerências, tende a investir menos”, complementou.
O ministro negou a ingerência. “A agência é autônoma. Discutimos políticas públicas com a Anatel.”

Até o fim do ano, o ministro pode ter o controle total da Anatel. A Folha apurou que ele trabalha para substituir Emília Ribeiro. O mandato dela vence em novembro e, por lei, cabe recondução.

Indicada do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Emília é considerada “incômoda” pelo grupo majoritário da Anatel por confrontar a posição dos demais conselheiros.
A Folha apurou que o PMDB vai “comprar a briga” para mantê-la no cargo, mas, se sentir que pode perder a vaga para Bernardo, deve indicar Fernando César Mesquita, braço direito de Sarney.
Entre as opções do ministro para a Anatel estão Leonis Dall’Agnol, seu atual chefe de gabinete, Genildo Lins, secretário de comunicação eletrônica do ministério, e Victor Cravo, procurador da Anatel, que também trabalhou no ministério.

Sobre a troca na Anatel, o ministro disse que a decisão caberá a Dilma e será tomada “no tempo devido”.
Bernardo tem hoje influência sobre Rezende, Marcelo Bechara, Rodrigo Zerbone (que foi consultor jurídico do ministério) e Jarbas Valente. Emília é o contraponto.