03/09/2024
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TIM tem prejuízo até nos estados onde está liberada

Mesmo com a autorização da Anatel de manter as vendas em São Paulo, funcionários da operadora TIM reclamam da baixa procura por chips na região central da capital. 
Vendedores ouvidos pela reportagem afirmam que possíveis compradores ficam “com o pé atrás” quando um chip é oferecido e muitos protestam dizendo que a venda está proibida.
O preço do chip chega a ser 50% menor que o valor médio cobrado antes, de R$ 10. 
A TIM ainda enfrenta concorrência dos vendedores não autorizados, que vestem uniformes não fornecidos pela empresa e vendem unidades para habilitação fornecidos “por um amigo” por cerca de R$ 4. 
A operadora foi a mais castigada pela Anatel ao ser proibida de comercializar planos novos em 19 Estados.
Procurada para afirmar a queda nas vendas em São Paulo, a TIM não respondeu até a publicação desta reportagem.
Os chips da Claro, operadora proibida de negociar chips e internet em Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, sumiram tanto das prateleiras dos pontos de venda autorizados quanto das mãos dos ambulantes em São Paulo.
A vendedora de produtos da empresa em São Paulo, Marília Martins, indica o aviso oficial da operadora “pregado” no estabelecimento.
– “Não vendemos chips até segunda ordem. Só aparelhos.”
Lotéricas e outros pontos autorizados da Claro já interromperam os pedidos de fornecimento de chips, que sobram nos estoques.
Caso descumpram a medida da agência, as operadoras de telefonia celular ficam sujeitas a multa de R$ 200 mil por dia.
Funcionários da empresa contam que dias antes da proibição de comercialização imposta pela Anatel, os chips da Claro podiam ser encontrados por R$ 1 no centro de São Paulo. Hoje, no entanto, os ambulantes oferecem apenas unidades da Oi e TIM.
A Oi está vetada em cinco Estados: Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul.

A Vivo está liberada  a vender normalmente por ter um nível de qualidade um pouco melhor que as demais segundo índices medidos pela Anatel.

Todas as teles suspensas já entregaram plano de investimento a Anatel

Novas reuniões foram agendadas com as 3 operadoras na próxima semana.
As três operadoras afetadas pela suspensão da venda de novos chips (TIM, Oi e Claro) fizeram o “dever de casa” ao trazer seus planos de investimentos para os próximos dois anos, informou nesta quarta-feira (25) o superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos. Os planos, e sua aprovação pela Anatel, são uma exigência para que as vendas dos serviços possam ser retomadas. 

“A Claro entregou um plano detalhado, mas alguns ajustes na parte de demanda ainda são necessários. Foi necessário um ajuste, porque a demanda não estava detalhada. A TIM apresentou extensa documentação e a Oi apresentou detalhadamente um plano para cada estado brasileiro. Todas empresas fizeram dever de casa, mas precisam trabalhar sobre indicadores especificos para que a população possa acompanhar melhoria de qualidade”, informou Ramos, após o término da segunda rodada de reuniões com as empresas.

O superintendente acrescentou, porém, que novas reuniões serão necessárias com as três operadoras para que os “ajustes” pedidos pela Anatel nos planos de investimento apresentados possam ser avaliados.

“Isso é normal. A empresa faz uma revisão primeiro. Entrega para verificar se a Anatel tem algum ajuste. E sempre temos, porque queremos que esse plano seja de fácil averiguação”, explicou ele.

Bruno Ramos afirmou que ainda não é possível dizer se as vendas de chips destas operadoras poderão ser retomadas antes de 30 dias. Na terça-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que o governo estimava que as vendas de chips poderiam ser retomadas dentro de 15 dias.

“Não posso dizer isso [que as vendas serão reativadas em até 30 dias]. As empresas cumpriram uma parte, mas existem ajustes a serem feitos, que ainda vão ser analisados. Queremos planos com indicadores que mostrem se existe investimento e se a capacidade acompanha a demanda”, concluiu Bruno Ramos.

Suspensão da venda de chips
A Anatel anunciou na última quarta-feira a suspensão das vendas de chips das empresas de telefonia móvel Oi, Claro e TIM desde a última segunda-feira (23). A decisão, que engloba os serviços de voz e dados, foi motivada por problemas na qualidade dos serviços prestados, informou a Anatel. As avaliações são relativas à interrupção das chamadas, qualidade de rede e atendimento ao cliente.

A suspensão na venda de chips, no que se refere à Claro, engloba os estados de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Sobre a Oi, a decisão da Anatel abrange os estados de Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. No caso da TIM, a suspensão da venda de chips engloba os seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.

Embora não tenham de suspender a venda de chips, as operadoras Vivo, CTBC e Sercomtel também deverão apresentar um plano de melhoria dos serviços em suas áreas de atuação. Segundo a Anatel, essas operadoras também podem vir a ter a venda de chips suspensa caso não apresentem este plano.

Ministro diz que Dilma está preocupada com caso de operadoras

Paulo Bernardo chegou a cutucar a TIM ao dizer que ligações telefônicas de diretores de empresas de telefonia a autoridades do governo não vão resolver o problema


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff manifestou preocupação sobre o desfecho da decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender a venda de linhas de telefonia celular e internet da TIM, Oi e Claro, em diversos estados.

Dilma teria falado qué é preciso achar uma saída para esta medida adotada, mas que, a seu ver, o episódio foi bem conduzido pela Anatel e tem de continuar assim. “Eu falei: ‘Presidenta, nós não vamos resolver isso em quinze dias, mas nós achamos que, no prazo de quinze dias, é possível ter um plano, ter compromissos públicos, que sinalizem para a solução desses problemas. E aí autorizamos a vender os chips, as novas linhas, condicionadas ao cumprimento desses compromissos”, relatou o ministro a jornalistas, na saída do encontro com a presidente, no Palácio da Alvorada.

Na semana passada, o site de VEJA apurou junto a duas autoridades (do governo federal e da Anatel) que outra preocupação também motivou a adoção de uma ação tão drástica: o risco real de um apagão no sistema de telecomunicações nos próximios meses.
Para o ministro das Comunicações, as empresas é que têm de ter pressa para apresentar todas as informações e dados à Anatel, e não o governo que precisa correr com a avaliação dos planos. Ele destacou ainda que as operadoras entraram juntas no processo, mas não necessariamente sairão juntas.

“Quem for mais rápido e apresentar compromissos e apresentar solução, vai ser liberado. Não quer dizer que nós temos que liberar todo mundo junto. Ou que uma vai ter que ficar esperando a outra para ter sua situação resolvida. Nós não vamos tratar todo mundo igual”, afirmou.
O ministro voltou a dizer nesta terça-feira também que ligações telefônicas de diretores de empresas de telefonia a autoridades do governo não vão resolver o problema criado após a Anatel suspender a comercialização de novas linhas das operadoras.

“Eles vão ter que conversar com os técnicos. Às vezes as pessoas pensam que elas vão resolver isso ligando para o ministro. Isso não vai resolver. Nós vamos resolver na negociação com os técnicos lá e com o compromisso de cumprir aquilo e vai ser acompanhado depois”, disse.

O ministro voltou a defender a medida tomada pela Anatel, anunciada na semana passada. Ele admitiu que a medida é muito forte e dura, mas inevitável. “Nós tínhamos um volume de reclamações muito grande e era preciso dar uma arrumada, um freio de arrumação no setor e por conta disso acho que a Anatel agiu corretamente”, afirmou.

Será que as teles estão aprendendo a lição ao verem suas vendas sendo suspensas?

O presidente da consutoria Teleco, Eduardo Tude, não vê um forte impacto da proibição de vendas nos resultados das companhias. No entanto, por mais que se esforcem, ela não vão conseguir evitar totalmente os estragos.

“A proibição não afeta diretamente a receita porque as empresas vão continuar prestando serviço para a suas bases”, disse.

“O mais difícil de mensurar são as perdas com as novas adições e o impacto negativo na imagem”, afirmou Serra, da Planner.

De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a suspensão das vendas deve durar o mínimo possível, sendo 15 dias um prazo razoável para sua resolução.

Os analistas do Citi acreditam em uma solução rápida. “Esse parece ser um fator de curto prazo”, disseram.

“Estimamos que uma suspensão de um mês impediria a TIM, a Oi e a Claro de obter 400 mil, 70 mil e 180 mil clientes, respectivamente. Esses números representam em média 57 por cento, 15 por cento e 32 por cento dos novos clientes obtidos pelas empresas em abril e maio, mas apenas 0,5 por cento, 0,1 por cento e 0,3 por cento da base de clientes das mesmas, respectivamente”, avaliaram.

Nessa linha, considerando a suspensão por um mês, Oi e Claro perderiam menos de 1 por cento dos novos usuários, com impacto limitado na receita e no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), calculam os analistas do Bank of America Merrill Lynch.

“Se considerarmos que a Vivo ganharia metade dos assinantes em potencial perdidos por TIM, Vivo e Oi, estimamos que estes assinantes adicionais contribuiriam para 1 por cento da receita consolidada da Vivo e 2 por cento do Ebitda”, disseram Mauricio Fernandes e Rodrigo Villanueva, em relatório.

Mas o episódio pode interromper uma trajetória de destaque da TIM, que teve um rápido crescimento da sua base nos últimos anos, ultrapassando a Claro em participação de mercado, ao mesmo tempo que manteve seus investimentos estáveis, planejando para 2012 a mesma quantia anunciada em 2011.

“Talvez agora as operadoras não devam crescer tanto a base em descompasso com investimentos”, disse Serra, analista da Planner.

Suspensão da TIM no Brasil já afeta ações da Telecom Italia e presidente da empresa vem ao país


As ações da Telecom Italia, que controla o capital da TIM Brasil, acumulam queda de 19% na bolsa de valores de Milão desde 18 de julho, quando a Anatel anunciou a decisão de suspender a venda de novos chips da TIM em 18 estados e no Distrito Federal. A queda, segundo a imprensa italiana, deve-se às incertezas relacionadas à operação brasileira da empresa. Na quinta-feira, um dia após a coletiva da Anatel, as ações da companhia tiveram sua negociação interrompida em Milão, quando a queda ultrapassou 8%.

A estratégia italiana desde o primeiro anúncio da Anatel, na semana passada, tem chamado a atenção. Ao contrário das demais operadoras afetadas (Oi e Claro), a TIM contestou a decisão da agência, primeiro por meio de comunicado e depois ao impetrar um mandado de segurança para impedir a suspensão das vendas. A Justiça negou o pedido, mas a Embaixada da Itália entrou em ação e enviou ofício ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e ao conselho da Anatel para dizer que está ‘acompanhando de perto’ as tratativas entre a TIM e o Palácio do Planalto. Na agência, o gesto foi interpretado como uma pressão desnecessária do país europeu.

Nesta terça-feira, o presidente mundial da empresa, Franco Barnabè, ligou para o Secretário-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para tratar o assunto. Questionado sobre a pressão italiana, o ministro Bernardo disse à imprensa que a comunicação é “normal”. “São nossos amigos, são servidores do governo italiano, representam o país aqui”, complementou, referindo-se aos integrantes do corpo diplomático italiano que acompanham o caso.  Nesta quarta-feira o presidente da Telecom Italia está aqui no país para tratar do assunto.

Oi derruba em 90% preço do Roaming Internacional


A Oi acaba de lançar pacotes de voz e dados para Roaming internacional. Com os valores, clientes poderão economizar até 90 % em comparação à utilização das tarifas avulsas. Para o lançamento serão três pacotes: EUA, Reino Unido e Mundo, sendo que o pacote Reino Unido é promocional para o período das Olimpíadas. Além disso, a Oi oferecerá promocionalmente acesso gratuito à rede Oi WiFi internacional (mais de 6 milhões de hotspots) para todos os clientes que comprarem pacotes de dados. Esse é um diferencial que somente a Oi oferece.

Antes de viajar, o cliente da Oi deve estar ciente sobre o serviço de Roaming Internacional. Primeiramente deve habilitar, gratuitamente, o serviço através do Atendimento da Oi (*144 do seu Oi ou 1057 de qualquer telefone se estiver no Brasil) ou, através do +55 21 2729-1301, do exterior. Essa ligação é gratuita desde que realizada de um Oi. O serviço está disponível somente para clientes pós-pago.

“Para auxiliar nossos clientes a entender melhor o roaming internacional, a companhia também está lançando no site da Oi um guia de bolso com dicas e informações que vão orientar o uso consciente e sem sustos do serviço para os nossos clientes. Com o lançamento dos pacotes, eles receberão alertas de consumo ao longo da utilização de seus pacotes de dados”, comentou Eduardo Aspesi, diretor de Segmentos da Oi.

Além disso, como medida de transparência, assim que os clientes Oi ligam seus telefones em roaming, recebem um SMS com as tarifas de dados válidas para o país em que se encontram.

Preços

30 min 60 min 10 MB + 10 MB grátis + Wi-Fi Grátis 100 MB + Wi-Fi Grátis:

EUA R$ 49,90 R$ 89,90 R$ 49,90 R$ 199,90

Reino Unido R$ 79,90 R$ 49,90 

Mundo R$ 99,90 R$ 99,90* (pct de 10 MB) 

Os pacotes são válidos por 30 dias, possuem alerta de consumo para dados, wi-fi ilimitado e grátis na rede Oi WiFI. Venda de até 10 pacotes na mesma compra (5 de dados e 5 de voz).

IPTV da Vivo chegará ao mercado em outubro


Tudo indica que o serviço de IPTV da Vivo será relançado no mercado brasileiro já em outubro deste ano, usando agora a plataforma Mediaroom, da Microsoft.

Para o diretor geral da companhia, Paulo Cesar Teixeira, a chegada do novo IPTV deve impactar positivamente a venda de TV por assinatura, serviço este que teve perda de 4,6% nos acessos e encerrou o segundo trimestre de 2012 com 650 mil assinantes. As receitas de pay TV do grupo caíram 20% na comparação com igual período de 2011, para R$ 150,7 milhões.

Lançada em 2008, a operação de IPTV da Vivo/Telefônica sobre uma rede de fibra óptica na cidade de São Paulo não conseguiu fazer com que os potenciais clientes da tele percebessem valor no serviço. O desempenho foi bem aquém do esperado e a solução encontrada pela operadora foi trocar a plataforma e parar de vender TV na rede de fibra, conforme adiantou este noticiário.

Segundo Paulo Cesar Teixeira, a plataforma estará pronta em setembro e também “deve melhorar a competitividade da empresa no segmento de banda larga fixa”. O serviço de banda larga fixa fechou o segundo trimestre com 3,717 milhões de clientes e forte desaceleração nas adições líquidas no período: entre abril e junho, o Speedy ganhou 32 mil novos assinantes, enquanto em igual intervalo de 2011 foram somados 93 mil assinantes à base de usuários.

Telefônica divulga seus resultados no Brasil. Confira os principais destaques

COMBINANDO CRESCIMENTO ACELERADO NA RECEITA MÓVEL E MAIOR RACIONALIDADE NOS CUSTOS COMERCIAIS, TELEFÔNICA BRASIL ATINGE MARGEM EBITDA DE 37,5% NO 2T12.


  • Crescimento anual de 
    18% em acessos 

    móveis.

  • Consolidação da 
    liderança em acessos 

    pós-pagos.

  • Líder no IDA para 
    serviços fixos em 

    abril/2012 como 

    resultado do f

    ortalecimento da 

    qualidade e rebranding

  • Crescimento acelerado 
    na Receita de Serviços 

    Móvel (+10,9% y-o-y). 

  • Margem EBITDA de 
    37,5% no 2T12 afetada 

    por eventos não 

    recorrentes.

Telefonia Móvel
  • Novo portfólio aumenta 
    a atratividade e 

    contribui para a captura 

    de novos clientes, com 

    reflexo no crescimento 

    de market share. 

  • Placas de dados 
    registram aumento de 

    24%.

  • Volume de recargas foi 
    24% maior que no 

    2T11. 

  • Adesão às ofertas 
    “Vivo Sempre” e “Vivo 

    Ilimitado” continua 

    impulsionando a  

    receita de voz. 

  • Receita de Dados e 
    SVAs representa cerca 

    de 27% da receita 

    líquida de serviços 

    móveis.  

Telefonia Fixa
  • Líder no IDA para 
    serviços fixos em 

    abril/2012.

  • Parque de acessos em 
    fibra atinge cerca de 90 

    mil ao final de 

    junho/12.

  • Receita de dados já 
    representa 28,5% da 

    receita líquida fixa. 

Custos Operacionais
  • Controle de custos 
    através da aceleração 

    no processo de captura 

    de sinergias, 

    racionalidade na 

    estratégia comercial e 

    efeitos não recorrentes. 

  • Venda de ativos não 
    estratégicos da 

    operação móvel no 

    valor de R$181,6  

    milhões.

EBITDA
  • EBITDA registra 
    crescimento anual de 

    1,0% com Margem 

    EBITDA de 37,5% no 

  • 2T12. 
  • Investimentos focados 
    na ampliação e 

    qualidade das redes 

    fixa e móvel. 

  • Geração de caixa 
    operacional no 

    trimestre de R$1.906,5 

    milhões, +29% y-o-y. 

  • Evolução anual da 
    VIVT3 e VIVT4

    de 9,7% e 10,1%, 

    respectivamente, frente 

  • a queda de 12,9% do 
    Índice Bovespa.

Justiça mantém decisão da Anatel de suspender novas linhas de celulares

A 4ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal acolheu as razões apresentadas pela Advocacia Geral da União (AGU) e indeferiu o pedido liminar formulado pela TIM, mantendo a decisão da Anatel de suspender a venda de novas linhas das prestadoras que apresentaram o pior desempenho por Unidade da Federação (UF).


Em sua decisão, o juiz Tales Krauss Queiroz acatou o argumento de que a medida da Agência é regular, baseada na Constituição Federal e na legislação setorial, e que não representa ofensa à livre concorrência, à isonomia e nem prejuízo ao consumidor.

O juiz ressaltou a importância de a Anatel ter tido o cuidado de suspender apenas uma operadora por Estado, sobrando pelo menos três, dentre as maiores, em cada UF. “O consumidor, legitimamente, quer pagar menos, e falar mais. E quer um serviço de qualidade”, afirmou.


Claro

Nesta segunda-feira, a Claro foi a única operadora a apresentar seu planejamento à Anatel. Além dos investimentos previstos na rede para os próximos dois anos, a operadora também revelou um plano de ações, como a ampliação da plataforma de fornecedores e a implementação, até setembro, de um novo sistema de remanejamento das ligações da central de atendimento.

No entanto, a Anatel solicitou mais detalhes para a Claro, como informações detalhadas sobre o crescimento do tráfego previsto pela operadora. Segundo a agência, embora a reunião tenha sido positiva, a Anatel não espera que a suspensão seja resolvida ainda nesta semana.

Oi

A operadora Oi tem uma reunião marcada com a Anatel para ainda esta tarde, também para discutir seu planejamento.

Segundo a Anatel, todas as empresas distribuíram avisos sobre a suspensão das vendas a partir desta segunda-feira e a fiscalização da Anatel ocorrerá nas centrais de habilitação das companhias.

Loja da operadora Oi é multada em R$ 10 mil pelo Procon

‘Pessoas precisam saber da proibição de vendas para não serem enganadas’, disse Procon.


Uma loja da operadora Oi foi multada em R$ 10 mil, na tarde desta terça-feira (24), pelo Departamento do Programa Estadual de Proteção, Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/AM). De acordo com o órgão, foi identificado o descumprimento de manter afixado um comunicado visível citando a proibição de venda de chips.

A fiscalização foi a um shopping da Zona Centro-Sul de Manaus para verificar o cumprimento da determinação da Anatel de suspensão da venda de chips pela Oi.


Segundo o diretor do Procon/AM, Guilherme Frederico, é necessária atenção dos consumidores. “Caso alguém encontre o chip a venda em algum local e compre, ele não conseguirá habilitar a linha. As pessoas precisam saber disso para não serem enganadas”, alertou.

O órgão informou ainda que as fiscalizações deverão continuar nos próximos dias visando o cumprimento da determinação e garantindo os direitos do consumidor.

Entramos em contato com a loja da operadora Oi multada e uma funcionária informou que não poderia dar declarações a respeito da irregularidade apontada pelo Procon/AM. E a assessoria da empresa não divulgou nenhuma nota.