02/09/2024
Início Site Página 2414

Vivo não vai aproveitar-se da suspensão da TIM, Oi e Claro

Vivo, empresa de telefonia móvel do grupo Telefônica Brasil, não adotará “nenhuma ação oportunista” em relação às suas concorrentes que foram punidas com proibição de vendas pela Anatel, disse o presidente do grupo, Antonio Carlos Valente.



“A nossa estratégia é a que sempre adotamos, de prestar serviço com qualidade… não vamos mudar de forma nenhuma e nem tomar nenhuma ação oportunista em relação ao mercado”, disse ele a jornalistas.

A partir desta segunda-feira, entrou em vigor decisão da Anatel de suspender, por problemas na qualidade dos serviços prestados, as vendas de novas linhas móveis da TIM Participações em 18 Estados mais o Distrito Federal, da Oi em cinco, e da Claro, em três.
O executivo salientou, entretanto, a importância de uma parceria entre as empresas do setor e o poder público para que seja possível a expansão da rede de telefonia móvel no Brasil.
“É muito difícil fazer uma expansão de rede em função das dificuldades que existem para o licenciamento de novos sites”, disse Valente, se referindo às novas antenas de telefonia móvel.
“E se algumas situações produziram danos que foram sentidos pelos consumidores, a Anatel procurou resolver de forma que as empresas tenham tempo para fazer os ajustes necessários”, acrescentou.
Valente ressaltou ainda que os problemas registrados nas redes de 3G podem gerar algum impacto nas futuras redes de 4G, que devem começar a funcionar no Brasil a partir de abril de 2013.
Segundo ele, será necessário pelo menos o dobro das torres que existem atualmente no país.
“Se não formos capazes de equacionar os problemas hoje, vamos ter dificuldades ainda maiores para redes de 4G. É verdade que existem tecnologias de equipamentos melhores, mas tudo isso necessita de um compartilhamento de ação com o poder público”, disse o executivo.
De acordo com Valente, na primeira semana de agosto a Vivo vai assinar um termo de autorização com a Anatel para iniciar o processo de operação do 4G pela companhia.
Ele admitiu certa preocupação, mas afirmou que o prazo de abril de 2013 para o 4G começar a funcionar no país pode ser cumprido.

Claro envia nova proposta de melhorias à Anatel

A Claro, que está proibida de vender serviços em seu maior mercado, o Estado de São Paulo, informou hoje, por meio de nota, que enviou à agência reguladora um novo plano detalhado sobre como pretende melhorar a qualidade de seus serviços. A tele está impedida de efetuar vendas também em Santa Catarina e Sergipe.

A empresa de telefonia já havia apresentado um plano de ação à Anatel ontem, segunda-feira. A agência, no entanto, afirmou que a proposta era incompleta e requereu mais dados. De acordo com a Anatel, a Claro precisaria detalhar melhor sua previsão futura de investimentos e como pretende lidar com o crescimento do tráfego de dados no Brasil.

Na nova versão do plano, a Claro afirma que detalhou sua previsão de expansão, já considerando os dois grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Em nota, a operadora controlada pela Telmex, mesma controladora da Embratel, afirma que instalará um cabo submarino que ligará o Brasil até os Estados Unidos, passando pelo Rio de Janeiro e Fortaleza. O investimento deve melhorar a conexão no litoral do Brasil e a troca de dados com servidores americanos.

A principal razão da punição da Claro, segundo a Anatel, é o fato da telecom apresentar um volume de queixas de seus consumidores acima do acordado com a agência. Segundo a Claro, no entanto, os “problemas pontuais de atendimento na Central de Atendimento que atende os estados (onde foi punida), já apresentaram resultados nos indicadores da Anatel do mês de junho”.

Segundo o Ministério das Comunicações, a crise com as teles deve ser resolvida em até 15 dias, quando supostamente Claro, Tim e Oi receberiam sinal verde para voltar às vendas. A Vivo não foi punida por apresentar índice de queixas dos consumidores mais baixo que suas competidoras.

Qual será o impacto da suspensão de vendas da TIM, Oi e Claro?

A Anatel suspendeu a partir de 23 de julho de 2012 a venda de celulares das seguintes operadoras:

Claro em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, que juntos representam 28,8% de sua base.
Oi no Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, que juntos representam 5,7% de sua base.
TIM nas demais dezenove Unidades da Federação (UFs), que juntas representam 63,7% de sua base.

A suspensão deve durar até que a Agência aprove um plano de investimentos apresentado pelas operadoras visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Este comentário avalia o impacto que esta punição pode ter nas adições líquidas destas operadoras e do Brasil.

A Oi liderou o crescimento do celular em Jun/12, seguida pela TIM e pela Claro. Estas duas últimas operadoras teriam apresentado resultados bem diferentes se a suspensão das vendas determinada pela Anatel tivesse ocorrido durante todo o mês de junho.
Para estimar o impacto da punição imposta pela Anatel adotou-se como hipótese que as adições líquidas das operadoras só foram afetadas onde as vendas foram suspensas.

Para obter o total de adições líquidas Brasil de cada operadora subtraiu-se das adições líquidas nas UFs onde as vendas não foram suspensas os desligamentos ocorridos nas UFs onde não teriam ocorrido vendas de novas linhas.

milhares
Adições Líquidas
(UFs não suspensas)
Desligamentos
(UFs com vendas suspensas)
Adições Líquidas Brasil
TIM
103
-1.615
-1.512
Claro
154
-668
-513
Oi
300
-91
209

Os desligamentos foram calculados utilizando-se o churn mensal do 1T12 divulgado por cada operadora.

Neste cenário, a TIM teria apresentado adições líquidas de -1,5 milhões de celulares em Jun/12 e a Claro de -0,5 milhões. O impacto na Oi é bem menor.
As perdas mensais de receitas com esta diminuição nas adições líquidas em junho poderiam chegar a R$ 50 milhões para a Tim, R$ 19 milhões para a Claro e a R$ 5 milhões para a Oi. Estas estimativas estão baseadas no valor do ARPU para o 1T12 divulgado por cada operadora.
Como se pode observar o impacto é significativo se a proibição das vendas se estender por um prazo de trinta dias.

A TIM é líder em market share em quatro das UFs em que foi punida (Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraná).Em junho liderou em adições líquidas em seis das dezenove áreas em que foi punida. A Oi liderou em três das cinco em que teve as vendas suspensas.

O Brasil terminou o mês de junho com 256,1 milhões de celulares e uma densidade de 130,4 cel/100 hab. As adições líquidas de 1,2 milhões de celulares foram as menores para um mês desde fevereiro de 2010.
As adições líquidas mensais de 2012 superaram as de 2011 nos meses de janeiro a abril, mas apresentaram queda acentuada em maio e junho. Com este resultado as adições líquidas do 1º semestre de 2012 (13,9 milhões) já são menores que as do 1º semestre de 2011 (14,4 milhões).

O baixo crescimento apresentado em junho deve se repetir em julho agravado pela suspensão das vendas de celulares determinada pela Anatel.

TIM apresenta plano de 800 páginas, mas não eleva investimentos

TIM confirmou que investimentos serão realocados, mas não elevados.


Principal empresa afetada pela decisão da Anatel em impedir a venda de chips, a TIM, que tem as vendas suspensas desde segunda-feira (23) em 18 estados e no Distrito Federal, apresentou nesta terça um detalhamento do seu plano de investimentos, com 800 páginas, para os próximo dois anos.

O recebimento do documento foi confirmado pelo superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, durante reunião em Brasília. A apresentação do plano, e sua aprovação pela Anatel, é o caminho para tentar reverter a suspensão das vendas de novos chips. A empresa chegou a entrar na Justiça para reativar a venda de chips, mas teve seu pedido negado.

“Como todas as empresas, a TIM apresentou um plano bem grande. A TIM, de forma proativa, trouxe grande equipe e um plano de 800 páginas”, declarou Ramos. O primeiro encontro, ocorrido na semana passada, foi classificado como “tenso” pela Anatel. Ramos acrescentou, porém, que ainda faltam detalhes sobre a projeção de demanda da empresa para os próximos anos, e como vão atendê-la com investimentos em equipamentos e “call centers”.

“É uma questão de conversa sobre o plano e ver se a Anatel precisa de outros dados. Em algumas questões sobre projeção de demanda, e como vão absorver a demanda mensal, como vão atender com investimento em equipamentos e call center [faltaram detalhes]. Todas as empresas, de forma geral, têm uma previsão de demanda e como vão investir em equipamentos para suportar tráfego. A análise da TIM está sendo muito detalhada, pelo número de estados afetados”, afirmou Ramos, da Anatel.

Segundo o diretor de Assuntos Regulatórios da TIM, Mario Girasole, os investimentos da empresa, até 2014, continuam estimados em R$ 9,5 bilhões – o mesmo valor de antes da suspensão.

Do mesmo modo, o orçamento de investimentos previsto para este ano também não se alterou – permanecendo em R$ 3,5 bilhões. “O problema é conseguir gastar todo o dinheiro previsto. A chave é conseguir gastar todos os recursos”, afirmou ele, citando dificuldades, por exemplo, na instalação de antenas. 

Ele informou, porém, que estão sendo redirecionados R$ 451 milhões para o setor de atendimento à população neste ano (o dobro da dotação anterior).

O executivo da TIM declarou que saiu “satisfeito” da reunião com a Anatel. “Conseguimos mostrar um plano detalhado. Consideramos que estamos no caminho certo. Nesse momento, 100% do nosso foco é encontrar um caminho para tentar cumprir essa fase [de apresentação do plano pedido pela Anatel]. Estamos apresentando o plano nos moldes que a agência pediu. Estamos cumprindo também suspensão nas vendas de chips”, afirmou Girasole.

De acordo com o diretor da TIM, o presidente da Telecom Italia, controladora da empresa no Brasil, Franco Barnabé, virá ao Brasil nos próximos dias para definir a estratégia da empresa. “Por enquanto, vamos trabalhar na mesa técnica e não na judicial. Quem vai definir a estrategia é o Franco Barnabé”, declarou ele.

Teles devem voltar a vender chips em 15 dias


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, esteve reunido com a presidenta Dilma Rousseff para discutir a proibição da venda de chips e serviços por três empresas de telefonia celular. Na saída, Paulo Bernardo disse que, no máximo em 15 dias, as operadoras devem apresentar soluções para sanar as falhas nos serviços e, dessa forma, as vendas de chips poderão ser retomadas. 

“Falei para a presidente de que não temos a expectativa de que em 10 dias ou 15 dias esses problemas estarão solucionados. Mas nós achamos que em 15 dias, por exemplo, é um prazo muito razoável para apresentar os planos de investimento e garantir que os problemas serão resolvidos em um cronograma que vai ser seguido a cada dois meses, a cada três meses pela Anatel”, disse o ministro.

Paulo Bernardo explicou que o plano de melhoria apresentado pelas operadoras será publicado no site da Anatel, de forma que os consumidores poderão acompanhar os compromissos firmados. “O público vai poder fazer também o acompanhamento porque nós vamos colocar no site da Anatel os compromissos que as empresas vão assumir”, acrescentou.

O ministro reconhece que a proibição da venda dos chips foi uma medida dura, mas inevitável. “Nós consideramos que foi uma medida muito forte, muito dura, mas que era inevitável. Nós tínhamos um volume de reclamações muito grande e era preciso dar uma arrumada um freio de arrumação no setor e, por conta disso, acho que a Anatel agiu corretamente”, afirmou.

Vivo Fixo terá que diminuir 40% das interrupções telefônicas

Parece que nossa Agência Nacional de Telecomunicações está mesmo disposta a arrumar a telefonia brasileira


A Anatel cobrará que a operadora Telefonica/Vivo diminua pelo menos 40% das interrupções na telefonia fixa no estado de São Paulo.

O órgão regulador levou em conta as numerosas reclamações recebidas nos últimos anos que comentavam a frequente indisponibilidade do serviço.

Também será exigido que a companhia telefônica regularize o ressarcimento dos pagamentos de usuários afetados pelos cortes em até cinco meses. Se não cumprir as exigências, a Telefônica poderá ser multada em 20 milhões de reais. A medida vale a partir de 1º de agosto até 31 de julho de 2014, período no qual a empresa também será obrigada a fornecer relatórios que exponham o plano de resultados à agência reguladora.

Oi sai do ar em Manaus

2 dias após ser proibida de vender novas linhas, sinal da Oi some do ar do AM

Usuários da rede de telefonia Oi em Manaus amanheceram sem sinal para uso de celulares. Os clientes só puderam voltar a usar o serviço a partir das 7h, mas com instabilidade na linha.

Em nota oficial, a Oi justicou que “a rede de telefonia móvel da companhia foi parcialmente afetada em funlão das fortes chuvas e descargas elétricas ocorridas na região de Manaus, provocando dificuldades no completamento de chamadas na madrugada desta sexta-feira, dia 20. Imediatamente, equipes técnicas foram acionadas e o serviço foi restabelecido ainda na manhã de hoje”

A falha acontece justamente dois dias depois à Anatel suspender a venda de linhas de telefonia celular e internet da Oi, no Amazonas e em mais quatro estados. A suspensão entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (23).

Além da Oi, a TIM está impedida de comercializar novas linhas em 19 estados e a Claro em três. No prazo de até 30 dias, as prestadoras devem apresentar o Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, detalhado por Estado, com medidas para garantir a qualidade do serviço, principalmente, o completamento das chamadas, a redução nas interrupções e o atendimento aos usuários.

As empresas que desobedecerem a medida de suspensão pagarão multa diária de R$ 200 mil.

No primeiro semestre desse ano, a Oi ficou em 3º lugar no ranking de reclamações sobre cobranças abusivas, dúvida em relação aos valores cobrados e serviço não fornecido. Foram feitos 582 registros no Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon-AM), nesse período.

Fomos informados também que a Vivo saiu do ar no estado do PE no inicio do dia 19/07. Estamos checando a informação junto a operadora e em breve publicaremos uma matéria sobre o ocorrido.

Nextel é condenada a indenizar cliente


A Nextel Telecomunicações Ltda. foi condenada a pagar R$ 12 mil, a título de indenização por dano moral, à Melim & Garcia Supermercados Ltda. por ter inscrito indevidamente o nome da referida empresa em cadastros restritivos de crédito. 

Essa decisão da 12.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná reformou parcialmente (apenas para reduzir o valor da indenização) a sentença do Juízo da 1.ª Vara Cível do Foro Regional de São José dos Pinhais da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba que julgou procedente a ação de indenização por danos morais ajuizada por Melim & Garcia Supermercados Ltda. contra a Nextel Telecomunicações Ltda. 

“A dívida que originou a inscrição do seu nome nos cadastros de restrição ao crédito já havia sido paga, fato este, inclusive, incontroverso. O dano moral à pessoa jurídica comprova-se pela lesão à imagem da empresa perante terceiros, reputação e respeitabilidade do nome comercial no mercado em que atua (honra objetiva)”, argumentou em seu voto a relatora do recurso de apelação, juíza substituta em 2º grau, Themis de Almeida Furquim Cortes.

Cliente se beneficia da punição contra operadoras

Cliente insatisfeito ganha força para fazer valer direitos. Para especialistas, momento é propício ao consumidor


O rigor da punição da Anatel contra as operadoras de celular garantiu inesperada força para os brasileiros, apontam especialistas em direito do consumidor: “O momento de fazer valer o direito é agora”, diz a advogada do Procon-RJ, Maria Raquel. A partir de segunda-feira, TIM, Claro e Oi estão impedidas de comercializar linhas de celulares em 19 estados. No Rio, a punição se restringe à TIM, que apresenta hoje executivo para o comando da empresa.

Especialistas mostram que o protocolo das queixas no site da Anatel ou no call-center das empresas é trunfo na hora de fazer valer o direito na Justiça. “Caso a operadora de telefonia não resolva o problema por meio da central de atendimento ao consumidor, o cliente deve procurar o Procon-RJ e também recorrer aos juizados de pequenas causas para lutar por suas garantias”, alerta a advogada Maria Raquel.

Além de reclamar pelo telefone 151 ou direto nos postos do Procon-RJ, o cliente pode se queixar pelo site da Anatel (anatel.gov.br). A superintendente da Proteste, Maria Inês Dolci, diz que formalizar a reclamação garante provas: “É a manobra mais prática na hora de registrar um serviço mal prestado”, diz.

Outro passo importante é recorrer às comissões públicas das casas legislativas que resguardam o direito do consumidor. De acordo com a vereadora Vera Lins (PP), presidente de comissão da especializada na Câmara do Rio, o consumidor deve se queixar. “Levamos o caso até o Juizado Especial do bairro do reclamante”, explica a vereadora.

Maria Inês Dolci, da Proteste, lembra: “As agências reguladoras devem levar em conta o número absurdo de reclamações”, finaliza.

A Anatel anunciou ontem que vai estabelecer metas mensais para o aumento da capacidade das redes de atendimento aos consumidores das operadoras de telefonia. A medida também valerá para a qualidade do serviço de atendimento ao consumidor dos call centers.

A informação foi dada pelo superintendente de serviços privados da Anatel, Bruno Ramos, após reunião da reguladora em Brasília: “Cada empresa está hoje em um patamar e, por isso, as metas para cada uma são diferenciadas. A Anatel vai acompanhar o cumprimento mensalmente e poderá determinar nova suspensão, se os patamares não forem atingidos”, disse Ramos.

No Rio, a Assembleia Legislativa já enfrenta outra batalha. A Comissão de Defesa do Consumidor mantém na Justiça uma ação contra a operadora de celular e rádio Nextel: “A ação, que está em 2ª instância, é com base no número de reclamações contra a disponibilidade do sinal”, adianta a deputada Cidinha Campos (PDT).

Telebras oferece sua rede para operadoras celulares

Antenas para a telefonia celular: segundo executivo da estatal, uma operadora de celular está próxima de fechar um contrato de uso


A Telebras quer vender capacidade em sua rede para servir de backhaul para as operadoras móveis brasileiras. “Podemos criar uma rede privada virtual (VPN, na sigla em inglês) para as teles em nossa infraestrutura”, disse o presidente da estatal, Caio Bonilha.

Segundo o executivo, uma operadora de celular está próxima de fechar um contrato de uso da rede da Telebras, mas o nome ainda não pode ser revelado. A empresa possui 1,5 mil km de redes metropolitanas.

No momento, a rede da Telebras é usada, principalmente, para o tráfego de planos de banda larga popular a 1 Mbps vendidos por provedores de pequeno e médio portes.

A Telebras está investindo na expansão de sua infraestrutura, estendendo seu backbone com trechos de Brasília a Rio Branco e de Imperatriz/MA a Manaus. A capacidade de sua rede é de 40 Gbps, mas pode ser aumentada em até cem vezes com a adição de novos equipamentos.

A Telebras investiu R$ 80 milhões no ano passado e o orçamento deste ano é de R$ 400 milhões. Em 2013, o Capex da empresa será próximo a R$ 1 bilhão. Em 2014, o investimento previsto também é de R$ 1 bilhão.