A Vivo reforça sua estratégia para o mercado corporativo e passa a oferecer a partir deste mês em todo o País novas opções dos planos Controle com valor fixo para empresas planejarem os gastos com celular.

Com três opções de franquia (nos valores de 60 reais, 80 reais e 100 reais) empresas terão acesso a uma solução de comunicação na contratação de planos de telefonia móvel com gastos controlados. As novas opções contemplam serviços de telefonia celular, mensagens de texto (SMS) e internet móvel. 

Segundo a “toda poderosa”, a oferta tem a proposta de atender principalmente empresas que possuem a necessidade de controlar sua fatura de forma mais simples e segura.

Ao fazer a gestão de gastos com telefonia móvel, o produto permite que o usuário (funcionário da empresa) compre recarga para uso pessoal, em qualquer canal de recarga disponível hoje, como bancas de jornal, guichês de supermercados, auto-atendimento de redes bancárias e outros canais.

Diante das constantes reclamações de usuários aos órgãos de defesa do consumidor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou ontem a TIM com uma possível suspensão de venda de novos planos de telefonia móvel, caso a operadora não acelere os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do País.

Segundo o ministro, “em seis ou sete Estados” o serviço da operadora está muito aquém do ideal. “Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos. Vamos ter de assinar um termo de compromisso com a companhia, na Anatel”, completou o ministro, após ser questionado sobre a insatisfação dos clientes das empresas de telefonia do País durante café da manhã com integrantes da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje).

Por meio de nota, a TIM alegou desconhecer a informação sobre a assinatura do termo junto à Anatel e destacou que o acompanhamento da prestação do serviço é uma prática rotineira da agência junto às empresas do setor. “A operadora está à disposição do órgão regulador para tratar de eventuais deficiências suscetíveis à rede de uma operadora móvel”, afirmou o documento.

Essa não é a primeira vez que o ministro reclama da TIM. As primeiras críticas aconteceram em junho do ano passado, depois que o serviço de internet da Intelig, controlada pela companhia de capital italiano, apresentou três panes em menos de um mês.

Após isso, Bernardo voltou a criticar a empresa que, segundo ele, provavelmente não esperava um crescimento tão expressivo nos últimos dois anos. “Acho que empresas como a TIM não se prepararam para o crescimento do mercado, e acho que o governo também não preparou e exigiu padrões de qualidade antes”, disse o ministro em maio deste ano.

Paulo Bernardo argumentou que o modelo de privatização das telecomunicações no País funciona bem, mas reconheceu a existência de “vários defeitos”. Bernardo citou o fato da telefonia móvel não ser um serviço em regime público, o que dificulta ao Estado impor metas para as companhias. Ele lembrou, no entanto, que os editais de licitação do sistema de telefonia de terceira e quarta gerações (3G e 4G) possibilitaram ao governo cobrar maior cobertura e qualidade nesses serviços.

De acordo com operadora, IPTV vai possibilitar uma experiência de TV mais interativa

A Oi assinou contrato com a Alcatel-Lucent para ser a integradora dos equipamentos de seu serviço de IPTV (TV por assinatura via protocolo de internet), que será lançado no segundo semestre deste ano. A operadora também selecionou a tecnologia Mediaroom da Microsoft para realizar a oferta.

Segundo a operadora, o serviço de IPTV permitirá que os usuários acessem os conteúdos em tablets, smartphones e PCs. “O IPTV beneficia os consumidores por proporcionar uma experiência de TV mais interativa e completa. Com esse serviço de TV por assinatura, a Oi fortalece sua estratégia de ofertas convergentes”, afirma o diretor de Segmentos da Oi, Eduardo Aspesi.

Outro benefício, afirma a companhia, é que os usuários poderão assistir videos on demand (VOD), “voltar no tempo” e assistir a um programa que já passou, interagir com redes sociais e realizar gravações em todos os pontos de TV da casa.

De acordo com a empresa, a estratégia da Oi para o lançamento de IPTV é fundamentada em estudo de mercado, que identifica a demanda do serviço em 20 cidades, de todas as regiões do País, além de Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já anunciadas. A oporadora afirma que o lançamento será realizado de forma gradativa e os nomes das demais localidades são confidenciais.

A Oi também está investindo em uma nova rede de fibra óptica, que conectará as residências de clientes e oferecerá acesso à web em alta velocidade e telefonia fixa.

Operadora anunciou a inclusão dos novos pacotes, que buscam integrar mobilidade do 3G e comodidade dos telefones fixos

Após atingir a marca dos 2832 municípios atendidos no Brasil e abocanhar pelo menos 66% dos avais para o edital do Plano Nacional de Banda Larga 4G na semana passada, a Vivo anunciou nesta terça-feira (10), seus novos serviços de telefonia e internet Wi-Fi para Pernambuco. As novas modalidades Vivo Fixo e Vivo Box prometem integrar a mobilidade do já consagrado 3G, que responde pelo total de cidades cobertas pela operadora no país, à comodidade de uma rede fixa com telefone, a valores mais atraentes.

De acordo com o Diretor Regional da Vivo Nordeste, Renê Ruszki, Recife será a 10ª localidade a receber os novos serviços, que podem ser escolhidos nas opções com ou sem telefone fixo acompanhados de modem Wi-Fi. Os produtos buscam atender um efetivo de cerca de 3,6 mil pessoas, inicialmente em treze das principais cidades do estado, com perspectiva de ampliação para outros municípios do interior até 2014, quando a empresa planeja expandir a sua atividade TriplePlay (TV, Internet e Telefonia) para todo o território nacional.

“A nossa empresa pauta-se na mobilidade de conexão e convergência de serviços digitais para o usuário. Além da já consolidada rede de acessos 3G no estado que integra os 75 milhões da operação móvel da companhia no país. Dessa forma, a nossa intenção é disponibilizar à população, uma alternativa mais em conta para o uso desses serviços de conexão, de maneira que quem já é cliente, angarie ainda mais descontos na aquisição do produto. Bem como, os novos usuários físicos, corporativos e jurídicos passem a dispor dessas ofertas da melhor forma possível”, afirma Ruszki.

Ele completa que os novos planos, além de apresentarem franquias a partir de 500Mb – a um custo de R$ 44,80 (com Vivo Fixo 60), permitem navegar sem excedentes, com velocidade reduzida, à semelhança dos 3G atuais. Bem como, apresentam média de tráfego para alguns pacotes de até 3Mbps, metade do valor conquistado pelos anteriores 3G Plus, porém com a disponibilidade de um telefone fixo e valores mais satisfatórios neste sentido.

Ainda segundo Renê, é possível que quem já possua algum aparelho compatível de roteamento migrar para os novos serviços da Vivo. E, em caso de não serem, os modelos das fabricantes Huawei e ZTE, adotados pela operadora, serão comercializados a partir de R$ 19,90 (a depender da da conjugação e do plano escolhido pelo contratante), além de permitir uma conexão com até quatro periféricos.

Vale a ressalva de que os novos serviços agregam descontos especiais para clientes jurídicos, com inclusão de aparelhos em esquema in comodato, além de aportarem em máquinas de cobrança de crédito para lojistas. O serviço pode ser adquirido em quaisquer das 13 lojas próprias da operadora no estado a partir de hoje (10), além das cerca de 20 revendas locais.

Clientes que fizerem recarga de R$ 18,00 levam o ingresso na hora

A Vivo realiza um super show com uma banda de forró de muito sucesso no país. Xand e Solange Almeida irão aterrissar no Vox Room, na próxima quinta-feira (12), a partir das 19h, para botar todos os amantes do forró pra dançar, ao som do Aviões do Forró.

Para não ficar de fora dessa festa, os clientes Vivo devem fazer uma recarga de 18 reais e levar, na hora, um ingresso para o evento.

Quem ainda não faz parte da maior operadora de telefonia do país, deve adquirir um chip mais uma recarga de 18 reais e a entrada estará garantida. Quem adquirir um plano controle terá direito a um ingresso, já um plano pós-pago a partir de 60 minutos dá direito a um par de ingressos. O show ainda terá a banda de samba rock Fina Tonelada, o ex-vocalista da banda Cavaleiros do Forró, Gabriel Diniz e o som dançante de Forró na Farra.

O show faz parte da campanha Vivo Sempre Ilimitado e deverá ser realizado em seis capitais do Nordeste. As cidades de Fortaleza e Recife já receberam a apresentação da banda.

As operadoras de serviços de telecomunicação, especialmente as empresas de telefonia celular, poderão enfrentar mais restrições à imposição de cláusulas contratuais de fidelização do consumidor. Projeto de lei (PLS 559/11) do senador Gim Argello (PTB-DF) com esse objetivo foi aprovado nesta terça-feira (10) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

O projeto acrescenta quatro dispositivos à Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472/97).

O primeiro obriga as empresas a informarem previamente ao usuário as cláusulas que exijam sua permanência por um prazo mínimo no plano de serviço contratado. Essa informação deverá ser prestada de forma clara e antecipada independentemente dos benefícios oferecidos em contrapartida pela prestadora, como desconto na aquisição de aparelhos mais modernos.

Outra iniciativa prevista no PLS 559/11 é a obrigatoriedade de a prestadora de serviço oferecer, para cada plano com cláusula de fidelização, um plano alternativo que dispense a vinculação do consumidor por determinado prazo. Caberá à empresa ainda deixar claro para o cliente, no momento da contratação do serviço, as diferenças de custo, vantagens e desvantagens entre os planos de fidelização e o alternativo.

Por considerá-lo “engenhoso”, o relator ad hoc, senador Aníbal Diniz (PT-AC), decidiu preservar esse mecanismo de escolha sugerido por Gim Argello. Mas, por outro lado, reduziu de 18 para 12 meses o período máximo de adesão exigido do consumidor a um plano de serviço mantido por determinada operadora. Segundo justificou Aníbal, essa mudança vai ajustar o texto do projeto ao de resoluções já editadas pela Anatel.

Por fim, vencido o prazo de permanência estabelecido no contrato, o PLS 559/11 garante ao usuário o direito de manter o plano de serviço contratado por tempo indeterminado sem que tenha que arcar com qualquer imposição de natureza técnica ou comercial adicional. A empresa também fica impedida de exigir novo período de fidelização enquanto durar a relação contratual, mesmo em caso de mudança no pacote de serviço inicialmente contratado.

“Observa-se o uso de supostas promoções para incentivar o usuário a trocar de plano e, assim, lhe impor um novo período de permanência. Recorre-se inclusive à estratégia de cancelar planos que passaram a ser desvantajosos para a operadora, obrigando os assinantes a migrarem para um novo contrato que os manterá cativos. Deve partir do próprio usuário a iniciativa de cancelar o contrato original e aceitar a imposição de um novo período de permanência”, afirmou Gim na justificação do projeto.

O projeto segue para exame, em caráter terminativo, pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A Claro informou nesta terça-feira (10) o crescimento de 15% de sua base de clientes corporativos nos últimos doze meses. Segundo a empresa, a expansão se deu principalmente pelos serviços de internet banda larga e pelas aplicações M2M.

“O Brasil está passando por um momento econômico muito interessante no qual as empresas precisam de cada vez mais velocidade no fechamento dos negócios. A Claro tem soluções para pequenas, médias e grandes empresas, tudo pensado para facilitar o dia-a-dia do empresário e de seus funcionários”, afirma Jacinto Miotto, diretor de vendas corporativas da Claro. 

Para atender ao mercado aquecido, a Claro também criou o Programa de Prospecção de Empresários, que fez com que a operadora aumentasse em 20% o número de Agentes Autorizados Claro Empresas este ano, em comparação a 2011. “Isto reafirma o compromisso da empresa em reforçar sua presença no mercado corporativo”, informou a operadora em nota.

Operadora é acusada pela concorrente de vender serviços sem autorização legal

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu a favor da Nextel em processo movido pela TIM, no qual a operadora acusava a concorrente de vender seus serviços a pessoas físicas sem possuir autorização legal para essa atividade.

Em comunicado, a Nextel informou que o tribunal reconheceu, por meio de decisão unânime, a legalidade dos serviços prestados pela operadora e acrescentou que não há mais espaço para recursos nessa instância.

Agora, a alternativa jurídica para as duas partes são os tribunais superiores de Brasília, em última instância.

A queixa da TIM baseia-se na regulamentação do setor de telecomunicações. A empresa e outras operadoras como Claro, Vivo e Oi atuam sob a classificação de Serviço Móvel Pessoal (SMP), o que permite a essas companhias venderem seus serviços para pessoas físicas ou jurídicas.

A Nextel, por sua vez, possui licença para atuar no Serviço Móvel Especializado (SME), com a venda de seus serviços restrita a pessoas jurídicas ou grupos de pessoas, naturais ou jurídicas, caracterizados pela realização de atividade específica, de acordo com a regulamentação.

O Tribunal entendeu que não há concorrência desleal e que a interpretação da regulamentação não pode ser restritiva, como a TIM pretende, afirmou Luis Fernando de Almeida, diretor jurídico da Nextel. A nova decisão anula as sanções estipuladas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo há cerca de um mês.

A determinação anterior estabelecia que a Nextel poderia firmar contratos apenas com pessoas jurídicas ou grupos de pessoas físicas que contratassem o serviço em conjunto e exercessem uma atividade específica, além de indicar claramente em suas ações de publicidade essa restrição.

Ao mesmo tempo, o tribunal havia definido um prazo de 30 dias para que a operadora se adequasse a esses termos, sob pena de uma multa diária de R$ 80 mil. Nós entendemos que foi uma tentativa da TIM de desestabilizar a concorrência, mas a decisão acaba beneficiando, sobretudo, o usuário.

A Nextel acredita que a competição se deve dar no plano da qualidade do serviço e no atendimento ao cliente, e não no campo judicial, acrescentou. Procurada pelo Valor, a TIM informou por meio de sua assessoria que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A operadora ressaltou ainda que a Anatel negou recentemente um recurso impetrado pela Nextel em julho de 2011, mantendo uma decisão administrativa favorável à TIM relacionada ao mesmo caso.

Em relatório, a agência determinou que a Superintendência de Serviços Privados analise a queixa da TIM e, se necessário, adote as providências cabíveis.

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As famílias inscritas no cadastro único para programas sociais do governo federal e que possuam renda familiar de até um salário mínimo, R$ 622, já podem aderir ao novo plano de assinatura básica mensal de telefone fixo com tarifa reduzida, o telefone popular.

O telefone popular dá direito a uma franquia mensal de 90 minutos para chamadas locais e telefones fixos e a taxa varia entre R$ 12,62 e R$ 14,80, de acordo com os impostos de cada estado. O serviço pode ser contratado em qualquer concessionária do serviço de telefonia fixa local (Oi, Vivo, Sercomtel ou CTBC).

As regras estabelecidas pela Anatel para o telefone popular vigoram desde quarta-feira (4), quando foram publicadas no Diário Oficial da União.