01/09/2024
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Oi quer mais participação de serviços de TI na receita

A diretriz rumo ao TI, que já é oferecido por meio de serviços como o de data center pela Oi

A operadora de telefonia Oi quer ampliar a participação dos serviços de Tecnologia da Informação (TI) no faturamento consolidado da empresa. A meta da super-tele é de que, dentro do negócio corporativo, TI represente cerca de 10% da receita até 2015. “Para uma empresa de telecom é mais fácil ser um player de TI. Os dois serviços estão muito relacionados”, disse nesta quarta-feira o diretor de marketing da Unidade de Negócios Corporativos da Oi, Ronaldo Motta, durante o Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab 2012).
Segundo Motta, a diretriz rumo ao TI, que já é oferecido por meio de serviços como o de data center pela Oi, será acelerada este ano. Atualmente, o segmento corporativo representa cerca de 30% do faturamento consolidado da companhia.

Nesta quarta-feira, no Ciab, a empresa apresentou a oferta de dois novos serviços relacionados a TI no mercado corporativo, que serão a base desta estratégia. Um deles é o Oi Gestão Mobilidade, que realiza o gerenciamento e monitoramento dos principais sistemas operacionais dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets, dos funcionários das empresas em ambientes internos. “A tendência é de que as pessoas acessem cada vez mais dados corporativos na rua ou em casa”, afirmou Motta, acrescentando que isto requer, em contrapartida por parte das empresas, mais segurança. “A solução permite que os dispositivos sejam bloqueados, localizados ou tenham seus dados apagados remotamente”, explicou.

O outro nicho a ser explorado pela Oi se refere aos serviços de redes a serem oferecidas às empresas, na gestão de WAN (Wide Area Network). Neste caso, a operadora quer fazer o gerenciamento da infraestrutura de comunicação de dados dos clientes, incluindo a gestão da disponibilidade, capacidade e performance das aplicações que rodam nas redes. “Queremos antecipar a detecção dos problemas, como forma de garantir a continuidade das operações”, afirmou.

O desenvolvimento das soluções é da Oi em parceria com a Juniper Networks, empresa de TI e fabricante de produtos de rede, e a Navita, que atua na solução de mobilidade, telecom e portais corporativos.

Unificação do DDD pode cortar tarifas telefônicas interurbanas em quase 90%

O pacote do Ministério das Comunicações que prevê redução do número de áreas de chamadas de longa distância pode reduzir o valor da tarifa em até 83,95%. A medida do governo federal estabelece diminuição das áreas de DDD, de 4,2 mil para apenas 67, em todo o país. Na prática, as operadoras eliminariam a cobrança de interurbano de ligações feitas para cidades de mesmo código de área. Com isso, haveria redução drástica do custo do serviço para o consumidor. Por exemplo, a tarifa cobrada em horário comercial para cidades distantes mais de 300 quilômetros hoje é de R$ 0,62 e, com a mudança, passaria a ser cobrado apenas o valor de ligação local, ou seja R$ 0,10, segundo valores estipulados pela Oi, líder no mercado fixo, para seus assinantes.

A novidade, prevista para começar no último trimestre deste ano, equipara o modelo da telefonia fixa ao que é válido para o sistema móvel. Apesar de no papel existirem somente 67 códigos de DDD, na prática a Anatel estabelece cobranças diferenciadas de acordo com a distância. Um cliente fixo, para fazer uma ligação de Belo Horizonte para Ouro Preto, é obrigado a discar o código, apesar de os municípios estarem inseridos na área 31.

Em Minas, atualmente, segundo o governo federal, existem “algumas centenas de áreas locais” e esse total deve ser diminuído para apenas sete (31, 32, 33, 34, 35, 37 e 38), caso o Conselho Diretor da Anatel aprove a medida. “É importante esclarecer que, no caso da telefonia fixa, o tamanho de uma área local não corresponde ao tamanho de uma área de registro. Geralmente, a área local da telefonia fixa é equivalente ao tamanho de um município (ou de um conjunto de municípios que pertencem a uma mesma região metropolitana ou região integrada de desenvolvimento, com continuidade geográfica). Assim, atualmente, um usuário pode fazer uma chamada de telefone fixo dentro do mesmo DDD, e ser cobrado no valor de uma chamada de longa distância, pois está fazendo uma chamada entre áreas locais distintas”, afirma a diretora do Departamento de Serviços e de Universalização de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Miriam Wimmer.

A professora universitária Ronize Andréia Ferreira liga pelo menos duas vezes por dia de Belo Horizonte para os irmãos, em Mariana. Apesar de as cidades terem o mesmo código, a ligação é à distância e ela paga a mais por isso. “Tem dia que faço até cinco chamadas. Tudo que acontece lá, eu resolvo daqui”, afirma ela. O resultado é a conta salgada. São mais de R$ 300 por mês, sendo a maior parte do custo com os interurbanos. Se a tarifa se tornar local, ela economizará quase 80% dos valores referentes aos DDDs. Segundo ela, cada ligação demora entre 20 e 25 minutos e, com isso, tem chamada que custa R$ 25. Questionada se a medida seria benéfica, ela é sucinta: “Nossa, nem fale. Seria ótimo”, resume.

Para reduzir os custos da conta, a também professora Siham Fayez fala com o filho Frederico, que faz universidade em Mariana, principalmente por SMS e e-mail. Por telefone, a opção são os finais de semana. Se a medida entrar em vigor, ela prevê o aumento das chamadas entre os dois. “Claro que vai incentivar. Falaria com ele com mais frequência e ele me ligaria mais vezes também. Sabe como é: estudante é tudo duro”, afirma a mãe, reiterando que o filho também poderia aproveitar para ligar mais vezes para o pai, em Conselheiro Lafaiete.

Atualmente, uma das opções para driblar o custo das chamadas interurbanas é o celular. Além de prático pela mobilidade, as chamadas entre móveis com o mesmo código de área já são consideradas locais pelo sistema. É a mesma solução encontrada pelo advogado Elio Soares Ribeiro, de Montes Claros, Norte de Minas. Ele liga quase que diariamente para seus clientes em pelo menos oito cidades da região e, para fugir da cobrança do interurbano do telefone fixo, muitas vezes recorre ao celular. “O problema é que as tarifas para ligações do celular variam de 30% a 100% entre uma operadora e outra”, observa Ribeiro.

Os valores tarifários das chamadas à distância são estabelecidos de acordo com dois parâmetros: distância e horário da chamada. Para cada um dos quesitos existem quatro diferenciações. Assim, a planilha de chamadas da Anatel tem 16 tipos de preços diferentes para o estado. A tarifa diferenciada, cobrada de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e de 14 às 18h, teria redução de 79,76% até 86,28% para assinantes da Oi. A menor variação é válida para chamadas entre cidades distantes entre 50 e 100 quilômetros, enquanto a maior, praticada para municípios com distância superior a 300 quilômetros. No caso de ligações entre cidades com até 50 quilômetros de distância, o custo se manteria estável.

No caso de Ipatinga, a tarifa para ligações com a capital pode cair de R$ 0,47 por minuto para R$ 0,07 (desconsiderando os impostos). Atualmente, para se fazer uma chamada de Belo Horizonte para o município do Vale do Aço é preciso discar o 31, mesmo estando as duas cidades situadas na região do mesmo código. Nesse exemplo, a redução do custo é de 85,11%. “A proposta em estudos na Anatel busca reduzir o número de áreas locais da telefonia fixa, para aproximar o serviço das áreas de registro que existem hoje para a telefonia celular. Com isso, o usuário terá que fazer menos chamadas de longa distância”, afirma Miriam, observando que a medida ainda está em fase de estudos e, até a aprovação completa, podem ser feitos ajustes.

No caso da Claro, a tarifa no plano Livre Pré cairia de R$ 0,63 para R$ 0,19, ou seja redução de 69,85%. A companhia mantém seis planos com tarifas variadas, mas somente no chamado Livre Pré existe variação entre o preço da chamada local e do interurbano. Nos demais, o custo equivale-se para ligações para dentro ou fora do estado.

A medida que reduz as áreas entre as quais é cobrada a tarifa interurbana, segundo cálculos feitos pelo governo federal, pode significar redução de receita das empresas em até R$ 300 milhões ao ano. Tal perda poderia ser compensada com o aumento do volume de ligações, impulsionado pela queda nas tarifas. Por enquanto, no entanto, as empresas do setor de telecomunicações criticaram o pacote. Na semana passada, o presidente da Oi no Brasil, Francisco Valim, disse que o setor de telecomunicações é o que mais investiu no país nos últimos 10 anos e que muitas vezes outros setores, como o automotivo, são priorizados pelo governo para receber incentivos e estímulos. “Desafio a encontrarem qualquer indústria que vá investir mais de R$ 20 bilhões neste ano. Nada mais justo que o setor que mais investiu e que mais emprega tenha algum tipo de alívio. Mas (o mercado de) telecomunicações é um mundo cruel. Tem que continuar investindo, investindo, investindo sempre”, disse.

Considerando o aumento do número de chamadas como compensação, as empresas rebatem afirmando que para isso é necessário reforço de investimentos nas “rotas”, mas, com a menor rentabilidade, essa possibilidade não é certa. O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, afirma que um possível aumento no volume de ligações entre fixos não significará, necessariamente, mais falhas de sinal para celulares. “Todas vez que você tem a transferência de um benefício para o cliente, há um peso para o outro lado. Dentro das regras da Anatel, uma das responsabilidades é manter o equilíbrio financeiro”, afirma Levy, ressaltando que as teles vão cobrar outro tipo de remuneração.

Na tentativa de acirrar a concorrência no setor de telecomunicações, o governo federal também pretende obrigar às empresas a compartilhar suas redes, evitando assim que os sistemas construídos funcionem com capacidade ociosa. A nova regra entra em vigor no segundo semestre. Estimativas apontam que essa medida pode reduzir em até 30% o valor das tarifas. Por não haver tal obrigatoriedade, segundo o ministro Paulo Bernardo, as companhias cobram preços abusivos na hora de negociar redes com empresas concorrentes. Com isso, pequenas empresas poderiam atuar em regiões dominadas por multinacionais.

A Anatel informa que por enquanto, não se manifestará sobre o assunto.

TIM lança videoconferência e fortalece portfólio corporativo


Desenvolvido para trazer mais eficiência e economia para clientes, a novidade, oferecida em parceria com a Polycom, faz parte dos lançamentos programados na campanha de TIM Intelligence para 2012
Com o objetivo de atender a crescente busca do mercado corporativo por soluções que agreguem valor ao negócio, agilizem processos e reduzam custos, a TIM/Intelig lança, neste mês, o serviço de videoconferência. Esse lançamento tangibiliza o novo conceito, denominado de TIM Intelligence, que a empresa vem adotando nesse segmento de mercado. Ao conectar pessoas através de um ambiente virtual, independente da distância física entre elas, a solução integrada oferecida pela operadora auxilia grandes e médias empresas em suas atividades operacionais e reduz custos em até 70%, dinamizando a produtividade. 

Pela primeira vez no mercado brasileiro, o serviço de videoconferência chega como uma oferta de prateleira, pronto para instalação em larga escala. Por apenas R$ 2.490 mensais (contrato de 36 meses), a TIM instalará equipamentos de vídeo e IP dedicado de 4Mbps para o serviço em clientes corporativos. O lançamento acompanha a tendência do mercado na busca por soluções ‘as a service’, que permitam ao empresário aplicar recursos em seu foco principal de negócios, evitando gastos desnecessários com equipamentos e múltiplos fornecedores. A oferta foi desenvolvida a partir de uma parceria estratégica com a Polycom, líder global em comunicações unificadas baseadas em padrões abertos, que fornecerá a tecnologia necessária. 

“A contratação de um serviço como de videoconferência através de uma operadora, reduz gastos de tempo e investimento, além de centralizar o atendimento e permitir um ponto de contato único também para suporte e manutenção. Ao incorporarmos essa solução ao nosso portfólio, conseguimos oferecer ao cliente um atendimento ainda mais completo e com mais segurança e eficiência na conexão. Esse é o verdadeiro mote TIM Intelligence: conexão com inteligência”, afirma Rafael Marquez, Diretor de Marketing da TIM Intelig.

A videoconferência faz parte de uma série de lançamentos previstos pela TIM até o final deste ano dentro da plataforma TIM Intelligence, um conceito diferenciado de telecomunicações para o segmento corporativo, voltado para a combinação personalizada de produtos e serviços completos de dados e telefonia (fixa e móvel). 

A oferta integrada de vídeo e voz da TIM foi desenvolvida a partir de uma parceria estratégica com a americana Polycom, referência no mercado mundial em tecnologia para comunicação por telepresença. O objetivo da operadora é trazer cada vez mais ferramentas baseadas em internet que facilitem o dia a dia de trabalho nas empresas.

‘“Trata-se de uma parceria inovadora, que põe fim à visão da utilização de videoconferência como um privilégio de grandes empresas. Além de dispensar investimentos em diversos equipamentos, uma vez que tudo já vem pronto, sem a necessidade de definir o que implementar, os clientes contarão também com os benefícios de uma tecnologia que oferece um bom TCO (Total Cost of Ownership) e que economiza até 50% de banda em relação à concorrência”, afirma Paulo Roberto Ferreira, diretor geral da Polycom no Brasil. Segundo o executivo, a oferta beneficiará empresas de diversos portes, que terão acesso mais rápido a uma solução de colaboração via vídeo.

As próximas ofertas da empresa programadas para este ano englobam dispositivos para wi-fi, banda larga, entre outras tecnologias. A TIM iniciou a temporada de lançamentos com a entrega do Backup GSM, em abril deste ano. Com o compromisso de manter o cliente sempre conectado, seja à internet ou a suas redes internas, o dispositivo é uma solução auxiliar para as cópias de segurança já oferecidas pela empresa.

Vivo não sabe se usará faixa de 450 MHz em área rural

O presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente, reafirmou na quinta-feira, 14, que a companhia ainda não decidiu se irá usar a faixa de 450 megahertz (MHz) para cumprir as obrigações de cobertura de internet móvel rural nas áreas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no leilão do 4G. 

As operadoras podem utilizar outras frequências para levar o serviço às regiões que constam em suas metas. Caso a Vivo opere a internet rural por meio de outras frequências, a desoneração para os serviços rurais que o governo pretende implantar, e que deve vigorar até o fim de 2018, não poderá ser usufruída pela companhia. De acordo com emenda apresentada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) à Medida Provisória nº 563, apenas as redes de 450 MHz serão beneficiadas com a isenção dos tributos federais. 

O lote nacional de telefonia de quarta geração adquirido pela companhia incluiu a obrigação de levar a internet rural para o interior do Estado de São Paulo (exceto DDDs 11 e 12), Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. “Se vamos usar ou não o 450 MHz é uma avaliação que devemos fazer posteriormente, mas estamos tranquilos quanto ao fato de que em todas essas praças nós temos frequências que podem oferecer serviço de excelente qualidade”, disse Valente. O executivo ponderou que a tecnologia na frequência de 450 MHz não se desenvolveu muito nos últimos anos e ainda tem pouca capacidade. “Também não há escala nesse modelo, o que é fundamental para a nossa indústria”, completou.

Operadora cobra por celular que não existe

O engenheiro-agrônomo Achilles Antonio Clement afirma que tentou transferir sua conta de celular da Vivo para a Claro, mas acabou desistindo depois de ter assinado o contrato. Segundo ele, o atendente confirmou o cancelamento.


No entanto, diz, a Claro passou a enviar faturas de cobrança. “Não paguei nenhuma, e colocaram o nome da minha empresa na Serasa. Desde então, tenho pago todas, mesmo sem ter aparelho”, queixa-se.

Ele afirma que tentou contato com a operadora, mas que nunca foi atendido.

A Claro informa que cancelou a linha e as faturas com vencimentos em abril, maio e junho de 2012. Diz ainda que fará o reembolso das cobranças referentes a janeiro, fevereiro e março, que foram pagas pelo engenheiro-agrônomo.

Governo estuda rever limites dos planos de banda larga popular


Venda de assinatura de plano de 1 Mbps a R$ 35 teve início em outubro
Cerca de oito meses após o início da venda de planos da chamada internet popular, com mensalidade a R$ 35, dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o governo já admite rever as bases do projeto, sua principal bandeira na área de telecomunicações.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirma que discute com as operadoras de telefonia, que vendem as assinaturas da banda larga popular, o aumento da velocidade e do limite de download dos planos.

“Nós vamos ter que renegociar [com as teles] para aumentar esses limites [de download]”, diz o ministro. “Já conversei com o pessoal da Anatel. Nós temos que começar a preparar um conjunto de ações adicionais ao PNBL para aumentar a velocidade mínima da internet”, completa.

Pelo acordo firmado entre o governo e as teles no ano passado, o pacote com mensalidade de R$ 35 – ou R$ 29 em estados onde há desoneração do ICMS – deve oferecer conexão com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps), com limite de download mensal de 300 megabytes (MB) para a internet fixa e de 150 megabytes para a móvel (modem). Com até 300 megabytes, é possível “baixar” 100 músicas ou 300 fotos em alta resolução.

Já a velocidade de 1 Mbps exige 2 horas e 40 minutos para fazer o download de um filme de 1,2 GB – isso se não for levado em conta o limite de capacidade e caso a conexão não tenha variação de velocidade.

Bernardo diz que foram identificadas reclamações de usuários quanto a esses limites, considerados baixos. E que o problema tem levado boa parte dos assinantes da internet popular a migrar para pacotes mais recheados, fora do PNBL.

Com a revisão, Bernardo admite que a assinatura da internet popular pode ficar mais cara. Ele diz, porém, que o governo vai trabalhar para que o preço seja acessível. “Não quer dizer que precisa ser R$ 35 [o valor da assinatura após a revisão], mas tem que ser um preço razoável.”

Na assinatura do acordo com as teles, houve críticas aos limites impostos no plano. Na época, Bernardo afirmou que, com o PNBL, o governo estava “elevando o patamar” da velocidade da internet no país, já que metade das conexões em funcionamento até então estava abaixo de 1 Mbps.

Até março, segundo o ministro, 1.300 cidades do país já contavam com oferta dos pacotes populares. O ministério não tem dados sobre número de assinantes.

O acordo do PNBL foi fechado com as concessionárias de telefonia fixa (Oi e Vivo) no final de junho de 2011. Depois, TIM e Claro, empresas de telefonia móvel, anunciaram a adesão ao programa. O PNBL tem o objetivo de massificar o acesso à internet em todo o país até o final de 2014.

O plano prevê que o limite de download dentro dos planos do PNBL aumente gradativamente. Para a banda larga móvel, ele deve chegar a 1 gigabyte na metade de 2013. Já na banda larga móvel, vai variar entre 300 e 500 MB no mesmo período.

Quando o assinante atinge esses limites, tem a opção de pagar um adicional para manter a velocidade da conexão. Caso contrário, a velocidade será reduzida, mas o serviço será mantido. O contrato não prevê, porém, a obrigatoriedade de as concessionárias manterem uma velocidade mínima.

Na época da assinatura do acordo, também havia a previsão de evolução gradual da velocidade nos planos populares, que deviam chegar a 5 Mbps para boa parte dos assinantes até 2014. Paulo Bernardo diz que o ministério também vai negociar a antecipação dessa meta.

Telefonia celular no país tem pior maio do século


A base de linhas de telefonia celular do Brasil em maio cresceu 0,78% na comparação com abril, no menor desempenho para o período desde 2000, mostraram dados divulgados na terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O setor registrou adição de 1,97 milhão de linhas em maio, desacelerando sobre o crescimento mensal de 0,86% registrado em abril. No mesmo período de 2011, a base havia crescido 1,16%, ou em 2,5 milhões de novas habilitações.

Com o desempenho de maio, a base de telefonia celular do país alcançou 254,95 milhões de linhas totais ativas ante 215,02 milhões no mesmo período de 2011, segundo a agência.

Entre as operadoras celulares, a Claro teve 24,59% de participação em maio ante 24,48% no mês anterior. A fatia da Oi passou de 18,57% para 18,59%, na mesma base de comparação.

No sentido oposto, a TIM encerrou maio com 26,88%, leve queda em relação à fatia de 26,89% em abril. A Vivo também registrou recuo na participação de mercado, ao passar de 29,75% para 29,63%.

A Anatel também informou que os terminais de terceira geração (3G) passaram de 54,27 milhões em abril para 56,39 milhões em maio.

TIM mais sustentável

A TIM acaba de obter a ampliação de duas importantes certificações internacionais referentes à qualidade e meio ambiente, que demonstram os esforços contínuos da companhia na melhoria de serviços e processos e seu compromisso com uma gestão sustentável.

A primeira é a certificação ambiental ISO 14001:2004, voltada para as atividades de “Gerenciamento e Operação de Rede da TIM Celular”, que foi estendida para todo o Estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. A TIM segue como única empresa de telefonia celular no Brasil a deter essa certificação, que estabelece as diretrizes para tratar a questão ambiental dentro da companhia.

A segunda ampliação foi da ISO 9001:2008, referente à qualidade em “Gerenciamento de Rede da TIM Celular”. A ampliação foi estendida para todo território nacional onde ocorrem os processos de rede da TIM e engloba os processos internos da companhia voltados para melhoria contínua e com foco no cliente. Antes, a certificação cobria os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Sergipe.

Clientes da TIM reclamam da falta de pontos de venda de créditos para celular em Manaus


Usuários da Operadora TIM estão reclamando da constante falta de recarga nos estabelecimentos que antes comercializavam os ‘créditos’ para celular. O problema, segundo os clientes, já dura cerca de dois meses. No bairro Santo Antônio, zona centro-oeste de Manaus, de quatro antigos pontos de venda apenas um está realizando ‘recarga online’. Os comerciantes do bairro informaram que o fornecedor deixou de passar nos estabelecimentos.

A universitária Giselle Freitas, moradora do bairro Dom Pedro, disse que costumava comprar as recargas nas Selects dos postos de gasolinas, porém, desde maio, ela disse que não encontra mais. “Nos postos do Dom Pedro sempre informam que a recarga está em falta, só consigo comprar pela internet há quase um mês”, contou Giselle.

No bairro do Coroado, a falta de recarga nos postos de venda também existe. Segundo os comerciantes do bairro, a TIM não está fazendo a ‘liberação’ da recarga.

A professora Maria Luiza, moradora do bairro Parque das Laranjeiras, também reclamou da falta de recarga, que antes, comprava em uma lotérica próxima a sua casa. “Agora tenho que andar a distância de quase 1 quilometro até chegar na padaria mais próxima onde vendem os créditos da Tim”, contou.

A TIM informou que o serviço de recarga está funcionando normalmente em Manaus. Os clientes podem também obter recarga por meio do site da operadora (www.tim.com.br), através do próprio celular (discando *224), nas casas lotéricas, nos terminais de autoatendimento dos bancos Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC, Santander e Caixa, nas grandes redes de varejo e nos Pontos de Vendas (PDVs) – que são os varejistas como padarias, lotéricas e bancas de revistas.

Procon divulga o ranking das empresas de telefonia mais reclamadas

O Procon-SP divulgou a lista das empresas de telefonia móvel mais reclamadas na instituição.

A fundação recebeu 5.713 reclamações ou pedido de orientação sobre problemas com telefone celular.

Entre as operadoras mais reclamadas, a Claro ficou em primeiro lugar, com 1984 queixas. Em seguida aprece a TIM, com 1.385 reclamações, conforme mostra a tabela abaixo:
Empresas Mais Reclamadas
Empresas Nº de Reclamações
Claro 1.984
TIM 1.385
Oi 996
Vivo 842
Nextel  506


Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, o grande problema ainda é ineficiência do SAC (Sistema de Atendimento ao Consumidor) das empresas. “Infelizmente este ainda é um gargalo não só no setor de telefonia. As empresas precisam investir mais no atendimento ao consumidor de forma efetiva, dando solução aos problemas de forma fácil e rápida”, explica Góes.

A Claro informou que tem trabalhado para a melhoria contínua da qualidade dos seus serviços prestados aos consumidores. Para isso aplica recursos constantemente em tecnologia, processo, ferramenta e treinamento de pessoal especializado para melhor atender seus clientes. A empresa ainda informou que se coloca disposição da sociedade para atender todos os casos por seus canais disponíveis (atendimento telefônico, chato on-line, e-mail, videoatendimento, atendimento pessoal e por carta).

Já a TIM informou que trabalha constantemente para reduzir o número de reclamações e traça ações para firmar um relacionamento de compromisso e credibilidade direta com seus usuários. A empresa também anunciou que firmou um novo compromisso com a Fundação Procon-SP para participação no Plano de Metas de Redução de Demandas para 2012.

A Nextel comunicou que prioriza em sua estratégia de negócios a qualidade na prestação de serviços e o respeito ao consumidor. A empresa vem redobrando seus esforços e ampliando seus investimentos em treinamentos, processos e contratação dos canais de atendimento ao cliente.

Segundo a assessoria da Vivo, a empresa faz investimentos contínuos para aprimorar cada vez mais a qualidade dos seus serviços e do atendimento prestados aos seus clientes. A empresa também ressaltou que o resultado do ranking divulgado pelo Procon-SP demonstra também que a empresa alcançou melhor posição entre as suas concorrentes mais diretas, o que evidencia que a Vivo está no caminho certo para oferecer cada vez melhores serviços e atendimento.

Até o momento da publicação desta postagem o Portal não recebeu o posicionamento da operadora Oi.