26/07/2024
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Qual deve ser o futuro da TIM sem Luca Luciani?

Quando o executivo italiano Luca Luciani, 43 anos, chegou ao Brasil para comandar a empresa de telefonia celular TIM, em janeiro de 2009, ele encontrou uma companhia combalida, que perdia mercado para os seus rivais. 

Em 2008, a Claro, que pertence a América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim, havia assumido o segundo lugar no mercado brasileiro, posto que foi ocupado pela operadora por 12 anos. No entanto, apenas dois anos depois, a TIM Brasil conseguiu virar o jogo. 


No ano passado, ela conquistou 9,9 milhões de clientes, superando no ano a Vivo, Claro e Oi, suas três principais concorrentes. Seu lucro de R$ 2,2 bilhões foi recorde e representou um crescimento de 171%. E, mantida essa taxa de crescimento, deve ultrapassar a Claro em números de assinantes, retomando a vice-liderança nos próximos meses. Os bons resultados renderam a Luciani a indicação para assumir o comando da Telecom Italia, que controla a TIM Brasil, na América Latina. 

Seria um motivo e tanto para comemoração, não fosse por um detalhe: na semana em que recebeu a notícia de que deve ser promovido (a decisão acontece no dia 12 de abril, em reunião do conselho de administração da Telecom Italia, em Milão), Luciani também ficou sabendo que um antigo processo por fraude, falso testemunho e por obstruir as autoridades em uma longa apuração sobre falsos cartões SIM (os chips dos celulares) voltava à tona, de acordo com informações do jornal inglês Financial Times e da mídia italiana. A TIM Brasil não comenta as supostas investigações. 

Trata-se de um golpe para o executivo que vive um de seus principais momentos na carreira. Ao assumir a América Latina, que inclui, além do Brasil, a Argentina, Luciani se transforma no número 3 na hierarquia da Telecom Italia. Em uma reestruturação, que será também confirmada em abril, Francesco Bernabè, que era CEO desde 2007, passará para o cargo de chairman do grupo. 

Marco Patuano, que gerencia a operação da Itália, assume como novo executivo-chefe. As mudanças ocorrem em razão das frustrações dos investidores com o mercado italiano, o principal da Telecom Italia, cujas receitas caíram 7,4% no exercício fiscal de 2010, para E 20 bilhões. 


É um cenário bem diferente do encontrado atualmente na operação brasileira. No ano passado, a receita líquida cresceu 5,2%, chegando a R$ 14,4 bilhões e o número de clientes atingiu 51 milhões no País. 

O desempenho da filial brasileira deve-se a uma arrojada e ousada estratégia traçada por Luciani. A TIM optou por crescer em celulares pré-pagos, que não contam com os subsídios oferecidos aos clientes de equipamentos pós-pagos. Ao contrário de Vivo e Claro, que investiam na tecnologia 3G, a operadora italiana reforçou seus gastos em infraestrutura de voz, para melhorar a qualidade de sua rede. 

Em 2009, dos R$ 2,1 bilhões investidos, boa parte dele foi para a rede 2G (voz). “A TIM investiu, nos últimos dois anos, na melhoria da qualidade do seu serviço”, diz Luis Fernando Azevedo, analista de telecomunicações da Bradesco Corretora. 

Simultaneamente, a empresa reformulou seus planos de cobrança, simplificando-os. Em vez de cobrar por minutos, passou a tarifar por chamadas. Se a ligação é entre celulares da própria TIM, uma chamada de 1 minuto ou uma hora sai por R$ 0,25. 

“A compra da Intelig deu a ela as condições de praticar essas ofertas e de competir com as outras operadoras”, afirma o ex-ministro das Comunicações e sócio da Orion Consultores, Juarez Quadros. Em dois anos, o uso da rede da TIM praticamente duplicou. 

Em janeiro de 2009, quando Luciani assumiu a operação local, cada consumidor falava 70 minutos, por mês. Em dezembro de 2010, essa média havia subido para 130 minutos. “O brasileiro fala muito pouco ao celular”, afirma Rogerio Takayanagi, diretor de marketing da TIM. “Há uma demanda reprimida muito grande.” O desafio da TIM, agora, é manter esse crescimento e investir em novas frentes. 

Na foto ao lado: Francesco Bernabè (acima) deixará o cargo de CEO para ser o chairman da Telecom Italia. Marco Patuano vai assumir sua função.

Uma delas é a da banda larga móvel, com a tecnologia 3G. Hoje, a empresa está presente em 229 municípios, com uma cobertura de 54% da população urbana. A receita para crescer nessa área é semelhante à utilizada em voz: um valor fixo de R$ 0,50 para acessar a internet de forma ilimitada pelo celular. Lançado no final do ano passado, essa modalidade já atingiu 1 milhão de usuários únicos por dia. 

A empresa terá de reverter a queda no valor médio que cada cliente lhe paga, fruto da estratégia de incentivar clientes no pré-pago. Em 2008, o chamado tíquete médio era de R$ 29,9, o maior do mercado brasileiro. No ano passado, caiu para R$ 23,7. Ainda assim, a TIM tem uma receita média por usuário maior do que a Oi (R$ 22,6) e a Claro (R$ 18). Está atrás apenas da Vivo (R$ 25,2). 

Outra fragilidade da TIM, de Luciani, é que ela é a única do mercado entre as empresas móveis que não conta com uma operação de telefonia fixa. A Vivo, por exemplo, uniu-se, no ano passado à Telefônica. A Claro prepara uma fusão com a Embratel e com a NET, ambas controladas pelo mexicano Slim. A brasileira Oi foi a primeira a integrar os seus negócios com a Telemar e a Brasil Telecom. 

As três operadoras são capazes de oferecer pacotes convergentes, que reúnem telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura, considerada uma tendência no mercado brasileiro e mundial. A compra da Intelig pela TIM, concluída no final de 2009, supre essa necessidade no mercado corporativo. Mas a companhia não tem planos para este tipo de oferta para o consumidor residencial. 

“No Brasil, a tendência é a substituição do telefone fixo pelo móvel, pois é mais barato”, diz Takayanagi. “A TIM não tem problema em incentivar isso, pois é a única empresa exclusivamente móvel.”

A troca de presidente gera uma expectativa em relação ao seu impacto no desempenho futuro da TIM. O que se espera é que o próximo presidente e a equipe da TIM deem continuidade a trajetória de inovação e sucesso que tem sido características da empresa nos últimos anos.

Diante deste cenário pergunta-se:
– O que muda na TIM com a saída de seu presidente?
– A troca de presidente pode afetar o desempenho da operadora nos próximos meses?
– Como agirão os concorrentes nesse momento de mudança?

As respostas a essas perguntas o tempo nos dirá, com certeza.

Presidente sai da TIM e deixa queda das ações na conta



A saída de Luca Luciani da presidência da TIM Participações (TIMP3) continua derrubando as ações neste pregão. A queda começou já na última quinta-feira, quando o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, apontou o que ainda era uma possibilidade.

Só naquele pregão, a queda foi de 5,84%. A derrubada se estendeu pela sexta-feira e em dois dias, a companhia perdeu 7,16%. Hoje, o mercado opera com a certeza, e não mais com especulações. O executivo renunciou e as ações atingiram desvalorização de 5,61% na mínima do dia. Na bolsa italiana, o papel da Telecom Italia sobe 1,55% perto do fechamento.
Segundo Alex Pardellas, analista do Banif Investment, o principal motivo para a queda nos primeiros pregões após a notícia é o ambiente de incerteza. “Ele vinha conduzindo a empresa muito bem nos últimos anos e a saída é repentina”, diz. Apesar de esperar queda no curto-prazo, o analista não mudou sua recomendação ‘neutra’ para os papéis, ou seu preço-alvo de 12,50 reais.
O BTG Pactual afirma que a saída é negativa para a empresa por conta da bem sucedida gestão do executivo. “Luciani foi o líder por trás da impressionante reviravolta operacional da TIM”, afirmou Carlos Sequeira, analista do BTG Pactual, em relatório enviado para clientes.
Segundo o analista, quando o executivo assumiu a presidência da TIM em 2009, as operações da empresa estavam num estado muito ruim. A base de clientes tinha diminuído, a qualidade da rede e do atendimento ao consumidor eram “pobres”, e a provisão para clientes duvidosos estava crescendo.
“Em menos de dois anos, Luciani e sua equipe reviraram o negócio, tornando a TIM a segunda maior operadora do Brasil”, afirma o analista, que destaca inclusive pontos pessoais no estilo do executivo. “Luca conhece o negócio e é um líder carismático e proativo”, diz.
O analista destaca que ele foi o responsável por recrutar boa parte dos outros executivos e que sua saída pode desacelerar os projetos e criar riscos para sua execução. A recomendação do BTG para os papéis também é neutra, com preço-alvo de 11 reais.
Mauricio Fernandes, analista do Bank of America Merrill Lynch também elogiou a gestão da Luciani, apontado como o responsável por estratégias como a compra da Intelig e da Atimus. Ainda assim, ele recomenda compra das ações da TIM.
Os analistas do HSBC também acreditam que a saída de Luciani será negativa para a empresa. “Destacamos a popularidade de Luciani com o mercado – motivada, a nosso ver, pelos níveis elevados de divulgação de informações e por sua evidente familiaridade com os mínimos detalhes da empresa”, afirmaram os analistas Richard Dineen, Sean Glickenhaus e Luigi Minerva em relatório. A recomendação continua sendo de overweight (alocação acima da média do mercado).
A corretora Omar Camargo é outra que não está confiante no desempenho das ações da TIM, que devem continuar caindo no curto prazo. Os analistas tinham indicado a empresa em sua carteira recomendada para maio, mas hoje promoveram uma troca extraordinária baseada na saída de Luciani, elegendo os papéis da EcoRodovias (ECOR3) no lugar.
Por enquanto, a corretora Citi é uma das poucas que não está muito preocupada com o futuro da TIM. Também em relatório para clientes, o analista Alexandre Garcia reiterou a recomendação de compra para as ações da empresa, por acreditar que “os fundamentos continuam sólidos”.
“Embora a contribuição de Luciani tenha sido inegavelmente importante para a TIM, ele não teria conseguido atingir suas metas sem a ajuda da alta administração e outros 10 mil funcionários”, diz.
Por enquanto, quem fica no cargo de presidente da Tim é Andrea Mangoni, atual diretor financeiro do Grupo Telecom Italia. A empresa ainda definirá um substituto definitivo para o cargo de Luciani.
Em relatório para clientes, Mauricio Fernandes, do Bank of America Merrill Lynch, arrisca o palpite de que o próximo executivo, provavelmente, sairá da Telecom Italia. “O novo CEO encontrará um investidor com altas expectativas”, alerta.
Estamos preparando uma postagem que conta um pouco da história do executivo no setor de Telecom. É a próxima postagem que deve estar indo ao ar já, já! Aguarde…

Licença sobre antenas para a copa deverá sair em 60 dias

Governos estaduais e municipais devem emitir a licença para a instalação de redes de telecomunicações para a Copa do Mundo


O Grupo Executivo da Copa do Mundo (Geocopa) decidiu mexer em um vespeiro na área de telecomunicações que é tido como um dos principais entraves para a instalação de redes para o atendimento da Copa do Mundo de 2014.

Com o intuito de que a legislação municipal sobre a instalação de antenas celulares não atrapalhe o pleno atendimento das cidades-sedes da Copa, que receberão o 4G até dezembro de 2013, o grupo determinou aos governos estaduais e municipais que emitam a licença para a instalação de redes de telecomunicações em até 60 dias da data do pedido.
O mesmo vale para a cessão de direito de passagem em dutos, condutos, torres e postes públicos. Os governos estaduais e municipais deverão se preparar para as novas exigências até setembro, e até dezembro deverão atualizar as normas necessárias para a instalação de redes de telecomunicações que atenderão ao evento.
As determinações fazem parte da Resolução n. 8 da Geocopa de 17 de abril de 2012 que autoriza a revisão da Matriz de Responsabilidades para a inclusão de um anexo sobre telecomunicações. A resolução também discrimina os valores do orçamento federal que serão desinados à Anatel e a Telebrás para a confecção de atividades relacionadas ao evento.
Para a Anatel foram destinados R$ 171,05 milhões. A agência será responsável pela “fiscalização e monitoração de equipamentos e radiofrequência, gestão do uso de espectro e segurança de infraestruturas críticas de telecomunicações”. 
O planejamento inclui, para cada cidade-sede, estações de radiomonitoragem em estádios e aeroportos, além de equipamentos para testes de qualidade dos serviços móveis. A agência ainda tomará medidas regulatórias, como a emissão de licenças de uso temporário do espectro.
Já para a Telebrás foram destinados R$ 200,17 milhões para a “implantação da infraestrutura necessária para o fornecimento de redes de fibra óptica metropolitana, links satelitais nas estruturas chaves da Copa e ligação via rádio nos campos bases das seleções”. A Telebrás tem até dezembro de 2013 para concluir essas atividades.
O Ministério das Comunicações, por meio de nota, informa que o uso das redes de fibra ótica durante o evento, pela Fifa ou por empresa por ela contratada, deverá ser remunerado à Telebrás. Além disso, depois da Copa de 2014, essas redes continuarão sendo da estatal, que vai utilizá-las no PNBL e para transportar serviços de outras operadoras.
Composto por seis ministérios, mais a Casa Civil da Presidência da República e a Secretaria de Aviação Civil, o Geocopa tem como objetivo coordenar e consolidar as ações, estabelecer metas e monitorar os resultados de implementação e execução do Plano Estratégico Integrado para a Copa 2014.

Claro corta pela metade o preço do minuto no exterior

Em vez de R$ 6/minuto, a tarifa será reduzida para R$ 2,99/minuto


O preço por minuto de ligação feita por clientes pré-pagos da Claro em roaming internacional cairá pela metade em junho. Em vez de R$ 6/minuto, a tarifa será reduzida para R$ 2,99/minuto. 

A novidade dá prosseguimento a uma série de promoções da Claro no mercado de roaming internacional. Desde meados de abril, a operadora havia baixado os preços para o seus assinantes pós-pagos em viagens no exterior. Para eles, a operadora oferece um pacote de 50 minutos por R$ 49 e outro de dados, com limite de 20 Mb, sem redução de velocidade, por R$ 19,80.

Ambos os pacotes valem para qualquer país do mundo e em ligações para quaisquer operadoras, fixas ou móveis. Na prática, o preço é de R$ 0,99 por minuto e R$ 0,99 por Mb trafegado, resume a diretora de serviços de valor adicionado e roaming da Claro, Fiamma Zarife.

Nos últimos meses as operadoras brasileiras começaram um movimento de redução de seus preços de roaming internacional. Isso está sendo possível graças à renegociação de contratos bilaterais com operadoras estrangeiras. Uma das mais agressivas nessa redução foi a TIM, com o lançamento do plano Passport, em março.

Apesar dos avanços, telefonia enfrenta problemas

As operadoras precisam começar a correr atrás do tempo perdido pra acompanhar o aumento de número de linhas ativas

O celular passou a ter uma significação cada vez mais valiosa no dia a dia da população. Logo, ficar sem ele pode ser uma dor de cabeça. Essencial na atualidade, a comunicação à distância vale tempo, dinheiro e ainda é importante nas relações interpessoais. Nos últimos tempos, porém, isso sido interrompido de modo recorrente com a problemática dos serviços móveis.

A telefonia celular foi o setor que apresentou o segundo maior número de registros de reclamações nos órgãos públicos integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) durante o ano passado.

Com 122,9 mil registros, os serviços ficaram atrás somente do segmento de cartão de crédito, com 141,6 mil demandas. No fim de 2011, a TIM chegou a ser proibida pela Justiça de vender novos chips por conta da baixa qualidade dos serviços prestados no Ceará. Em janeiro desse ano, a operadora foi liberada a voltar a comercializar linhas, após apresentar plano de expansão à Anatel.

Ritmo X funcionalidades

Para o presidente da Comissão Nacional de Defesa do Consumidor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Hércules do Amaral, a qualidade dos serviços móveis não conseguiu acompanhar o ritmo do avanço das funcionalidades dos aparelhos.

“O celular de hoje em nada se parece com o de antigamente. São verdadeiros portais de acesso à informação, e consolidaram-se como meios de comunicação capazes de influir no dia a dia das pessoas, no trabalho, nos estudos. Ocorre que, embora tenha sido disseminada uma cultura de concorrência entre as operadores de sinais de voz e dados, o serviço continua ao mesmo tempo caro e ruim”, comenta.

De acordo com ele, há um forte apelo de vendas de planos e aparelhos, sem que seja fornecida uma estrutura adequada para atender à demanda no momento da prestação dos serviços.

Operadoras dizem que foco é investir

Como forma de reverter a situação, as operadoras focam em investimentos. A TIM informou que o foco é a melhoria contínua da prestação dos serviços para atingir a máxima satisfação dos clientes”. No País, até 2014, a TIM planeja aportes de R$ 9 bilhões, dos quais 80% são para a estruturação e manutenção da rede.

Já a Oi, segundo sua assessoria de comunicação, após anunciar investimentos de mais R$288 milhões em PE e quase R$80 milhões na PB, anunciou agora que planeja injetar R$ 180 milhões no Estado do Ceará somente neste ano, valor que supera em 50% os R$ 121 milhões investidos em 2011.

A Claro, por meio de sua assessoria de comunicação, disse que os seus segmentos de infraestrutura, serviços e produtos receberão R$ 3,5 bilhões somente neste ano, em todo o País.

Até o fim de 2012, a Vivo afirma que pretende ampliar em 50% a capacidade da rede que atende a regional Nordeste (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte). No Nordeste, em 2011, foram aportados cerca de R$ 560 milhões, “a maior parte desse recurso foi destinada à expansão de cobertura e qualidade de rede.

“Enquanto esse sucesso numérico pode indicar que haja uma universalização de acesso, a verdade é que a maioria usa planos pré-pagos bem restritos, e não têm acesso aos serviços mais sofisticados”, frisa.

O representante da OAB afirma ainda que um dos motivos pela continuação dos problemas são as punições tênues.

“O mercado compreendeu que é mais vantajoso descumprir a lei e o direito do consumidor do que mudar a política de prestação de serviços e elevar a qualidade. As ações coletivas e uma regulação mais dura por parte da agência reguladora da telefonia poderiam representar uma mudança, mas, até lá, o consumidor e seus direitos continuarão em segundo plano”, lamenta Amaral.

Oi dá pane e sai do ar em 6 estados do Nordeste


No final da tarde para o começo da noite deste Sábado (05/04) os quase 29 milhões de clientes da operadora Oi na região Nordeste sentiram o efeito da pane que ocorreu no sistema da operadora. O problema ocorreu a partir das 17h e perdurou até cerca das 23h do sábado. Ao usar o celular as mensagens exibidas eram: “Chamada Terminada” e “Rede Ocupada”.

Diversos usuários se manifestaram nas redes sociais. No Twitter “A Oi” ficou no 2ª lugar entre os assuntos mais comentados do Brasil na rede social! No Facebook centenas de postagens retratavam o sinal da Oi como ruim.

Mas depois do problema foi como se nada tivesse acontecido. Ninguém comentou o acontecido e a prestadora não divulgou nenhuma nota a imprensa. Mas o Portal #Minha Operadora foi atrás e descobriu alguns detalhes do problema.

Pra começar a operadora informou que nenhuma nota foi divulgada a imprensa pois a Assessoria da empresa só funciona de segunda a sexta. Por isso, somente nesta segunda (07) uma explicação detalhada do problema deve ir ao ar.

Porém funcionários da empresa nos repassaram algumas informações com EXCLUSIVIDADE.

Segundo informações internas da operadora o problema foi causado por um rompimento de fibra ótica em Teresina-PI causando uma sobrecarga nas outras fibras que atendem a Região Nordeste do país. Logo depois por conta da fibra rompida em Teresina ouve um congestionamento nas centrais do Recife, Natal e Fortaleza simultaneamente devido a “um grande número de chamadas sendo realizadas ao mesmo tempo” segundo a Oi. Isso fez com que 3 das 5 centrais da operadora que atendem a região Nordeste travassem direcionando todo o fluxo de ligações para somente 2 centrais. Ou seja: de 5 somente 2 centrais ficaram funcionando para atender toda a demanda do Nordeste ocasionando o problema. Segundo a operadora assim que o problema ocorreu os técnicos da empresa foram acionados e as 2 centrais que estavam funcionando foram reservadas para serviços especiais como o SAMU, Polícia 24 Horas e Corpo de Bombeiros.

A Oi afirmou também que o pacote Oi Cartão Ilimitado, acusado de ser o principal vilão do congestionamento, vai continuar na região e que futuros problemas serão evitados através de “procedimentos internos”. Procedimentos esses que não foram informados a nossa Equipe.

O problema começou a ser solucionado por volta das 22h43 com a reativação das centrais travadas e o serviço voltou a ser prestado em efeito cascata a medida que as centrais foram sendo normalizadas.

A Oi informou também que está tomando medidas para aumentar a capacidade da rede na região e que já anunciou investimento de R$288 milhões para PE. E mais de R$80 milhões para a PB. Os outros estados do Nordeste deverão receber os investimentos que serão anunciados em breve.

Segundo a Oi os estados da BA e SE não foram afetados com o problema.

Oi vai investir R$ 288 milhões em Pernambuco e abrir cinco novas lojas próprias

Até o momento a Oi anunciou o maior investimento no Nordeste para o estado de Pernambuco

A Oi prevê investir R$ 288 milhões em Pernambuco este ano, 50% a mais que em 2011. O anúncio foi feito nesta sexta (4), durante encontros com o governador Eduardo Campos, no Palácio do Campo das Princesas e com o prefeito João da Costa. Outra novidade é que a empresa planeja abrir cinco novas lojas próprias até o final do ano no Estado.

O presidente da Oi, Francisco Valim, disse que o montante investido será aplicado na modernização da rede de telefonia móvel 2G e na instalação de 196 sites de 2G e 3G em diversos pontos do Estado. Segundo a companhia, a cobertura de telefonia móvel 2G atinge 86,4% da população pernambucana, cobrindo 90 municípios do estado.

Hoje a Oi tem mais de 630 sites de telefonia 2G e 3G distribuídas na capital e no interior. Também estão previstas novas lojas próprias até o final do ano. três primeiras unidades serão inauguradas ainda no mês de maio: uma na expansão do Shopping Center Recife, outra na Avenida Conde da Boa Vista, e a terceira na cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

Atualmente, nenhum shopping da região metropolitana possui loja própria da Oi, apenas revendas.

Cinco novas lojas previstas até o final do ano

BANDA LARGA POPULAR – Nos moldes do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), a Oi lança no próximo dia 10 de maio novas ofertas do Oi Velox em 150 municípios de todo o País. Em Pernambuco, além dos 132 municípios já atendidos, mais cinco serão contemplados a partir de maio: Escada, Canhotinho, Buíque, Correntes e Agrestina.
O Oi Velox do PNBL tem velocidade de 1Mbps e custa R$ 35. No Recife, por causa da isenção de ICMS, o valor caiu para R$ 29,90, com modem em regime de comodato.

Luca Luciani está fora do comando da TIM Brasil


Depois dos rumores que movimentaram a semana – que o executivo estaria envolvido em fraudes constatadas na sua gestão à frente da Telecom Italia – o executivo foi, formalmente, desligado da operadora italiana ao renunciar aos cargos que ocupava. O novo presidente da TIM Brasil será Andrea Mangoni, CFO da Telecom Italia. Na gestão de Luciani, a TIM voltou a segunda posição do market share da telefonia móvel com uma forte estratégia voltada para as classes C,D e E.

No comunicado oficial ao mercado, divulgado neste sábado, 05/05, a Telecom Italia informa que Luca Luciani se desligou da empresa e renunciou ao cargo de CEO da TIM Brasil. O informe, breve, diz apenas que o “Conselho de Administração da TIM Brasil se reunirá em breve para empossar interinamente Andrea Mangoni, CFO da Telecom Italia, como Diretor Presidente”. O informe não faz qualquer menção a possíveis fraudes ou gestão irregular.

A troca de comando chega num momento que a TIM Brasil estava fazendo um forte trabalho para se aproximar da líder do mercado nacional, a Vivo. Depois de uma estratégia voltada para as classes C, D e E – com campanhas baseadas em ampliar o consumo do cliente pré-pago – a TIM superou a Claro e retomou a segunda posição do ranking nacional, ficando com com 26,8% de participação de mercado em março, o que equivale a mais de 67 milhões de linhas, segundo dados da Anatel.

Os rumores sobre a demissão de Luca Luciani começaram a circular com mais força quando o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, publicou na sua seção Radar Online, que a saída do executivo já tinha sido decidida pela Telecom Italia, após processo de investigação em Milão.

O processo não é novo e as investigações eram em torno de possíveis fraudes contábeis que envolveriam Luciani, o diretor da Telecom Italia, Ricardo Ruggiero, e ex-diretor da TIM na Itália, Massimo Castelli. No final de abril, o promotor de Milão, Alfredo Robledo, encerrou o período de investigações sobre as acusações de fraudes e estaria pronto para encaminhar o material para julgamento. 

Segundo o divulgado pela imprensa italiana, os promotores concluíram que os três organizaram um truque de contabilidade técnica para aumentar o volume dos clientes quando no comando da TIM na Itália. Esse procedimento envolveria manter cartões SIM que já deveriam ter sido desativados e, dessa forma, aumentar sua participação de mercado. 

Antes de deixar o comando da operadora, Luciani anunciou que a tele investiria R$ 3 bilhões este ano no Brasil, a maior parte em infraestrutura de rede para reforçar a oferta de serviços de dados. Também tinha confirmado a participação da TIM no leilão 4G, marcado para junho, apesar de sustentar as críticas ao processo – Luciani dizia que a venda do espectro estava acontecendo muito rapidamente e seria melhor esperar a consolidação da oferta 3G.

Luca Luciani assumiu o comando da TIM em janeiro de 2009. Quando chegou, deflagrou uma reestruturação da marca e montou a estratégia para conquistar os clientes das classes C, D e E. À frente da TIM conduziu o processo de aquisição de duas operadoras – Intelig, que deu capacidade de backbone e capilaridade nacional – e a AES Atimus, que a coloca como a empresa com maior capacidade de transmissão nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para a oferta de banda larga ultrarrápida. 

Ainda na sua gestão enfrentou rumores de uma possível associação com outra tele – no caso a Vodafone – ou mesmo de uma joint-venture com a GVT, operadora comprada pela francesa Vivendi. Luciani, como o ex-presidente da Vivo, Roberto Lima, endossou o discurso do compartilhamento de infraestrutura de rede como forma de minimizar custos e ampliar a oferta de serviços. Mas, na prática, há movimentos isolados, mas a regra não tem sido uma tendência efetiva no setor. Tanto que a própria TIM partiu para a construção de redes próprias – para substituir os gastos com aluguel de circuitos e melhorar a transmissão.

Qual será o futuro da TIM agora sem Luca Luciani só o tempo vai dizer!

Chegou o Vivo Captura. Conheça

 
Já viu o novo comercial da Vivo? Gostou dos personagens? Agora você pode levá-los para seu celular. É só rever o filme na TV, aqui no Portal #Minha Operadora ou no YouTube e utilizar o aplicativo Vivo Captura para ganhar wallpapers com os personagens.

Por enquanto, o Vivo Captura está disponível apenas para aparelhos com sistema operacional Android, a partir da versão 2.2.

1) Primeiro baixe o aplicativo “Vivo Captura” no Google Play:

a) Acesse o Google Play (antigo Android Market);

b) Busque pelo nome do aplicativo: “Vivo Captura”;

c) Na página do app “VivoCaptura”, clique em “Download” .

2) Assista ao filme e capture seu wallpaper com o celular:

a) Quando você abrir o aplicativo, a câmera do seu aparelho será ativada;

b) Aponte a câmera do seu celular para a tela onde estiver passando o filme. É importante que o som da TV ou do computador esteja ativado, ok?

c) Durante o filme, em alguns momentos, vai aparecer a mensagem “Capture o Wallpaper” na tela do seu celular;

d) Nesses momentos, aperte imediatamente o ícone da câmera para captar o papel de parede;

e) Quando o filme acabar, escolha um dos wallpapers baixados e clique nele;

f) Você verá a mensagem “salvar na galeria de fotos”;

g) Clique em “sim” e pronto. Seu wallpaper está salvo.

Agora é só se divertir com os personagens da Vivo no seu celular. o/

Tem um iPhone? Aguarde! Em breve, você também encontrará o Vivo Captura na App Store.

Clientes reclamam da qualidade de serviços de operadoras

Os clientes de Barbalha-CE estão na bronca com as operadoras de celular. Muitos deles encontram dificuldades para fazer e receber chamadas ou realizá-las com o mínimo de qualidade, sem que o sinal seja interrompido. O problema também atinge a conexão dos modems, já que em alguns locais eles são o único meio de conexão com a internet. Faz mais de mês que o sinal da TIM está ruim, constantemente dá fora de área ou ocupado. A operadora Oi, no entanto, está longe de ser unanimidade. A Vivo e a Oi não reconhecem as críticas dos usuários.

A Oi diz que a cobertura do serviço está funcionando normalmente e a Vivo diz que sua equipe de engenharia vai analisar as antenas que atendem os moradores do município. A TIM é a única a reconhecer o problema, mas pra variar, destaca que a questão está além de seu alcance.