26/07/2024
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Paraíba receberá R$ 78 milhões em investimentos da Oi este ano

Paraíba receberá R$ 78 milhões em investimentos da Oi este ano

A empresa de telefonia Oi pretende investir R$ 78 milhões na Paraíba ao longo deste ano, um montante 40% superior ao de 2011. O anúncio foi feito pelo presidente da companhia, Francisco Valim, durante audiência no Palácio da Redenção na tarde desta quinta-feira (3), com o governador Ricardo Coutinho.

Francisco Valim explicou que o valor será aplicado na modernização de toda a rede de telefonia móvel 2G e na instalação de mais 46 torres de telefonia móvel, tanto 2G quanto 3G em todo o Estado. Ele também incluiu nos investimentos a abertura de duas lojas próprias no Estado em julho, sendo uma em João Pessoa e a outra em Campina Grande, que vão gerar 30 empregos diretos cada.

“O valor supera em mais de 40% os R$ 54,3 milhões que foram investidos pela companhia em 2011. A Paraíba é um dos Estados que mais vem crescendo no Nordeste pelo que observamos no mercado. Achamos que esse crescimento é fruto da energia que o governo tem imprimido para atrair novas empresas e gerar emprego ambiente, que faz com que a nossa companhia invista e participe mais do crescimento desse Estado”, destacou Francisco Valim.

Atualmente, a cobertura de telefonia móvel 2G (telefone e internet) atinge 74% da população paraibana, cobrindo 78 municípios do Estado. Segundo Francisco Valim, a Oi tem mais de 250 sites de telefonia 2G e 3G distribuídas pela capital e o interior. “A Paraíba é um dos estados onde temos a maior penetração, não só pela prestação de um serviço diferenciado como pelos produtos e serviços que são aceitos muito bem pelos clientes”, observou.

O governador Ricardo Coutinho ressaltou a importância dos investimentos e disse que o Estado está aberto a firmar outras parcerias para possibilitar a universalização da internet para os paraibanos. Ele espera que a companhia dê celeridade aos investimentos como as lojas em João Pessoa e Campina Grande.

O secretário da Controladoria Geral do Estado, Luzemar Martins, destacou a importância do direcionamento dos investimentos da empresa para a ampliação dos serviços telefônicos e de internet em vários municípios paraibanos, bem como da abertura da possibilidade de parcerias na prestação de serviços de interesse do Estado como segurança pública e acesso às informações. Ele acrescentou que os investimentos vão gerar empregos, tanto nas lojas que serão abertas, como na área de montagem de redes, antenas e modernização dos equipamentos.

Também participaram da audiência o secretário de Governo, Lindolfo Pires, o diretor de Relações Governamentais da Oi, Carlos Ademar de Aragão, o diretor regional de Relações Institucionais da Oi, Frederico de Siqueira Filho, o diretor regional de Vendas Corporativo, Magno Vilas Boas Pinto, e o representante institucional da Oi na Paraíba, Francisco Hericsson.

Conta telefônica pode ser paga sem fatura por clientes da Caixa

As contas telefônicas das operadoras Oi Fixo, Embratel e CTBC poderão ser pagas por clientes da Caixa Econômica Federal em lotéricas e correspondentes sem a necessidade de apresentar a fatura em papel.

Para efetuar o pagamento, basta informar o número do telefone ao atendente lotérico, sendo a arrecadação de valores feita em transação on-line, em tempo real, via conexão estabelecida entre a Caixa e as empresas.

Com a novidade, em caso de perda ou extravio do documento, não será necessária a solicitação da segunda via da conta para a operadora.

TIM pagará indenização de R$4 mil a cliente

A Tim foi condenada a pagar a quantia de R$ 4 mil, a título de indenização por danos morais, a um cliente por ter cobrado por um serviço não solicitado pelo consumidor. O juiz da 1ª Vara Cível de Natal, José Conrado Filho, determinou ainda que a empresa declare a inexistência da dívida originada da prestação indevida do serviço bem como determine a baixa definitiva da restrição creditícia imposta ao autor da ação. Na sentença, o magistrado ordenou o cancelamento do serviço de internet disponibilizado nas linhas titularizadas pela cliente.


Isso porque, segundo alegou a autora da ação, foi celebrado contrato de prestação de serviço telefonia móvel com a Tim, optando pelo plano “Nosso Modo”. O serviço contratado resumia-se à telefonia móvel, não tendo sido solicitado e nem contratado, o serviço de internet. Mas, a empresa de telefonia vinha cobrando nas faturas mensais valores abusivos, relativos a serviços de internet não contratados. A cliente alega que tentou contato com a empresa, mas foram frustradas todas as solicitações. A consumidora diz ainda pagou as faturas que continham cobranças indevidas, cujo inadimplemento ensejou a inscrição do seu nome nos cadastros de restrição ao crédito e o bloqueio das quatro linhas habilitadas no plano.

Em sua defesa, a empresa alegou que os serviços foram prestados na mais perfeita regularidade e na exata forma contratada. Registrou que a utilização dos serviços contratados originou débitos não quitados pela autora, cujo inadimplemento deu ensejo à inscrição nos cadastros restritivos. Ressalta que as faturas acostadas aos autos são devidas, competindo à autora pagá-las no tempo e modo.

De acordo com o magistrado, as alegações da empresa de que somente foram prestados os serviços efetivamente contratados, não logrou êxito ao fazer prova concreta dos seus argumentos, pois além de ter apresentado alegações genéricos, ainda deixou de juntar cópia do contrato em que supostamente consta a contratação do serviço de internet para o Plano “Nosso Modo”.

“Nesse particular, sobreleva mencionar que, em sua defesa, a ré limita-se a dizer que os serviços prestados foram aqueles verdadeiramente contratados, esquecendo, contudo, de materializar tal afirmação. Os elementos encartados nos autos, mais precisamente a cópia do contrato repousante em fl. 23/26, aponta existir veracidade nas alegações autorais, conquanto verifica-se que o Plano contratado pela postulante foi o “Nosso Modo”, com pacote de 500 minutos, sem qualquer referência à contratação de internet, pacote de dados ou total de MegaBytes solicitados”, destacou o juiz José Conrado Filho.

Nesse caso, competia à empresa contratada limitar-se aos termos do contrato, prestando à autora apenas e tão-somente o serviço solicitado e descrito no instrumento contratual, a saber, telefonia móvel. Assim, ao disponibilizar serviço de internet não contratado, a empresa falhou na execução de seus misteres, estando, portanto, caracterizado o defeito na prestação do serviço respectivo.

“enxergo presente a prática de ato ilícito perpetrado pela ré, consubstanciado na prestação de serviço não solicitado ou contratado pela autora; no bloqueio das linhas telefônicas; e na inscrição indevida da autora em cadastros restritivos face ao inadimplemento de débito cobrado de forma irregular, sendo, pois, imperativo o dever de indenizar, com respaldo no Art. 186, do Código Civil e no artigo 5.º, inciso X, da Carta Maior”, disse o magistrado.

Detalhes do 4G no Brasil

Promessas

Velocidade – A promessa é uma internet móvel até 10 vezes mais rápida.

Preço – Com a novidade, o preço do 3G deve cair.

Prazo – O 4G estará disponível por aqui já em 2013.

Dúvidas

Preço – Planos e aparelhos 4G serão caros.

Antenas – A frequência usada exige o triplo de antenas.

Compatível – No Brasil, não há aparelhos 4G.

O que é o 4G?

LTE – Tecnologia 4G que pode atingir velocidade de download de até 100 Mbps

Velocidade teórica – Embora alcance 100 Mbps, na prática o usuário terá download de até 10 Mbps

HSPA+ – Outra tecnologia chamada de 3,5 G já existe no Brasil e promete 3 Mbps.

Frequência – O Brasil vai adotar a faixa de frequência de 2,5 GHz para o 4G.

Outro padrão – Nos EUA, a faixa usada é a de 700 MHz e aparelhos de lá não devem funcionar aqui.

Começou a corrida pelo 4G no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou o edital para a licitação da rede de internet móvel da chamada quarta geração da telefonia (4G) que é até dez vezes mais rápida do que as tecnologias 3G usadas em smartphones e tablets hoje.

As operadoras de celular terão até a primeira semana de junho para elaborar propostas para o leilão e, caso vençam, precisarão cumprir exigências para construir a infraestrutura necessária no prazo exigido. O plano é que tudo esteja funcionando até abril de 2013, dois meses antes da Copa das Confederações.

Mas há problemas. O primeiro é que o serviço não será barato. “Há avaliações de que no começo o 4G vai ser caro, mesmo por conta da pouca escala e pouco equipamento”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. “Mas em compensação é provável que o 3G fique mais barato.”

O governo também acredita que o preço de voz e dados cairá muito rapidamente. A culpa será da concorrência, já que a previsão é de que haverá pelo menos três operadoras para cada capital-sede da Copa. “Elas (as operadoras) vão sair no tapa, vai ser tudo resolvido no mercado”, diz Bernardo.

Sobre o preço, a avaliação das operadoras e do governo é de que, no início, os custos extras com infraestrutura serão repassados ao consumidor e a internet móvel vai ficar mais cara. O presidente da TIM, Luca Luciani, concorda com o ministro. “Os preços dos aparelhos 3G caíram brutalmente em dois anos. Vai acontecer a mesma coisa com o 4G quando este mercado for criado”, disse.

A segunda questão é em relação à velocidade. O que se convencionou chamar de 4G, na verdade, ainda não é exatamente uma “nova geração”. O 4G ideal, que abriga padrões tecnológicos com nomes como HSPA+ Advanced e LTE Advanced e podem chegar a 1 Gbps (dez vezes mais que o 4G atual), deve chegar só em 2013.

Os primeiros países do mundo a incorporar a tecnologia Long Term Evolution (LTE) foram Noruega e Suécia, que optaram pela faixa de 2,5 GHz. A frequência é uma decisão técnica, mas também política, pois por ela se define o público atingido e a finalidade. Quanto mais alta é a frequência, menor é a cobertura de uma antena e maior será a capacidade de transmitir dados. Assim, a opção pelas faixas de 2,5 GHz e 450 MHz se explica pela intenção de atender os grandes centros urbanos (com uma demanda muito grande por dados) e zonas rurais (grandes áreas, menos habitadas).

Diferente desse padrão é a faixa de 700 MHz, adotada principalmente pelos Estados Unidos, e apontada como o meio-termo mais conveniente para o 4G. Essa diversidade de frequências, no entanto, pode criar problemas, já que celulares e modems são fabricados para atender faixas específicas.

Após anunciar o novo iPad, com conexão 4G, a Apple foi acusada de propaganda enganosa pelos australianos, que não conseguiram fazer a conexão funcionar. O tablet foi feito para atender as frequências de 700 MHz e 2,1 GHz. O detalhe é que, na Austrália, a faixa do 4G é a de 1,8 GHz, porque, assim como no Brasil, lá a faixa de 700 MHz é ocupada pela TV analógica.

“Pelo que sei, o governo brasileiro já estuda formas de fazer o ‘apagão analógico’ acontecer bem antes do prazo de 2016”, disse Erasmo Rojas, diretor da associação 4G Americas. O ministro Paulo Bernardo diz estar analisando planos de incentivos às emissoras que concordarem acelerar o processo de digitalização do sinal, mas o assunto ficará para o ano que vem.

Durante os eventos esportivos, o setor privado já prevê problemas por causa dos padrões, já que muitos aparelhos não funcionarão na rede brasileira e haverá pouca oferta de aparelhos compatíveis.

“Colocar a rede no ar utilizando as antenas existentes é um processo rápido. O problema é completar os buracos de cobertura e ter dispositivos 4G disponíveis a preços acessíveis”, disse Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. “O 4G na Copa é mais uma questão de marketing pois poucos turistas terão aparelhos 4G na frequência de 2,5 GHz.” Ele aposta em HSPA+ (uma tecnologia intermediária, apelidada de 3,5G) e na cobertura com Wi-Fi para eliminar congestionamentos de dados.

A Samsung disse que já conversou com operadoras e planeja lançar aparelhos 4G assim que a tecnologia for adotada no País. A estratégia deve se tornar regra até o ano que vem. “A tendência no mundo é de que as fabricantes ofereçam aparelhos de acordo com a faixa de cada país. No fim, ficará tudo dividido entre 700 MHz e 2,5 GHz”, diz Erasmo Rojas.

No dia 12 de junho serão leiloadas as faixas de 450 MHz, para levar internet à zona rural do Brasil, e a de 2,5 GHz, a ser ocupada pelas operadoras que usarão a tecnologia LTE, a mais rápida.

O interesse pelo 4G é grande e essa e outras condições impostas são estratégicas para o governo. “Talvez seja a nossa última grande oportunidade de começar a dar soluções para a zona rural”, diz o ministro Paulo Bernardo. “As operadoras querem atender o público que paga mais, a gente corre atrás para eles atenderem também quem tem poder aquisitivo menor.” Pela regra, as empresas terão de atender todos os municípios da zona rural até o fim de 2015. Além do compromisso com a zona rural, as operadoras vencedoras terão a responsabilidade de garantir 4G em todos os municípios com mais de 30 mil habitantes até 2017, totalizar a cobertura de 3G gradativamente até 2019 e reservar cotas de aquisição para equipamentos fabricados no Brasil.

Operadoras apostam na venda de smartphones

A redução dos preços dos produtos e o lançamento de novos planos são algumas das estratégias adotadas


As operadoras de telefonia móvel estão investindo cada vez mais nas vendas de smartphones visando o acesso à internet pelo celular. Pelo segundo ano consecutivo, o Dia das Mães tem como foco a facilitar a comercialização de aparelhos e a diminuição dos valores dos planos voltados para a web.

TIM

A Tim reduziu os preços dos smartphones em até 40% com o objetivo de impulsionar as vendas no período. O recém-lançado Nokia Lumia 800, um dos destaques da operadora, está sendo vendido por R$ 1.499 nas lojas da empresa. Outro aparelho bastante procurado pelos clientes é o Galaxy S II, que passa a custar R$ 1.649 na promoção.

A queda de preços tem como estratégia incentivar o acesso à web pelos aparelhos móveis. Em 2011, a Tim fechou o ano com 27% de inserção de smartphones e webphones em cima do seu total de clientes.
40% foi a queda do preço de smartphones promovida pela Tim, que, assim como outras operadoras, adotou várias ações para atrair clientes.

CLARO

A Claro também apostou na baixa de preços dos celulares para o Dia das Mães. Entre os mais procurados, se destacam o iPhone 4 de 8GB, por R$ 849, adquirindo o plano de 600KBS. Já a versão 3GS de 8GB está sendo vendida por R$ 1.079 no plano ilimitado.

OI

A OI investiu em lançamentos de novos planos, como o “OI Smartphone”, com serviços de voz e dados SMS ilimitados. Com a novidade, a operadora disponibiliza aparelhos com descontos, podendo ser retirados até mesmo gratuitamente.

A OI tem também como estratégia a distribuição de tablets por meio do programa OI Pontos.
A partir de 3.700 pontos, o cliente poderá resgatar, com desconto, um dos modelos de eletrônicos disponíveis no site http://www.oi.com.br/oipontos.


VIVO

Já operadora de telefonia Vivo aproveitou a data para lançar combos através dos quais os clientes são contemplados com um celular gratuito.

É o caso do Plano Smartphone 60 limitado, que conta com duas linhas, no valor de R$ 79 mensais cada uma, enquanto o consumidor recebe dois aparelhos celulares com acesso à internet, sem pagar qualquer valor pela compra.

Rumores de demissão na TIM derrubam ações da empresa

Os papéis da TIM Part lideram o índice de maiores baixas da Bovespa

As ações da TIM Part estão liderando o índice de maiores baixas da BM&FBovespa nesta quinta-feira — às 14h24 a ação ON estava valendo R$ 10,63, queda de 6,01% –, possivelmente devido aos rumores de que haverá mudança no comando da operadora no Brasil. A notícia sobre a saída de Luca Luciani foi publicada pelo jornalista Lauro Jardim, no blog Radar On-Line da Revista Veja. (O Portal #Minha Operadora publicou uma matéria com a informação. [Para ler clique aqui]). Conforme a notícia, a decisão já teria sido tomada pelo conselho de administração da Telecom Italia, que teria escolhido o atual diretor-financeiro da TI, Andrea Mangoni, para comandar a TIM Brasil.

Inscritos em estágio na Tim bate recorde

Quase 17 mil candidatos a 123 vagas na operadora

O número de inscritos na edição 2012 do programa “Estágio Sem Fronteiras”, da operadora de celular Tim, foi recorde em comparação aos últimos anos. Quase 17 mil candidatos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará e Pernambuco estão concorrendo a 123 vagas na operadora, quantidade 40% superior à registrada na edição de 2011.

No fim das contas, a relação candidato/vaga ficou em 137/1, o que supera a média de vestibulares para carreiras historicamente concorridas em muitas universidades, como Medicina e Direito. 

Segundo a empresa, o alto percentual de efetivação dos estagiários, os benefícios oferecidos e o bom momento da TIM – que há dois anos é a operadora que mais cresce no mercado de telefonia móvel brasileiro – são os principais fatores para o resultado conquistado nas inscrições.

Vivo participa de campanha contra a Gripe

O secretário de Saúde de Goiás, Antonio Faleiros Filho, lança amanhã, às 9 horas, no gabinete da secretaria, a Campanha de Vacinação contra Influenza. Na oportunidade, Faleiros assina termo de cooperação com a operadora Vivo, para o envio de torpedos SMS gratuitos no ano de 2012 referentes às campanhas institucionais de vacinação contra a influenza, poliomielite, pentavalente e hepatite B, dando continuidade à parceria que existe entre a SES e a operadora de telefonia móvel desde 2010. A campanha nacional de vacinação contra a inluenza que começa neste sábado, dia 5, e vai até o dia 25 deste mês, em todo o Estado.

Estados Unidos e União Europeia questionam leilão do 4G no Brasil

O mercado de telecomunicações sempre foi muito lucrativo no Brasil. É lucrativo tanto para as operadoras quanto para o governo: a tonelada de impostos que se paga em cada ligação é muito cara. Em vista da chegada da próxima geração de redes móveis, a OMC (Organização Mundial do Comércio) decidiu questionar o leilão que será feito em junho para as licenças de operação em 4G.

O motivo é o acesso estrangeiro ao mercado de telefonia. No edital do leilão que acontece em junho, a Tia Ana (apelido que dou para a Anatel) estabeleceu uma exigência de conteúdo nacional mínimo de 60%. Por conteúdo nacional, entenda sistemas e equipamentos.

Alguns dos compromissos para quem comprar as licenças

Não apenas isso, os estados se queixam também quanto à adoção da frequência de 450 MHz, que está sendo destinada para a comunicação rural. Por se tratar de uma frequência sequer homologada pelos órgãos reguladores do 4G, a reclamação se dá pelo fato de criar uma solução muito localizada, dificultando também a produção de equipamentos.

Os Estados Unidos e a Europa já se manifestaram negativamente sobre o assunto e irão levar o assunto para a próxima reunião com a Organização Mundial do Comércio.

Todo esse julgamento faz sentido: as principais operadoras de celular existentes no Brasil possuem capital estrangeiro no meio. A TIM é italiana; a Claro, mexicana; a Vivo é espanhola e a Oi tem mais de 20% de participação portuguesa.

O leilão dos 2,5 GHz, frequência do 4G brasileiro, deve tirar boas fortunas das operadoras. Especula-se que os preços mínimos da licitação cheguem a R$ 3,8 bilhões. Isso representa um aumento de quase 15% em relação ao leilão feito em dezembro de 2007, que teve o preço mínimo de R$ 2,7 bilhões, com valor final de R$ 5 bilhões.