25/07/2024
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[ESPECIAL VIVO] Campanha nacional e rede mais abrangente

Uma campanha nacional de reposicionamento da marca Vivo como sinônimo de serviços completos em telecomunicações estreia neste domingo, 15 de abril, utilizando, nos filmes de televisão e internet, técnicas de animação inéditas no Brasil (semelhantes às usadas por grandes estúdios, como a Pixar). Uma primeira fase dessa campanha, restrita a São Paulo, já comunicou aos clientes a adoção das marcas Vivo Fixo, Vivo Speedy e Vivo TV para os principais serviços oferecidos anteriormente com a marca Telefônica no Estado. (Veja o comercial ao final da matéria)

“O reposicionamento da marca ocorre em um momento em que a nossa rede de voz e internet móvel 3G está presente em mais de 2,7 mil cidades brasileiras, mais do que os municípios atendidos pelas demais operadoras somadas”, diz Paulo Cesar Teixeira, diretor-geral da Telefônica|Vivo. “Além disso, em 25 Estados (incluindo o Distrito Federal e com exceção, no momento, de Roraima e Amapá), nossa rede está equipada com a tecnologia HSPA+. É o 3G Plus, com velocidade de navegação, por meio de modems e smartphones, três vezes maior que a oferecida pela tecnologia convencional”, completa Teixeira.

A rede móvel já é utilizada em 140 cidades de oito Estados brasileiros (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás) para oferecer telefonia fixa (Vivo Fixo) e internet (no Vivo Box, que também inclui serviço de voz). “Entre os clientes que estão adquirindo estes novos serviços, 60% preferem a solução integrada, o Vivo Box. Nos próximos meses, vamos ampliar essa cobertura nacional com outros serviços Vivo e também anunciar ao mercado mais ofertas sinérgicas”, acrescenta Paulo Cesar Teixeira.

Veja abaixo uma das campanhas publicitárias que está sendo veiculada editada hoje nos intervalos comerciais das emissoras: Globo, SBT, Band, Rede TV e Rede Vida. A versão completa está sendo divulgada na Internet por meio das redes sociais e em alguns sites como é o caso do Portal #Minha Operadora. Assista agora a campanha:



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Telefônica agora é Vivo


Essa é uma conquista de todos nós que com certeza vai levar o mercado das Telecomunicações brasileiro a um crescimento cada vez maior! Empresas grandes como a Vivo que está entre os 10 maiores grupos nacionais merecem nosso prestígio. 

15 de Abril de 2012 – Um marco na história da Telecomunicação Nacional!

O Portal #Minha Operadora reservou esta data para contar detalhes dessa mudança. O processo de mudança, a preocupação com o cliente. A qualidade e a estratégia global para as marcas da operadora. Iremos publicar durante todo este domingo matérias exclusivas da Telefônica/Vivo, ou melhor, da Vivo/Telefônica que está passando pra trás uma marca e renovando outra ainda mais confiável no mercado. Aguarde nossas próximas matérias… Ah,

Parabéns Vivo!

Oi faz campanha do Oi Cartão Ilimitado com 26 comerciais neste domingo

Parece que neste domingo a TV vai estar cheia de comerciais das operadoras de telefonia. Além da Vivo que vai divulgar campanhas sobre sua fusão com a Telefônica, a Oi criou uma série de comerciais para a campanha que vai fazer também no domingão.
Amanhã (domingo, 15), o humorista Vinícius Vieira entra nas TVs de todo o Brasil mostrando o benefício de poder ligar o dia todo por menos de R$ 1. Clientes podem sugerir no twitter, através da hashtag #ligopraquem, ideias para humorista criar vídeos de improviso 13 de abril de 2012 – Para complementar a campanha de lançamento do Oi Cartão Ilimitado, a NBS criou o projeto Ligopraquem.


A ação conta com 26 filmetes que serão veiculados durante todo o dia 15, próximo domingo, em diversos canais de TV. Começando pela manhã, os filmes mostram o humorista Vinícius Vieira fazendo várias ligações ao longo do dia, aproveitando as vantagens de ter o pacote mensal do Oi Cartão Ilimitado, pagando menos de R$ 1 por dia.
Os clientes também poderão acessar os vídeos no site oi.com.br/ligopraquem. Além disso, poderão sugerir no twitter, através da hashtag #ligopraquem, pessoas conhecidas para que o humorista ligue ao vivo e atue de improviso no site no dia 18/4.

TIM planeja cartão de débito pré-pago para transferências financeiras via celular

A TIM estuda o lançamento de um cartão de débito pré-pago para transferências financeiras entre usuários via celular. Seria algo similar ao projeto que a Oi e o Banco do Brasil pretendem disponibilizar este ano, mas a TIM ainda não fechou parceria com nenhuma instituição financeira para o projeto. “O processo precisa ser o mais fácil e simples possível, mas respeitando a segurança e a regulamentação financeira”, explica o diretor de serviços financeiros da TIM, Carlos Roseiro. A ideia é atender a assinantes da operadora que não possuam conta bancária. “Um cliente de São Paulo poderia remeter valores por SMS para seus familiares no Nordeste”, exemplifica Roseiro. Se o beneficiário for de outra operadora ou mesmo se for da TIM mas não tiver o cartão de débito pré-pago, ele receberá um SMS informando a transferência em seu nome e poderá sacar o valor na rede de pontos de saque do serviço.


A inspiração para esse produto vem da África, onde serviços similares fazem sucesso em países como Quênia e Uganda, cuja população é pouco bancarizada mas a penetração de telefonia celular é alta. Utiliza-se em geral a rede de pontos de recarga de telefonia como locais para depósito e saque de valores dos cartões. Algumas operadoras africanas relatam uma redução significativa do churn graças ao lançamento de tal serviço. No Brasil, Roseiro não acredita que esta será a motivação primordial. “Nenhuma companhia vai ganhar share por lançar sozinha esse cartão. O importante é acompanhar o mercado”, avalia. Ele descarta também uma rivalidade entre bancos e teles. “Essa rixa acabou por aqui. É página virada”, afirma.

Também estão no radar da TIM os serviços de pagamento móvel via NFC (Near Field Communications), tecnologia de comunicação de dados por aproximação. O executivo entende que o primeiro passo deve ser dado pelas redes de adquirência, trocando as máquinas de POS por modelos que aceitem NFC, e pelos bancos, emitindo cartões de plástico compatíveis com a tecnologia. Só depois as teles disponibilizarão SIMcards apropriados para NFC e serviços de pagamento por aproximação usando os telefones móveis, prevê. De qualquer forma, a TIM planeja um teste-piloto com NFC para este ano, com o propósito de demonstrar a tecnologia e servir como prova de conceito.

Teles brasileiras lucram quase R$ 10 bilhões e oferecem serviço mais caro do mundo

As operadoras de telecomunicações fixas e móveis que atuam no Brasil lucraram R$ 9,77 bilhões no ano passado, o que representa um crescimento de 8% em relação a 2010. Os dados foram divulgados pela empresa de consultoria Econométrica e demonstram que o ramo da teles está em quinto lugar em lucratividade no país, se excluídos os resultados da Petrobras e Vale do Rio Doce. Esta projeção ainda deverá aumentar no próximo período, já que o governo federal anunciou no começo de abril um programa de desoneração fiscal na ordem de R 3,8 bilhões para a construção de redes no Brasil. Com o hegemônico monopólio das operadoras de telecomunicações, a desoneração proposta pelo Ministério das Comunicações poderá não ser sinônimo de garantia de acesso e qualidade dos serviços.

A desoneração se aplica para os equipamentos comprados a cada ano. A expectativa do governo é que a medida deve antecipar em aproximadamente 40% o investimento anual das teles, que gira em torno de R$ 18 bilhões por ano.

Lucro das operadoras de telecomunicações no Brasil em 2011 cresceu 8% em relação a 2010.

Na avaliação do especialista em Gerência em Engenharia de Software e ex-presidente da Telebras, Rogério Santanna, a política do governo Dilma Rousseff em priorizar a relação com as teles ao invés de fortalecer a Telebras é clara e lamentável. “Está barato construir rede no Brasil. Com a desoneração do governo os custos do backbone de banda larga diminuem, mas o desafio são os monopólios. Essa medida dificilmente repercutirá no preço aos usuários e ficaremos sustentando matrizes em crise, como é o caso da Telefônica”, defende.

Rogério Santanna: “As teles tem uma combinação extremamente desfavorável ao usuário. É o serviço mais caro do mundo. Pagamos o dobro da média mundial” | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Na demanda de infraestrutura de banda larga de qualidade as carências ainda são muitas e há regiões do país muito mal atendidas, como a região Norte. Mas, para uma infraestrutura adequada e a garantia de serviços de qualidade, o Plano Nacional de Banda Larga é defendido por Santanna como fundamental para estabelecer maior competitividade entre as operadoras e aumentar a participação da Telebras. “As teles tem uma combinação extremamente desfavorável ao usuário. É o serviço mais caro do mundo. Pagamos o dobro da média mundial. E a prova de que os serviços não são de qualidade é a liderança das operadoras nas reclamações dos consumidores”, compara.

De acordo com levantamento pela TeleSíntese, os valores das multas não pagas pelas operadoras à Anatel por processos aplicados em defesa dos consumidores chegam a superar o próprio lucro das empresas. A empresa OI, líder em reclamações no Procon, por exemplo, deve à Anatel R$ 4,5 bilhões em multas.

Controle de qualidade é questionável

Não bastassem os problemas ocasionados pela desalinhada relação entre lucro e serviço ofertado no mercado brasileiro de telecomunicações, desde fevereiro deste ano, as operadoras foram obrigadas a oferecer um aplicativo para medição da velocidade de acesso nas páginas que mantêm na internet. A determinação se alinha à obrigatoriedade de as operadoras de acesso à banda larga entregarem, em outubro deste ano, na média mensal, 60% da velocidade contratada. Em outubro de 2013, essa média deverá chegar a 70%, e a 80% um ano depois. Um avanço, para o devagar quase parando atual, com uma das mensalidades mais caras do mundo. E, no instante da medição, 20% do que foi adquirido (30% em 2013 e 40% em 2014).

A notícia seria uma medida considerada boa pelos consumidores, se não houvesse incerteza quanto à capacidade de o software escolhido pela Anatel, o SpeedTest, cumprir os requisitos propostos pela agência. “É estranha a posição da Anatel em homologar este teste, que avalia apenas dois parâmetros dos seis definidos por ela mesma. Mais estranho ainda é a Anatel anunciar a Price como aferidora, paga pela empresas e contrária aos padrões de qualidade da agência”, critica Rogério Santanna.

4G pode chegar ao Brasil no próximo ano

Os serviços móveis de quarta geração começam a chegar ao Brasil no próximo ano. No próximo dia 10 de junho arranca o leilão que atribuirá as licenças para operar a tecnologia e em 2013 as cidades ligadas ao campeonato do mundo de futebol, que acontece no ano seguinte, deverão estar prontas para receber serviços 4G. 

A decisão foi publicada pela Anatel. O órgão estipulou que até abril de 2013 todas as cidades que receberão provas do campeonato das confederações, que antecede o mundial, devem ter cobertura 4G. Até dezembro do mesmo ano a tecnologia deve estar também disponível em todas as sedes e subsedes do campeonato do mundo de futebol. 

Até dezembro de 2014 o 4G continuará a avançar no Brasil chegando a todas as capitais e aos municípios com mais de 500 mil habitantes. No ano seguinte a tecnologia chegará a todas as cidades com mais de 200 mil habitantes e no final de 2016 o serviço deverá estar também disponível em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. A extensão da cobertura torna-se obrigatória no ano seguinte também nas cidades com mais de 30 mil habitantes. 

O Brasil vai leiloar frequências na faixa dos 2,5 gigahertz (GHz) e na faixa dos 450 MHz, para aumentar a cobertura da rede móvel nas zonas rurais do país. Ainda não são conhecidos os preços mínimos dos lotes que serão postos a concurso. 

No leilão 4G vencem as propostas que oferecerem mais dinheiro para garantir o direito de prestar serviços sobre a tecnologia. No leilão dos 450 MHz, que disponibilizará mais cobertura para reforçar a oferta de serviços móveis em zonas rurais vencerão as propostas que propuserem preços mais baratos para o consumidor. 

O 4G acabou de chegar em Portugal por meio da Portugal Telecom e outras operadoras do país. 

A Oi, operadora brasileira onde a Portugal Telecom garante uma participação correspondente a 23% do capital, afirmou no final de março, quando apresentou resultados, que iria esperar até conhecer as condições definidas pela Anatel para decidir se participaria no leilão do 4G.

Leilão do 4G pode atrair estrangeiros e novos participantes, diz Anatel

Presidente João Rezende participou de entrevista coletiva nesta sexta (13).
Anatel aprovou edital do leilão de faixa de frequência para a telefonia 4G.


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) avalia que pode haver interesse de competidores estrangeiros e novos participantes nacionais no leilão destinado à internet móvel de quarta geração (4G), disse nesta sexta-feira (13) o presidente da agência, João Rezende.

Na noite de quinta-feira (12), o Conselho do órgão regulador aprovou o edital de licitação das faixas para o 4G, que vão operar na frequência de 2,5 gigahertz (GHz) e também nas faixas de 450 MHz para serviço móvel na área rural. 

Segundo Rezende, o edital deve ser publicado na semana de 22 de abril. O leilão, por sua vez, deve ocorrer por volta de 11 de junho. “As operadoras que já estão aqui competindo dificilmente deixarão de participar, mas pode haver competidores de fora ou até do Brasil que não operem com SMP (Serviço Móvel Pessoal) e podem entrar nesse processo”, disse Rezende.

O leilão de 4G terá como critério o da maior outorga paga ao governo e o de 450 MHz, o de menor preço para o usuário. Os estudos econômicos que embasam o estabelecimento a outorga mínima (para o 4G) e do teto da tarifa (para o serviço rural) estão ainda sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Por conta disso, Rezende preferiu não fazer estimativas sobre o preço das licenças ou sobre quanto pode ser arrecadado. Os principais participantes do mercado incluem a Vivo (da Telefônica Brasil), a TIM Participações (da Telecom Italia), a Claro (da América Móvil) e a Oi.

O edital exigirá que os vencedores do leilão de 4G ofereçam o serviço nas cidades-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014 antes do início dos eventos. Trata-se de uma aposta do governo para garantir o atendimento da maior demanda por tráfego de dados e voz que ocorrerá durante as competições.

Oi apresenta plano de banda larga para pequenas empresas

Proposta apresentada hoje ao ministro das Comunicações prevê atendimento de 40% das pequenas e médias empresas em 2 anos

O presidente da Oi, Francisco Valim, apresentou ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, um plano de banda larga destinado a pequenas e médias empresas. “A meta da prestadora é atender 40% da demanda em dois anos, mas o MiniCom quer ampliar o atendimento a mais de 50% das PMEs nesse período”, disse Valim, ao final de uma conversa de mais de uma hora.

Segundo o presidente da operadora, a penetração de banda larga no mundo empresarial se assemelha a do universo residencial. “Nós acreditamos que precisamos acelerar drasticamente na direção de ampliar a oferta do serviço nesse segmento”, disse Valim. O projeto entraria como parte do Plano Nacional de banda Larga (PNBL).

O plano prevê, além da conexão, em diversas velocidades, hospedagem de site, serviço em nuvem, telefonia móvel e fixa, e conteúdos empresariais que sejam úteis para contabilidade, folha de pagamento, para a própria gestão empresarial. “De forma que a pequena empresa possa não só se incluir no mundo digital, mas ter acesso a sistemas que auxiliem na sua gestão”, disse Valim.

LTE (4G)

Valim disse que a Oi examinará com muito cuidado o edital de 450 MHz e 2,5 GHz, aprovado nesta quinta-feira (12) pela Anatel. “Não tem como uma operadora móvel no Brasil não analisar sua participação no leilão porque o espectro eletromagnético é muito limitado, então a gente tem que estar atento as oportunidades”, disse.

A Oi não descarta sequer fazer oferta para a faixa de 450 MHz. Segundo o diretor de planejamento estratégico da operadora, João de Deus, essa faixa não é novidade para Oi, que mantém mais de 30 mil rádios em 400 MHz, para atendimento rural. “De 400 para 450 não há muita diferença, só que uma é com tecnologia analógica e outra digital”, disse.

Mas advertiu que tudo depende de como ficaram as condições de participação. “Quanto menos exigência na entrada, mais as operadoras terão capacidade para maiores investimentos”, disse João de Deus.

“Se pusermos muitos recursos no 4G, faltará para outros projetos”, diz presidente da Vivo


O presidente da Telefônica/Vivo, Antônio Carlos Valente, declarou nesta quinta-feira, 12, quando perguntado sobre o leilão das frequências de 2,5 GHz que serão usadas para a quarta geração de telefonia móvel, que não vê possibilidade de a operadora não seguir a tendência de evolução tecnológica (para o 4G) e ressaltou: “Somos uma empresa líder com mais de 90 milhões de clientes e vamos tomar as decisões estratégicas que tragam valor para o negócio e para manter essa posição de liderança”.


Valente não quis ser mais específico sobre a participação da tele no leilão, até porque ainda não se sabe do formato final do edital, mas foi categórico com relação aos investimentos. “Estamos mantendo a previsão de investirmos R$ 24,3 bilhões entre 2011 e 2014 que prometemos à presidente Dilma. Esse montante será alcançado e quem sabe ultrapassado. A questão é saber o investimento que esse projeto [4G] vai exigir. Se pusermos muitos recursos nesse projeto, vai faltar para outros”, alerta.

Para o executivo, a faixa de 2,5 GHz é boa para cobertura de áreas de grande demanda, mas não é ideal para garantir cobertura extensa e indoor. “Faixas mais baixas, como a de 700 MHz são mais propícias para cobertura de grandes áreas e se propagam melhor em ambientes indoor”, diz Valente, acrescentando que acredita que eventualmente, no futuro, o Brasil vai acabar por destinar a faixa de 700 MHz, atribuída até 2016 para a transmissão analógica de TV.

Pelos cálculos do executivo, uma rede em 2,5 GHz exigiria três vezes mais sites do que uma rede em 700 MHz.

O presidente da Telefônica/Vivo lembra que a disponibilidade de terminais 4G na frequência de 2,5 GHz ainda é um problema. “Já há redes LTE em operação nos Estados Unidos, o que dá alguma escala, mas a faixa adotada lá é a de 700 MHz. Ainda que exista um grande projeto no mercado europeu na Alemanha em 2,5 GHz, do qual a Telefónica está participando ativamente, não há escala e os terminais que chegarem aqui terão um valor muito mais elevado”, lembra.

Para ele, o mercado brasileiro ainda representa uma boa oportunidade de crescimento em 3G. “Não temos dúvidas de que a direção é o 4G, mas estamos preparados para atender à demanda por dados com nossa rede HSPA+ enquanto não há grande oferta de terminais e a rede de 4G não tenha cobertura abrangente”.

Esta semana, durante o seminário Convergetec, o diretor de planejamento tecnológico da Vivo, Leonardo Capdeville, apontou que hoje haveria apenas três terminais 4G disponíveis no mercado mundial para serem utilizados no Brasil. Além de precisarem estar na frequência adotada pelo Brasil (2,5 GHz), os terminais precisam fazer o fall back nas frequências de 3G e 2G que o Brasil usa. Fall back é quando o aparelho sai da rede 4G e entra em outras redes, seja por perda de sinal LTE ou para fazer ligações de voz (que ainda não são suportadas nas redes 4G).

Telefônica vai trocar 200 mil TUPs em São Paulo para abrigar nova marca


Acompanhando a unificação das operações do grupo Telefônica sobre a marca Vivo, a operadora planeja a troca de sua planta de 200 mil terminais de uso público (TUPs, ou orelhões) para abrigar a nova marca.

De acordo com o diretor executivo de estratégia, marca e novos negócios da Vivo, Christian Gebara, serão selecionados inicialmente mil TUPs em locais estratégicos para dar início à troca. “Começaremos com a troca dos orelhões localizados dentro das lojas próprias da Vivo e em locais de importância estratégica e grande circulação de pessoas”.

A troca envolve a mudança das cores dos orelhões que acompanham as usadas em sua identidade visual: verde, laranja, azul, vermelho e lilás.

Segundo Gebara, a troca completa de toda a planta de orelhões deve levar mais de um ano para ser concluída.