24/07/2024
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Market Share de Terminais de Dados: Vivo no topo

A Vivo é a operadora líder em market share de terminais de dados com 43,8% dos 8,3 milhões de terminais de dados existentes no Brasil em Fev/12, seguida pela TIM com 29,4%.
Fonte: Anatel

Em terminais de dados estão incluídos todos os dispositivos para comunicação “machine to machine” como modems, tablets, terminais de dados para cartão de crédito, sistemas de monitoramento, etc…

Aparelhos 3G: Claro continua líder

A operadora Claro continua líder em aparelhos 3G com 14,2 milhões de acessos em Fev/12.


São 3G 22,1% dos acessos via aparelhos da Claro, contra 17,6% da Vivo e 14,7% da TIM.


A revisão promovida pela Oi mostrou que a operadora não estava contabilizando todos os celulares 3G de sua base, como se pode observar no salto apresentado pela participação de celulares 3G no total da operadora em Fev/12.

Banda Larga Móvel: Vivo assume a liderança

A revisão nos critérios de contagem de aparelhos 3G levou a Vivo à liderança em market share de banda larga móvel no Brasil (33,9%), ultrapassando a Claro. A Vivo totalizou 16,0 milhões de acessos em Fev/12, contra 15,9 milhões da Claro.


Segundo definição da Anatel, a quantidade de acessos banda larga móvel é obtida pela soma da quantidade de acessos via aparelhos 3G com a de terminais de dados.

Pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras apontou que 79% dos que possuem telefone celular 3G costumam acessar a Internet.

Operadoras tentam popularizar pagamento por celular

A utilização de aparelhos celulares como forma de pagamento começa a ganhar espaço no Brasil. Embora já esteja disponível no país, as operadoras de telefonia prometem colocar novos produtos no mercado para tentar popularizar o serviço.


A Oi vai lançar até o fim do ano um cartão de débito pré-pago com a possibilidade de pagamento móvel, uma das maiores apostas da companhia para conquistar os clientes de baixa renda que não possuem conta bancária. O serviço permitirá a transferência de valores entre duas pessoas, pagamento de contas ou recarga de aparelhos celulares através de mensagem de texto. A ideia é que seja utilizado para transações de bens e serviços de pequeno valor. “É um modelo de venda simples e similar ao do celular pré-pago, com o qual esses clientes já estão familiarizados”, diz Gabriel Ferreira, diretor de serviços e produtos da Oi, durante um evento sobre cartões realizado ontem em São Paulo.

Enquanto não lança um serviço semelhante, a Vivo planeja trazer ao Brasil a “carteira eletrônica”, sistema que vincula diversos cartões (de crédito e/ou de débito) ao celular. “O cliente poderá escolher, a cada transação, qual a melhor opção para ele, em vez de ficar vinculado a apenas um cartão”, afirmou Maurício Romão, diretor de produtos financeiros da Vivo. A companhia não informou quando o produto começa a ser oferecido no país.

O pagamento via celular pode ocorrer de várias maneiras. O aparelho pode funcionar como um cartão de débito para pequenas compras ou usar mensagens de texto para realizar uma operação.

Outra opção é que os celulares tragam um sistema de rádio que permite a troca de dados entre equipamentos a curta distância. Nesse caso, o usuário aproxima o aparelho a um leitor de dados para pagar sua conta ao sair da loja.

Regulamento

Enquanto as empresas ampliam seus investimento na tecnologia de pagamento móvel, o governo prepara um marco regulatório para o tema.

Na semana passada, um grupo de trabalho do Banco Central e do Ministério das Telecomunicações foi montado para discutir uma possível regulamentação para os meios de pagamento móvel.

Em 90 dias, a equipe deve entregar ao Ministério propostas que servirão de base para uma legislação sobre a forma de pagamento.

Segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, o estudo deverá discutir requisitos básicos para o serviço, como padrões de segurança e de interação entre os sistemas de diferentes bancos e operadoras.

Oi e Vivo expõem visões diferentes sobre a evolução para redes 4G no Brasil

Nesta terça-feira, 10, durante o ConvergeTec, seminário promovido pela Converge Comunicações, em São Paulo, a Oi novamente deu pistas de que deve apostar todas as suas fichas na quarta geração da telefonia móvel no Brasil. O diretor de desenvolvimento e engenharia de rede da Oi, Luis Alveirinho, foi enfático em relação às qualidades da 4G. “Trata-se do primeiro standard mundial adotado simultaneamente em todos os países, o que não aconteceu no GSM, nem em 2G ou 3G. O LTE está sendo assumido como o verdadeiro padrão transversal a todas as indústrias mundiais”, diz.

Para ele, como se trata de uma tecnologia all IP e de alta capacidade de transmissão, o LTE propiciará um ambiente ideal para a convergência das redes e serviços em um sistema único de controle, a plataforma IMS. “O LTE é um salto tecnológico significativo e caminho inevitável da indústria e vem possibilitar às operadoras a resolução, a um custo eficiente, do problema de capacidade das redes móveis”.
Em contrapartida, o diretor de planejamento de rede da Vivo/Telefônica, Leonardo Capdeville, defendeu o 4G como tecnologia do futuro, mas destacou o 3G com ainda muito potencial pela frente. “O 3G ainda está na sua adolescência e deve se tornar a tecnologia dominante por volta de 2015 a 2016 no Brasil. Além disso, ainda não há aplicações que justifiquem o acesso móvel a 20 Mbps”, criticou, em clara menção de qual tecnologia merecerá a maior parte dos esforços da Vivo. “Temos um capital limitado de investimento para atender a necessidade regulatória e lidar com a necessidade de mercado, que é a massificação do 3G, e é aí onde estarão nossos usuários. Os nossos clientes ficarão na rede 3G e cada vez mais na rede 3G. Ela não está em declínio, muito pelo contrário, está no seu auge”, acrescentou, revelando que a sobrevida do 3G no Brasil deve se estender ainda por muito tempo. “Estamos falando de uma janela de sete anos de convivência!”
Capdeville citou ainda outras barreiras de entrada para o LTE, como a baixa disponibilidade de smartphones compatíveis com o 4G e o alto custo desses terminais, e o desafio de cobertura na prestação do serviço em frequências altas (2,5 GHz), o que exigirá maiores investimentos por parte das operadoras, inclusive na cobertura indoor. “Cerca de 70% do acesso à Internet móvel é feito em ambientes indoor e faixas menores, como o 700 MHz, são mais apropriadas a esse uso”. Sobre os smartphones, ele lembra que há apenas três modelos existentes hoje no mundo que seriam plenamente conmpatíveis com as redes brasileiras, em termos das frequências que o Brasil está planejando e do fall back (quando o celular sai da rede 4G e volta para a rede 3G). “Infelizmente, aprendemos na marra, com a experiência do CDMA, que quem determina o ritmo de adoção das tecnologias e o sucesso dos padrões não são as operadoras, mas os terminais disponíveis”.
Alveirinho, por outro lado, preferiu limitar sua apresentação às vantagens operacionais do LTE. “O custo de transporte nas redes LTE podem, em determinadas condições, ser de 4 a 6 vezes mais barato que nas redes 3G”, compara, alegando que falta de demanda não serve de pretexto para postergar o time-to-market do 4G. “Quando inventamos o SMS, ficamos vários anos sem utilizá-lo. Foi a geração Y que passou a fazê-lo e estávamos preparados quando isso foi necessário. Talvez tenha que ser assim com o LTE no Brasil também”, prevê.
O executivo português da Oi, no entanto, destacou os desafios que devem ser enfrentados pelas teles em um ambiente multiplataforma. “É a primeira vez que teremos quatro redes sobrepostas: GSM, 3G, LTE e Wi-Fi. É preciso ter cuidado, senão haverá um problema sério de planejamento de redes, utilização de metro e micro células, aumento de sinalização nas redes Wi-Fi, handover do VoLTE, entre outros desafios”. Além disso, “os desafios técnico-operacionais e o custo de implantação do LTE serão tanto maiores quanto menor for a utilização de frequências complementares”.
Alveirinho também revelou que a Oi faz trials de tecnologia LTE com cinco vendors. Os fornecedores são a Nokia Siemens, Huawei, Alcatel-Lucent, ZTE e Ericsson. “A Oi está testando o LTE no laboratório e em campo. Os resultados obtidos em campo apresentam algumas flutuações em relação aos valores teóricos, mas a Oi está preparada para a adoção dessa tecnologia”.
Citando sua experiência internacional, sobretudo na Europa, o executivo da Oi acredita que as operadoras locais atenderão as exigências da Anatel e o LTE estará tecnicamente disponível na Copa das Confederações do Brasil, em 2013. “A partir da autorização, é preciso de 6 a 9 meses para iniciar uma operação comercial de LTE”.
Perguntado se a estratégia da Oi seria a de passar diretamente suas redes para a quarta geração ou se optaria por uma evolução gradual para o 3G (onde a Oi está hoje em poucas cidades), indo para o HSPA+ e só depois para a 4G, Alveirinho disse que isso será objeto de uma divulgação das estratégias da operadora na próxima semana, mas lembrou que muito depende de como virão as regras colocadas pela Anatel.
Mas tanto Alveirinho quanto Capdeville foram enfáticos ao apontar como um dos grandes entraves para a adoção das tecnologias 4G no Brasil e o atendimento das coberturas previstas pela Anatel a questão das dificuldades de se vencer as legislações municipais específicas de implantação de sites e torres. Alveirinho lembrou que em Portugal existe um acordo tácito entre operadoras e autoridades locais segundo o qual se um pedido de site não for questionado no prazo de 15 dias, a obra de implantação pode começar.

3G ainda tem muito a crescer, diz diretor da Vivo/Telefônica


A insistência do governo em acompanhar os Estados Unidos e a Europa na implantação de redes 4G pode sair caro para o consumidor, segundo o diretor de planejamento de rede da Vivo/Telefônica, Leonardo Capdeville. “Ter uma tecnologia que ainda não está madura, sem consumo em escala, tem um custo mais elevado”, comentou durante o seminário ConvergeTec, em São Paulo.

O executivo explica que, embora enxergue o LTE como tendência irreversível, a tecnologia anterior, o 3G, ainda tem “um grande período de uso”. Capdeville ressaltou que a terceira geração da telefonia móvel só deve se tornar dominante em 2016, quando estará integrada em 64% dos aparelhos telefônicos em uso no País. A perspectiva é de que o 3G encerre 2011 com penetração de 17% na base total de devices ligados às redes das operadoras. “Essa tecnologia está em sua adolescência, com grande potencial de crescimento devido à perspectiva de vendas de aparelhos”.
Leonardo Capdeville afirmou que a falta de aparelhos preparados para operar em 4G, nas especificações técnicas do modelo a ser adotado no Brasil, também é um limitador do interesse das operadoras em fazer rapidamente o 4G no País.
Hoje, por exemplo, dos 257 aparelhos 4G disponíveis no mundo, apenas três correspondem às características do que será implantado no mercado brasileiro. Por outro lado, os dispositivos de terceira geração somam mais de 2.800 modelos. “Para o usuário não importa se é 3G ou 4G, ele quer é ter uma boa experiência de uso”, diz.

Meta de cobertura 3G da Vivo será cumprida com atraso



Dona da maior cobertura 3G do Brasil, a Vivo viu frustrada sua meta de atingir 2.832 municípios cobertos com o serviço até o final de 2011, conforme havia prometido ao término de 2010. A operadora, no entanto, está próxima de seu objetivo, fornece seus serviços de dados móveis em 2.756 cidades e garante que cumprirá sua missão até o final deste ano. A operadora fornece até um sistema de contagem de municípios em seu site.


“Nossa ambição estava acima da capacidade do mercado. Queríamos chegar em 2.832 municípios, o problema é que o backhaul não chegava em todos eles e aí tivemos de ir até onde o backhaul permitia. Sem falar de logística, fabricação, falta de mão-de-obra especializada e outros obstáculos. E este é um problema também compartilhado por colegas de outras operadoras”, lamenta Leonardo Capdeville, diretor de planejamento de rede da Vivo/Telefônica. “Mas hoje a Vivo cobre cerca de 97,3% da população brasileira com serviços 3G, levando desenvolvimento social e econômico em cidades com menos de mil habitantes, o que nos deixa muito orgulhosos”, acrescenta.

4G

Em painel sobre as redes móveis no Brasil no cenário 4G, durante o seminário ConvergeTec, promovido pela Converge Comunicações nesta terça, 10, em São Paulo, Capdeville aproveitou a oportunidade para criticar o ‘timing’ do governo na licitação do LTE no Brasil. “Se estamos tendo dificuldade de fazer com que as redes 3G cresçam no Brasil, como vamos fazer com o 4G? O edital (do 4G) diz que temos de chegar nas cidades mais importantes do Brasil com o LTE até o ano que vem, mas será que temos capacidade de mão-de-obra, logística, fabricantes para alavancar toda essa ambição em um espaço tão curto? É preciso uma reflexão muito grande, temos de pensar em formas inteligentes de fazer essa cobertura e vencer esse desafio”, finaliza.

Para teles, futuro das redes locais está na fibra, mas há dificuldades

Do lado da Telefônica, a estratégia passa pelo FTTx, assim como na Oi, onde a decisão é por implementar uma rede de acesso em fibra. No caso da Embratel, a aposta é na evolução da sua rede legada para Metro Ethernet e no acesso com redes HFC da Net Serviços.

Segundo Luiz Fernando Bourdot, gerente de engenharia de redes de acesso corporativo da Embratel, a implantação de uma rede Metro Ethernet sobre uma rede legada de fibras para SDH, por exemplo, é uma excelente maneira de aproveitar a infraestrutura existente e reduzir investimentos. Outra estratégia da Embratel, diz ele, tem sido a de criar células na rede de acesso óptica de modo a garantir que as redes de fibra estejam cada vez mais perto do usuário final.
A Embratel acredita também na rede híbrida fibra-coaxial (HFC), hoje operada pela Net Serviços, como forma de reforçar sua infraestrutura de acesso. “A rede HFC tem um fôlego muito grande ainda, pois sua capacidade é maior do que os produtos demandados pelo mercado. E o custo de implantação, comparado a uma rede FTTX, é muito mais baixo”, diz Bourdot. Ele acredita também na complementaridade das duas soluções e que “certos mercados demandarão serviços mais avançados, que necessitarão de fibra”. “Mas a rede HFC é uma forma de evoluir, pois é flexível para se tornar uma rede ‘fiber-to-cada vez mais perto do assinante’”, brincou.
Além disso, segundo Bourdot, o padrão de transmissão de dados em redes de cabo Docsis 3.0, ainda pouco utilizado no Brasil, pode atingir taxas de até 100 Mbps. “Sem investimento significativo, é possível explorar bastante ainda esse mercado”.
Já a Telefônica aposta na fibra em sua rede, mas também mostra cautela na rede de acesso. “O FTTx está no nosso mapa, mas o FTTH de forma massiva ainda está um pouco distante”, revela Átila Araújo Branco, diretor de planejamento técnico da Vivo/Telefônica. A operadora investe bastante em FTTH, tem 50 mil clientes e planeja ter 1 milhão de assinantes desse serviço até 2015. Mas, segundo Branco, com uma estratégia também voltada à demanda. “Nos locais onde não tivermos tanta demanda, o crescimento da fibra será voltado para a construção do backhaul móvel e fixo. Num futuro, tecnologicamente prevemos o splitamento para FTTH, mas aí será uma decisão de negócios”, explica.
Tanto a Embratel quanto a Telefônica, contudo, apontam como maiores desafios para a evolução das redes ópticas a carência de mão de obra e a falta de padronização entre as soluções de G-PON existentes hoje, em que cada vendor tem uma solução proprietária. “O problema de padronização é especialmente sério quando precisamos desenvolver uma plataforma de gestÃo da rede ou planejamento de serviços”, diz Bourdot.
Com a consolidação de quase todos os serviços de telecomunicações no Brasil em praticamente quatro grandes grupos, outro tema que ganhou relevância no painel foi a convergência das infraestruturas. Para a Embratel, esse assunto ainda é incipiente, até por uma questão estratégica. “As possibilidades de sinergia entre Net, Claro e Embratel são muito grandes, mas o modelo existente é o de prestação de serviços. A Net oferece acesso à última milha para clientes Embratel, a Claro disponibiliza os e-nodes B, a Embratel provê conectividade… enfim há uma sinergia, mas não ainda uma integração das redes”, admite Bourdot.
Para Luis Lopes, diretor de planejamento de redes da Oi, o caminho que será tomado pela operadora é, em princípio, o de levar a fibra até o mais próximo da casa do usuário. “Estamos hoje planejando um FTTx, o que não quer dizer que não possamos avaliar outras possibilidades no futuro”.
Já a Vivo/Telefônica garante estar trabalhando a todo o vapor na integração de redes e sistemas. “Estamos há um ano nessa integração, com uma equipe única cuidando das duas redes, fazendo a integração de soluções de próxima geração (NGN) e (plataforma de gerenciamento de serviços) IMS”, revela o diretor tele. “Porém, não deixamos a rede legada para trás. Continuaremos investindo em modernização, em VDSL, bonding, vectoring e evoluções da capacidade da rede de acordo com a demanda”.
A plataforma de gerenciamento de multisserviço IMS, necessária para a gestão e aprovisionamento no core da rede dos diferentes serviços IP que trafegam na rede foi um tema bem discutido nos debates. Se para a Vivo/Telefônica e Oi a tecnologia está em fase de implementação, para a Embratel está no radar de maneira muito tímida. “Nossa estratégia de implantação do IMS é bastante conservadora, no sentido de expandir a rede NGN e prepará-la para novos serviços. Temos algo em laboratório, onde fazemos testes, e alguma coisa bem pequena em operação, mas não esperem nada muito inovador”, disse Rene Pestre Filho, diretor de engenharia da Embratel, que completou: “Estamos atrasados, é verdade. É uma confusão danada, várias plataformas separadas (Embratel, Net, Claro), mas não preciso implantar uma solução IMS completa. Vários serviços convergentes são oferecidos sem uma plataforma única de gerenciamento. Posso fazer uma expansão do NGN utilizando padrões do IMS, como protocolos SIP, controladores de media gateways compatíveis”, exemplifica.
A Oi, por sua vez, éa operadora que está mais avançada na implantação de um core IMS. Segundo Mauro Fukuda, diretor de tecnologias de rede da Oi, o IMS, apesar de ter sido rejeitado por muitos anos em todo o mundo por ser complicado e caro, começa a fazer sistema quando se pensa na rede 4G e no LTE, que é uma tecnologai all IP. “Não temos muita opção de evolução do core das redes que não passe pela camada de controle IMS”.

Operadora de telefonia Tim investe R$ 95 milhões em serviços

Durante uma audiência pública, realizada na manhã de ontem, na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), o gerente de relações institucionais da TIM, André Gustavo Rosa, anunciou que a operadora de telefonia móvel irá investir R$ 95 milhões, neste ano, para melhorar o sistema de atendimento ao público. O encontro foi o segundo promovido pelas comissões de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, presidida pelo deputado Marcelo Rangel (PPS) e de Defesa do Consumidor, presidida pelo deputado Leonaldo Paranhos (PSC) para estabelecer um protocolo de intenções para ajustes técnicos e de investimentos, proporcionando avanços no serviço de telefonia móvel – um dos campeões em reclamações do público junto aos órgãos de defesa do consumidor no Estado.

O deputado estadual Marcelo Rangel ressaltou seu contentamento com o resultado da reunião. “Saio satisfeito deste encontro, pois temos um compromisso assumido de resolução de algumas questões técnicas e especialmente um investimento significativo e que foi provocado pelas audiências públicas que estamos promovendo”, afirmou Rangel.

TIM lançará microsseguros por SMS

A venda será feita em parceria com uma seguradora, seguindo a regulamentação brasileira prevista pela Susep



Dentro de poucas semanas, os usuários da TIM poderão contratar microsseguros através de mensagens de texto. O primeiro produto será um auxílio funeral para acidentes pessoais: em caso de morte por acidente do assinante, sua família terá o serviço funeral pago pelo seguro.O público-alvo é o segmento de baixo poder aquisitivo. “São pessoas que normalmente não utilizam serviços financeiros ou de seguros porque estes são caros ou porque não têm acesso aos canais de vendas”, explica o diretor de serviços financeiros móveis da TIM, Carlos Roseiro.

A venda será feita em parceria com uma seguradora, seguindo a regulamentação brasileira prevista pela Susep, autarquia federal responsável pela fiscalização do mercado de seguros.

Os potenciais clientes serão contatados via broadcast de SMS. A contratação poderá ser feita também via mensagem de texto. O valor mensal do seguro ainda não pode ser divulgado, mas a ideia é que seja um preço baixo, acessível ao público-alvo e que faça jus ao termo “microsseguro”. O valor será cobrado diretamente na conta telefônica ou debitado dos créditos do usuário, no caso de planos pré-pagos.

Essa não será a primeira iniciativa da TIM na área de serviços financeiros. Em dezembro passado, a operadora lançou um cartão de crédito co-branded com o banco Itaú, cujos pontos acumulados podem ser trocados por handsets.

Em janeiro, a TIM começou a oferecer em algumas de suas lojas um seguro contra roubo e furto qualificado de telefones celulares, em parceria com a Assurant.

Os valores variam de R$ 6,99 a R$ 19,99 por mês, dependendo do modelo do aparelho. Em algumas lojas foi alcançado um índice de conversão de 25% dos assinantes que compraram iPhones, revela Roseiro. Por fim, a operadora também oferece um seguro de proteção financeira, que garante ao assinante seis meses de telefonia celular grátis caso fique desempregado.

* Vale lembrar que a operadora Vivo atualmente possui um serviço semelhante denominado Vivo Proteção Celular em parceria com a seguradora MAPFRE.