23/07/2024
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America Movil seleciona a Alcatel-Lucent como provedora de Infraestrutura LTE para redes 4G na América Latina

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A America Movil, provedora líder de serviços sem fio da América Latina, escolheu a Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) para fornecer infraestrutura para sua rede LTE/4G na América Latina.

O lançamento começará com o lançamento nas próximas semanas pela operadora Claro da America Movil de seus serviços de celular de banda larga de alta velocidade para assinantes de Porto Rico. A oferta de serviço da Claro usará a solução LTE da Alcatel-Lucent, que inclui seu portfólio inovador de produtos lightRadio™.
“A Claro Puerto Rico continua a liderar o mercado com a tecnologia mais avançada da rede mais poderosa do país”, disse Enrique Ortiz de Montellano, Presidente de Operações da America Movil em Porto Rico. “Com velocidades de até 100 megabites por segundo, nossos assinantes terão os serviços de banda larga sem fio mais avançados. Isto inclui, entre outros, vídeo HD com Vídeo por Demanda, com navegação de alta velocidade, videoconferência de alta definição, jogos online e outros aplicativos pelo menos 10 vezes mais rápidos”.
Comentando sobre o acordo da America Movil, Osvaldo Di Campli, presidente das atividades da Alcatel-Lucent na América Latina, disse: “Com a nossa experiência de design, entrega e operação de redes LTE para clientes nos maiores mercados, a Alcatel-Lucent desenvolveu uma expertise de domínio incomparável em todas as facetas dos lançamentos de 4G. Esperamos compartilhar este conhecimento com a America Movil durante o lançamento da LTE na América Latina. Estamos empolgados em ver todos os benefícios – econômicos, sociais e outros – que resultarão do fornecimento de LTE para os assinantes da America Movil”.
A solução Alcatel-Lucent lançada pela Claro em Porto Rico também oferece um caminho de evolução futura para garantir que a Claro continue a oferecer conectividade de rede inovadora e avançada em Porto Rico. Esta solução também oferece um caminho de evolução para a família de produtos inovadores lightRadio™ da Alcatel-Lucent que irá reduzir drasticamente os custos operacionais, a complexidade técnica e o consumo de energia das redes de banda larga móveis.
A Alcatel-Lucent desenvolveu uma forte posição de liderança global em 4G LTE tendo sido selecionada por mais de 20 clientes, incluindo dois dos maiores provedores de serviços do mundo para lançamentos comerciais, e com a participação em mais de 70 testes ao redor do mundo.
Sobre a Alcatel-Lucent – A Alcatel-Lucent é uma das líderes em inovação no campo de tecnologia, produtos e serviços para rede e comunicações. A empresa é a sede dos laboratórios da Bell, uma das principais organizações de Pesquisa e Desenvolvimento do mundo, responsável por inovações que moldaram a indústria de redes e telecomunicações. 
Com operações em mais de 130 países a empresa faturou 16 bilhões de Euros em 2010 e é incorporada na França com sede em Paris.

Amdocs abrirá novo centro de desenvolvimento no Brasil até final de 2012

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Empresa também anunciou solução de “casa conectada” e espera ver primeiros lançamentos comerciais de operadoras no 2º semestre
A Amdocs anunciou nesta quinta-feira (2) que planeja abrir um novo centro de desenvolvimento em São Carlos (SP), que deve começar suas operações até o final deste ano. A medida faz parte da estratégia de expansão dos negócios da companhia no país e na América Latina, que é atualmente atendida pelo centro da Amdocs na cidade de São Paulo.

“Estamos abrindo um novo centro de desenvolvimento e operações para dar apoio ao crescimento do mercado no Brasil”, afirmou Patrick McGrory, presidente de América Latina da empresa, especializada em soluções de TI para o setor de telecomunicações. No Brasil, ela atua como fornecedora para as principais operadoras do país, entre elas Claro e TIM.

A companhia, que comemora 30 anos este ano, também aproveitou a ocasião para lançar sua nova solução M2M (machine-to-machine) para a chamada connected home, ou casa conectada. Segundo o vice-presidente de Brasil da Amdocs, Nelson Wang, é a primeira plataforma de gerenciamento do mundo que integra os diferentes usos da tecnologia de conectar dispositivos dentro da casa, como entretenimento, segurança, automação e monitoramento de saúde e uso de energia.

“A solução está pronta e há negociações em andamento com operadoras no Brasil, e acredito que a partir do segundo semestre esse serviço já estará disponível para o consumidor brasileiro”, afirmou Edson Paiva, diretor de vendas da filial. Segundo ele, já começa a existir alguma demanda no país, onde incorporadoras já integram soluções de connected home durante a construção de novos imóveis residenciais.

A tecnologia connected home é uma das apostas da Amdocs para impulsionar a receita das teles com serviços baseados em dados, mas Wang lembra que é preciso investir em infraestrutura, para aumentar a capacidade das redes, além de otimizar os sistemas de gerenciamento das mesmas para permitir melhor eficiência no uso de capacidade. “Com o modelo de hoje, a operadora não vai ter como lidar com uma explosão de dados”, disse o executivo da empresa, que fornece para as operadoras software de atendimento, billing e gerenciamento, entre outros.

Um dos objetivos da companhia para crescer no país é justamente aproveitar o momento de consolidação do setor, com diversas operadoras pequenas sendo compradas e a fusão das operações de diferentes segmentos de um mesmo grupo, para vender suas soluções e otimizar os sistemas “obsoletos” das teles, de olho na “explosão de dados” que será criada com a realização da Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. “Tem que tratar melhor o cliente, saber a demanda do cliente, ser eficiente e saber cobrar”, diz Wang, que acredita que será impossível fugir dos modelos de tarifação diferenciada para clientes que sejam heavy users de dados, por exemplo.

Serviços da TIM falham em Natal

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O possível rompimento de um cabo de fibra ótica afetou os serviços da operadora de telefonia TIM ontem, em Natal, provocando falhas em chamadas e serviços de dados. Usuários da operadora enfrentaram, durante grande parte da manhã, problemas de conexão. Muitos utilizaram a rede social Twitter para se manisfestar contra a empresa. 


No início da noite, a operadora enviou nota à imprensa informando que os “serviços de voz e dados no estado já haviam sido normalizados”. Ainda na nota, a empresa informou que está programado um investimento de R$ 93 milhões na infraestrutura, no triênio 2011 -2013, que beneficiará diretamente os usuários potiguares.
A assessoria da empresa não soube informar, no entanto, qual foi o real motivo da queda na conexão. Informações extra oficiais dão conta de que o problema foi ocasionado pelo rompimento de um cabo de fibra ótica. A possibilidade foi confirmada pelo diretor da TIM, Marco Girasole, ao deputado federal Henrique Alves – que, logo em seguida, repassou a informação através do seu Twitter oficial. Também no Twitter, o deputado considerou “alarmante a reclamação de tantos em relação à operadora”.
O Portal procurou a unidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Rio Grande do Norte, mas a agência informou desconhecer o problema com a conexão, que teve início no final da noite de quarta-feira (1º). A Anatel comentou ainda que não havia recebido um posicionamento oficial da empresa e que nenhum usuário informou a agência sobre o problema.
No ano passado, a TIM foi alvo de uma ação judicial no Rio Grande do Norte, por causa de falhas na prestação do serviço. Em janeiro deste ano, a empresa ganhou mais tempo da justiça – a pedido dos Ministérios Públicos Federal e Estadual – para a resolução dos problemas. O prazo para que as correções fossem feitas terminou no dia 30 de dezembro. Agora, a empresa tem até o mês de maio para solucionar os problemas na rede do Estado. Caso contrário, a habilitação de novas linhas será suspensa, como chegou a ocorrer em 2011. 
A empresa sofre com problemas em relação ao serviço oferecido desde janeiro do ano passado. Naquela altura, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JF/RN) proibiu a TIM de comercializar novas assinaturas, habilitar novas linhas ou fazer portabilidade de acesso de outras operadoras no Estado. A proibição perduraria até a operadora comprovar o perfeito funcionamento dos equipamentos necessários para atender às demandas dos consumidores no RN.
Empresa está entre as mais reclamadas na internet
Um estudo da MITI Inteligência sobre reclamações de consumidores via web mostra que a TIM Celular, a Americanas.com e a Claro são as empresas mais reclamadas no meio. Em seguida, completando o ranking das dez mais, estão Oi Telefonia, Telefônica Speedy TV, Groupon, Net TV e banda larga, Submarino, Compra Fácil e Sky.
O setor de telefonia continua sendo o mais reclamado, com 37% do total de denúncias nos sites especializados, e a TIM lidera com 45% das reclamações. No setor de e-commerce – responsável por 31% das denúncias -, Americanas.com responde por uma fatia de 48% das reclamações, seguida pelo Submarino (26%). Telefônica, Net e Sky, dividem as denúncias de TV por assinatura – o terceiro setor mais reclamado – com 39%, 35% e 26%, respectivamente. O estudo considera as denúncias computadas em 2011 nos sites ReclameAqui, Reclamão e NuncaMais.
“Com base nos dados anteriores, percebemos que a TIM, a Americanas.com e a Claro já eram as três empresas com maior número de reclamações em 2010. No total, a quantidade de denúncias cresceu consideravelmente – em geral, mais de 100% – para todas as empresas. Isso acontece porque o consumidor entendeu que a web e as redes sociais permitem um relacionamento mais direto com as marcas, que buscam responder de forma mais rápida às solicitações”, comenta Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência.
Como o setor de telefonia foi o mais reclamado nos sites especializados, a MITI Inteligência monitorou o Twitter, durante 17 a 21 de janeiro, para avaliar o que os usuários estavam falando sobre TIM, Oi, Telefônica e Claro – as empresas mais reclamadas do segmento. Em apenas uma hora, foram realizadas mais de 150 reclamações com a hashtag #TIM no microblog.

Conheça o Vivo Proteção Celular

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A multinacional suíça Zurich Seguros e a Vivo anunciaram parceria para a oferta do “Vivo Proteção Celular”, seguro contra furto qualificado e roubo de celulares, modens 3G e tablets. Os clientes da operadora que já contavam com serviço semelhante passarão a tê-lo administrado pela nova seguradora. Não houve alteração de produto ou mesmo de preços.

Os custos do serviço variam de acordo com o preço do aparelho adquirido, iniciando em R$ 3,99 e chegando ao valor máximo de R$ 18,49 mensais. O serviço, que tem cobertura mundial, pode ser contratado pelo *7348 ou nas 300 lojas próprias e mais 3 mil revendas da Vivo no país.

Com este novo cliente, a carteira de Massificados da Zurich Seguros salta para mais de dois milhões de segurados.

Anatel ouve público e barra Oi de anular metas de qualidade

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Depois de uma forte campanha online contra o pedido da Oi Telecom de anular a regulamentação da qualidade da banda larga fixa e móvel, a Anatel decidiu nesta quarta-feira à noite (01) por barrar a solicitação da companhia telefônica.

A Anatel, órgão público que fiscaliza os serviços de telecomunicação no país, recebeu um pedido da Oi no dia 12 de janeiro para anular os dispositivos referentes às metas de qualidade do fornecimento de banda larga em território nacional, que haviam sido aprovados inicialmente em outubro do ano passado.
Como o pedido envolvia os interesses do povo consumidor, a Anatel então resolveu abrir uma consulta pública para a submissão de comentários com o prazo de 15 dias. Depois de 156 manifestações contra a posição da Oi, vindos de entidades privadas, como o site de petição online Avaaz, e públicas, como o Procon de São Paulo e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a Anatel finalmente se decidiu por anular o apelo da operadora.
As entidades contra o pedido da Oi Telecom rechaçaram os argumentos da empresa, dizendo que se as companhias atuassem fora das regras, não seria possível definir um padrão justo de qualidade e eficiência dos serviços de banda larga no Brasil, prejudicando e lesando o consumidor.
O coletivo Intervozes, que visa a efetivação do direito humano à comunicação no país, aponta que “há anos as teles estão no topo das reclamações dos consumidores, demonstrando que não tem disposição para resolver esse problema por conta própria”. Vale lembrar que não são poucas as pessoas que sofrem com apagões súbitos de internet e velocidades muito abaixo da vendida como máxima. Com essas metas, vai ser difícil as companhias telefônicas culparem o mau tempo pela qualidade da internet.

Teles entram para o jogo da nuvem no Brasil

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Depois do anúncio da Oi, Embratel e Telefônica/Vivo preparam ofertas para disputar clientes corporativos.
As operadoras brasileiras estão acordando para cloud computing. Depois que a Oi anunciou a sua oferta, Telefônica/Vivo e Embratel apresentaram planos para oferecer serviços de TI na nuvem para o segmento corporativo. GVT e TIM/Intelig ainda não se posicionaram sobre atuação nesse mercado para competir com outros provedores como Amazon, Tivit, IBM e HP, entre outros da área de data center. Mas é esperado que elas também entrem nessa seara para incrementar suas receitas.
A Oi saiu na frente ao apresentar esta semana ao mercado brasieiro a sua plataforma batizada “Smart Cloud”, que prevê inicialmente serviços de infraestrutura de TI (Iass) e tem como público-alvo 15 mil empresas de grande porte, que faz parte da base de clientes da operadora. O serviço foi baseado na oferta que a Portugal Telecom, que tem participação na operaradora, já oferece em Portugal.

A Telefônica/Vivo promete lançamento de seu serviço de cloud computing no Brasil até o final do primeiro trimestre deste ano. Segundo Maurício Azevedo, diretor de Marketing para o segmento corporativo da companhia, a operadora vai estender para a América Latina a mesma oferta, lançada pela Telefônica, na Espanha, no final de 2011. 

“Cloud computing faz parte das sete verticais estratégicas da companhia para o Brasil e América Latina. Lançaremos o serviço no primeiro semestre deste ano em cinco países da região”, anuncia Azevedo. Além de Brasil, a plataforma estará disponível na Argentina, Chile, Peru e Colômbia.

Inicialmente, a operadora vai entregar infraestrutura de TI pelo modelo de serviço e depois ampliará oferecendo aos clientes sistemas de comunicação unificada, entre outras soluções. O plano da Telefônica/Vivo é conectar sua plataforma de cloud com os sete data centers da companhia espalhados pelo mundo, sendo cinco na América Latina, um na Espanha e outro nos EUA.


Azevedo conta que a estratégia inicial é oferecer cloud computing para grandes corporações e o alvo da companhia é a base de 2 mil clientes que são os maiores grupos econômicos do País. Numa segunda etapa, a tele atacará as pequenas e médias empresas (PMEs), com ofertas de software como serviço (SaaS). A operadora já está com um piloto no ar para atender a esse segmento. A expectativa do executivo é que nuvem ajude a unidade de serviços de TI da operadora a crescer 25% em 2012.  


A Embratel, empresa do grupo mexicano América Móvil que também é dono da operadora Claro no Brasil, anunciou que seus serviços de cloud estarão disponíveis no País a partir deste mês. A companhia lançará a oferta para todo continente latino-americano, com soluções em quatro de suas principais subsidiárias – México, Brasil, Colômbia e Argentina. 


“A nova oferta complementa o portfólio da Embratel para o mercado corporativo, ampliando a convergência de soluções de TI e de Telecomunicações”, afirma Ney Acyr, diretor executivo da Embratel Empresas. 


A GVT, operadora fixa controlada pelo grupo francês Vivendi, ainda não revelou a sua estratégia para explorar esse segmento. Mas é esperado que a companhia também entre para esse jogo, já que a tele anunciou no ano passado um plano para ofertar serviços de data centers para reforçar suas ofertas para o mercado corporativo.

Já a TIM/Intelig informou por meio de comunicado que “está acompanhando de perto o movimento do mercado em torno da computação em nuvem e irá se posicionar oportunamente sobre o assunto”. Atualmente, apenas a Telecom Itália, sua controladora na Itália tem oferta nessa área.


Vantagem das teles

O negócio de clou computing no Brasil está movimentado. A chegada da Amazon Web Service (AWS) ampliou a competição com prestadores de serviços de TI locais, como Tivit, UOL Diveo, HP, IBM, Locaweb, Alog e Hostilocation, entre outros. As teles devem esquentar essa briga, já que elas contam com algo há mais que os data centers convencionais, como infraestrutura, base de clientes e habilidade em cobrar os serviços.
As operadoras de telecom levam vantagem na disputa do mercado de cloud computing por ter a conectividade e também pela a expertise em bilhetagem. Anderson Figueiredo, analista de mercado da IDC, observa que as teles têm em seu DNA o que os outros provedores não possuem, que é saber cobrar de acordo com o que o cliente consome, pois esse é o negócio delas com telefonia fixa e móvel.

“Mais que ninguém, elas sabem cobrar por uso. Por isso, as teles vão saber mais mostrar aos clientes numericamente as vantagens da contratação de cloud computing”, acredita Figueiredo. Ele constata que muitas companhias não contrataram ainda nuvem porque os prestadores de serviços não conseguem esclarecer o ROI. “As empresas só vão conseguir vender nuvem se provar que é bom”, enfatiza.


O analista da IDC avalia que operadoras demoraram para entrar nesse mercado porque precisavam preparar entender melhor o que é cloud para ajustar suas ofertas de acordo com o que o mercado está pedindo. Porém, não estão atrasadas. Como cloud computing ainda não explodiu no Brasil, elas não perderam o bonde. 


O consultor lembra que um estudo realizado pela IDC em março do ano passado constatou que apenas 18% das companhias brasileiras sabiam o que era cloud computing. Agora, ele acredita que o mercado já está assimilando melhor o conceito e que as teles têm um papel importante em esclarecer esse modelo d se comprar TI. 


Apesar disso, Figueiredo não acredita que as teles vão alterar muito esse jogo e ser mais competitivas que os data centers tradicionais. Na sua opinião, elas apenas chegam mais preparadas que os concorrentes que estão há mais tempo nessa seara. Ele acredita que há espaço para todo, em razão de esse negócio está apenas começando no Brasil.

América Latina alcançará 750 milhões de conexões móveis até 2015

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Segundo o relatório Observatório Móvel da América Latina de 2011 da GSMA, a América Latina deverá ter mais de 750 milhões de conexões móveis, com uma taxa de penetração média de 122%. A região é um dos maiores mercados móveis do mundo por volume com mais de 630 milhões de conexões no final de 2011. As conexões HSPA e LTE devem alcançar mais de 305 milhões em 2015, o que fará da banda larga móvel o principal meio de acesso à Internet para os latino-americanos.

Atualmente, estima-se que o mercado móvel na América Latina gera US$ 175 bilhões, ou 3,6% do PIB total, com somente as operadoras de serviços móveis contribuindo com US$ 82 bilhões em 2010. Além disso, o ecossistema móvel também faz uma contribuição substancial para os empregos e já gerou quase 600 mil postos de trabalho e apoia mais 1 milhão.

Apesar disso, a banda larga móvel ainda é um mercado embrionário na América Latina, com apenas 61 milhões de assinantes no final de 2011. Entretanto, as assinaturas cresceram 133% anualmente durante os últimos cinco anos, e a previsão é de que continuem crescendo 50% por ano pelos próximos cinco anos. 

A forma como os governos utilizam o espectro do Dividendo Digital de 700MHz será determinante para alcançar uma maior cobertura e fazer uma ponte para a inclusão digital na região. A alocação desse espectro no curto prazo irá ajudar a conectar os que não estão conectados, acelerar as taxas de adoção e causar um impacto significativo no crescimento econômico. 

A GSMA também identificou quatro temas regulatórios chave que são essenciais para a democratização do acesso à banda larga móvel e manutenção do crescimento, que são: necessidade de um regime regulatório transparente, previsível, consultivo e alinhado; redução da tributação ineficaz para permitir aumento da penetração móvel; incentivos para promover acesso universal, em vez de obrigações/fundos de serviço universal; e a importância de um roteiro claro da alocação do espectro, especialmente para satisfazer a crescente demanda dos usuários finais da banda larga móvel.

Problemas no sinal de celular persistem

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Assim como nos dias que antecederam o réveillon e logo após a virada e ano, o sinal dmuitos celulares em Criciúma e região têm deixado os usuários “na mão”. Com os problemas no serviço e a irritação dos clientes, muita gente está procurando trocar operadora, em busca de mais qualidade e, claro, preços mais baixos.


Assim como nos dias que antecederam o réveillon e logo após a virada e ano, o sinal de muitos celulares em Criciúma e região têm deixado os usuários “na mão”. Com os problemas no serviço e a irritação dos clientes, muita gente está procurando trocar de operadora, em busca de mais qualidade e, claro, preços mais baixos.

Assunto bem batido em 2011, as antenas de celular estiveram em pauta durante boa parte do ano, porém, em 2012 o problema persiste, seja pela falta de antenas ou pelos serviços que são mal prestados pelas operadoras.
“Faz alguns dias que eu tenho tido problemas com o celular. Às vezes, ele liga e às vezes, não. E tem vezes que ele dá como número inexistente um telefone que existe mesmo. Eu já troquei de operadora uma vez e já estou pensando em trocar novamente”, diz a assistente administrativa Márcia Souza.
Segundo a proprietária de uma loja da Oi em Criciúma, janeiro teve um aumento de clientes para a operadora. “Em janeiro, vendemos 30% de planos a mais do que o esperado. Está melhor que em dezembro, justamente por causa de vários problemas que ocorreram com outras operadoras. Com a portabilidade, as pessoas podem trocar quando quiserem de operadora e também de plano. O certo é comprar um chip pré-pago e testar durante um tempo para ver se agrada”, orienta.
Segundo o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, a telefonia móvel receberá uma atenção especial. “Uma cidade do porte de Criciúma não pode parar por causa de telefonia. Já sancionei a instalação de novas antenas de celular, pois isso é uma coisa que vai jogar Criciúma pra frente. Nós estamos cobrando das empresas um melhor sinal e esperamos resultado”, afirma o prefeito.

A telefonia avança no negócio de tecnologia da informação no País

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Os serviços voltados para a área de computação em nuvem (cloud computing, em inglês), feitos por meio de parcerias, são a nova onda das operadoras de telefonia para fidelizar suas bases de clientes corporativos. Com a estratégia, empresas como Oi e Embratel saem à frente das concorrentes Vivo e TIM, ao se tornarem as primeiras operadoras de telefonia móvel do Brasil a oferecer serviços na área de tecnologia da informação (TI). Assim, passarão a disputar uma fatia do setor que cresce 70% por ano no País, e vai movimentar R$ 1 bilhão até 2014, conforme a consultoria IDC. 

“A operadora que não entrar neste mercado vai deixar de fazer novos negócios e, como consequência, perder em mercado e em receita”, conta Maurício Vergani, diretor da unidade de Novos Negócios da Oi. Ele ressalta o investimento na oferta do serviço de R$ 30 milhões, diluídos na aquisição de equipamentos para 8 data centers que a empresa possui no Brasil. Com o lançamento do serviço em nuvem, a expectativa da Oi é de dobrar a sua receita em bancos de dados nos próximos três anos.
A Embratel também segue esta estratégia, ao lançar seu serviço em computação em nuvem, o Cloud Embratel. Além do Brasil, o serviço estará disponível nos demais mercados-chave da empresa na América Latina, México, Colômbia e Argentina. “Estamos contentes por proporcionar ao mercado corporativo novas soluções de cloud computing para os clientes”, diz José Formoso, o presidente da Embratel.

Oi convoca advogados e consultores a corroborarem com pedido de anulação

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A consulta pública sobre o pedido de anulação das metas de qualidade do SCM e do SMP feito pela Oi trouxe, além de diversas manifestações de consumidores contrárias ao pedido, também algumas que corroboram o pleito da empresa. São manifestações de escritórios de advocacia e consultorias ligados ao setor de telecom e que em outras ocasiões já prestaram serviço para empresa. Em alguns casos, esses órgãos disseram explicitamente que foram instados pela Oi a analisar seu o pedido e formalizarem suas contribuições à Anatel.

Um dos principais argumentos da concessionária foi a ausência de motivação para a edição dos regulamentos. Esse ponto de vista, assim como a da mínima intervenção regulatória, foi defendido por diversos advogadoscomo um ponto favorável à anulação dos regulamentos. O jurista Carlos Ari Sundfeld, por exemplo, considera que “o dever de motivar pressupõe revelar o porquê destes e não de outros caminhos, que, igualmente, também propiciariam a proteção dos consumidores e demais objetivos gerais que o regulamento pretendeu alcançar. Falta — e este é o ponto — a demonstração de que as medidas eleitas são as melhores para atingir os fins propostos”.

Argumentos de ordem econômica e regulatória foram expostos pelas consultorias LCA Consultoria e pela PriceWaterhouseCoopers. Esta última mencionou o benchmark internacional realizado por ocasião da consulta pública de discussão das propostas de regulamento, que mostrou que o método proposto pela Anatel era divergente do que estava sendo adotado no resto do mundo.

Consumidores

Contra o pedido da Oi, manifestaram-se diversos consumidores, além de associações de classe e de órgãos de defesa do consumidor como a ProTeste, Idec e Procon.

A ProTeste, por exemplo, coloca que “todo o trabalho de análise dos fundamentos invocados pela Oi já foi feito na oportunidade das consultas públicas e, com fundamento no princípio da eficiência, é correto concluir que a análise das mesmas questões já apresentadas no ano passado não levará a resultados diferentes”.

Já o Idec argumenta que, ao contrário do que diz a Oi, a Anatel apresentou sim estudos que balizaram a sua tomada de decisão. “Nos dois regulamentos houve o esforço da agência em demonstrar os elementos de fato e de direito que justificam a adoção de metas de qualidade. Quanto aos parâmetros técnicos das metas, a análise da Anatel apresenta estudos internacionais, além de contar com a experiência da pesquisa realizada em parceria com o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) e Inmetro”, diz a associação.