22/07/2024
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Entenda o motivo de ter nove dígitos no celular

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Exemplo de como ficará o número com nove dígitos
A partir do dia 29 de julho de 2012, o seu celular vai mudar. Pelo menos é o que o comunicado da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) desta sexta-feira (27), publicado no Diário Oficial da União, diz. Os telefones móveis da área de registro 11 (São Paulo e cidades metropolitanas) terão um nono dígito, em especial o número nove à esquerda do prefixo. Na prática o número do celular ficará da seguinte forma 9xxxx-xxxx.
Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, em coletiva de imprensa nesta sexta (27), a medida colocará 90 milhões de novos códigos de acesso à disposição das operadoras na área de DDD 11. No fim de dezembro de 2011, eram 39,4 milhões de linhas móveis habilitadas nos 64 municípios da região e há necessidade de 342 mil novos números por mês.
Conforme o professor do departamento de Matemática do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Fábio Gerab, é impossível dizer até quando a medida será eficaz, ainda mais se abrirem para outros algarismos serem utilizados como novo dígito, o que, segundo a Anatel, não irá acontecer. “Um dígito a mais em uma sequência, ainda mais se ele for livre e não apenas o nove, pode revolver o problema por um bom tempo, embora difícil de determinar”. Porém ele dúvida que a Anatel, mesmo que no futuro, abra para nove algarismos, pois há de ter distinção entre telefones fixos e móveis.
A medida será tomada para que a capacidade de habilitação de novos números possa ser ampliada. Gebab afirma que não há limites para a adição de dígitos, mas não há com o que se preocupar. “No dia a dia lidamos com códigos muito maiores, como números de ID ou de cartões de crédito”. As operadoras já poderão criar números novos com nove dígitos, sendo o primeiro sempre nove, já a partir do dia 29 de julho, segundo a Anatel, e claro, não repetindo os números existentes de telefonia móvel, ainda que haja a possibilidade de repetirem números de telefonia fixa e outros, por exemplo.
De acordo com o gerente da Anatel, responsável pelo acompanhamento e controle das obrigações de interconexão, Adeílson Evangelista, ainda há cerca de 4 milhões de números em estoque para a região, o que seria suficiente apenas para atender novos usuários por mais um ano e meio.

Campanha do Idec contesta pedido da Oi de anulação das metas de qualidade

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Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) quer pressionar a Oi contra o pedido feito à Anatel da anulação das metas de qualidade dos seus serviços. Para isso, o instituto lançou uma campanha para mobilizar os consumidores a enviarem mensagens diretamente para a diretoria da operadora, através do próprio site do Idec.

Todas as mensagens serão encaminhadas em cópia para o canal de consulta pública aberto pela Anatel. A reação contra a iniciativa da operadora conta também com o apoio da Campanha Banda Larga é um Direito Seu! e da Avaaz.

Após receber o pedido da Oi de anulação das metas de qualidade, em meados de janeiro, a Anatel abriu consulta pública por considerar a existência de  “interesses de terceiros”, e permitiu que a sociedade se manifeste contra ou a favor do pedido da empresa até 1º de fevereiro. O Idec, além de lançar a campanha, enviará a sua contribuição à consulta, manifestando o seu posicionamento contra a tentativa da Oi. 

Caso a mobilização popular seja numerosa o suficiente, é bem possível que a Anatel negue o pedido da Oi, a exemplo do que ocorreu com o próprio processo de definição das metas. Conforme o Idec, na época, a organização convocou consumidores na Internet para enviarem mensagens ao Conselho Diretor da Anatel em apoio às resoluções. O resultado foi mais de 80 mil mensagens enviadas à agência. 

Os grupos que defendem a manutenção das metas de qualidade planejam para a próxima segunda-feira, dia 30 de janeiro, um “tuítaço” para expor a tentativa da Oi em enfraquecer a qualidade da Internet, assim como para incentivar a Anatel a se manter firme na resolução original. Para o tuítaço os internautas usarão a hashtag #OiContraQualidade direcionando as mensagens para o @DigaOi, o perfil da empresa no Twitter. 

Para Veridiana Alimonti, advogada do Idec, “o pedido da Oi desconsidera um amplo processo de participação social e a necessidade de dar uma resposta firme às inúmeras reclamações de consumidores referentes ao serviço de banda larga”. 

As metas de qualidade, definidas em outubro de 2011, impõem que as velocidades mínimas não podem ser inferiores a 20% da velocidade contratada pelo assinante, percentual que crescerá para 40% em dois anos. Além disso, a velocidade média exigida será de 60% no primeiro ano, chegando a até 80% nos meses seguintes. Com o pedido de anulação feito pela Oi, não haveria mais essas e outras garantias para o consumidor.

Chuva aumenta os casos de pane em internet, TV paga e telefone

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Quedas de sinal, interrupções e falhas nos serviços de internet, TV a cabo, telefonias fixa e móvel são os problemas mais recorrentes nos meses de dezembro e janeiro, temporada de chuvas.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) admite que o aumento das chuvas tem impacto nas tecnologias fornecidas por meio de cabos, como a telefonia fixa.

No entanto, serviços transmitidos por meio de antena, como celulares, também podem ser afetados por raios.

“Mas esses fenômenos não são desculpa para descumprir prazos de ajuste técnico”, diz a chefe de relacionamento com os usuários da Anatel, Letícia Seabra.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse na quinta-feira no programa “Bom Dia, Ministro” que consumidores devem denunciar as operadoras à Anatel.

TVA, Telefônica e Vivo reconhecem que há mais problemas no sistema na época das chuvas.

O professor de sistema eletrônico da USP (Universidade de São Paulo) Marcelo Zuffo afirma que os problemas aumentam no início do ano porque as chuvas corróem os cabos e a infraestrutura do sistema de comunicação ainda é ruim.

Outro lado
A Telefônica e a Vivo admitem que em janeiro há maior falta de energia elétrica, o que afeta as antenas de celular. Na rede fixa, as ocorrências aumentam com chuvas e outros fenômenos.

A TIM e a OI dizem que não houve problemas em sua rede neste ano.

A Claro diz que investe na qualidade da sua rede, mas “não tem como prever ações da natureza”.

A NET diz que compartilha postes das concessionárias de energia elétrica e está sujeita a várias ocorrências.

A TVA reconhece falhas com as fortes chuvas, em especial no último fim de semana.

Todas dizem investir emprevenção. As demais não responderam.

O que fazer em caso de pane
– Entrar em contato com a operadora e pedir o desconto dos dias em ficou sem o serviço.
– É obrigação da operadora dar o desconto.
– Se a empresa não resolver o problema e não descontar o dinheiro, o cliente deve registrar sua queixa na Anatel, no número 1331 ou pelo site www.anatel.gov.br, das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira.

Telefônica/Vivo oferece oportunidades de carreira internacional

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Mudanças já são visíveis das empresas que se uniram em 2010, e consolidam fusão este ano

O enlace da Telefônica com a Vivo aconteceu em meados de 2010. Desde então, a regra tem sido manter o que cada empresa tinha de mais legal no trato com os funcionários. Com isso, todas as oportunidades de carreira ou de estudos fora do país foram estendidas para todos os profissionais, independente da origem.

Marcelo Abdo, gerente de planejamento estratégico, vivenciou todas as oportunidades que a companhia oferece fora das fronteiras do país. Fez MBA no exterior, tocou alguns projetos na Espanha e participou do programa de job rotation. 

“A coisa foi se estendendo tanto que chegou um momento que eu tive que me desvincular do Brasil”, conta. 


A regra básica para conseguir essas oportunidades? Entrega de resultados. Na hora de conseguir fazer um MBA com 60% de subsídio da empresa, o desempenho da analista de sistemas Adriana Evangelista falou mais alto.


“O critério era ter uma boa pontuação no ranking da empresa. Ele é feito com base numa avaliação de desempenho anual que é realizado por nosso gestor dizendo se você conseguiu cumprir todas as suas metas”, diz.

Anatel editará medida cautelar para prorrogar Ruralcel

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Objetivo é evitar prejuízos para os assinantes do serviço, que estava previsto para ser desligado em fevereiro.

A Anatel vai editar medida cautelar obrigando as operadoras móveis que mantenham as redes que dão suporte a oferta de telefonia fixa em áreas fora da tarifa básica em sistema analógico – mais conhecido como Ruralcel – até que seja aprovada proposta de sistema alternativo para atender essa população ou até a revogação da medida. O objetivo é manter o atendimento dos assinantes desse serviço, cujo número exato sequer é conhecido.

Com essa decisão, o conselho diretor da agência atende parcialmente ao pedido da Oi, que requereu a anulação parcial da resolução 562/2011, que determinava o desligamento desses sistemas em fevereiro deste ano. “Como não há tempo hábil para modificação da resolução, a alternativa encontrada foi editar uma cautelar para evitar prejuízos aos assinantes”, enfatizou o relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone.


Paralelamente, o relator determinou que a área técnica levante, no prazo de 90 dias, o número e onde se encontram os assinantes do serviço e que elabore propostas para substituição da tecnologia, inclusive com o uso da faixa de 450 MHz e 2,5 GHz, que serão licitadas no final de abril. Também determinou que o custo de manutenção dessas redes seja repassado integralmente pelas concessionárias de STFC, que recebem pela prestação do serviço.


“Não é justo que as operadoras móveis, que não prestam mais serviços analógicos, nem os assinantes do Ruralcel arquem com esses custos”, argumentou Zerbone. Ele disse que as operadoras móveis e as Superintendências de Serviços Móveis e de Fiscalização e Radiofrequência são contrários à prorrogação da manutenção dessas redes, enquanto as Superintendências de Serviços Públicos e de Universalização defendem exatamente o contrário.


Zerbone lembrou que a SPB chegou a editar uma cautelar obrigando a Vivo a manter o sistema em operação sob pena de ser penalizada com multas de até R$ 15 milhões. Sobre o número de usuários do serviço, o conselheiro disse que as informações variam de 3 a 15 mil. “O fato é que ainda existem assinantes e estes não podem ficar desassistidos”, disse.


A proposta do relator foi aprovada por unanimidade, apesar de o conselheiro Jarbas Valente ressaltar que é uma solução precária, de caráter provisório. Ele defendeu que área técnica elabore estudo de viabilidade econômica do uso da faixa de 450 MHz para atendimento desses assinantes e que isso seja incluído no edital de licitação sa frequência, ora em consulta pública.

Vivo tem novo diretor na Bahia e Sergipe

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economista e administrador de empresas Marcelo Tanner é o novo diretor territorial da Telefônica|Vivo para os estados da Bahia e Sergipe, onde a operadora possui cerca de 5 milhões de clientes (juntando os dois estados). Tanner está na Vivo desde 2002 onde acumulou experiências gerenciais em áreas do segmento pessoa física e jurídica em Brasília, Santa Catarina e São Paulo. Recentemente, ocupava o cargo de diretor de Negócios da Regional Sul (PR, SC e RS).

Marcelo Tanner, 33 anos, é formado em economia pela Universidade de Brasília, com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, e em Marketing pela Fundação Dom Cabral.Ele substitui Fábio Avellar, que assume a diretoria de Planejamento e Gestão Comercial da Telefônica|Vivo.


Na Territorial BA/SE, Marcelo Tanner responderá à Versione Souza, diretor Regional Leste da Telefônica|Vivo, responsável pela área comercial da empresa – pessoa física – nos estados do RJ, ES, BA e SE.

Internet grátis para todos em cidade do RS

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Até o final de fevereiro, a cidade gaúcha de Dois Irmãos, a 51 quilômetros de Porto Alegre, terá internet gratuita à disposição da população.
Com investimento de R$ 500 mil, a prefeitura contratou a Parks para fazer uma infovia de 15 quilômetros de fibra ótica que, complementada com rádio, deverá iluminar os 65 quilômetros quadrados da cidade, chegando aos 27,5 mil habitantes.
Atualmente, 80% da obra está concluída, faltando apenas levar a rede ao bairro Travessão, que fica ao lado do morro Dois Irmãos, nas proximidades da BR-116.

Nova opção de serviço

“Nossos objetivos são economizar e liberar a população de ser quase um refém de uma única operadora”, explica o secretário da administração municipal, Paulo Brachtvogel.


Hoje, apenas a Oi atende a cidade.
Segundo Brachtvogel, são poucas portas para atender à população, o que resulta, às vezes, em até um ano de espera para entrar na internet.
Conforme a operadora Oi, são 2.059 portas de acesso à internet e 6.722 para telefonia. Cada uma das portas representa um cliente.
Até existem outras empresas com rede passando perto da cidade, mas não com oferta comercial.
“Por isso a prefeitura resolveu agir. Estamos agora elaborando o edital para a contratação da empresa que nos fornecerá o sinal para iluminar nossa operação”, explica o secretário.

Retorno em quatro anos

No quesito economia, os R$ 500 mil serão recuperados em quatro anos, só com a redução no gasto em telefonia, graças à implantação do VoIP em toda a rede de órgãos municipais.


A longo prazo, a ideia é contratar um IP dedicado, que dê mais velocidade à rede pública da cidade.
Por enquanto, o foco é na infraestrutura. Outros R$ 120 mil já foram aprovados no orçamento de 2012 caso sejam necessários novos investimentos para garantir a estabilidade da rede.

Conexão na média

Hoje, a estrutura chega a superar 1 Mbps de velocidade – o mesmo que o oferecido dentro do PNBL, do governo federal, e dentro da média comercial nacional, segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).


“Queríamos que a nossa rede pública não devesse em nada”, completa.
A tecnologia utilizada é a GPON, que permite conexões de até 2,5 gigabytes por segundo.
Para conectar-se, a população terá que ter equipamento de recepção Wi-Fi (serão nove pontos nas proximidades do Centro) ou antena de rádio (28 pontos, em áreas mais distantes).
O kit de conexão será comercializado a cerca de R$ 300, diz o secretário. Ele é composto por uma antena com roteador integrado, cabos de conexão e um POE que é responsável pela conexão com a internet e o cabo de energia.
“Mas depois disso a internet é de graça”, salienta Brachtvogel.

Driblando morros

Passados quase quatro meses da assinatura do contrato, o único bairro que falta conectar é o Travessão.


Inicialmente, a ideia era dar visada a partir de uma antena de 20 metros, que seria instalada na prefeitura. A estrutura seria necessária para fazer o sinal passar pelo morro. A mão de obra, no entanto, não compensava.
Mesmo ofertas comerciais hoje oferecem cláusulas no contrato relativizando a qualidade do sinal aos acidentes geográficos.
“Vimos que era melhor passar a fibra, garantindo a qualidade”, diz o secretário.

Anatel decide que Unicel poderá negociar VU-M 20% maior com a Telefônica

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A Unicel, operadora do SMP que atuava com a marca aeiou na região metropolitana de São Paulo, venceu uma disputa administrativa que travava com a Telefônica desde 2008. A companhia recorreu a Comissão de Arbitragem da Anatel pleiteando o direito de poder negociar uma VU-M até 20% maior que a média praticada em função de ser uma entrante no mercado. A decisão tem poucos efeitos práticos porque a empresa hoje não está mais atuando, mas pode ter implicações judiciais e abre o precedente para outras operadoras.

Segundo a Unicel, o Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do SMP em seu artigo 18 dá a ela esse direito que foi, entretanto, negado pela comissão de arbitragem da agência. A companhia recorreu ao conselho diretor, cujo recurso foi relatado pelo conselheiro Jarbas Valente na primeira reunião aberta da Anatel, em 24 de novembro do ano passado. Valente negou recurso à Unicel, entendendo que o artigo 18 teria sua eficácia apenas após a aprovação do modelo de custo. Na sua visão deveria ser aplicada a regra transitória contida no regulamento.



Na ocasião a conselheira Emília Ribeiro apresentou voto divergente do relator, entendendo que a adoção do modelo de custo seria condição para o estabelecimento de VU-M apenas para grupos com PMS, o que não é o caso em análise. Para Emília, o regulamento é claro ao separar a regra para as empresas sem PMS, cuja eficácia de uma valor até 20% maior seria imediata, e das empresas com PMS, em que a resolução de conflitos seria balizada por uma preço de referência da VU-M (o RVU-M), a ser calculado pela Anatel a partir do modelo de custos.



Na reunião do dia 24, o presidente da agência, conselheiro João Rezende, pediu vistas da matéria. Rezende pediu um parecer da procuradoria especializada da Anatel que entendeu pela eficácia imediata do artigo 18, que dá direito à Unicel a uma VU-M até 20% maior em casos de resolução de conflito. Assim, na reunião desta quinta, 26, o pleito da Unicel foi aprovado por todos os conselheiros com exceção do conselheiro Jarba Valente.



Rezende mencionou que a decisão poderá fazer com que outras empresas com participação pequena no SMP como Sercomtel e Algar Telecom e Nextel, possam requerer direito semelhante à Comissão de Arbitragem da Anatel. Entretanto, segundo ele, cada caso será analisado separadamente.


Telefônica é o mais novo membro do FTTH Council

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A Telefônica é o mais novo membro do FTTH Council, organização mundial de desenvolvimento de mercado da tecnologia de fibra óptica nas redes de acesso. A informação foi dada pelo diretor de fibra óptica da própria operadora, André Krieger. “Já está tudo certo e até março a Telefônica será formalmente anunciada como membro do FTTH Council”, diz. A Telefônica é a terceira operadora brasileira a fazer parte do rol de membros da organização, que conta com 300 empresas. As outras são Cemig Telecom e TIM.


O ingresso da Telefônica no FTTH já era mais do que esperado. Desde 2009, a operadora é a que mais tem investido em fibras ópticas domiciliares no Brasil. A incumbent foi a primeira a apostar no fiber-to-the-home e atualmente sua rede soma aproximadamente 1 milhão de home-passed no estado de São Paulo. Krieger, aliás, aproveitou a ocasião para ratificar a ambiciosa e tão propalada missão da Telefônica nesse mercado. “Hoje temos 50 mil clientes FTTH. Nossa meta é ter 1 milhão até 2015”, afirmou.


FTTH Council

O executivo da Telefônica esteve presente em um evento realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 26, pelo FTTH Council e a TE Connectivity (antiga Tyco Electronics). O encontro contou com a presença do presidente do FTTH nos EUA e diretor da TE da América Latina, Gilberto Guitarte. Segundo ele, a organização trabalha para conferir escala comercial e desenvolvimento ao mercado de fibras ópticas. Para isso, a produção local de toda a solução óptica, de ponta a ponta, é imprescindível. “Algumas empresas, como Furukawa, Prysmian e Draka fabricam cabos ópticos no Brasil, mas é preciso trazer a produção da parte de distribuição também, como os distribuidores ópticos, caixas de emenda, spliters”, diz. Essas soluções, segundo a TE Connectivity, representam cerca de 25% do custo de uma rede FTTH. “O (alto) valor do CAPEX, além da (carência de) força de trabalho tem sido os principais obstáculos para as operadoras no Brasil migrarem e investirem no FTTH. Mas estamos conversando com elas e com o governo para estimular isso. Não tem jeito, o FTTH é a única solução à prova de futuro. No meio deste ano, lançaremos no Brasil cursos de capacitação de instalação do FTTH em português”, diz.

Para ministro, são pertinentes as reclamações

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Para o titular das Comunicações, Paulo Bernardo, o foco do problema são os planos de vendas das operadoras, atrativos, sem investimentos em infraestrutura de transmissão
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou ontem que são pertinentes as reclamações de usuários de telefonia móvel em relação à má qualidade de sinal de algumas operadoras
Em entrevista ao programa de rádio “Bom Dia Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Bernardo disse que as empresas são fiscalizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e podem ser punidas.

“Algumas operadoras estão oferecendo o serviço com planos muito atrativos e não estão fazendo os investimentos correspondentes. Elas vendem 1 milhão de celulares e têm uma infraestrutura para atenderem 600 mil celulares. É evidente que começa a ter problema”, afirmou Bernardo.

O ministro lembrou que o governo prepara medidas de incentivo fiscal para desonerar a construção e expansão das redes de fibras ópticas e citou o Plano Nacional de Metas de Competição (PGMC), que deve ser aprovado pela Anatel neste semestre.

O plano obriga as empresas a compartilharem infraestrutura, mediante o pagamento adequado. “Não é razoável achar que todo mundo tem que fazer antena, até porque a cidade vi-ra um paliteiro”, concluiu.

Mais reclamada

Em todo o Brasil a situação nacional é realmente problemática. Conforme o #Minha Operadora destacou agora a pouco, esse tipo de prestação de serviço lidera a lista das reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor.

Relatório do Procon-Fortaleza, por exemplo, mostra que no ano passado, a empresa Oi ocupa o primeiro lugar entre todas as reclamações feitas ao órgão, com total de 472 casos.

Já a Tim chegou a ser proibida, por duas vezes, de habilitar novas linhas e comercializar chips. Em defesa, as empresas costumam alegar que estão sendo feitos investimentos nas redes de transmissão, o que poderá melhorar o atendimento.
E agora
Agora que, oficial e literalmente, o problema chega aos ouvidos do Governo Federal, cabe esperar para que a Anatel tome providências contra o péssimo serviço prestado pelas empresas de telefonia móvel.
SERVIÇO 
Problema com as operadoras de telefonia móvel?

Onde reclamar: Sessão #prontofalei aqui mesmo do portal #Minha Operadora. A sua mensagem será publicada na página da sessão e será encaminhada ao setor responsável da operadora criticada.