22/07/2024
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Oi pode investir R$1,5 bi em leilão 4G, diz analista

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A Anatel divulgou na quinta-feira a sua proposta para o regulamento do leilão de 4G


A operadora de telecomunicações Oi, da qual a Portugal Telecom detém 25%, deverá concorrer ao leilão de quarta geração móvel (4G) no Brasil, cuja licença poderá chegar a R$ 1,5 bilhão, segundo a Caixa Banco de Investimento.

O leilão da frequência do 4G – tecnologia que permite fornecer serviços de dados e vídeo com maior velocidade – está previsto para o primeiro semestre. “Usando como referência os valores do leilão de 3G, de 2007, os valores por licença poderão oscilar entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão”, disse o analista Guido Varatojo dos Santos, do Caixa BI, em relatório desta sexta-feira.
No entanto, ele acrescentou que no leilão de 2007 havia apenas quatro licenças em disputa, contra as atuais cinco, “o que pode acabar reduzindo a pressão competitiva e levar a preços mais baixos”, destacando também que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não definiu o preço mínimo de cada licença”.
“Considerando a posição de liquidez da Oi, de cerca de R$ 11,5 bilhões, e à sua dívida líquida de R$ 16 bilhões, a relação de dívida líquida e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) fica em 1,7 vez nos nove meses de 2011. Assim, achamos que a empresa não terá qualquer dificuldade em realizar este investimento”, escreveu o analista.
A Anatel divulgou na quinta-feira a sua proposta para o regulamento do leilão de 4G. A proposta vai ficar em consulta pública durante 30 dias. O leilão deverá englobar a faixa de frequências dos 450 megahertz (MHz) para zonas rurais e a faixa dos 2,5 gigahertz (GHz) para zonas urbanas.
“O leilão de espectro 4G não tem sido recebido de forma unânime no Brasil, com algumas empresas defendendo que é muito cedo para realizar esse investimento e que existe ainda muito trabalho para fazer no 3G”, observou o analista do Banco BI.

Vivo lança app para quem vai à Campus Party

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A Vivo lançou nesta sexta (20) um aplicativo para quem vai à Campus Party Brasil, que acontece em São Paulo de 6 a 12 de fevereiro.
O app é gratuito e compatível com smartphones Android e dispositivos iOS (iPhone e iPod Touch). Para baixar, basta acessar o site móvel da ferramenta direto do navegador do aparelho – não é necessário entrar no Android Market ou na App Store.
De acordo com a Vivo, o software traz informações sobre o evento (histórico, arenas e espaços da edição 2012), agenda das palestras e atividades, ações desenvolvidas pela operadora e pela Fundação Telefônica para interagir com os visitantes e campuseiros e notícias da CP 2012 em todas as redes sociais.

4G sem qualidade?

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Na próxima semana, a Anatel iniciará uma consulta pública sobre as regras para o leilão de duas faixas de radiofrequência que permitirão ao Brasil inaugurar a tecnologia de quarta geração da telefonia celular, o chamado 4G. A vantagem da adoção de tecnologias 4G é o aumento sensível da velocidade da conexão de banda larga móvel. Bom, pelo menos tecnicamente.


A projeção dos técnicos da Anatel é que a tecnologia que deverá ser adotada no Brasil – a Long Term Evolution (LTE) – garanta conexões até 10 vezes mais rápidas do que os sistemas 3G que possuímos hoje. O início do debate do leilão 4G faz parte da agenda para a Copa do Mundo de 2014. O governo está seguro de que teremos celulares super potentes até lá, desde que a Anatel promova o tal leilão ainda neste ano.


Depois de ouvir a proposta da Anatel para o Edital, divulgada ontem pelo Conselho Diretor da agência, não tenho mais certeza se a estratégia dará certo. Além de confusas, as regras inovadoras desenhadas pela agência para a disputa pecam mais pela falta do que pelo excesso. Questões importantes como a velocidade das conexões que devem ser oferecida pelas empresas vencedoras e a qualidade do serviço ficaram de fora do documento.


A explicação dada pelo conselheiro Rodrigo Zerbone, relator da proposta, para a construção de um edital tão minimalista com relação ao que será prestado nas faixas que serão vendidas é estranha. Segundo Zerbone, as escolhas foram tomadas para garantir o interesse das teles em concorrer no leilão. E o excesso de detalhamento poderia afastar os investidores.


A esquisitice por trás desse argumento é que a Anatel passou os últimos anos defendendo de forma ferrenha de que as duas faixas que serão leiloadas – a de 2,5 GHz e de 450 MHz – representavam o que havia de melhor para a evolução da tecnologia celular. Se isso é verdade, porque as empresas não compareceriam ao leilão mesmo com a existência de regras mais rígidas? É difícil de entender.


A ausência de parâmetros de velocidade e qualidade no documento torna-se ainda mais estranha se avaliarmos o contexto em que o edital está sendo colocado em consulta. Nos últimos dias tenho dedicado a coluna a noticiar a confusão criada pela Anatel por conta de um pedido de anulação feito pela Oi das regras de qualidade da banda larga editadas pela agência no ano passado. A autarquia abriu uma consulta pública apenas para debater a solicitação da Oi, alegando que o procedimento (nunca antes adotado) está previsto no regimento do órgão.


Mas, se a motivação da consulta é meramente burocrática e a agência pretende manter as regras que ela mesma criou, não seria de bom tom incluí-las na minuta do edital do 4G? Em um documento como este, que ainda será discutido com a sociedade para só então ser validado, acredito que o excesso não é pecado. A falta de clareza do modelo adotado é que deveria preocupar.


Algumas empresas já começaram a reclamar do edital divulgado ontem. É o caso da TIM, que deu declarações a noticiários econômicos criticando o timing da Anatel para a execução do leilão. Para a empresa, não faz sentido o Brasil querem inaugurar o 4G se os investimentos no 3G ainda estão sendo feitos.


Por ironia do destino talvez, a TIM sofreu uma grave pane em Brasília na noite de ontem. Em comunicado enviado à Rede Bandeirantes, a empresa confirma que diversos clientes ficaram sem comunicação entre às 20h34 e às 23h por conta de um problema em uma de suas centrais na capital. O motivo da pane ainda está sendo investigado.


Certamente, os clientes da TIM e das outras operadoras têm percebido nos últimos meses que a necessidade de expansão das redes móveis é uma realidade no Brasil. As redes estão cada vez mais congestionadas, graças em grande parte à explosão de consumo da banda larga móvel. Sob esta ótica, tendo a concordar com a operadora: será que o mais interessante no momento é trocar de tecnologia, o que exigirá investimentos ainda mais robustos do que os necessários para reforçar as redes que já temos? Ainda mais se não há nenhuma garantia de que as operadoras 4G oferecerão velocidades de fato maiores e com melhor qualidade.


Coisas ainda mais estranhas têm acontecido em torno das discussões sobre a melhoria dos serviços de banda larga no Brasil. Dentro da Anatel cresce a torcida para que a ABR Telecom, grupo formado pelas operadoras telefônicas para coordenar os serviços de portabilidade, vença a disputa para ser a responsável pela gestão dos parâmetros de qualidade da Internet. Essa concorrência foi aberta também ontem pela Anatel.


Fontes da agência contam que o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), órgão criado pelo governo e formado por especialistas da área de tecnologia, tem sido tacitamente excluído das reuniões realizadas pela Anatel sobre as regras de qualidade. Se isso for verdade, a acusação é séria já que praticamente todos os parâmetros fixados pela Anatel se baseiam em estudos conduzidos pelo CGI.


A entrada do 4G no Brasil alinhada com a evolução tecnológica mundial deve ser uma meta da Anatel, mas não pode ser atingida a qualquer custo. Tive o privilégio de experimentar essa nova tecnologia quando a primeira rede foi lançada na Suécia e posso dizer que a qualidade do serviço é realmente impressionante se comparada às velocidades que dispomos hoje no Brasil. Mas acreditar que, apenas porque a tecnologia permite velocidades melhores as empresas oferecerão pacotes mais robustos por aqui é temerário. Basta dizer que, tecnicamente, as tecnologias 3G permitem conexões de até 7 Mbps em equipamentos estacionários, ou seja, em conexões sem movimento. Desafio alguém a encontrar uma oferta de 3G acima de 1 Mbps no Brasil.


De qualquer forma, a consulta do edital para o leilão do 4G será, ao menos, uma oportunidade para ampliar o debate sobre a qualidade dos serviços de banda larga prestados no país. A consulta pública é tradicionalmente um instrumento para aperfeiçoar as propostas feitas pela agência. Fica a torcida para que, especialmente neste caso, a Anatel aproveite este momento e apare as arrestas de um documento tão importante para a sociedade brasileira.

Luíza, que estava no Canadá, já estuda propostas: agora é da Vivo

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A paraibana Luíza Rabello, que ficou famosa no Brasil inteiro depois que o comercial em que é citada pelo pai, o colunista social Gerardo Rabello, virou assunto nas mídias sociais, já estreou sua primeira campanha publicitária. O filme promove o mesmo empreendimento da construtora Água Azul e foi gravado e editado às pressas, sendo veiculado regionalmente.

Enquanto o assunto permanece quente na internet, Gerardo Rabello e a filha aproveitam para capitalizar a fama. O pai acabou de assinar um contrato com a Africa, agência de publicidade de Nizan Guanaes, e estrelará um comercial em rede nacional para a Vivo. Luíza, além dos filmes da Construtora que a fez famosa, também analisa outras propostas, que incluem um comercial para a empresa de telefonia e uma de automóveis.

Disputa entre patrocinadores impede Ronaldo de tuitar sobre Copa de 2014

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No dia 1º de dezembro, o ex-jogador Ronaldo anunciou com um post no Twitter que assumira um cargo no Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. Em seu perfil na rede social, ele agradeceu o apoio de seus fãs e avisou que o seu microblog seria a principal fonte de informações sobre seu trabalho na organização do Mundial que acontecerá no Brasil. “Nosso canal de comunicação esta aberto. Por mais q nao consiga falar com todos, espero as opiniões de vcs por aqui!”, tuitou Ronaldo.

Quase dois meses depois, nota-se que o tal canal de comunicação não está tão aberto assim. Ele é, na verdade, muito restrito principalmente quando o assunto é Copa do Mundo. Tudo isso devido a conflitos entre patrocinadores pessoais de Ronaldo e empresas parceiras da Fifa no Mundial de 2014.

O perfil do Twitter de Ronaldo, o @claroronaldo, é patrocinado pela operadora de telefonia Claro. A Claro é concorrente direta da Oi no mercado de celulares brasileiro. Já a Oi, por sua vez, é patrocinadora oficial da Copa do Mundo do Brasil e fornecedora exclusiva dos serviços de telecomunicação do Mundial.

Devido a esse conflito de interesses, Ronaldo não posta nada relacionado à Copa em seu Twitter. Desde o dia em que entrou oficialmente para o Comitê Organizador Local, por exemplo, a única Copa citada pelo ex-jogador na rede social é a Copa do Rei, lá da Espanha.

Nesta semana, enquanto inspecionava as obras para o Mundial em Fortaleza e Salvador, junto com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, Ronaldo não postou nenhum comentário sobre o que viu nos dois dias de viagem. O ex-jogador parabenizou o ex-boxeador Muhammad Ali por seu aniversário, comentou a contratação do piloto Bruno Senna pela Williams e chegou até trocar algumas palavras com um dos seus 2,7 milhões de seguidores. Sobre a Copa, porém, ele não tuitou nenhuma palavra.

A Claro confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que existem restrições para o Twitter de Ronaldo relacionadas à Copa. A operadora informou também que respeita os direitos de patrocínio da Oi.

O Uol Esporte apurou que o contrato de Ronaldo com a Claro e com o comitê da Copa não contém nenhuma norma explícita sobre o uso do Twitter pelo ex-jogador. O silêncio de Ronaldo sobre o Mundial faz parte de “um acordo de cavalheiros” que ele mantém com seus patrocinadores pessoais e os dirigentes da Fifa.

A disputa entre patrocinadores envolvendo o ex-jogador também não envolve só empresas de telefonia. Ronaldo é patrocinado pelo Guaraná Antártica, que é concorrente da Coca-Cola, patrocinadora oficial do Mundial. Ele também trabalha com a Procter & Gamble e a Hypermarcas, companhias que disputam mercado com Johnson & Johnson, outra parceira da Copa.

Na entrevista coletiva que Ronaldo concedeu quando assumiu oficialmente o cargo no comitê da Copa, ele foi questionado sobre possíveis problemas entre esses patrocinadores. À época, o ex-jogador negou qualquer conflito. “Não tem nenhum tipo de conflito de interesse”, afirmou.

Wi-Fi de graça lá no RS

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O litoral do Rio Grande do Sul vai virar um hostspot.
Nessa quinta-feira, 19, o governo estadual inaugura projeto piloto que levará Wi-Fi gratuito a uma área de 1,2 mil metros na faixa de areia em Capão da Canoa, no Litoral Norte.
A extensão conectada fica nos arredores da Casa do Governo, centro de serviços do executivo, nas proximidades do antigo Baronda, na área mais concorrida da praia.
É o ensaio para o veraneio de 2013, quando o projeto, que hoje cobre cerca de 7% do litoral de Capão, será ampliado para outras praias.
Sol, mar e 4 mega
Instalada pela Procergs, a rede oferece de 4 Mbps de velocidade com duas antenas. O sinal terá alcance de 600 metros na lateral e mil metros à frente, em direção ao mar, em cada uma delas.

“Se um surfista, surfando, quiser acessar e-mail do smartphone nessa rede, consegue”, promete César Telles, assessor técnico da presidência da Procergs.
Desde o mês passado, técnicos têm validado o equipamento quanto à emissão do sinal, com altas cargas de dados, e também em relação à resistência a fatores climáticos locais – maresia, calor, chuvas, areia.
“Era pra se estressar na praia mesmo”, brinca Telles.
Sem briga com as teles
Tipos diferentes de proteção foram avaliados, até chegar ao projeto final, com duas antenas de 90 graus, cujo sinal fica concentrado nas áreas à frente e nas laterais do equipamento.

“Não queremos conflitar com as ofertas comerciais já existentes na praia”, frisa o assessor.
Apesar da boa intenção, somente em Capão da Canoa há pelo menos três “concorrentes” do sinal de Wi-Fi na faixa de areia: Claro, Vivo e Oi. Hoje, conforme levantamento do jornal Zero Hora, 55% das principais praias gaúchas têm duas ou mais operadoras com a tecnologia 3G.
Litoral iluminado
Invasões na praia alheia à parte, a ideia é, segundo Telles, levar o Internet Livre na Praia, a “todas as cidades em que a operação Verão Numa Boa tiver ações”.

Na prática, pelo menos os veranistas de Capão da Canoa e do Cassino (no litoral Sul) terão Wi-Fi garantido à beira-mar, já que os dois municípios abrigam casas do governo.
O restante da lista é vago.
Segundo a assessoria do Verão Numa Boa, a ação ocorre “em todas as praias” do estado, considerando-se desde telecentros a brigadianos patrulhando as ruas ou na faixa de areia.
Mas a expectativa é de que pelo menos algumas das cidades mais procuradas, como Torres e Tramandaí, além de praias de água doce – Laranjal e São Lourenço do Sul – entrem no mapa do Wi-Fi.
“Vamos fazer uma grande iluminação nas praias”, garante Telles.
A Procergs também promete um sinal forte. Segundo Telles, os equipamentos têm 19 dBi, enquanto que uma antena doméstica geralmente tem 3dBi, o que garante a qualidade da transmissão.
Migrando com o veranista
Nessa primeira fase, a rede fica ativa até 15 de março, quando se encerra a operação Verão Numa Boa – que leva serviços e do governo à praia, acompanhando a migração dos gaúchos.

Dados da Concepa, concessionária da BR-290, via de acesso ao litoral norte, chegou a registrar 70 mil veículos rumo ao mar em finais de semana.
Telles ressalta que grande parte do equipamento necessário para o projeto vem do próprio acervo da Procergs, mas algumas antenas foram adquiridas.
Com a expansão do internet na praia, antenas, roteadores e switches deverão ser realocados para outros locais públicos fora da temporada de verão.

Operadoras devem lançar primeiros serviços em NFC em 2012

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As operadoras brasileiras já estão realizando testes com a tecnologia NFC (Near-Field Communication) e devam lançar seus primeiros serviços de pagamentos móveis por proximidade ainda este ano, informou a associação GSMA em evento nesta quarta-feira (18) em São Paulo. Segundo Mustafa Almansur, líder de projetos de NFC da entidade, ao menos uma operadora no país tem planos definitivos para lançar o serviço em parceria com um “grande banco”. Apesar do otimismo, no entanto, a tecnologia enfrenta diversos obstáculos para sua massificação no país.
Atualmente, existem apenas seis aparelhos no mercado brasileiro com a tecnologia de comunicação por aproximação, a mesma usada em crachás de prédios comerciais e em sistemas de transporte público como o Bilhete Único. As fabricantes de aparelhos alegam que ainda há pouco interesse em NFC entre as operadoras devido à falta de padronização da tecnologia e à regulamentação brasileira, que não permite às teles atuarem diretamente com pagamentos.
“Queremos trazer NFC ao Brasil, mas traremos quando houver uma grande demanda do mercado”, afirmou Robson Lisboa, diretor de conteúdo e serviços da Samsung, em painel durante o evento da GSMA, que destacou a necessidade de cooperação entre fabricantes, operadoras e fornecedores de serviços para criar um ecossistema de NFC, que não se reduz apenas a pagamentos móveis mas também permite o uso do celular como bilhete de ônibus, ingresso, cupom e até passaporte, entre outras aplicações.
Para o diretor de marketing em conteúdo e inovação da Vivo, Wlamir Molinari, no entanto, os serviços de pagamento são os que vão impulsionar o NFC no país. “O que vai puxar mesmo é a parte bancária”, afirmou. Outra solução foi apresentada pelo superintendente de atendimento e comercialização da SPTrans, José Aécio de Sousa, que anunciou a abertura do edital de modernização do sistema de Bilhete Único em São Paulo. “Contamos com uma base de mais de 20 milhões de pessoas. É uma grande oportunidade para massificar o uso dos celulares com NFC, incluindo-os no sistema”, disse Sousa.

Problemas no 2G e 3G da TIM

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O rompimento de um cabo de  fibra ótica da Intelig entre Curitiba e São Paulo causou problemas nas chamadas de longa distância e tráfego de dados nas redes 2G e 3G de alguns dos clientes da TIM nesta quarta-feira, 18.
 
De acordo com nota a assessoria de imprensa da TIM, equipes técnicas já trabalham para restabelecimento dos serviços, previsto para às 17h. O texto não cita os motivos do rompimento ou a hora em que o problema ocorreu.
 
É a segunda falha do tipo da companhia nos últimos meses. Em novembro, uma falha em linha de transmissão prejudicou o serviço no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
 
Em abril, problemas no serviço da operadora levaram o Procon-SC a determinar o fechamento das lojas da TIM por 48h. A companhia descumpriu a medida e foi multada em R$ 1 milhão.
 
A TIM é líder de mercado em Santa Catarina, onde segundo dados da Anatel de dezembro a empresa tem 38% de mercado, com a Vivo empatada com a Claro nos 20%.
 

Investimentos no RS
Em setembro, a companhia divulgou planos de investir R$ 500 milhões em infraestrutura até 2013 no Rio Grande do Sul, como uma parte de uma estratégia para dobrar o número de clientes da operadora do estado.
 
Dados da Anatel de dezembro apontaram a TIM em terceiro lugar no mercado gaúcho, com 12,76%, atrás da Vivo (42%) e Claro (32,26%) e na frente da Oi (12,07%).

Telefonia móvel deve seguir crescendo

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          O brasileiro falou cada vez mais!

O setor de telefonia móvel não tirou férias de fim de ano e dezembro registrou o maior número de habilitações na história do país, levando analistas a acreditar que 2012 deve manter um ritmo de crescimento aquecido.
Durante último mês do ano foram 6,1 milhões de acessos móveis, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No acumulado de 2011, então, somam-se 39,3 milhões de novas linhas, o que elevou a base móvel no país para 242,2 milhões de acessos em 2011.
Ou seja, é um mercado com penetração superior a 100% e que continua em expansão, ainda que o crescimento possa ser mais lento do que o visto em 2011.
Analistas atribuem o contínuo avanço à substituição da telefonia fixa pela móvel e ao aumento da venda de banda larga móvel de terceira geração (3G) -de todos os acessos de telefonia móvel, 17% já contam com Internet 3G.
“Para 2012, nosso cenário para o mercado brasileiro sugere que os SIM-card (acessos) alcançarão 275,3 milhões”, afirmou em relatório o analista Diego Aragão, da corretora Flow, um crescimento de 13,67 por cento.
A previsão do analista demonstra, desta forma, que o crescimento deve desacelerar no ano -de 39,3 milhões de novas linhas em 2011 para 33,1 milhões em 2012.
“A gente já espera uma desaceleração há muito tempo e ela não acontece”, afirmou Luciana Leocadio, da corretora Ativa. “Esperamos que (a base) vá continuar crescendo mais lentamente, mas ainda assim crescendo”.
Segundo ela, os planos pessoais de dados devem continuar impulsionando o setor. Atualmente, as operadoras têm planos de dados específicos para smartphones e tablets, o que ajuda na comercialização de chips.
Além disso, o avanço dos planos pré-pagos -que totalizam 81,8% da base- e de celulares que aceitam mais de um chip também ajudam nessa expansão, à medida que usuários podem alternar entre operadoras para aproveitar as promoções comerciais de cada uma.
“O mercado amadureceu bastante, as operadoras sabem o que dá ou não dinheiro no pré-pago”, afirmou à Reuters.
Contudo, ainda é preciso observar se o aumento da concorrência e dos custos promocionais podem pressionar as margens das empresas do setor, e preferir um modelo de negócio de “qualidade sobre quantidade” da base de usuários.
“Acreditamos que em 2012 investidores vão preferir ver crescimento das receitas sobre crescimento de assinantes, especialmente com o aumento da penetração de dispositivos 3G”, afirmaram em relatório os analistas Vera Rossi, Felipe Pereira e Gilberto Garcia, do Barclays.
COMPETIÇÃO MÓVEL
Se 2011 foi um ano no qual a competição entre operadoras foi bastante acirrada, 2012 pode apresentar uma escalada nessa briga, segundo analistas.
Em relatório sobre a Telefônica Brasil, o analista Alex Pardellas, do Banif, afirmou o cenário de competição deve ser ainda mais intenso, inclusive em serviços de telefonia fixa.
“O principal risco da Telefônica Brasil é a competição no setor de telecom, que está se tornando mais forte no Brasil. Este cenário vai piorar a partir de agora, visto que a TIM adquiriu AES Atimus (TIM Fiber) no final de 2011 e vai oferecer serviço de banda larga fixa em regiões importantes do Rio de Janeiro e São Paulo”, disse em nota.
De acordo com Luciana, da Ativa, o ano pode ser ainda mais quente se a Claro, do grupo América Móvil, e a Oi decidirem partir para a briga. “Tanto Oi quanto Claro foram mais devagares (em novos acessos) em 2011, e podem trazer mais concorrência neste ano”.

Claro amplia cobertura 3G na Bahia

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INFORMATIVO:

Claro amplia cobertura 3G na Bahia, beneficiando mais de 880 mil pessoas. A operadora estendeu os serviços de terceira geração aos municípios de Milagres, São Sebastião do Passe, Ipiaú, Conceição do Coite, Catu, Dias D´avila, Cícero Dantas, Itamarajú, Vera Cruz, Cruz das Almas, Ipirá, Jequié, Ribeira do Pombal, São Francisco do Conde, Valença, Itapetinga, Paulo Afonso e Serrinha.