21/07/2024
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Clientes Claro PRÉ agora acessam o Facebook de graça

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Claro anunciou que a partir desta quinta-feira (22), os clientes que utilizam o serviço de telefonia pré-pago da companhia terão acesso gratuito ao Facebook. Os usuários que acessarem o aplicativo Java do Facebook não serão cobrados pelo tráfego de dados até 31 de março de 2012Para participar desta promoção, os clientes devem acessar o link para o Facebook de seu celular e baixar o aplicativo. Vale lembrar que é necessário ter ao menos R$ 0,50 de crédito na conta, e o download não é permitido para quem tem iPhone ou dispositivos BlackBerry ou Android.

Como apenas o acesso ao Facebook é gratuito, a operadora cobrará os dados acessados fora do aplicativo. Ou seja: se você acessar links externos, sites ou outros aplicativos que utilizem a internet, os dados serão descontados da franquia contratada. Para clientes sem pacote de Internet, será cobrado R$0,50/dia com franquia de 10MB (depois de utilizar tudo, a velocidade reduz para 32Kbps, e você não é cobrado à mais por isso).
Claro oferece também pacotes de internet para celulares pré-pagos, como o plano de R$11,90, que oferece 300MB para ser utilizado em até 30 dias. Outras informações, planos e dados sobre a utilização de pacotes de internet e cobranças, você encontra no site oficial da operadora.

Elas querem conectar você

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Uma conta e quatro serviços: telefonia fixa e móvel, banda larga e tevê por assinatura. É isso que as operadoras de telefonia vão vender para o consumidor em 2012.  E a competição entre elas deve ser intensa. O motivo para esse novo cenário é simples. No ano passado, foi pavimentada a estrada que permite às empresas de telecomunicações oferecer os serviços convergentes, batizados popularmente de combos, com a aprovação da legislação que lhes concedeu o acesso ao mercado de tevê a cabo. Até então, as operadoras só podiam prestar o serviço usando a tecnologia via satélite. “O setor tinha impedimentos regulatórios, não tecnológicos”, afirma Juarez Quadros, ex-ministro das Comunicações e sócio da consultoria Orion, de Brasília.

O preço médio do minuto de celular teve redução de 41% nos últimos dois anos, segundo a consultoria Teleco.Com serviços integrados, o valor deve ficar ainda mais em conta
A partir de agora, é a hora de colocar o time comercial em ação. Tome-se o exemplo do grupo espanhol Telefônica. Depois de comprar a participação da Portugal Telecom na empresa de telefonia celular Vivo, a companhia trabalhou, ao longo deste ano, no processo de união das empresas. “Não era só mudar a marca: precisamos alterar sistemas, atendimento e operações”, afirma Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica. Oficialmente, essa mudança acontecerá em abril de 2012. Não pensem, no entanto, que a empresa ficou parada. Já neste ano, ela lançou um serviço de telefonia fixo, usando a rede 3G da Vivo, em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. O plano é estar em todos os Estados brasileiros em 2012. “Há um grande espaço de mercado, pois 50% dos lares ainda não têm um telefone fixo”, diz Paulo César Teixeira, diretor-geral da Telefônica.
 
Apesar desse discurso, o alvo da Telefônica é a rival Oi, que atua em todos os Estados brasileiros, com exceção de São Paulo, na telefonia fixa. A empresa já está preparada para dar uma resposta aos espanhóis. O plano é investir em lojas próprias para vender celulares. Em dezembro, foram inauguradas 61. O objetivo é triplicar esse número até o final de 2012. Em termos de infraestrutura, o alvo será a internet. “Faremos um forte investimento na oferta de banda larga”, diz Luiz Rosa, diretor de avaliação estratégica e de fusão e aquisições da Oi. “Vamos aproveitar a possibilidade de agora vendermos serviços de tevê por assinatura, para acelerarmos a instalação de fibra óptica.” 

A América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim, também já se planejou para essa batalha. Em outubro deste ano, ela lançou um pacote que reúne serviços de suas três empresas no Brasil: NET, Claro e Embratel. 
 
A previsão é de que ao longo do ano que vem essa parceria comercial seja intensificada. Até mesmo a italiana TIM resolveu se mexer. Com a compra da AES Atimus, em julho, por R$ 1,6 bilhão, a TIM passa a oferecer pacotes de banda larga fixa em altíssimas velocidades. Começará por São Paulo e Rio de Janeiro, mas chegará a 40 cidades. O objetivo é conquistar 20% dos mercados onde estiver presente. Essa competição pode ser considerada uma boa notícia para os consumidores. A tendência, com a oferta de serviços convergentes, é de que os preços baixem. Um exemplo disso pode ser observado na área de telefonia celular, setor que conta com quatro empresas brigando pelo cliente. Nos últimos dois anos, o preço médio do minuto caiu 41%.
    

Tim é novamente proibida de vender chips no Ceará

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A Empresa de telefonia Tim mais uma vez foi proibida de comercializar ou habilitar novas linhas no Ceará. A decisão do desembargador federal Francisco Cavalcanti, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, foi publicada no dia 19 de dezembro. 


O motivo é a instabilidade do sinal da empresa no Estado. A proibição segue até que a empresa comprove a instalação e funcionamento dos equipamentos necessários para atender à atual demanda. 


O pedido para a suspensão das vendas foi feito pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa depois que o juiz da 7ª Vara da Seção Judiciária do Ceará excluiu a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da responsabilidade na Ação Civil Pública contra a operadora e a autarquia.


A exclusão da Anatel, na compreensão do juiz, é de que a autarquia não estaria “efetiva e satisfatoriamente, fiscalizando a prestação do serviço deficitário da agravada…”, informou o despacho do juiz.


Na decisão, a Tim fica impossibilitada de comercializar os serviços e caso descumpra a decisão, a companhia pagará multa de R$ 10 mil. Essa mesma multa será cobrada caso a empresa não apresente um projeto de ampliação da rede instalada no Ceará em um prazo de até 30 dias.


A TIM não quis falar com o nosso portal.

Telefônica/Vivo reforça rede no litoral Pernambucano e em regiões de maior tráfego para as férias

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A Telefônica/Vivo armou um esquema preventivo no estado de Pernambuco para lidar com o aumento de tráfego de voz e dados durante o período de férias, reforçando suas redes móvel e fixa em regiões como o Litoral Norte, onde a demanda chega a crescer em até cinco vezes nesta época do ano, no caso dos serviços de celular. Para os serviços móveis, o reforço inclui também maior disponibilidade de técnicos para atuar nos eixos rodoviários. Isso mostra que a Vivo vem cada vez mais preocupada com a estabilidade de sua rede móvel e priorizando os estados do Nordeste Brasileiro.

Já na rede fixa no litoral do estado de São Paulo, a operadora pretende aumentar suas equipes em 40% para lidar com congestionamento ou outros eventuais problemas nas noites de Natal e Ano Novo, quando o tráfego aumenta em 50% em comparação com outros feriados, além de reservar rotas exclusivas para ligações de longa distância feitas com o código da operadora.

Vivo realiza ação solidária em abrigo

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Com o objetivo de realizar uma ação solidária de Natal, a empresa Vivo realizou, ontem, uma tarde de visita às idosas que vivem na Casa do Idoso São Vicente de Paula, no bairro da Pedreira. Na ação, 25 colaboradores voluntários se uniram para doar carinho e alegria.

Idosas entre 65 e 100 anos participaram da tarde festiva junto aos colaboradores, que doaram kits de higiene pessoal, alimentos e medicamentos para a manutenção do abrigo. Cada kit continha um pijama, um par de pantufas, colônia, talco, jogo de cama de casal, toalhas, esmaltes e sabonetes. Além dos kits, várias equipes participaram de uma gincana para arrecadar produtos como fraldas geriátricas, leite integral, massas para mingau, açúcar, material de limpeza e materiais de higiene pessoal.

Para a entrega das doações obtidas na gincana, a empresa realizará um baile da saudade.

No Pará, a ação aconteceu em Redenção, Marabá e Santarém. Mirela Lavini, que trabalha há um ano e meio na empresa, participa pela segunda vez na ação voluntária. “Nessa época sempre lembramos das crianças e não podemos esquecer que eles (idosos) também precisam de atenção e carinho. Falamos tanto em conexão então temos que doar um pouco de nós e não apenas o material”, enfatiza.

Leila Serra (74) diz que foi morar no abrigo por vontade própria. “Gostamos quando temos festividades, rezamos, somos tratados com respeito e confraternizamos entre nós. Apesar de não termos grandes condições agradecemos muito ao abrigo”. Quem puder ajudar a Casa do Idoso São Vicente de Paula, pode ligar para o número 3226.4984.

Vivo chega a 70 milhões de habilitações em 1º de dezembro

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Isso faz da Telefônica Brasil a maior empresa do grupo Telefónica em número de clientes nos 25 países em que atua


A Vivo atingiu, em 1º de dezembro, a marca de 70 milhões de clientes. Segundo o balanço divulgado esta semana pela Anatel, a empresa tinha, em 30 de novembro, 69,982 milhões de clientes de telefonia celular, mantendo a liderança no mercado nacional, com participação de 29,64%.

Ao longo de novembro, a Vivo incrementou sua base nacional de clientes de telefonia móvel com mais 1,345 milhão de pessoas, o maior ganho de usuários entre as operadoras do setor. A empresa é líder tanto no segmento pós-pago quanto no pré-pago. No mercado de serviços de dados (como internet móvel), a liderança da Vivo é ainda maior, atingindo os 42,9%.
“A abrangência da nossa cobertura, que atinge mais de 3,6 mil municípios brasileiros, e a qualidade dos serviços explicam nossa liderança”, afirma Antonio Carlos Valente presidente da Telefônica|Vivo. “Nosso desempenho positivo deve-se também às nossas ofertas inovadoras, como o Vivo Sempre, lançado há quatro meses e que reduziu o custo das ligações entre celulares”, diz Paulo Cesar Teixeira, diretor geral da empresa.

Considerando também os usuários dos serviços de telefonia e banda larga oferecidos no Estado de São Paulo pela rede fixa, e os de TV por assinatura, a Telefônica|Vivo já havia superado, em novembro, os 85 milhões de clientes, o que faz da operação brasileira a maior, por este critério, entre os 25 países onde ela atua.

A amplitude da cobertura da Vivo pode ser mensurada pela rede 3G da operadora. Ela atinge hoje mais de 2,3 mil municípios brasileiros – um volume muito expressivo, já que representa mais que a soma de todos os municípios atendidos com tecnologia de terceira geração pelas operadoras com atuação nacional.

À cobertura soma-se a qualidade do serviço. De acordo com o Índice de Desempenho de Atendimento (IDA), divulgado mensalmente pela Anatel, a Vivo obteve o melhor desempenho entre as operadoras de telefonia móvel que mantêm presença em todo País em 32 dos 33 meses de existência do índice (incluído outubro, mês do último dado divulgado pelo órgão regulador).

Também nesta semana, a Vivo concluiu as metas de cobertura com telefonia móvel estabelecidas pela Anatel por ocasião da aquisição do controle da empresa pela Telefônica. A Vivo acaba de ativar o sinal em Cristino Castro (PI), Tuparetama (PE) Paulo Frontin (PR), Paula Freitas (PR) e Antonio Olinto (PR), cinco últimas cidades da meta de cobertura definida pelo órgão regulador.

Com o atendimento destas cidades, há pelo menos uma operadora móvel atendendo a cada um dos municípios brasileiros. Segundo dados da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), 85,8% da população brasileira vivem em cidades onde há pelo menos três operadoras ofertando o serviço celular, sendo que 76,6% dos brasileiros vivem em municípios onde há entre quatro ou cinco empresas competindo neste mercado.

Vivo é um dos destaques do setor de telefonia móvel em novembro

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O mercado de telefonia móvel segue aquecido, revelaram os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para o mês anterior. Em novembro, o Brasil superou a marca de 236 milhões de acessos, com uma consistente volume de novas habilitações.
Além de aquecido, o mercado de telefonia móvel não dá sinais de arrefecimento, afirma a analista da Fator Corretora, Jacqueline Lison. Segundo ela, a TIM (TIMP3) foi a companhia mais bem posicionada no levamento da Anatel, por conta da liderança nas captações do segmento pós-pago. O resultado da Vivo também foi satisfatório, “em linha com a estratégia da companhia de acelerar o crescimento do número de assinantes pré-pagos, após a consolidação da base pós-paga”, diz Jacqueline.
O analista da Concórdia, Leonardo Zanfelício, reforça que a TIM e a Vivo (VIVT4) foram os destaques positivos por responderem por mais de 2,6 milhões de novos acessos e liderança em volume de adições totais e em pós-pagos. Neste segmento, a TIM conquistou novos clientes no período, mas não superou a Vivo na líderança absoluta de mercado.
Oi recupera market share
Outro ponto positivo avaliado pelo analista da Concórdia foi o aumento de habilitações feitas pela Oi (BRTO4,TNLP3, TNLP4, TMAR5), que embora estejam muito mais relacionadas ao segmento pré-pago, “colocam a companhia em uma trajetória de recuperação de market share nos últimos três meses”, afirma.
A Fator Corretora destaca que a Oi acelerou sua atividade comercial, dando início a uma recuperação gradual no market share. Todavia, a companhia ainda tem um longo caminho pela frente, e para isso deve realizar significativos investimentos em capacidade de rede no próximo ano.

Anatel autoriza reajuste de 1,97% na tarifa de telefonia fixa

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O reajuste vai ser publicado nesta quinta, 22, no Diário Oficial. O usuário pagará o reajuste na conta telefônica de 2012.
A Anatel aprovou, por circuito deliberativo, o reajuste de tarifa da cesta da telefonia fixa – assinatura e tráfego local e de longa distância (nacional e internacional). As novas tarifas serão publicadas amanhã, quinta-feira, no Diário Oficial da União (sem imposto) e as empresas terão que divulgá-las em jornais de grande circulação, como os impostos embutidos. O reajuste passa a valer a partir da publicação do ato no Diário Oficial.
Para as operadoras Telefônica (Telesp), CTBC e Sercomtel, o reajuste autorizado para a assinatura básica, tráfego local e de longa distância nacional foi de 1,954%. Para as operadoras vinculadas à Oi (Telemar e Brt), além da Embratel, o reajuste autorizado foi de 1,969%, porque foi referente a 13 meses anteriores.
Esta correção foi calculada tendo como base a inflação dos últimos 12 ou 13 meses (medida pelo IST, índice setorial, que foi de cerca de 6,5%) descontado o índice de produtividade (fator x), de cerca de 4% que serve como deflator tarifário.
O reajuste da ligação fixo/móvel (VC) pleitado pela Oi, de 2,5% não foi sequer analisado pela Anatel, que entende que este aumento não deve ser praticado este ano, visto que agência publicou uma regra, que começa a valer a partir de fevereiro de 2012, que propõe a redução desta tarifa.

Oi inaugura 9 lojas próprias no RS

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A operadora Oi está inaugurando nove lojas próprias no Rio Grande do Sul em dezembro.
Aí vão os locais, serão instaladas quatro lojas em Porto Alegre (Andradas, Shopping Total e Cavalhada e Bourbon Assis Brasil), duas em Caxias do Sul, uma em Canoas, uma em Novo Hamburgo e uma em São Leopoldo.
No estado, a Oi tem 12,25% de mercado, segundo dados da Anatel para novembro, atrás da TIM (12,94%), Claro (32,08%) e da Vivo, que lidera (42,73%).
Ao todo, são 61 unidades, nos estados do Paraná, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal, além do Rio Grande do Sul, atuando de forma complementar aos outros canais de venda da companhia – a quarta maior operadora do Brasil, segundo dados da Anatel.
Para 2012, a empresa quer chegar a 180 lojas próprias e ampliar em 30% a rede de distribuição com parceiros, crescendo em número de pontos de venda por todo o país.
Os canais próprios venderão celulares, tablets e smartphones, incluindo o mais novo lançamento da Apple, o iPhone 4S, que já está disponível para vendas nas lojas Oi.
”As lojas próprias serão um exemplo de operação, garantindo experiência de alta qualidade no atendimento”, afirma Bernardo Kos Winik, diretor Nacional de Vendas Varejo da Oi.
As novas lojas terão foco na oferta de soluções completas, que incluem atendimento, vendas e pós-vendas, estabelecendo um canal próximo e direto com o cliente.
Mais de 800 funcionários serão contratados nesse primeiro momento para atuar nas lojas já neste Natal, chegando a 2.350 até o final de 2012 no novo modelo de operação.

O tempo de mudança na Telefônica acaba de começar!

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Após comprar o controle da Vivo, a espanhola Telefônica prepara uma transformação que vai mexer com o dia a dia de 80 milhões de clientes


A gigante espanhola Telefônica mantém no mercado brasileiro uma incômoda consistência: entra ano, sai ano, lá estão os espanhóis no topo do ranking das empresas que mais receberam reclamações de consumidores no estado de São Paulo. Foi assim de 2006 a 2010.Essa, é verdade, parece ser a sina das concessionárias de telefonia fixa que atuam no Brasil. Desde os tempos de estatais como Telesp, Telerj e Telemig, quem domina a telefonia fixa de um estado parece fadado a ser visto pelos consumidores como uma espécie de belzebu corporativo.
As marcas, claro, sofrem uma corrosão gradativa a cada reclamação que chega. Não é de espantar, portanto, que essas empresas aproveitem as oportunidades que surgem para tentar apagar o passado e começar do zero. Foi assim nos estados atendidos pela Telemar.
Assim que pôde, a companhia jogou o Telemar no lixo e adotou o nome Oi, de sua operadora de telefonia móvel. Agora essa mudança acontecerá no mais rico estado do país. Após comprar a participação dos sócios da Portugal Telecom na operadora de celular Vivo, os espanhóis decidiram seguir caminho idêntico ao adotado pela Telemar. Em abril de 2012 sai Telefônica, entra Vivo. 
Oficialmente, a Telefônica adota o discurso de que “a nova Vivo vai utilizar o que há de melhor nas duas companhias”. Do ponto de vista da imagem da marca, porém, é difícil imaginar o que a Telefônica tem a oferecer à mais jovem e menos desgastada Vivo. A avaliação da companhia de celular por seus clientes é muito superior à da Telefônica.
No ano passado, enquanto a Telefônica foi a campeã na lista de reclamações do Procon de São Paulo, com 3 137 queixas, a Vivo ficou na 25ª posição, com 280 reclamações. O nome Telefônica foi descartado pela matriz, que decidiu usar a marca globalmente apenas de forma institucional.
A Movistar, que substituiu a marca Telefônica na Espanha e em países da América Latina, foi desconsiderada não só por ser pouco conhecida no Brasil como também por ter uma identidade visual muito próxima à da Telefônica.
“A Vivo foi escolhida por ser conhecida nacionalmente, por ter uma avaliação melhor dos clientes e por ser mais moderna”, afirma Christian Gebara, diretor de marketing da companhia. Em abril, o nome Vivo estampará as fachadas das lojas e batizará não só os serviços de telefonia móvel mas também os de telefonia fixa, internet e TV por assinatura da empresa espanhola.
O processo por trás de uma mudança dessa magnitude costuma ser longo, complexo e arriscado. A transformação não se limitará à troca de letreiros, logotipos e campanhas publicitárias. Desde o segundo trimestre deste ano, depois de definida a estrutura interna de comando, a Telefônica passou a se dedicar à integração das duas companhias.
Quando todas as suas operações passarem a usar uma só marca, a empresa espera dar um salto de qualidade, não só para manter os usuários atuais, mas também para atrair novos clientes. E é aí que se concentram os maiores esforços da Telefônica. Um dos pontos que merecem maior atenção nesse processo é a área de sistemas operacionais.
É nela que costumam ocorrer os problemas com maior potencial de irritação de consumidores — como os que levaram ao caos do Speedy. Em 2009, o serviço de banda larga deixou tanta gente na mão que a Anatel, agência que regula o mercado de telecomunicações, proibiu sua venda até que tudo voltasse  ao normal.
Falhas como essa têm a capacidade de pôr a perder todo o esforço de construção da “nova” marca, e os executivos da Telefônica sabem disso. Se há a chance de realizar um bom trabalho e transferir parte da boa reputação da Vivo para os serviços hoje prestados pela Telefônica, há também o risco de que a imagem arranhada da atual operadora de telefonia fixa e de internet contamine a nova Vivo.
“É importante aproveitar o momento para dar um salto de qualidade e mostrar que a mudança foi para melhor”, afirma Marcos Bedendo, professor de gestão de marcas da ESPM.
Além de investir no aperfeiçoamento dos sistemas, o treinamento dos funcionários, principalmente os de áreas de atendimento direto ao cliente, como call center, manutenção, instalação e lojas, tem se intensificado. É certo que depois da mudança os clientes terão dúvidas e enfrentarão problemas.
Foi assim em todos os casos semelhantes de integração e adoção de uma nova marca, no Brasil e em outros países. Apenas nessas duas áreas, a Telefônica vai investir 40 milhões de reais até abril. “Antes de mudarmos a marca, precisamos garantir que a mudança de experiência de serviços será positiva para o cliente”, diz Antônio Valente, presidente da empresa no Brasil.
Para conduzir todas essas mudanças, a operação brasileira da Telefônica se inspirou em outros casos, inclusive da própria empresa em outros países. Um processo de integração que tem muitos pontos em comum com o da Telefônica-Vivo é o do também espanhol Santander no Brasil, concluído no início do ano.
O banco comprou o Real em 2007 e levou mais de três anos para conduzir seu processo de absorção. O Real era bem avaliado e tinha valores caros a seus clientes, como o da sustentabilidade. O Santander era visto como um banco que tinha na capacidade operacional seu ponto forte.
Durante a transição, uma campanha criada pela agência Talent mostrou que as boas práticas do Real seriam incorporadas pelo novo Santander. Ao mesmo tempo, os complexos sistemas operacionais foram cuidadosamente integrados.
“A forma como nos comunicamos fez com que a grande maioria dos clientes entendesse a mudança”, afirma Fernando Egydio Martins, diretor de mar­keting do Santander. Mesmo assim, estima-se que cerca de 150 000 correntistas encerraram suas contas por não concordar com as mudanças.
Apesar de pequena, se comparada à base de 12 milhões de clientes, essa minoria fez barulho, principalmente nas redes sociais. A Telefônica tem seguido um roteiro para contornar os riscos da operação e tem a seu favor o fato de ter optado por utilizar a marca mais admirada do grupo. Mas terá de lidar com a expectativa de 80 milhões de clientes. Será um desafio e tanto.