21/07/2024
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Mais Detalhes: Audiência pública debate má prestação de serviços de telefonia no Recife

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Cobranças indevidas, municípios não atendidos pelas operadoras de
telefonia celular, orelhões cada vez mais escassos. Esses foram alguns
dos temas levados à tona durante a audiência pública promovida hoje à
tarde, no Recife, pela Câmara dos Deputados e entidades de defesa do
consumidor. Cerca de 50 pessoas participaram do encontro, realizado em
protesto à má prestação de serviços no ramo de telefonia.

O
evento, ocorrido no auditório do Banco Central, no bairro de Santo
Amaro, contou com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) e das operadoras TIM, Oi, Claro e Vivo, além do Procon
Pernambuco e outros órgãos de defesa do consumidor.

“As
operadoras não podem continuar vendendo um serviço supostamente de
qualidade e entregando outro totalmente deficiente. As empresas são
responsáveis pelo péssimo serviço, mas a omissão da Anatel tem
contribuído para tornar a situação ainda pior”, criticou o deputado
federal Mendonça Filho (DEM), que é relator da Proposta de Fiscalização e
Controle sobre as operadoras de telefonia móvel, telefonia fixa e banda
larga de internet no Brasil. A audiência foi coordenada pelo
parlamentar.

André Gustavo, representante da TIM, além de
ressaltar os investimentos da empresa e de lançar dados que mostram que o
número de reclamações contra a companhia diminuiu nos últimos meses,
reclamou das legislações municipais que impedem a instalação de antenas
de transmissão em alguns lugares – citando os municípios de Olinda,
Petrolina e Paulista como exemplos.

Segundo ele, este seria um
dos motivos que impediriam a empresa de cumprir a meta de alcançar 80%
de cobertura nos municípios onde opera. A justificativa também foi usada
pelo representante da Oi, Frederico Siqueira. Outro argumento usado
pelas operadoras foi a alta carga tributária, que impediria a aplicação
de tarifas mais baratas para o consumidor.

Enquanto as empresas
apresentaram o cumprimento de metas e falaram de investimentos na
melhoria do serviço e da cobertura, dos usuários foi possível ouvir
histórias de desrespeito e descaso, como cobranças indevidas, ausência
de sinal e propaganda enganosa diante do serviço oferecido. Mensagens
não solicitadas, usuários “ciganos” – que migram de uma operadora para
outra em busca de serviços melhores; o descaso com os orelhões e também
críticas à atuação da Anatel, vista como parceira das companhias
telefônicas, marcaram o debate.

Perspectivas para 2012

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O ano está acabando e a nossa série de reportagens também. Resumimos nesta Sexta-Feira o que de fato ocorreu e que continua ocorrendo no meio das Telecomunicações. Agora pedimos mais um pouco de sua atenção pois pra fecharmos com chave de ouro essa série especial iremos mostrar a última postagem de nossa série: O que 2012 nos promete.

“2011 foi um ano de forte crescimento no setor de telecomunicações no
Brasil. O celular atingiu recorde de 35 milhões de adições”, avalia o
consultor Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, que monitora
esse mercado no País. Ele observa que Vivo e TIM foram as que mais
avançaram, enquanto Claro andou mais lentamente. Na sua opinião, a
operadora do grupo mexicano América Móvel perdeu a vice-liderança para a
italiana por vários fatores. Um deles, pela mudança de presidente e
agora está tentando acertar a estratégia para voltar a ganhar market
share.

A Oi passou o ano envolvida com a integração com a Brasil
Telecom e em 2011 acabou perdendo mercado e também receita, conforme
demonstraram resultados no terceiro trimestre, com recuo de 20,8% do
lucro líquido. Já a GVT expandiu a base de banda larga e saiu na frente
com o lançamento de TV por assinatura, com modelo híbrido de entrega,
usando rede IP e satélite.

O cenário para 2012, segundo Tude, é
bastante favorável. Até lá, os processos de integração pelas recentes
fusões estarão concluídos e haverá esforço maior das operadoras em
estender serviços. Começa a briga para entrega de pacotes integrados com
voz, dados e TV paga, no modelo triple play. Claro, Net e Embratel
anunciaram que já estão com suas redes interconectadas e lançaram
pacotes unificados com serviços das três empresas do grupo, com envio de
uma única fatura.

Outro movimento das teles em 2012 serão
investimentos para estreia no mercado de TV paga, com a regulamentação
do PLC 116. Haverá esforço também para ampliação das redes 3G e
espera-se que o Brasil chegue a um consenso sobre 4G, infraestrutura
necessária para atender ao tráfego de dados gerado pela Copa do Mundo de
2014 e Olimpíadas de 2016.

O leilão para venda das faixas para o
Long Term Evolution (LTE), tecnologia que é a evolução do 3G, está
marcado para abril. A Anatel vai licitar o espectro de 2,5 GHz, mas as
teles querem trocar essa frequência pelas de 700 MHz ou fechar acordo
para usar as duas. A faixa de 700 MHz é usada atualmente pelas empresas
de radiodifusão e poderá ser alocada para prestação de serviços de banda
larga móvel, quando a TV analógica migrar para a tecnologia de alta
definição. Porém, estará livre somente em 2016, gerando o chamado
dividendo digital para as operadoras de telecomunicações. O governo
ainda não deu nenhum sinal de que haverá acordo, apenas garante que a Copa do Mundo será em 4G.

Obrigado a você que fez essa retrospectiva conosco. Até amanhã com mais notícias e novidades de sua operadora preferida, aqui no #Minha Operadora!

Frutos da competição

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Continuando nossa série iremos mostrar os frutos da concorrência, o que ganhamos e o que aconteceu por conta dela? Confira.

A consolidação do mercado iniciada em 2010 estendeu-se em 2011. As
empresas foram às compras para atuar em todas as frentes com serviços
fixos e móveis, perseguindo o caminho do triple play. Como resultado,
esse mercado hoje é controlado por praticamente cinco grupos:
Vivo/Telefônica; Oi, TIM, Claro e GVT. Esta última é a única que não
está na briga pelos serviços móveis. Sua estratégia é se destacar com a
venda de banda larga e TV a cabo, com entretenimento.

O setor
investiu em 2010 no Brasil 17,4 bilhões de reais em expansão de rede e
novos serviços. O valor é 3,6% maior que os 18,9 bilhões de reais
desembolsados em 2009. Ainda assim, analistas consideram o montante
insuficiente para atender à demanda, que até o terceiro trimestre de
2011, reunia 281 milhões de usuários, somando clientes de telefonia
móvel, fixa e TV por assinatura, segundo dados da Telebrasil e
consultoria Teleco.

Para atender a essa clientela, as teles
investiram no primeiro semestre de 2011 cerca de 9 bilhões de reais,
sendo que boa parte desses recursos foi aplicada em banda larga,
principalmente a móvel com ampliação das redes 3G.

Na renovação
dos contratos de concessão para o período de 2011 a 2014, as teles
assinaram termo de compromisso com o governo federal para oferecer
planos mais acessíveis à população de baixa renda. O acordo faz parte do
novo Plano Geral de Metas de Universalização da Telefonia Fixa (PGMU
3).

Vivo/Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC comprometeram-se em
ampliar suas redes de banda larga, atendendo inicialmente aos 344
municípios. Pelo cronograma, o serviço terá de suprir as mais de 5 mil
cidades brasileiras até 2014, o que deve significar ampliação da
cobertura dos 27% de domicílios com acesso hoje, para 70% dos
domicílios. A velocidade também deve aumentar para até 5 Mbps.

Até
o terceiro trimestre, o Brasil contava com 50,7 milhões de usuários de
banda larga, sendo que desse total 34,6 milhões eram assinantes de 3G e
as 16,2 milhões de conexões fixas, segundo levantamento do Sindicato
Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal
(SindiTelebrasil). Entre janeiro e setembro, 16,2 milhões de novos
assinantes se somaram à base de clientes desse serviço, o que representa
crescimento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado, quando
10,8 milhões de novas conexões foram ativadas.

Na comparação
anual, o aumento foi de 64% frente a setembro de 2010, com 19,8 milhões
de novas conexões. Nos últimos dois anos, o número de acessos em banda
larga mais que dobrou, com 33 milhões de ativações. Projeções do
Sinditelebrasil indicam que o número de assinantes desse serviço vai
triplicar nos próximos dez anos. As teles prometem investir 144 bilhões
de reais até 2020 e para isso, afirmam, o desembolso desse montante
exige um cenário mais favorável, como desoneração da cadeia produtiva e
liberação de espectro nas faixas de 700 MHz e de 2,5 GHz.

Virada da TIM

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Dando continuidade a série de postagens sobre Trajetórias das Teles vamos falar agora sobre uma operadora que de repente surpreendeu a todos: a TIM.

Quando o italiano Luca Luciani desembarcou no Brasil para comandar a TIM
em janeiro de 2009, prometeu reorganizar a subsidiária para que ela
voltasse a crescer. A empresa havia perdido a vice-liderança do mercado
de telefonia celular no País para a rival Claro e amargava muitas
reclamações dos consumidores. A estratégia do executivo, que vinha da
matriz, foi a renovação dos planos e ofertas diferenciadas que ainda não
existiam. O plano deu certo. A operadora recuperou-se e ganhou posição
de destaque no ranking das 350 Maiores, ficando no terceiro lugar.

“Conseguimos
crescer e consolidar no Brasil a estratégia que desenhamos desde 2009. O
consumidor está devolvendo a confiança que tem em nosso serviço”, diz o
diretor de Marketing da TIM Brasil, Roger Solé. Ele avalia que o
principal responsável pela virada da operadora é o plano Infinity, que
ultrapassou a marca de 50 milhões de assinantes. A oferta pré desse
pacote tem mais de 48 milhões de usuários, o que representa 95% do total
da base de pré-pago da empresa.

“O Infinity ajudou nossa base a
crescer 26% ao ano. É um produto que quebrou paradigmas e a proposta
foi muito bem recebida”, avalia Solé. A TIM também saiu na frente quando
decidiu lançar uma família Infiniy Web pré-paga. A empresa mudou ainda a
forma de envio de SMS. O executivo lembra que à época da mudança, a
tarifa praticada pelo mercado por mensagem era de 35 centavos de reais e
a operadora criou um pacote com a cobrança diária a 50 centavos de
reais, permitindo uso ilimitado do serviço.

Com as mudanças, a
TIM ganhou fôlego e encostou na Claro no segundo trimestre de 2011,
ficando tecnicamente empatada. No terceiro trimestre, a empresa abriu
vantagem e passou a prestadora do grupo mexicano, retomando o posto de
vice do ranking de telefonia móvel no Brasil, em número de usuários.

“Em
um ano, nosso tráfego dobrou e a receita de voz cresceu 20%. Quem
poderia imaginar que isso pudesse acontecer, contra todas as previsões
de queda dos serviços de voz?”, questiona Solé. Já o faturamento de
dados aumentou 50% nos últimos 12 meses.

Para ganhar um braço de
rede fixa, a TIM, que já tinha comprado a Intelig, adquiriu em julho
deste ano, por 1,6 bilhão de reais, a AES Atimus. O negócio vai permitir
que a operadora explore em 2012 o mercado de banda larga fixa
residencial no Rio de Janeiro e em São Paulo. A estratégia é entrar
nesses mercados com conexões de ultravelocidade, com acesso de 30 e 40
mega.

A rede móvel será ampliada para aumento da cobertura 3G.
Em 2011, a operadora aplicou 2,9 bilhões de reais no Brasil em
infraestrutura. Seu plano de investimento para o período entre 2011 e
2013 é desembolsar de 8,5 bilhões de reais para expansão da rede. A
empresa promete uma estratégia bastante agressiva para conectar o
consumidor à internet sem fio em 2012 por qualquer dispositivo, seja em
casa ou onde quer que ele esteja.

Desafios da Oi

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Dando ínicio agora ao nosso 2º assunto sobre a trajetória das Teles do dia, vamos falar da maior prestadora de serviços de Telecomunicações no País, a Oi.

A entrada do investidor Portugal Telecom na Oi reforçou a estratégia da
operadora. Sendo assim, conseguiu apresentar boa performance em 2010,
ficando no segundo lugar no ranking do levantamento. Um dos fatores que
contribuíram para o seu bom desempenho foi a estratégia de ofertar
serviços convergentes, entregando aos clientes os de voz, dados e TV.

A companhia concluiu em 2010 a integração com a Brasil Telecom,
tendo se tornado a maior operadora brasileira de telecomunicações com
presença nacional. Houve esforço concentrado no aumento da cobertura e
da velocidade das ofertas de serviços de banda larga. No segmento móvel,
foi ampliada a capacidade de tráfego de dados 3G, principalmente em São
Paulo e na região sul.

Em 2011, a companhia adquiriu por 27
milhões de reais 100% do capital da Vex, provedora de serviços Wi-Fi. A
estratégia da empresa é oferecer conexão internet para seus clientes em
qualquer lugar como em aeroportos, hotéis, restaurantes e business
centers. Entretanto, a Oi desacelerou neste ano, apresentando queda dos
lucros e também reduziu expectativas de investimentos, previstas
inicialmente em 5 bilhões de reais. Segundo suas estimativas, o
desembolso ficará em 4,5 bilhões de reais. A companhia culpa a redução
do ritmo à queda da receita na telefonia fixa.

O diretor de
Negócios para o Setor Corporativo da Oi, Maurício Vergani, constata que a
grande demanda do mercado corporativo é por soluções E2E (end to end),
providas por empresas totalmente convergentes, que unem fixa e móvel,
voz e dados, telecom e TI, infraestrutura e gestão. “O ano de 2011 foi
um ano de consolidação no setor, inclusive para a Oi, que teve de se
preparar, revisar estratégia de atuação e fortalecer suas
potencialidades. Esperamos fechar o ano com crescimento acima da
economia e nossa expectativa para 2012 é de grandes conquistas”, afirma.

Expansão da Vivo/Telefônica

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Começando a falar do nosso primeiro assunto do dia sobre as Teles vamos começar com um grande destaque do ano: a Vivo/Telefônica.

Para Antonio Carlos Valente, presidente da Vivo/Telefônica, a conquista
do primeiro lugar pelo grupo espanhol é resultado dos grandes
investimentos que a companhia vem fazendo no Brasil. A previsão é
encerrar 2011 com um aporte de 6 bilhões de reais, sendo que 3,5 bilhões
de reais destinados à Vivo e 2,5 bilhões de reais à Telesp. Os recursos
foram alocados para modernização da rede e aprimoramento da qualidade
dos serviços ao cliente.

Cerca de 800 milhões de reais dos
recursos totais da Vivo serão reservados ao pagamento de 23 lotes de
sobras de 3G adquiridos no leilão da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), realizado este ano. O presidente da
Vivo/Telefônica na Espanha, César Alierta, reforça que o Brasil ganhou
prioridade na matriz e injetará capital aqui entre o período de 2011 e
2014, somando 24,3 bilhões de reais. Entre 1998 a 2010, o montante
aplicado pelo grupo no mercado brasileiro totalizou 152,6 bilhões de
reais.

Com essa injeção financeira, Valente afirma que a
Vivo/Telefônica é um dos maiores investidores privados no Brasil. Esses
recursos, segundo ele, tornaram a rede 3G da Vivo a maior do País, com
cobertura de mais de 1,5 mil municípios. Até 2012, o número de cidades
atendidas chegará a 2.832, com cobertura de 85% da população brasileira,
garante o executivo.

Entusiasmado com a compra da Vivo, Valente
avalia que o ano de 2011 foi um dos melhores para a Vivo/Telefônica no
Brasil e histórico. A operadora rompeu as fronteiras de São Paulo e
levou serviços fixos para outras praças. A nova empresa, resultado da
fusão, está integrada e começou a comercializar várias soluções
convergentes para os mercados individual, residencial e corporativo.

A
fusão trouxe desafios, segundo ele. O maior foi a integração das duas
equipes e da base de clientes, que soma 80 milhões de assinantes, o que
daria para povoar duas vezes o estado de São Paulo. A meta de Valente é
tornar a Vivo/Telefônica maior e mais promissora empresa de
telecomunicações e internet do Brasil. Um dos fatores que deverão
contribuir para que a companhia alcance esse objetivo é a criação do
Centro de Inovação da Vivo/Telefônica, o primeiro da organização fora da
Espanha, para desenvolver produtos e serviços diferenciados para o
consumidor brasileiro.

Valente afirma que esse centro está
ajudando a Vivo/Telefônica a se destacar no mercado e pode ajudar a
empresa a se manter em primeiro lugar no ranking das 350 Maiores
Empresas de TI e Telecom. “Podemos citar também a rede de fibra óptica, a
primeira para o mercado residencial a chegar efetivamente até à casa do
cliente, que já contabiliza mais de 30 mil usuários.”

Temas desta Sexta

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Bom dia! Hoje é sexta-feira (16/12) e o Blog #Minha Operadora tá aqui cedinho pra informar sobre uma série de matérias que iremos postar hoje.

Entre as 350 maiores companhias do setor, as cinco primeiras colocadas
são operadoras. Vivo/Telefônica, Oi e TIM são as líderes do mercado. Ao longo do dia vamos mostrar a trajetória de cada uma delas, os desafios, as viradas, as expansões, os frutos da competição e as perspectivas para o ano de 2012 no setor. Cada postagem será postada num período diferente do dia e se estenderá até o fim do dia… Dia esse que foi dedicado a publicação desses assuntos aqui no Blog.

Fique com a gente, a sexta está só começando!

Teles impulsionam mercado de TIC no Brasil

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O aumento desenfreado do consumo dos serviços de comunicação no
Brasil, tanto por parte do mercado corporativo quanto pelos usuários
finais, que querem estar plugados todo o tempo ao mundo e em qualquer
lugar, empurra as teles a investirem mais em infraestrutura. A demanda
emergente precisa ser atendida. Como resultado, o setor de
telecomunicações é o que apresenta melhor desempenho do setor de
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Entre as 350 Maiores Empresas de TI e Telecom, ranking anual da COMPUTERWORLD,
realizado pela Delloite com base no desempenho delas em 2010, as cinco
primeiras colocadas são operadoras de telefonia fixa e móvel.

A Vivo/Telefônica,
controlada pelo grupo espanhol, que conseguiu realizar o sonho de ter
uma operação móvel aqui e se tornar uma companhia nacional, foi a que
mais se destacou e conquistou o primeiro lugar, patamar que no ano
anterior foi ocupado pela Oi.

Em 2010, Telefônica e Oi trocaram
de posição. A prestadora de serviços brasileira caiu para o segundo
lugar, impactada pelo processo de integração com a Brasil Telecom. O
terceiro ficou com a TIM, que também aumentou a cobertura com a compra da Intelig.
Porém, o que mais contribuiu para seu avanço foi a revisão de
estratégia para o mercado brasileiro, com foco em novos serviços. As
mudanças fizeram com que a companhia italiana entrasse novamente no
prumo e voltasse a crescer no País, mesmo com rede fixa limitada em
comparação com as concorrentes.

A presença das operadoras de
telecomunicações no topo do ranking divulgado nesta edição reflete o
momento do setor no Brasil, que nos últimos 13 anos, desde a
privatização, investiu 240 bilhões de reais para expandir os serviços. A
competição acirrada entre as empresas e a pressão para que atendam às
metas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as regras do
governo federal tornou esse mercado bastante movimentado em 2010 com
fusões e aquisições.

Ineficiência de operadoras de telefonia em debate no Recife

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Uma audiência pública promovida pela Câmara dos Deputados foi realizada
nesta quinta-feira (15) para debater a ineficiência na prestação do
serviço de telefonia celular. O encontro, que aconteceu às 14h30 no
Banco Central, na Rua da Aurora, contou com representantes da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) e das operadoras TIM, OI, Claro e
Vivo.

O relator da Proposta de Fiscalização e Controle sobre as
operadoras de telefonia móvel, telefonia fixa e banda larga de internet
no Brasil, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) defendeu a verificação
do cumprimento das cláusulas contratuais de concessão, cronograma de
investimentos, reajustes de tarifas e as constantes panes na prestação
do serviço.

Também participaram da audiência representantes
do Ministério Público, Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor
(Procon), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades
representativas dos consumidores.

O deputado relator também foi
autor da Ação Popular que pediu a suspensão da venda de novos serviços
de telefonia de celular, enquanto as operadoras TIM e OI – consideradas
campeãs de reclamação no Procon-PE – não normalizassem o serviço.

No
entanto, a Justiça Federal extinguiu a ação popular por considerar que o
Ministério Público seria a parte legítima para atuar neste caso. Por
isso, o deputado entrou com uma representação junto ao Ministério
Público Estadual pedindo que atue no caso, para que as operadoras
melhorem o serviço prestado.

Oi e Telefônica teriam aumento de custo com novo preço de referência para compartilhamento de postes

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Já está nas mãos do Conselho Diretor da Anatel, especificamente do
conselheiro relator, Jarbas Valente, a proposta de resolução conjunta
entre Anatel e Aneel sobre o uso dos postes das distribuidoras de
energia pelas empresas de telecomunicacões. A expectativa do conselheiro
é colocar a proposta em votação em janeiro.

Embora o assunto já tenha sido colocado em consulta pública em 2007, a
procuradoria especializada da Anatel sugere uma nova rodada de consulta à
sociedade. Isso porque a proposta original foi modificada por uma nova
metodologia para o cálculo do preço de referência para o
compartilhamento dos postes elaborada pela a Aneel.

Como antecipado por este noticiário, a nova proposta estabelece um
percentual de referência de 0,6% do valor médio de cada poste (estimado
em R$ 400 pela Aneel) para ser usado na resolução dos casos de conflito.
Assim, o preço de referência que será usado pela Comissão de Resolução
de Conflitos será de R$ 2,40.

Análise

No processo de adequação do regulamento à segunda proposta de
metodologia de cáculo da Aneel, a Anatel fez uma análise do impacto da
adoção do preço de referência nos contratos atuais com as empresas de
telecomunicacões. Oi e Telefônica teriam um aumento no custo com
compartilhamento, enquanto que haveria uma pequena redução para Intelig,
Global Crossing e Algar Telecom e uma redução significativa, R$ 15
milhões, para a Embratel.

A Oi aumentaria sua despesa com compartilhamento de R$ 245 milhões para
R$ 251 milhões por ano. Considerando uma despesa operacional de R$ 11
bilhões, isso representaria um aumento percentual de 2,23% para 2,29%.
Já a Telefônica aumentaria sua despesa com o compartilhamento de R$ 89
milhões para cerca de R$ 112 milhões. Considerando uma despesa
operacional de R$ 4,3 bilhões, a participação do compartilhamento na
despesa passaria de 2% para 2,6%. Importante ressaltar que esses valores
são verdadeiros se todos os contratos em vigor fossem alterados para o
valor de referência. O estudo utiliza dados do balanço das empresas e
dos contratos de compartilhamento de 2009.

No setor de TV por assinatura, o impacto seria positivo para a maior
parte das empresas. De 461 contratos analisados pelo estudo,
identificou-se que 128 foram firmados entre 51 empresas de TV por
assinatura e 32 concessionárias de energia elétrica. Dentre as empresas
de TV por assinatura, 38 delas teriam economia de recursos e 13 teriam
aumento no custo de compartilhamento. O grupo Net teria a maior economia
com aproximadamente R$ 10,7 milhões anuais. O maior aumento ficaria
para a operadora do Grupo Algar (antiga Image) de R$ 319,4 mil, segundo
as contas da Anatel.