20/07/2024
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Samsung prevê aumento de vendas de smartphones ainda em 2024

A Samsung está projetando um aumento nas vendas de smartphones para este ano, em relação ao ano passado. De acordo com um relatório recente do TheElec, divulgado nesta semana, a produção de dispositivos Galaxy pela Samsung tem aumentado pelo segundo trimestre consecutivo. Esse crescimento na produção indica uma expectativa positiva da empresa em relação ao desempenho de suas vendas no mercado de smartphones.

A produção de celulares e tablets Galaxy cresceu 3% no segundo trimestre de 2024. Com um aumento de 22% no primeiro trimestre, a produção total será 13% maior que no ano passado, impulsionada pelo sucesso da série Galaxy S24. A Samsung planeja fabricar 49,9 milhões de unidades no segundo trimestre, um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2023.

Para o primeiro semestre de 2024, a estimativa é que o volume total de produção atinja 114,4 milhões de unidades. É importante notar que esses números não incluem os dispositivos fabricados por fabricantes originais de design (ODMs), como a empresa chinesa Wingtech.

No entanto, há uma previsão de redução na produção de telefones na segunda metade do ano para garantir a manutenção da rentabilidade. A Samsung planeja evitar a superprodução nas séries Galaxy A e Galaxy Z. Dependendo do desempenho nas vendas dos novos modelos dobráveis, Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6, ajustes poderão ser feitos no volume de fabricação.

A estratégia da Samsung de ajustar a produção com base nas vendas dos novos modelos visa evitar excessos de estoque e garantir que a oferta se alinhe com a demanda do mercado. Isso reflete uma abordagem cuidadosa para manter a rentabilidade e a eficiência operacional da empresa.

No primeiro trimestre deste ano, a Samsung enviou 59,5 milhões de unidades de smartphones para o mercado. Entretanto, a expectativa é de que esse número diminua para menos de 55 milhões de unidades no segundo trimestre.

A razão para essa queda prevista é a preocupação dos consumidores com a inflação e a instabilidade geopolítica, que afetam suas decisões de compra e confiança no mercado. Esses fatores econômicos e políticos estão influenciando negativamente a demanda por novos dispositivos, resultando em uma redução nas vendas esperadas pela Samsung.

Além disso, no que diz respeito ao desempenho financeiro, a divisão de smartphones da Samsung apresentou uma receita impressionante no primeiro trimestre de 2024. O valor arrecadado foi de 33,53 trilhões de wones coreanos, o que equivale a aproximadamente 24 bilhões de dólares americanos ou cerca de 130 bilhões de reais, considerando a cotação atual.

No mesmo período, a Samsung alcançou um lucro operacional de 2,5 bilhões de dólares. Isso indica que a empresa operou com uma margem de lucro de 10,5%, o que é um resultado robusto e demonstra a eficiência da divisão em gerar lucro a partir de suas receitas.

Para o segundo trimestre de 2024, as expectativas financeiras são de uma receita de 20,87 bilhões de dólares e um lucro operacional de 2,01 bilhões de dólares. Esses números sugerem uma pequena queda em relação ao primeiro trimestre, mas ainda assim refletem um desempenho financeiro sólido e uma continuidade na lucratividade da divisão de smartphones da Samsung.

Anatel vai bloquear e multar lojas online que anunciarem celulares irregulares

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A Anatel determinou que marketplaces digitais como Amazon, Mercado Livre e outros banam anúncios de smartphones não homologados. A medida, aplicada pela agência nesta sexta-feira, inclui multas e até bloqueio das páginas para os infratores.

A regra determina que quem não retirar todos os anúncios em 15 dias pagará multa diária de R$ 200 mil até o 25º dia. A partir do 11º dia sem providências, marketplaces podem ser proibidos de anunciar celulares, com multa diária extra de R$ 1 milhão.

Após o 21º dia, devem remover anúncios de equipamentos WiFi, bluetooth, 2G, 3G, 4G e 5G, inclusive homologados, com multa diária de R$ 6 milhões. Se em 25 dias nada for feito, o domínio da plataforma será bloqueado até regularização dos anúncios, segundo Vinicius Caram da Anatel.

Carlos Baigorri, presidente da Anatel, anunciou que e-commerces serão previamente notificados antes de medidas de bloqueio de IP, e as empresas de telecomunicações também receberão notificações para realizar tais bloqueios. Ele enfatizou que haverá direito ao contraditório, permitindo recursos e julgamento pelo Conselho Diretor.

Baigorri mencionou que a cautelar poderá ser integrada ao novo regulamento de cibersegurança, em desenvolvimento pelo conselheiro Alexandre Freire, que apoiou a inclusão do tema por sua relevância.

Os representantes da agência afirmam que as medidas para os marketplaces são simples: os smartphones à venda devem estar na lista de homologados da Anatel, disponível publicamente no site da agência. Para os anunciantes das plataformas, isso implica preencher um formulário com os números de homologação e EAN, que a plataforma deve verificar na base de dados da Anatel antes de permitir a venda.

A exigência se aplica a todos os anunciantes, incluindo profissionais, lojas em marketplaces e vendedores ocasionais de equipamentos usados. Baigorri enfatizou a necessidade de cumprir a legislação que determina a venda apenas de equipamentos homologados e certificados.

Ele destacou que os celulares não homologados representam 25% das vendas no Brasil, o que afeta a política industrial, a arrecadação de impostos e representa riscos para os consumidores devido à possível inadequação à lei de radiação ionizante.

O conselheiro Artur Coimbra mencionou que a cautelar emitida pela Anatel não foi uma surpresa, pois a agência tem adotado uma abordagem de regulação responsiva, trabalhando em cooperação com marketplaces e outras lojas há anos. Ele afirmou que a falta de cooperação de alguns agentes levou a essa medida, após um processo de interação iniciado em 2021.

Brasileiros acreditam que são monitorados pela internet, diz pesquisa

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Um relatório da Sherlock Communications investigou o comportamento e as percepções de 3.444 usuários de internet em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. No Brasil, especificamente, participaram da pesquisa 859 pessoas.

Os resultados mostraram que os brasileiros estão bastante preocupados com a possibilidade de serem monitorados pela internet e por seus dispositivos eletrônicos. Essa preocupação com a privacidade online é agravada pela falta de entendimento abrangente sobre como os dados são utilizados na rede.

Como consequência, muitos brasileiros estão mudando a forma como interagem com computadores e celulares, adotando comportamentos mais cautelosos ao usar a internet e seus dispositivos digitais:

Acreditam que dispositivos eletrônicos estão ouvindo suas conversas

    • 69% das pessoas têm a convicção de que seus dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e assistentes virtuais, estão captando e escutando as conversas que elas têm no dia a dia.

    Receio de ter seus movimentos rastreados

      • 42% das pessoas estão preocupadas com a possibilidade de seus telefones ou outros dispositivos eletrônicos monitorarem e registrarem seus movimentos, ou seja, rastrearem sua localização e atividades, sem que tenham dado permissão para isso.

      Temor de monitoramento de conversas privadas

        • 41% das pessoas têm medo de que seus dispositivos eletrônicos pessoais, como smartphones e tablets, possam estar monitorando e escutando suas conversas privadas sem o seu consentimento.

        Preocupação com roubo de identidade

          • 46% das pessoas estão preocupadas com a possibilidade de roubo de identidade. Por conta disso, elas tendem a restringir a quantidade de informações pessoais que compartilham online, buscando proteger-se contra possíveis fraudes e usos indevidos de suas informações.

          De acordo com a pesquisa, apenas 5% dos brasileiros não se preocupam com o uso de seus dados pessoais por sites e plataformas. Para evitar problemas, 3% fornecem informações falsas em sites de comércio eletrônico, prevenindo o compartilhamento ou vazamento indevido de dados.

          17% dos brasileiros estão dispostos a compartilhar dados pessoais para melhorar sua experiência online, enquanto 21% evitam fornecê-los mesmo se isso resultar em benefícios como recomendações personalizadas. A maioria (67%) acha difícil encontrar informações sobre proteção de dados nos sites que utilizam, sugerindo que mais clareza poderia aumentar a disposição para compartilhar informações pessoais.

          Já 64% dos internautas consideram as informações sobre proteção de dados confusas. Além disso, 63% dos brasileiros veem a IA como um aumento no risco de fraudes, enquanto 67% acreditam que ela será usada para criar notícias falsas mais convincentes.

          A pesquisa também revelou que muitas pessoas enfrentam problemas com telemarketing:

          • 43% recebem chamadas de números desconhecidos sem resposta quando atendem;
          • 39% recebem mensagens de texto de remetentes desconhecidos com links para clicar.

          Essas experiências influenciam o comportamento online e o uso de dispositivos:

          • 55% não atendem chamadas de números não identificados;
          • 31% mantêm o telefone no modo silencioso para evitar chamadas indesejadas.

          Além disso:

          • 87% evitam clicar em links de e-mails e mensagens não solicitadas;
          • 49% só compartilham dados pessoais se confiarem na segurança e uso responsável pela empresa.

          Chega ao fim disputa entre Aneel e Anatel sobre regulamento para uso de postes

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          Nesta sexta-feira (21), chega ao fim a disputa entre Aneel e Anatel sobre o novo regulamento para uso de postes do setor elétrico por empresas de telecomunicações. O que põe fim a discussão é o Decreto presidencial 12.068/24 publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determina a cessão de postes pelas distribuidoras de energia a terceiros.

          Crédito: Pixabay

          O decreto regulamenta a licitação e a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica e estabelece novas diretrizes para a modernização das concessões.

          Em dezembro do ano passado, a Anatel aprovou a resolução conjunta, mas a Aneel adiou seus julgamentos por questionar o termo ceder e considerar que as distribuidoras poderiam escolher ceder os postes a um explorador. Lula pendeu para telecom na cizânia entre obrigar ou facultar às distribuidoras de energia o aluguel dos postes às teles.

          “Art. 16. As concessionárias de distribuição de energia elétrica deverão ceder a pessoa jurídica distinta o espaço em infraestrutura de distribuição, as faixas de ocupação e os pontos de fixação dos postes das redes aéreas de distribuição destinados ao compartilhamento com o setor de telecomunicações”, traz o decreto.

          As determinações aplicadas ao Decreto estão alinhadas à decisão tomada pela Anatel, mas a Aneel ainda deve aprovar texto sobre a regulação conjunta, no entanto, uma vez que esta ditará as regras de funcionamento dos posteiros.

          Ainda de acordo com o decreto, a cessão de que trata o caput será onerosa e orientada a custos, demanda antiga das empresas de telecomunicações, uma vez que a definição do preço com base nos custos resulta no menor valor de referência. As posteiras ficarão sujeitas à fiscalização conjunta de ambas agências. A área de abrangência de cada uma poderá englobar localidades com diferentes perfis de atratividade econômica.

          O texto ainda determina que os contratos das atuais concessionárias de energia começam a vencer a partir de 2025. Cerca de 20 concessões serão renovadas até 2030.

          Ainda há pontos que serão definidos nas novas regras para o uso de pontos de fixação pelas empresas de telecomunicações, como a deliberação da Aneel para aprovação da resolução conjunta com a Anatel; realização de consulta pública sobre a metodologia de custo; publicação do ato com os valores de custo; realização de chamamentos para os posteiros e homologação dos Exploradores.

          Justiça mantém multa da Oi por propaganda enganosa veiculada em 2013

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          Em 2013, a Oi foi notificada pelo Procon de São Paulo pela veiculação de uma programa na Rede Globo, exibida no intervalo do Jornal Nacional, cujo anúncio foi considerado enganoso. Na época, a empresa foi multada em R$ 8,6 milhões pela peça publicitária, estrelada pelo ator Gabriel Braga Nunes.

          Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

          No anúncio publicitário, a empresa afirmava que o cliente tem internet “o tempo todo, em todo lugar“. Na época, a Oi enviou seu mapa de atuação, segundo o qual, sua cobertura estava limitada a determinados municípios, e não “o tempo todo, em todo o lugar”, como afirmava a propaganda. Dessa forma, foi multada pelo Procon por prática de propaganda enganosa.

          Na ação, a Oi se defendeu alegando que o comercial não teve a intenção de enganar o consumidor ou induzi-lo ao erro, dizendo que a frase não poderia ser retirada de seu contexto. A propaganda, segundo a empresa, afirmava: “A Oi Móvel possibilitava o fornecimento de internet 3G aos consumidores sem que fosse necessário, para tanto, um lugar fixo, mas sendo-lhe possível o acesso em movimento, em qualquer lugar, em qualquer espaço: restaurante, shopping, café etc“.

          A mensagem básica é que o cliente poderia ter acesso remoto à internet, mesmo longe de casa. Essa era a essência do serviço que foi divulgado“, afirmou à Justiça. “A criatividade publicitária, inerente ao marketing, não poderia ser confundida com qualquer tentativa de iludir o consumidor”.

          No entanto, para o Procon, o argumento não faz sentido, uma vez que a mobilidade é característica intrínseca de um serviço de internet móvel. “A mensagem publicitária, assim, é suficientemente clara no sentido de indicar que, com o serviço de internet da Oi, os consumidores poderiam utilizá-lo em qualquer lugar em que estivessem, sem qualquer limitação. Com isso, fica patente a indução do consumidor a erro“, disse o orgão no processo.

          Após a aplicação da multa, a Oi entrou com recurso para anular a decisão, mas foi rejeitado. Para a juíza Maricy Maraldi, segundo a decisão, ficou evidente a tentativa da empresa de induzir o consumidor a erro.

          Vale ressaltar que na época, a empresa ainda atuava no setor de telefonia móvel, sendo que atualmente, em seu segundo processo de recuperação judicial, a Oi mantém apenas sua operação de banda larga fixa por fibra óptica.

          Anatel amplia prazo para provedores regionais ativarem faixa de 700 MHz

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          Em circuito deliberativo nesta quinta-feira (20), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu atender o pleito das operadoras regionais e ampliou o prazo para que elas ocupem a faixa de 700 MHz em caráter secundário. Além disso, por unanimidade, estabeleceram o prazo máximo de dezembro de 2025 para a publicação do novo edital para a venda do espectro.

          Com a decisão, as empresas Ligga, Unifique, Brisanet e Cloud2u (que compraram a frequência de 3,5 GHz), terão 18 meses para ativar o serviço de telefonia móvel usando esse espectro nas cidades que escolherem. O acórdão 39, publicado em fevereiro deste ano estabelecia que as empresas deveriam começar a ativar o serviço seis meses depois da outorga, o que era considerado um tempo muito exíguo pelas operadoras regionais.

          Na prática, a decisão permite que as prestadoras de pequeno porte que implantarão as redes 5G regionais tenham mais tempo para realizar os investimentos e ampliar o alcance das suas redes a um custo mais baixo, dadas as características técnicas da faixa.

          A ampliação do prazo para o início da prestação do serviço deverá fazer com que aumente o número de cidades que poderão ser atendidas pelas empresas com o espectro de 700 MHz a ser outorgado pela Anatel. O prazo para elas indicarem as cidades expira nesta sexta-feira, dia 21, e ele foi mantido pelos dirigentes da agência.

          Nesta quinta-feira, a agência outorgou o primeiro pleito da Unifique, que poderá fazer uso em caráter secundário da faixa em quatro cidades de Santa Catarina.

          O Conselho Diretor também ampliou as medidas de incentivo para que as prestadoras de pequeno porte façam o uso da faixa de 700 MHz em caráter secundário provisoriamente, até o início da efetiva utilização pelo titular da autorização em caráter primário, a ser outorgada no novo Edital.

          Após a conclusão desse período que priorizam, em um primeiro momento, a utilização da faixa de 700 MHz por Prestadoras de Pequeno Porte que venceram lotes na faixa de 3,5 GHz, a faixa será liberada para interesses de empresas de grande porte, se houver interessadas. A Anatel destaca que ficou mantida a prioridade de cobertura da telefonia celular nas rodovias brasileiras, a principal obrigação da faixa de 700 MHz, que existia no leilão passado.

          Celular Seguro já ultrapassa a marca de 2 milhões de usuários cadastrados

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          De acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o programa Celular Seguro ultrapassou a marca de 2 milhões de usuários cadastrados, sendo que desde o seu lançamento em dezembro de 2023, 57.790 pessoas já emitiram um alerta após roubo, furto ou perda do aparelho.

          Em pessoas de confiança cadastradas, aquelas que podem bloquear o smartphone em caso de roubo ou furto, a plataforma de segurança tem 1,4 milhão. “Estamos trabalhando para tornar o Celular Seguro cada vez mais abrangente, seguro e de fácil utilização. O roubo e o furto de celulares representam, atualmente, são endêmicos no Brasil, trazendo muitos prejuízos à população. Como a vida das pessoas está no telefone móvel, combater esses crimes é uma das prioridades do Ministério”, relata o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto.

          O trabalho por meio da plataforma não para por aí. Segundo o MJSP, há a previsão de lançamento de novas funcionalidades para ampliar a segurança dos usuários do Celular Seguro, no segundo semestre do ano. Entre elas, a possibilidade de, ao acionar o alerta, a vítima bloquear chip e aplicativos financeiros, mas manter o aparelho funcionando. Nesse caso, se um novo chip for instalado, uma mensagem aparecerá na tela orientando o novo comprador do telefone a ir a uma delegacia e apresentar a nota fiscal de compra.

          O Celular Seguro também passa a contar com a ferramenta a lista de IMEIS, que são a identidade de cada aparelho celular, para consulta de quem for comprar um aparelho usado. Com isso, será possível conferir se o aparelho desejado tem alguma restrição ou registro de roubo ou furto.

          “Estamos trabalhando para lançar essas duas funcionalidades nos próximos meses. Com elas, teremos um Programa Celular Seguro mais completo e servindo ainda mais o cidadão”, destaca Manoel Carlos.

          Dos mais de 58 mil letras de bloqueio emitidas desde o início da plataforma, São Paulo lidera com 16,6 mil ocorrências, seguido por Rio de Janeiro com 8,4 mil e Bahia com 4,6 mil.

          Claro prevê aceleração na adoção do 5G e smartphones de R$ 500

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          Para a Claro, haverá uma aceleração positiva na adoção do 5G no Brasil em relação a outras tecnologias. O CEO da área de consumo da operadora, Paulo Cesar Teixeira, destacou durante evento nesta quinta-feira (20), a curva de utilização crescente do 5G, à frente do 4G no passado. Atualmente, o mercado já conta com 26 milhões de clientes.

          Imagem: Rafael Damini/Canaltech

          O executivo aponta efeitos já perceptíveis no consumo e satisfação de consumidores e maior interesse de outros segmentos em parcerias. “O 5G eleva o NPS, índice que usamos para medir a satisfação, e tem 24 pontos acima do 4G, com o qual o cliente já estava satisfeito. Tem uma performance diferenciada, maior velocidade, baixa latência, então a experiência melhorou muito”, contou.

          Embora não exista uma “killer app”, o executivo da Claro conta que o 5G é rentável, uma vez que aumenta o consumo de dados, levando o consumidor a buscar planos com mais franquias para uso. Segundo Teixeira, o tráfego gerado pela tecnologia já chega a 30% do volume total na rede móvel, embora tenha apenas 20% da base com dispositivo 5G. Na cidade de São Paulo, esse volume se aproxima a 40%.

          Para a operadora, há espaço para mais avanços, especialmente em relação ao custo de smartphones. A operadora vem negociando com a indústria o desenvolvimento de celulares 5G com custo cada vez menor. Ele espera que o preço de um aparelho chegue a R$ 500 no ponto de venda, em meados de 2025.

          “Há um ano atrás tínhamos o target de [smartphone ao custo de] R$ 1 mil, que foi alcançado. Agora temos o target de R$ 500: talvez esse ano não seja possível, mas em meados do ano que vem, talvez sim”, apontou o CEO da Claro.

          Ele destaca que a redução de preços terá um papel fundamental no alcance do 5G a mais brasileiros no menor espaço de tempo. No momento, um dos desafios seria justamente o adensamento do serviço 5G em bairros periféricos, além da própria chegada da tecnologia a cidades de menor porte. “Temos muito tráfego na periferia, já em 5G. A tecnologia acontece ali, tem impacto e é sonho de consumo. Por isso queremos baratear”, acrescentou.

          Operadoras relatam preocupação com crescimento das casas de apostas online (bets)

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          O crescimento das plataformas de apostas online, também conhecidas por bets, estão se tornando uma preocupação para as operadoras de telecomunicação, como Claro e TIM, que estão vendo esse tipo de negócio como uma espécie de ameaça. Elas enxergarem o segmento como competidor pelo gasto do cliente (sobretudo o pré-pago).

          Imagem: Editoria de Arte / O Globo

          Acontece que esses gastos com casas de apostas podem estar tomando espaço no bolso dos clientes, que poderia ser direcionado para a aquisição de serviço essenciais, como conectividade.

          O assunto foi abordado nesta quinta-feira (20), durante o TELETIME Tec, em São Paulo. Para Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de consumo da Claro, as bets são hoje os principais competidores das operadoras pelo “share of wallet” (a porcentagem do gasto que uma empresa captura em relação aos concorrentes), sobretudo na camada de baixa renda.

          “Bet é o principal competidor no momento no pré-pago, e não sei o quanto isso é danoso. Não sabemos até que ponto a bet é algo bom, porque pessoas de baixa renda com dificuldades de manter necessidades básicas estão apostando de maneira muito simples”, afirmou Teixeira.

          O diretor de marketing (CMO) da TIM, Paulo Esperandio, segue uma linha semelhante de preocupação em termos mercadológicos e em termos sociais. Ele destaca que a cadeia de apostas já possui uma certa relevância no país. “O mercado de bets é uma realidade. Está penetrado e é uma competição pelo ‘share of wallet’ dos clientes. A pergunta que nós, ao pensarmos em negócios do tipo, é: estamos alimentando a pessoa com algo nutritivo ou algo sem valor nutricional?”, indagou.

          A TIM trabalha com a estimativa que hoje existam entre 22 milhões e 25 milhões de usuários das bets no Brasil, o que drena um volume significativo do orçamento das famílias. “Elas são uma realidade e um negócio super penetrado, e que gera competição dentro do bolso em relação aos serviços que a gente presta“, afirmou.

          O executivo também apresenta preocupação com as possíveis parcerias com empresas do segmento de apostas, a exemplo do que as teles fazem com outros recursos, como streaming. “Eu poderia entrar nisso, mas estaria alimentando a pessoa com algo nutritivo ou com isopor? Isso gera valor? Pode gerar como entretenimento, mas será que é o moralmente correto?“, questionou Esperandio.

          “Queremos entender em detalhes qual é o impacto desse novo elemento”, completou o executivo. Para Paulo César Teixeira, antes de pensar em modelos de parceria, é preciso pensar se esse é um modelo que deve ser estimulado junto ao consumidor. ” Precisamos pensar se isso é bom para o nosso cliente” , disse ele, colocando ressavas ao modelo de bet como “oportunidade” .

          Unifique e Brisanet

          As operadoras regionais também estão observando a avaliando o mercado de bets. A Unifique declarou que, embora não tenha acordo com a casa de apostas, não descarta a possibilidade, desde que haja escolha criteriosa do parceiro e o produto resultante não traga riscos ao consumidor. “Vejo mais como algo para pós-pago, para as rendas mais altas”, disse.

          Já José Roberto Nogueira, CEO e fundador da Brisanet, no momento, destaca a possibilidade de qualquer acordo com esses tipo de mercado, uma vez que a empresa está concentrada na implementação da sua rede móvel.

          Estudo aponta se Apple Intelligence fará diferença para os usuários de iPhone

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          Durante a conferência anual Worldwide Developers Conference (WWDC) realizada na semana passada, a Apple anunciou a chegada do Apple Intelligence, uma série de recursos de inteligência artificial (IA) que farão parte das próximas versões do iOS, como melhorias de escrita, edição avançada de fotos e emojis personalizados.

          Imagem: Apple / edit: nextpit

          Essas novas funcionalidades trazem milhares de possibilidades para o uso do iPhone e outros dispositivos da Apple. Buscando entender como os usuários podem fazer uso desses recursos e como usam seus dispositivos, durante um ano, a Consumer Intelligence Research Partners (CIRP) coletou dados sobre o uso do iPhone por seus donos.

          A CIRP usou em sua pesquisa atividades que podem ser ou não afetadas pelos recursos da Apple Intelligence. As perguntas estavam relacionadas às seguintes aplicativos ou funções:

          • Chamada telefônica
          • Envio de mensagens de texto
          • leitura e envio de e-mail
          • Navegação pela Internet
          • Jogos
          • Visualização e edição de fotos
          • Assistir videos
          • Ouvir música

          No estudo, a CIRP apontou que os dois usos mais populares dos iPhones nos EUA são mensagens de texto e acesso à Internet, compreendendo 95% dos entrevistados. Os menos populares são tirar e editar fotos e jogar, com 61% e 64%, respectivamente.

          A Apple Intelligence fará diferença?

          Com a pesquisa, a CIRP concluiu que a novidade da Apple trará melhorias para os usuários, como a escrita que poderá ajudar os hábitos de e-mail e mensagens de texto dos proprietários. Os emojis personalizados também podem ser um aprimoramento divertido para mensagens de texto com suporte de IA.

          A Apple Intelligence também trará melhorias para a Siri e como ela usa dados pessoais em consultas e conversas, melhorando a experiência do usuário no acesso a informações na internet.

          A ferramenta também vai aprimorar o tirar e editar fotos, embora sejam atividades pouco usadas pelos usuários, segundo o estudo. Portanto, as melhorias fotográficas que a Apple Intelligence oferece podem ter um impacto significativo nos donos do iPhone. Já outras atividades que são populares entre os usuários de iPhone, como ligar, ouvir música, assistir vídeos e jogar, podem não ter melhorias em relação ao recurso da empresa.