31/10/2024
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Avançar com a Oi TV será o desafio de Valim na Oi

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Marcada para setembro, a posse de Francisco Valim na presidência do grupo Oi foi antecipada em um mês. Liberado da diretoria da Serasa Experian em Londres, o executivo desembarcou no Rio na segunda-feira para começar a trabalhar na preparação da empresa para avançar no mercado de TV por assinatura. A Oi espera ser beneficiada por um projeto de lei em trâmite no Senado que autoriza operadoras de telefonia a atuar no segmento, que deverá ser votado, sem surpresas, ainda neste mês. 
A eleição de Valim foi formalizada pelo Conselho de Administração na última quinta-feira, com mandato fixado a partir de 1.º de setembro, mesmo dia do anúncio da relação de troca de ações do processo de simplificação societária do grupo. A troca de comando pode ajudar a companhia a melhorar seu diálogo com o mercado financeiro. A reação dos investidores da Brasil Telecom foi ruim em relação à troca. Os papéis da BrT amargaram perda de 12,30%.
“”São variações momentâneas””, minimiza um executivo ligado ao comando da Oi. Mas outra fonte da empresa acredita que a companhia terá a difícil tarefa de reconquistar a confiança dos investidores depois de sucessivas tentativas fracassadas de reorganização societária. Ambos, porém, admitem a possibilidade de contestações de minoritários na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os cálculos da relação de troca. Mas não apostam que isso trave o processo de reestruturação.
Outra mudança é que James Meaney também foi formalizado como diretor superintendente do grupo. 

LTE em 1,8 GHz é opção para a Oi

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Nem todas as operadoras precisam esperar o leilão da faixa de 2,5 GHz para implementar redes de quarta geracão (4G) no padrão LTE (Long Term Evolution). Na avaliação de fontes do mercado, a Oi poderia largar na frente usando a frequência de 1,8 GHz que já têm em mãos e que hoje é utilizada para a comunicação de redes GSM de segunda geração (2G). A ideia seria realizar o que os especialistas chamam de “refarm”, um reaproveitamento de espectro antigo. Isso pode ser feito através da substituição das ERBs atuais GSM por outras LTE, mas que trabalham também nos padrões antigos. Com técnicas de compactação de voz é possível manter o serviço em GSM e acrescentar a cobertura em 4G. Entre as operadoras estrangeiras que estão usando LTE em 1,8 GHz está a TeliaSonera, na Finlândia.

A solução faz mais sentido para a Oi por ser junto com a TIM as operadoras com maior cobertura em 1,8 GHz no Brasil. As demais possuem licenças nessa faixa apenas em alguns estados. Algumas operadoras brasileiras já iniciaram testes de laboratório para avaliar os equipamentos de fornecedores de redes LTE. Uma delas é a Oi. Fontes informam que dentre os testes em andamento no País há pelo menos um em 1,8 GHz.

Enquanto isso, a Anatel está preparando os critérios para a homologação de equipamentos de redes LTE a serem instalados no Brasil. Os fabricantes enviaram recentemente para a agência as suas contribuições e sugestões, em um processo de consulta interna.