Nem todas as operadoras precisam esperar o leilão da faixa de 2,5 GHz para implementar redes de quarta geracão (4G) no padrão LTE (Long Term Evolution). Na avaliação de fontes do mercado, a Oi poderia largar na frente usando a frequência de 1,8 GHz que já têm em mãos e que hoje é utilizada para a comunicação de redes GSM de segunda geração (2G). A ideia seria realizar o que os especialistas chamam de “refarm”, um reaproveitamento de espectro antigo. Isso pode ser feito através da substituição das ERBs atuais GSM por outras LTE, mas que trabalham também nos padrões antigos. Com técnicas de compactação de voz é possível manter o serviço em GSM e acrescentar a cobertura em 4G. Entre as operadoras estrangeiras que estão usando LTE em 1,8 GHz está a TeliaSonera, na Finlândia. A solução faz mais sentido para a Oi por ser junto com a TIM as operadoras com maior cobertura em 1,8 GHz no Brasil. As demais possuem licenças nessa faixa apenas em alguns estados. Algumas operadoras brasileiras já iniciaram testes de laboratório para avaliar os equipamentos de fornecedores de redes LTE. Uma delas é a Oi. Fontes informam que dentre os testes em andamento no País há pelo menos um em 1,8 GHz. Enquanto isso, a Anatel está preparando os critérios para a homologação de equipamentos de redes LTE a serem instalados no Brasil. Os fabricantes enviaram recentemente para a agência as suas contribuições e sugestões, em um processo de consulta interna. |