20/07/2024
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Ações da Nvidia sobem e mantém empresa como ‘mais valiosa’ do mundo

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Antes da abertura do pregão em Nova York nesta quinta-feira, as ações da Nvidia subiram 3%, consolidando sua posição como a empresa mais valiosa do mundo. Isso ocorreu após os parceiros Dell e Super Micro Computer receberem pedidos de servidores de uma startup de inteligência artificial do magnata Elon Musk.

A Nvidia ultrapassou a Microsoft em valor de mercado na terça-feira, adicionando mais de 92 bilhões de dólares ao seu valor total, que chegou a 3,34 trilhões de dólares, com ações cotadas a 139,35 dólares, comparado aos 3,32 trilhões de dólares da Microsoft.

As ações da Dell Technologies e da Super Micro Computer também registraram alta, com avanços de 3,8% e 4,8%.

As empresas fabricam servidores com chips Nvidia para atender à alta demanda por processadores usados em aplicações de inteligência artificial.

Em uma postagem feita na quarta-feira em sua plataforma de mídia social X, Elon Musk revelou que as empresas Dell e Super Micro estão fornecendo racks de servidores para o supercomputador da xAI. Este supercomputador será essencial para ampliar os recursos da ferramenta de inteligência artificial de Musk, conhecida como Grok.

No início deste ano, foi afirmado que o treinamento do modelo Grok 2 necessitaria de aproximadamente 20.000 unidades do processador gráfico Nvidia H100, enquanto os modelos Grok 3 e subsequentes exigiriam 100.000 desses chips da Nvidia. Essa informação destaca a demanda crescente por poder computacional avançado para desenvolver e treinar modelos de inteligência artificial cada vez mais complexos.

Jake Dollarhide, presidente-executivo da Longbow Asset Management, comentou sobre o papel da Nvidia nesse contexto, observando que, enquanto a Microsoft investe e obtém retornos financeiros com inteligência artificial, a Nvidia se beneficia diretamente com lucros substanciais.

“Enquanto a Microsoft gasta e ganha dinheiro com IA, a Nvidia só ganha dinheiro, muito dinheiro e lucra com IA. É por isso que não se pode soletrar Nvidia sem IA”.

As ações da Nvidia, Super Micro e Dell tiveram grandes aumentos este ano, impulsionando o mercado. O índice de semicondutores também subiu significativamente desde abril, atingindo um novo recorde na terça-feira.

Inteligência Artificial: Anatel cria IA para Governo brasileiro

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IA no Governo Brasileiro? A Anatel criou uma ferramenta de inteligência artificial generativa para automatizar a produção de documentos comuns, como ofícios. Essa ferramenta, integrada ao SEI (sistema eletrônico de gestão de documentos usado pelo Poder Público em Brasília), pode ser acionada por servidores para acelerar o processo de criação de documentos.

O novo módulo de inteligência artificial generativa está sendo finalizado pela agência, desenvolvido internamente após a criação de um grupo de trabalho em 2023. Este módulo, integrado ao SEI, não apenas gera documentos, mas também realiza a sumarização de processos.

O desenvolvimento envolveu a utilização de dois modelos de linguagem, incluindo pelo menos um modelo brasileiro. Abraão Balbino, superintendente executivo da Anatel, anunciou o lançamento iminente deste recurso durante uma reunião do Conselho Consultivo em 18 de junho.

O superintendente explicou que eles estão “concluindo o desenvolvimento de um módulo do SEI de inteligência artificial generativa que será lançado agora em junho. Desenvolvemos internamente, e isso poderá ser utilizado por quaisquer outros órgãos”. Além disso ele ainda explicou que:

“Um servidor, por exemplo, quer fazer uma notificação a todas as operadoras de um determinado assunto. Ele pede para o módulo desenvolver um ofício, e a partir do comando, este ofício é gerado. A solução é treinada com todo o repositório, todos os históricos de processos da Anatel.”

A Anatel está explorando o impacto da inteligência artificial nas telecomunicações, planejando estabelecer um observatório de iniciativas e criar um ambiente de fomento para o desenvolvimento dessa tecnologia no setor. A autarquia está conduzindo uma tomada de subsídios para receber contribuições sobre o tema através de seu site de participação social.

Por fim, Abraão sugere que a Anatel assuma o papel de reguladora da inteligência artificial no Brasil, citando a expertise da agência para monitorar de perto essa área. Ele menciona uma parceria recente com a Unesco para acompanhar a implementação de recomendações éticas sobre IA, destacando a formação de uma equipe dedicada a esse fim como um passo inicial em um trabalho que continuará a se desenvolver.

WhatsApp passa a enviar arquivos em HD por padrão

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Os usuários do WhatsApp poderão configurar o aplicativo para enviar fotos e vídeos em qualidade HD por padrão. O site Android Police informou que compartilhou essa informação, confirmando alguns rumores antigos.

Desde o ano passado, já era possível enviar fotos e vídeos em qualidade HD no WhatsApp. No entanto, havia uma limitação significativa: cada vez que um upload era feito, o usuário precisava lembrar de selecionar a qualidade correta. Caso contrário, o upload era realizado em qualidade SD, causando frustração entre os usuários.

O WhatsApp está lançando esse novo recurso na versão beta que permite aos usuários selecionar a qualidade HD para uploads de mídia, mas dessa vez como padrão e não como um optativo na hora do envio.

Esta opção estará disponível em “armazenamento e dados” nas configurações do aplicativo, onde os usuários podem definir sua preferência de qualidade de upload de mídia.

É importante ressaltar também que quando o usuário selecionar a opção HD no WhatsApp, será informado que os uploads serão mais lentos.

Isso se dará pois as mídias podem ser até seis vezes mais pesadas, afinal trata-se de um arquivo com mais qualidade e consequentemente mais “pesado”. Sendo assim, o envio será menos rápido que o normal, mas a depender da conexão com a internet não será algo que possa ser notado.

Sendo assim, ficará também a recomendação de ativar esse recurso apenas quando estiver em uma rede fixa. A utilização desse recurso pode consumir muitos dados móveis se não for utilizado o Wi-Fi. Portanto, a configuração se dará da seguinte forma:

  1. Abra o aplicativo de mensageiro:
    Inicie o aplicativo de mensagens no seu dispositivo móvel ou computador.
  2. Acesse as configurações:
    Normalmente, você encontra a opção de configurações clicando nos três pontos ou no ícone de engrenagem localizado no canto superior direito da tela.
  3. Selecione “Armazenamento e Dados”:
    Dentro do menu de configurações, procure e toque na opção “Armazenamento e Dados”. Essa seção geralmente lida com a forma como o aplicativo gerencia os arquivos e o uso de dados.
  4. Entre em “Qualidade da Mídia”:
    Após entrar em “Armazenamento e Dados”, você verá várias opções relacionadas ao gerenciamento de dados. Procure por “Qualidade da Mídia” e toque nela. Esta opção permite que você ajuste a qualidade dos arquivos de mídia que você envia e recebe.
  5. Escolha “Alta Definição”:
    Na seção “Qualidade da Mídia”, selecione a opção “Alta Definição”. Isso definirá a qualidade padrão para o envio de fotos e vídeos como alta, garantindo que eles sejam enviados com a melhor qualidade possível.
  6. Salve as alterações:
    Depois de selecionar “Alta Definição”, certifique-se de salvar suas alterações. Em alguns aplicativos, as alterações podem ser salvas automaticamente, mas em outros pode ser necessário confirmar clicando em um botão de “Salvar” ou “OK”.

Ao seguir esses passos, você configurará o aplicativo para que todas as fotos e vídeos enviados sejam automaticamente em alta definição, melhorando a qualidade dos arquivos que você compartilha.

Anatel defende verificação obrigatória de perfis nas plataformas digitais

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Carlos Baigorri, presidente da Anatel, recomendou que plataformas digitais mantenham cadastros atualizados de usuários para facilitar a identificação e responsabilização de indivíduos e empresas que cometem crimes, disseminam fake news e propagam discursos de ódio. 

Ele fez essas declarações durante o seminário “Novos Desafios do Ecossistema Digital”, organizado pela Comissão de Comunicação na Câmara dos Deputados, que discutiu questões como anonimato na internet, o poder das plataformas digitais, estrutura institucional e liberdade de expressão online.

Baigorri criticou o surgimento de um mercado em torno da verificação de perfis em plataformas digitais, onde usuários são cobrados por esse serviço. Ele alertou que o anonimato predominante nas redes sociais contribui para um ambiente prejudicial aos cidadãos. 

O representante da Anatel comparou essa situação com o passado do celular pré-pago, destacando que a regulamentação obrigatória desse serviço ajudou a responsabilizar os usuários, associando cada chip a uma pessoa física ou jurídica. Ele defendeu que uma abordagem legislativa semelhante poderia provocar mudanças significativas para combater os problemas generalizados das redes sociais atualmente.

O presidente da Agência ainda destacou que atualmente existe uma situação considerada inconstitucional devido à ausência de responsabilização das plataformas digitais conforme estabelecido no artigo 19 do Marco Civil da Internet. 

Além disso, Baigorri também apontou que o anonimato generalizado nas plataformas digitais contraria o disposto no artigo 5º da Constituição Federal. Este artigo assegura a liberdade de expressão, porém veda o anonimato em situações que possam comprometer direitos e garantias fundamentais.

Carlos Baigorri explicou que existe uma disparidade nas normas regulatórias aplicadas às plataformas digitais em comparação às mídias tradicionais, especialmente no que diz respeito à responsabilidade pelos conteúdos divulgados. 

Por fim, ele ressaltou que uma das diferenças significativas está relacionada ao anonimato proporcionado pelo ambiente digital, o qual dificulta a responsabilização por informações falsas ou distorcidas, causando danos a indivíduos e organizações que muitas vezes são difíceis de reparar. Por outro lado, nas mídias tradicionais, é fundamental a identificação da autoria dos conteúdos e a responsabilização por quaisquer abusos cometidos em nome da liberdade de expressão.

Este era o preço da Netflix quando ela foi lançada no Brasil, em 2011

No final de maio, os assinantes da Netflix foram surpreendidos com um reajuste nas mensalidades. Desde sua chegada ao Brasil, em setembro de 2011, a plataforma de streaming fez seus valores subirem consideravelmente, chegando a um aumento total de 300%.

Agora, a Netflix oferece três planos ao público brasileiro:

  1. Plano Padrão com Anúncios: Teve um acréscimo de 10%, passando de R$ 18,90 para R$ 20,90. Esse plano permite acesso a dois dispositivos simultâneos com qualidade Full HD.
  2. Plano Padrão sem Anúncios: Sofreu o maior percentual de aumento, de 12%, variando de R$ 39,90 para R$ 44,90. É a opção mais popular e também oferece acesso a dois dispositivos simultâneos, mas sem anúncios e com qualidade Full HD.
  3. Plano Premium: Passou de R$ 55,90 para R$ 59,90, um aumento de 7%. Nesse plano, os clientes têm acesso a quatro aparelhos simultâneos na mesma residência, com resolução Ultra HD (4K).

Vale destacar que esse é o primeiro reajuste da Netflix em três anos. A última alteração nos preços ocorreu em 2021.

Em comunicado oficial, a empresa justificou o aumento: “Oferecemos uma variedade de preços e planos que se ajustam a diversas necessidades. Para proporcionar mais opções de entretenimento aos nossos assinantes, ocasionalmente atualizamos nossos preços. A partir de hoje, nossos preços no Brasil começam a partir de R$ 20,90.”

O aumento já estava planejado desde o último trimestre do ano passado, e informações do Wall Street Journal indicavam que ele ocorreria após o fim da greve de atores de Hollywood.

Esse é o sétimo aumento da Netflix desde sua estreia no Brasil. O valor da assinatura, que começou em R$ 15 em 2011, agora pode chegar a R$ 59,90. Se a plataforma tivesse acompanhado apenas a inflação no período, o valor seria de apenas R$ 30,99.

Ao longo dos anos, a Netflix expandiu sua oferta de planos e conteúdo. Desde o lançamento, quando contava com apenas um plano, até os dias atuais, com opções que incluem resolução 4K e acesso a múltiplos dispositivos, a plataforma continua a se adaptar às necessidades dos assinantes.

Tecnologia para redução da desigualdade racial é defendida pela Vivo

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A tecnologia é cada vez mais importante na vida cotidiana e no mercado de trabalho e por isso o Núcleo de Estudos Raciais do Insper (NERI) e a Fundação Telefônica Vivo acabam de lançar a pesquisa Tecnologia e Desigualdades Raciais no Brasil. Dentro dela concluiram que a exposição à tecnologia está positivamente associada com melhora na aprendizagem e inserção no mercado de trabalho.

O objetivo principal dessa pesquisa é investigar desigualdades raciais no acesso à tecnologia e seus desdobramentos em diferentes etapas da trajetória escolar, desde o ensino básico até o ensino superior. Confira abaixo mais detalhes desse estudo e a situação da sociedade que é relatado nele.

Tecnologia e Desigualdades Raciais no Brasil

Segundo a publicação, cursos em ciência e tecnologia são vitais para o futuro dos jovens brasileiros, e é essencial integrar competências digitais desde a educação básica. A tecnologia pode transformar a educação, mas, se não for bem integrada, pode aumentar desigualdades, especialmente raciais.

Este estudo examina as desigualdades raciais no acesso à tecnologia no ensino básico e superior no Brasil, focando na infraestrutura das escolas e no uso da tecnologia pelos professores. Os resultados mostram significativas desigualdades raciais nessas áreas:

“Assim como a tecnologia tem o potencial para aproximar e transformar o cenário
educacional, ela também pode, se não integrada ao ensino de maneira adequada
e equitativa, ser um instrumento catalisador de desigualdades de aprendizagem,
com reflexos no mercado de trabalho”.

Os resultados revelam aumento na proporção de negros em cursos de todas as áreas do conhecimento e em todos os tipos de universidade. No entanto, ainda estão sub-representados na maioria dos cursos, em especial nos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, na sigla em inglês), quando comparamos à população demográfica.

Neles, os negros representam 42% do total de matriculados, enquanto nas formações não-STEM, essa participação é de 47%. Em outras palavras, embora a presença dos negros esteja crescendo nas duas áreas, a disparidade em relação aos brancos é maior nos cursos STEM, atingindo 13,7 p.p., e 3.9 p.p nos não-STEM.

“Essa diferença é relevante porque o acesso desigual a cursos de maior prestígio e melhores perspectivas de emprego pode limitar oportunidades profissionais e contribuir para as disparidades salariais observadas posteriormente na carreira”, explica Michael França, Coordenador do NERI.

“O Estado pode perpetuar desigualdades de várias formas, incluindo com disparidades nos investimentos na infraestrutura escolar. Ao oferecer aos negros menos acesso à tecnologia, o Estado se torna uma fonte relevante de reprodução das desigualdades educacionais e socioeconômicas preexistentes”.

Qual a participação da Vivo neste cenário?

Lia Glaz, diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, disse que é “essencial que sejam feitos investimentos específicos” nos locais onde há maior quantidade de população negra que não tem sido corretamente assistida.

“É essencial que sejam feitos investimentos específicos em regiões onde a população negra é mais representativa. Alunos pretos de escolas do Nordeste e Norte, por exemplo, não têm as mesmas oportunidades que estudantes brancos do Sul e Sudeste”.

No que se refere à exposição à tecnologia, Lia ainda reforça a importância de garantir uma educação básica de qualidade para que o aluno chegue apto para ser inserido no mercado de trabalho.

“Nesse sentido, é essencial olharmos para o desenvolvimento de competências digitais de estudantes e educadores. Mais do que sobre ter tecnologia, estamos falando sobre como usá-la para que ela realmente gere impacto na vida dos jovens dentro e fora da escola”.

Outras percepções que a pesquisa entrega

Em divulgação à imprensa sobre o estudo, a Vivo destacou que a pesquisa também traz evidências sobre como essas disparidades estão presentes desde o início da trajetória escolar dos estudantes.

Olhando para a educação básica, o estudo avalia o acesso de alunos a tecnologias considerando a presença de infraestrutura adequada nas escolas e seu uso pelos professores para fins pedagógicos.

Os resultados indicam desigualdades raciais relevantes nessas duas dimensões, mensuradas a partir de dados do Censo Escolar e do Saeb. O levantamento mostra, por exemplo, que um aumento de 10 pontos no índice de exposição à tecnologia no 5º ano do Ensino Fundamental está associado a uma nota 18,5 pontos maior em matemática (em uma escala de 0 a 500).

No recorte racial, alunos negros do mesmo ano, obtêm, em média, 14,5 pontos a menos em matemática em relação à média Brasil, quando comparados com alunos brancos com o mesmo nível de exposição à tecnologia. Essa distância cai para 4 pontos quando são comparados alunos das mesmas regiões e com as mesmas condições socioeconômicas.

Esses fatores mostram que a diferença de desempenho entre negros e brancos está fortemente relacionada a fatores sociais e regionais, que são reflexo de disparidades raciais históricas“, destacou o setor de responsabilidade social da operadora.

Desque interessante

A companhia destaca também que historicamente, a participação de negros no ensino superior é inferior à dos brancos, no entanto, o estudo revela uma mudança nesse panorama nos últimos anos.

Em 2009, os negros representavam apenas 34% dos matriculados na universidade, o que evidencia sua sub-representação nesse nível de ensino. Já em 2022, essa proporção subiu para 46% – crescimento de 12 pontos percentuais.

A tendência sugere um movimento positivo na composição racial dos estudantes do Ensino Superior, indicando um progresso em direção à equidade racial na representação dos estudantes, uma vez que, no final do período de observação do estudo, os dois grupos raciais passaram a ter participação próxima a 50%, percentual próximo da distribuição racial da população brasileira.

O aumento na presença de negros pode estar associado a uma série de fatores que ocorreram no período, como políticas de reserva de vagas, expansão do acesso ao ensino médio e regimes de financiamento estudantil e bolsas de estudo em universidades privadas. E aqui cumpre ressaltar que cerca de 90% do avanço foi impulsionado pelo aumento da participação dos negros em instituições privadas.

Políticas Públicas

A pesquisa ainda indica algumas recomendações de políticas públicas que devem ser tomadas diante do resultado alcançado que revela que exposição à tecnologia está positivamente associada com melhora na aprendizagem e inserção no mercado de trabalho:

  • Fortalecer políticas em nível federal e direcionar recursos financeiros de forma a reduzir disparidades entre regiões mais pobres e mais ricas do Brasil;
  • Acompanhamento continuado do acesso e uso da tecnologia na educação básica e seu impacto no desempenho;
  • Investimento consistente na infraestrutura das escolas e uma estratégia permanente de estímulo e fortalecimento da transformação digital na gestão pública de educação e nas práticas pedagógicas;
  • Garantir a sustentabilidade da expansão do ensino privado e EaD e assegurar que a qualidade dos cursos seja tão boa quanto a dos presenciais;
  • Exigir um percentual mínimo de alunos ou bolsistas negros em cada curso de ES para condicionar o acesso a subsídios governamentais e programas de fomento.

Todos os dados e resultado da pesquisa podem ser conferidos aqui.

Netflix faz coleção de filmes em comemoração ao ‘Dia do Cinema Nacional’

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A plataforma Netflix celebra o Dia do Cinema Nacional (19 de junho) disponibilizando uma coleção especial intitulada “Simplesmente cinema brasileiro”. Esta seleção inclui clássicos significativos como Sociedade Anônima, dirigido por Luís Sérgio Person, Central do Brasil, dirigido por Walter Salles, e Rio, 40 graus, dirigido por Nelson Pereira dos Santos.

Filmes que historicamente destacam a riqueza cultural e do Brasil, mas também oferecem aos espectadores a oportunidade de explorar obras icônicas que contribuíram para o desenvolvimento do cinema nacional.

A seleção destaca e comemora a diversidade e qualidade do cinema brasileiro, abrangendo desde filmes contemporâneos bem avaliados pela crítica até clássicos e documentários. O objetivo de “Simplesmente cinema brasileiro” é promover e apoiar a indústria cinematográfica nacional. Além disso, a plataforma anunciou a produção de dois novos filmes brasileiros: “Caramelo” e “O Diário de um Mago”.

Este ano, também será disponibilizado no streaming o filme “Saudade Fez Morada Aqui Dentro” de Haroldo Borges, vencedor do Prêmio Netflix na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2023.

Para os assinantes interessados na coleção de filmes brasileiros, basta acessar a página inicial da Netflix em qualquer dispositivo móvel.

Ação da Netflix tem relação com a regulação?

Além da data comemorativa, vale ressaltar que conforme se ampliam os diálogos sobre a taxação dos streamings no Brasil e concorrência desses serviços com o cinema nacional, a legislação atual obriga que as plataformas invistam em produções locais e deem mais visibilidade para elas.

Não à toa a Ancine – Agência Nacional do Cinema fez um levantamento recente que mostra justamente o baixo índice de produções brasileiras nas plataformas que entregam serviços de streaming aqui.

Avaliando os filmes brasileiros lançados entre 1995 e 2022, nota-se que muitos não estão disponíveis em serviços de VOD. Em 2022, 173 filmes nacionais foram exibidos nos cinemas, mas apenas 99 chegaram aos serviços sob demanda. Segundo a Ancine, em média, 53% dos 2.251 filmes lançados desde 1995 estão em pelo menos uma plataforma de VOD. Veja mais detalhes sobre essa pesquisa aqui.

Amazon recebe multa milionária por violar leis trabalhistas

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A Comissão do Trabalho da Califórnia, responsável pela regulamentação das condições laborais no estado, impôs uma multa de US$ 5.901.700 à Amazon devido a violações da lei destinada à proteção de funcionários que trabalham em depósitos com alta demanda de produção.

Essa legislação foi estabelecida em 2021 após várias denúncias alegando que os trabalhadores estavam enfrentando riscos à saúde e não dispunham de tempo adequado para pausas, incluindo o uso de instalações sanitárias.

A lei estadual AB-701 visa limitar o uso de cotas de produtividade rigorosas em depósitos. Grandes empresas devem informar por escrito aos trabalhadores suas cotas esperadas e a frequência das tarefas.

A Amazon foi acusada de não cumprir essas regras em instalações nas cidades de Moreno Valley e Redlands, no leste de Los Angeles. Após uma inspeção, foram registradas 59.017 violações da lei de Cotas de Depósito. Esta é uma das primeiras grandes multas aplicadas com base na AB-701, em vigor desde janeiro de 2022.

Lilia García-Brower, comissária do Trabalho, em um comunicado oficial, afirmou que sistema ponto a ponto que a Amazon adotou é exatamente o padrão que estava sendo orientado a evitar.

“O sistema ponto a ponto que a Amazon estava usando nesses dois armazéns é exatamente o tipo de sistema que a lei de cotas de armazém foi implementada para evitar. As cotas não divulgadas expõem os trabalhadores a uma maior pressão para trabalharem mais rapidamente e podem levar a taxas de lesões mais elevadas e outras violações, forçando os trabalhadores a faltarem aos intervalos.”

O projeto de lei AB701, aprovado na Califórnia em setembro de 2021, é semelhante à legislação anterior AB-5, criada em 2019 para abordar questões de trabalho envolvendo empresas como Uber e Lyft.

A Amazon negou as alegações e informou ao Engadget que já recorreu das multas, declarando que na empresa não há cotas fixas. Segundo Maureen Lynch Vogel, porta-voz da Amazon, o desempenho individual é avaliado ao longo do tempo em comparação com o da equipe, e os funcionários são encorajados a revisar seu desempenho e conversar com gerentes sempre que desejarem.

O projeto de lei AB701, aprovado na Califórnia em setembro de 2021, é semelhante à legislação anterior AB-5, criada em 2019 para abordar questões de trabalho envolvendo empresas como Uber e Lyft.

A Amazon negou as alegações e informou ao Engadget que já recorreu das multas, declarando que na empresa não há cotas fixas. Segundo Maureen Lynch Vogel, porta-voz da Amazon, o desempenho individual é avaliado ao longo do tempo em comparação com o da equipe, e os funcionários são encorajados a revisar seu desempenho e conversar com gerentes sempre que desejarem.

“A verdade é que não temos cotas fixas. Na Amazon, o desempenho individual é avaliado ao longo do tempo, em relação ao desempenho de toda a equipe do site. Os funcionários podem — e são incentivados a — revisar seu desempenho sempre que desejarem. Eles sempre podem conversar com um gerente, se desejarem”.

Entidades do setor de telecom defendem o bom uso do FUST para inclusão

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Os secretários Hermano Tercius (Telecomunicações) e Wilson Wellisch (Comunicação Social Eletrônica), do Ministério das Comunicações, participaram do Seminário Câmara Temática de Comunicações no Senado Federal, organizado pela Frenlogi, na terça-feira (18). Eles apresentaram programas do ministério e enfatizaram a importância da conectividade e comunicação no país.

Foto: Shizuo Alves/MCom

Representando o ministro Juscelino Filho, Hermano Tercius destacou os desafios na expansão da infraestrutura de telecomunicações e na proteção de dados pessoais. Ele ressaltou a necessidade de políticas públicas robustas, investimentos estratégicos e parcerias eficazes no ambiente digital.

“Essas são questões complexas, que demandam políticas públicas robustas, investimentos estratégicos e parcerias eficazes entre todos os atores que compõem esse ecossistema digital”.

Tercius ressaltou a importância da mudança na regulamentação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O Ministério propôs essa alteração para usar o Fust como benefício fiscal, permitindo investir mais de R$ 1 bilhão para conectar até 25 mil escolas públicas.

Em 2023, após mais de 20 anos, foram aprovadas as primeiras linhas de crédito do Fust, totalizando R$ 2,2 bilhões. Desses, cerca de R$ 370 milhões já têm projetos aprovados, com mais de R$ 222 milhões contratados.

Hermano destacou também as políticas públicas Norte e Nordeste Conectados e Escolas Conectadas, ressaltando a importância do Fust para a expansão desses programas. Ele enfatizou a liberação do Fust após 23 anos e a necessidade de apoio parlamentar aos projetos de lei que impedem o contingenciamento do Fust e do Funttel. Esses fundos são essenciais para o avanço das telecomunicações e inclusão digital no Brasil. Os projetos de lei nº 77/2022 e nº 81/2022 visam garantir essa continuidade.

A senadora professora Dorinha, da União Brasil/TO, destacou a necessidade de avançar com projetos de lei para modernizar os Fundos de telecomunicações durante sua presidência em um debate. Ela ressaltou que há desafios financeiros significativos, mencionando a importância de não contingenciar o Fust, apesar dos desafios atuais em relação aos recursos disponíveis.

“Vimos aqui que nós temos vários desafios significativos e atribuo aqui aos recursos financeiros. A questão do não contingenciamento do Fust é uma luta e o interesse era acabar com tudo na época. Hoje vivemos um outro desafio para pensar na questão dos recursos”.

Por fim, Daniela Martins, diretora da Conexis, representando o setor privado, destacou o uso histórico do fundo setorial pelo Ministério das Comunicações. Em 20 anos, apenas 8,3% dos recursos arrecadados foram utilizados no setor, que foi inicialmente destinado para políticas públicas.

“Em 20 anos de arrecadação, a gente tem 8,3% desses recursos utilizados pelo setor. Esses fundos foram criados para fazer políticas públicas. Se a gente tem mais 90% desses recursos não utilizados no setor de telecomunicações, a gente está deixando de levar conectividade para o cidadão. O Brasil perde conectividade”.

Vivo e Auren anunciam início da operação da GUD Energia

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A Vivo e a Auren lançaram a GUD Energia, uma joint-venture criada para aproveitar as oportunidades do mercado livre de energia. A nova empresa oferece soluções personalizadas em energia renovável no Brasil, com foco em simplificar a contratação de energia e oferecer até 30% de desconto na conta de luz.

Inicialmente, a GUD Energia atenderá clientes do grupo A de tensão, como comércios, serviços e indústrias, com planos futuros de expandir para baixa tensão e consumidores residenciais, conforme a abertura do mercado de eletricidade. Fabio Balladi, diretor-geral da GUD Energia, destaca que a empresa nasce grande, unindo a expertise da Vivo e da Auren, e almeja liderar seu segmento.

“Nossa estratégia inicial é endereçar o segmento de clientes que estão no grupo A de tensão, como comércios, serviços e indústrias, mas vamos nos preparar para, no futuro, atuar no segmento de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro. A GUD Energia nasce grande, fruto da união de duas empresas que são referência em seus mercados. Com esse DNA, temos a ambição de liderar o mercado em nosso segmento de atuação”.

A operação começa com a nova marca GUD, desenvolvida em parceria com a Design Bridge and Partners, do Grupo WPP. O nome “GUD” é inspirado na palavra “good” em inglês, refletindo a simplicidade na comercialização de soluções personalizadas de energia renovável. A identidade visual usa formas fluidas e orgânicas, simbolizando a energia renovável.

Desde 1º de janeiro de 2024, mais de 72 mil novos consumidores, incluindo fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, podem escolher seus fornecedores de energia, conforme estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Isso oferece maior flexibilidade na contratação de energia no mercado livre, disponível para consumidores conectados à alta tensão. Este novo modelo vem sendo implementado gradualmente no país desde 1995.

Vivo e Auren anunciaram a criação da joint-venture GUD Energia em dezembro, visando a abertura do mercado livre de energia. Em seis meses, a empresa desenvolveu produto, oferta, canais de vendas e estrutura comercial para atuar consistentemente.

Segundo o anúncio da Vivo sobre a parceria, a GUD Energia combina a experiência da Auren, líder em comercialização e geração de energia renovável no Brasil, com a Vivo, líder em telecomunicações com 113 milhões de acessos e uma ampla plataforma digital. Assim, a GUD Energia oferece aos clientes profundo conhecimento em energia renovável, produtos e serviços alinhados às suas necessidades, capilaridade nacional e excelência no atendimento.