24/08/2024
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CEO da Brisanet apoia uso da faixa 600 GHz para o 5G em áreas rurais

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A Brisanet defende o uso da faixa de 600 GHz para o 5G, atualmente utilizada por empresas de radiodifusão, para expandir a cobertura de banda larga móvel em áreas rurais e remotas.

Segundo José Roberto Nogueira, CEO da operadora, essa faixa é crucial para atender à crescente demanda, prevendo um consumo de até 300 Tbps até 2030 nas áreas rurais. Nogueira destacou esses pontos durante um workshop da Anatel sobre espectro.

“Com os 20 MHz que temos disponível ainda em 700 MHz não dá para atender de maneira economicamente viável”.

Para o executivo, é crucial que a faixa de 600 MHz seja prioritariamente destinada ao atendimento das áreas rurais através de políticas públicas específicas. Ele propõe que os custos de liberação dessa faixa sejam suportados pelos leilões de outras faixas, como a de 6 GHz. Nogueira ressalta a necessidade de soluções da Anatel para garantir espectro adequado às empresas emergentes que enfrentam escassez nesse segmento.

Na mesma linha da Brisanet, a Conexis e a Vivo defenderam o uso da faixa de 600 MHz para ampliar a cobertura de banda larga móvel. Segundo Bruno Cavalcanti, da Conexis, essa faixa é ideal para comunicações móveis, beneficiando áreas como rodovias e zonas rurais.

“[Ela] é uma faixa muito próxima do 700 MHz e há essa possibilidade de destinação para comunicações móveis, para atender rodovias, áreas rurais e chegar em cada vez mais lugares”.

Anderson Azevedo, da Vivo, também destacou sua importância para o 5G em áreas rurais, apesar da necessidade de ajustes no espectro.

“Ela será muito importante para o 5G em áreas rurais a despeito de necessidade de limpeza de espectro”.

Já Cristiano Flores, diretor executivo da Abert, destacou que a radiodifusão está interessada na faixa de 600 MHz para implementar a TV 3.0. Ele ressaltou que ao longo dos anos houve uma perda significativa de faixas de espectro devido ao aumento da demanda por serviços como 2G e 4G, resultando numa redução de 45% no espectro disponível comparado a uma década atrás.

“Há anos estamos perdendo as faixas de espectro e adensando o nosso serviço. Foi o (espectro de ) 800 MHz para o 2G, depois o 700 MHz para o 4G com uma política importante de digitalização. Mas se fizermos uma comparação com o que tínhamos de espectro há 10 anos, a queda foi de 45%”.

Apesar dos avanços na TV digital, que expandiram os canais digitais, Flores enfatizou que a transição para a TV 3.0 está enfrentando desafios em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, onde o espaço disponível está esgotado. Ele defendeu a necessidade de planejar a alocação de mais espectro a médio prazo para suportar a radiodifusão.

Anatel divulga acordo com Telefônica para fim da concessão de telefonia fixa

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A Anatel divulgou oficialmente o acórdão que aprova o acordo do Termo de Autocomposição para Adaptação dos Contratos de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) da Telefônica Brasil. Esse termo agora segue para análise e aprovação pelo Tribunal de Contas da União. A decisão saiu nesta terça, 25.

No final de maio, a operadora havia informado ao mercado que as negociações foram concluídas, resultando em novos investimentos no valor de R$ 4,5 bilhões em infraestrutura de telecomunicações.

Além disso, comprometeu-se a manter o serviço de telefonia fixa em áreas onde não há outras opções de telecomunicações até o ano de 2028, ampliando o compromisso original que previa apenas até 2025, quando o contrato de concessão atual expira.

A Telefônica, como a segunda concessionária envolvida, concordou em renunciar a levar quaisquer disputas pendentes para a comissão de arbitragem, que foi temporariamente suspensa para garantir a conclusão do acordo.

Este acordo segue o precedente estabelecido pela Oi, que enfrentava uma situação mais complexa devido a uma dívida significativa. Embora a Anatel tenha aprovado o acordo da Oi, o TCU ainda precisa julgá-lo.

Durante as negociações do acordo, a empresa Oi informou ao mercado que o acordo seria parcial. Isso ocorreu porque a Oi planejava reabrir o processo de arbitragem devido à dificuldade em concluir as negociações relacionadas às dívidas já discutidas com a União. Essas dívidas incluem multas que foram aplicadas e sobre as quais a Advocacia Geral da União (AGU) não estava disposta a ceder.

A Anatel e a Oi firmaram um acordo de R$ 5,9 bilhões, destinado não apenas à construção de redes em áreas de baixo IDH, mas também à implantação de nove data centers pelo V.Tal, uma empresa de rede neutra controlada pelo BTG, sócia da Oi. V.Tal assumiu os bens reversíveis e a dívida da concessionária.

De graça e com anúncios: Netflix está organizando um novo plano, diz agência

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Em breve, assistir Netflix sem pagar assinatura pode se tornar realidade, segundo a agência de notícias internacioal Bloomberg. A empresa de streaming estaria desenvolvendo um plano gratuito, onde usuários assistiriam a conteúdos com vários anúncios.

Este plano deve beneficiar especialmente usuários na Ásia e Europa, regiões onde a Netflix busca aumentar sua audiência. As informações vieram de executivos anônimos envolvidos no projeto.

A proposta é utilizar esses novos modelos de assinatura como uma estratégia de atração para os serviços da empresa. Ao fazer isso, a empresa também pode explorar o mercado publicitário dessas regiões. No entanto, ainda não está confirmado se o Brasil será incluído nessa iniciativa.

Essa abordagem transformaria a empresa em algo semelhante a um canal de TV aberta, onde a programação incluiria tanto conteúdos quanto comerciais. A diferença é que os conteúdos seriam sob demanda.

É exatamente isso que a Netflix está planejando. A empresa enxerga países como Alemanha e Japão, que já possuem um modelo forte de programação televisiva, como os mercados ideais para iniciar essa implementação, conforme relatado pela agência.

Em 2021, a Netflix introduziu um plano experimental no Quênia que permitia aos usuários acessar seu conteúdo gratuitamente, embora com algumas restrições específicas. Os usuários não podiam baixar conteúdos, transmitir a tela do celular para a TV ou utilizar o aplicativo em dispositivos que não fossem celulares Android. Este modelo de assinatura foi descontinuado no ano seguinte após seu lançamento inicial.

A Netflix ainda não confirmou em quais mercados o plano gratuito poderá ser oferecido nem as condições para acesso pelos usuários. Todas as informações foram repassada pela Bloomberg.

Sendo assim, também não há como saber ou “prevê” se essa atualização vai chegar ao Brasil também ou quando pode ser que chegue, já que nem mesmo o continente americano foi citado nas informações da agência de notícias.

2,6 bilhões de pessoas ao redor do mundo não acessam à internet, diz ONU

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A União Internacional de Telecomunicações (UIT), que é uma agência das Nações Unidas especializada em questões de telecomunicações e tecnologia da informação, está empenhada em utilizar a inteligência artificial (IA) como ferramenta para reduzir a exclusão digital ao redor do mundo.

De acordo com o relatório “The State of Broadband 2024” (O Estado da Banda Larga 2024), elaborado pela Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável da UIT, a IA tem um enorme potencial para auxiliar na inclusão digital.

A meta é conectar à internet mais de 2,6 bilhões de pessoas que atualmente estão desconectadas. Este relatório destaca como a tecnologia pode ser um poderoso aliado na expansão do acesso à internet, proporcionando oportunidades de comunicação, educação e desenvolvimento econômico para populações que hoje vivem à margem do mundo digital.

Apesar do avanço significativo da tecnologia em todo o mundo, seus benefícios ainda não são acessíveis a todos de maneira equitativa. Grupos vulneráveis, como mulheres, idosos e pessoas com deficiência, frequentemente não têm o mesmo acesso às inovações tecnológicas.

Essa exclusão é particularmente evidente em países com menor nível de desenvolvimento. Nesses locais, a infraestrutura tecnológica e as oportunidades de educação e formação são limitadas, dificultando ainda mais o acesso dessas populações aos avanços tecnológicos. Como resultado, esses grupos continuam enfrentando barreiras que os impedem de aproveitar plenamente as vantagens que a tecnologia pode oferecer, perpetuando assim desigualdades sociais e econômicas.

O relatório destaca que as soluções de IA podem acelerar o alcance das metas de defesa da banda larga, conectando todos os habitantes do mundo online e avançando nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O estudo ainda mostra que as tecnologias emergentes estão transformando a tomada de decisões e a prestação de serviços, especialmente em setores como governo, educação, saúde e finanças, promovendo o bem-estar da humanidade.

O relatório The State of Broadband 2024 destaca desafios das tecnologias emergentes, como o consumo de energia, a desinformação, os preconceitos e a discriminação de gênero. Os comissionários focaram em estratégias para minimizar esses riscos e maximizar os benefícios.

Atualmente, existem 5,4 bilhões de pessoas no mundo que utilizam a internet. Além disso, até o final deste ano, espera-se que mais de 100 milhões de pessoas passem a ter acesso à tecnologia de conexão.

Huawei abandona Android e lança novo sistema operacional

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A Huawei, durante a DC 2024, conferência da marca voltada para desenvolvedores, anunciou o HarmonyOS NEXT, seu novo sistema operacional “construído do zero” para smartphones, tablets, smartwatches e carros. Com isso, a empresa abandona o Android e o Linux, e usará uma arquitetura independente baseada no núcleo e no sistema Hongmeng da empresa.

Foto: Shutterstock

De acordo com a empresa, a arquitetura do sistema oferece uma melhoria de 30% no desempenho geral dos dispositivos e uma redução de 20% no consumo de energia. O HarmonyOS NEXT também suporta continuidade entre aplicativos e dispositivos. Ou seja, o usuário para iniciar uma atividade em um dispositivo, como chamada de vídeo, e continuar em outro.

A Huawei agora precisa de testadores para o HarmonyOS NEXT, sendo que a versão estável do sistema está prevista para chegar ao mercado junto à linha Huawei Mate 70, no quarto trimestre de 2024. No entanto, primeiro ficará disponível na China. Há planos para expandir globalmente, mas há detalhes de quando.

Segundo a chinesa, o sistema operacional possui muitos recursos que ajudarão os usuários com conexões perfeitas, operações mais seguras e recursos mais inteligentes em dispositivos. O novo software utiliza uma arquitetura de sistema unificada que combina as facilidades da nuvem e traz três características principais: inteligência nativa, segurança nativa e uma experiência inovadora completamente renovada para dispositivos.

Além disso, garantem que o sistema operacional torna os aplicativos de terceiros mais suaves e confiáveis ​​em dispositivos Huawei – graças ao suporte do Ark Multimedia Engine, Ark Graphics Engine e FFRT.

Harmony Intelligence

Seguindo a tendência da Inteligência Artificial, o sistema da Huawei também conta com recursos IA, chamando de “Harmony Intelligence”, que inclui ferramenta como geração de imagens AIGC, reparo de som e a funcionalidade “Xiaoyi Vê o Mundo” para descrever imagens a usuários com deficiência visual.

A segurança dos usuários também é uma preocupação da empresa, que introduziu a arquitetura de segurança Star Shield para oferecer proteção de privacidade completa e controlada de dados.

Operadora dos EUA defende o ‘fair share’ para as big techs no país

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A taxação da rede para as grandes empresas de telecomunicações, chamada de “fair share”, também está em debate nos Estados Unidos. Assim como ocorre no Brasil, onde as operadoras de telefonia móvel querem que as big techs contribuam financeiramente na construção das redes de telecomunicações, a AT&T, nos EUA, também defende o mesmo auxílio.

O CEO da maior operadora no país norte-americano, John Stankey, defendeu que participação das big techs na construção das redes de telecomunicações aconteça, sugerindo a atualização da lei que criou o Fundo de Universalização das telecomunicações de lá.

As sete maiores e mais lucrativas empresas do mundo construíram suas marcas na internet e na infraestrutura que fornecemos”, disse Stankey em declarações em um fórum da indústria de telecomunicações. “Por que elas não deveriam participar para garantir acesso mais barato e equitativo aos serviços de hoje que são tão indispensáveis quanto as linhas telefônicas do passado?”, completou.

Conforme a legislação do fundo universal dos Estados Unidos, é prevista uma taxa de universalização cobrada apenas das operadoras móveis e empresas de telecomunicações de rede fixa e satélite.

Para o executivo, a lei deveria ser alterada para que a FCC (Federal Communications Commission), passe também a recolher a taxa das big techs, como Google, Amazon, Apple e Meta. Segundo a agência Reuters, há no Congresso dos EUA várias propostas de projeto de lei estabelecendo o fair share para as big techs.

Governo estadunidense discorda

Para a National Telecommunications and Information Administration (NTIA), órgão vinculado ao Departamento de Comércio dos EUA, esse tipo de taxação que vá direto para as empresas de telecomunicações pode reforçar a posição dominante de mercado delas.

O posicionamento da entidade se deu após enviar manifestação para a tomada de subsídio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre direitos e deveres de grandes usuários de serviços de redes.

Para a entidade, o fair share daria um poder de controle sobre o tráfego de dados às empresas sobre determinados clientes, fazendo com que os custos aumentem para os usuários finais. O NTIA também acredita que seria difícil aplicar tal sistema sem ferir o princípio da neutralidade da rede presente no Marco Civil da Internet.

Prefeitura de Goiânia instala 30 pontos de Wi-Fi gratuito na cidade

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Nesta segunda-feira (24), a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia de Goiânia (Sictec), apresentou oficialmente o “Goiânia Conectada” e instalou 30 pontos de Wi-Fi gratuito pela cidade, disponível tanto para a população quanto para o funcionamento de sistemas de monitoramento.

Parque Flamboyant, em Goiânia. (Foto: Jucimar Sousa/Prefeitura de Goiânia).

Ao longo do ano, a gestão municipal prevê a instalação de outros 20 pontos de Wi-Fi. “Estamos agora espalhando esses pontos e teremos mais 20 ainda para ser instalados aqui na cidade de Goiânia, principalmente voltados ao Centro. Isso é bom para a segurança do cidadão e para as pessoas que desejam passear pela cidade com suas famílias”, destacou o prefeito Rogério Cruz.

A conectividade é suportada por uma estrutura de 300 km de backbone em fibra de distribuição, que oferece internet gratuita em locais estratégicos do município, como a Praça Universitária, Praça Tamandaré, Parque Vaca Brava e nos terminais Paulo Garcia.

De acordo com a Prefeitura, esses pontos de Wi-Fi gratuito visam não apenas facilitar a vida dos cidadãos, mas também suportar dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e câmeras de segurança, integrando tecnologia para melhorar a segurança e a gestão urbana.

Em coletiva de imprensa, o prefeito também anunciou a aquisição de 345 novas câmeras, incluindo modelos bullets, speed dome e LPR (leitura de placas). Com isso, Goiania passa a ter mais de 3 mil câmeras espalhadas pela cidade a fim de garantir a segurança dos cidadãos. Além disso, uma Parceria Público-Privada (PPP) foi estabelecida para integrar câmeras privadas externas ao Centro de Controle Integrado (CCI), aprimorando a segurança com o uso de software de inteligência artificial.

Para a acessar a rede de Wi-Fi, o usuário precisa estar próximo aos pontos de conexão, acessar a aba ‘wi-fi’ do seu dispositivo e se conectar à rede “Goiânia Conectada”. Uma vez conectado, o sistema vai pedir um cadastro para fornecer 60 minutos de wi-fi gratuito. “Terminou os 60 minutos, ela [a pessoa] pode conectar novamente”, explicou Rogério Cruz. Cada ponto comporta, de maneira confortável, até 300 acessos simultâneos.

Locais que já contam com o Wi-Fi gratuito:

  • Rua 3 / Rua 8
  • Rua 84 / Rua 86 – Área interna Praça do Cruzeiro
  • Praça Prof. Gumercindo Inácio Pereira / Centro praça Moreira
  • Parque Flamboyant – Lado Rua 46 / Rua 49
  • Campo do Muranga – Vila Redenção
  • Praça do Ipê
  • Av. Assis Chateaubriand – Tamandaré Leste
  • República do Líbano – Tamandaré sul
  • República do Líbano – Tamandaré Norte
  • Av. Anhanguera com República do Líbano
  • Casa de Vidro
  • Izidória I
  • Izidória II
  • Terminal Paulo Garcia I
  • Terminal Paulo Garcia II
  • Terminal Hailé Pinheiro I
  • Terminal Hailé Pinheiro II
  • Parque Flamboyant – Lago
  • Av. T-3 x Av. T-10 – Vaca Brava
  • Interna 1 – Lago Vaca Brava
  • Rua T-66 – Vaca Brava
  • Rua T-66 x Av T-5 – Vaca Brava
  • Av. T-15 x Rua T-68
  • Praça Universitária

Paramount Global anuncia reajuste de preços em planos de streaming

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Em uma tentativa de recalibrar seus negócios e saldar dívidas, a Paramount Global anunciou que vai reajustar as taxas de assinaturas de seus principais serviços de streaming, afetando todos os novos assinantes. O aumento nos valores se junta a outras medidas adotadas pela empresa, incluindo possíveis cortes de empregos, para estabilizar a performance financeira.

O aumento dos preços ocorrem em um momento em que as negociações de fusão entre a executiva Shari Redstone e a Skydance Media, de David Ellison, falharam, segundo fontes.

Com o reajuste, o plano Paramount + com Showtime custará US$ 12,99 por mês, com um aumento de US$ 1, a partir de 20 de agosto para novos usuários e 20 de setembro para clientes existentes. No pacote do Paramount+ Essential, haverá o aumento de US$ 2 indo para US$ 7,99 por mês para novos assinantes, a partir de 20 de agosto. No entanto, não haverá alteração para os usuários atuais, que continuarão pagando US$ 5,99 por mês, exceto se decidirem mudar de plano.

O preço da assinatura da opção comercial limitada da Paramount+ aumentará em US$ 1, para US$ 7,99 para clientes atuais a partir de 20 de setembro.

De acordo com os co-CEOs da Paramount, a empresa se concentrará na transformação de seu negócio de streaming, reduzindo custos e alienando alguns ativos para ajudar a pagar suas dívidas.

A saída dos anunciantes e o corte dos cabos prejudicaram o negócio tradicional de TV da Paramount, que responde por mais da metade de sua receita. Esse reajuste de preços nos serviços da empresa não é o primeiro. Ano passado, houve aumento de um dólar na mensalidade da maioria dos planos.

O serviço de streaming da companhia, que é menor que o de seus rivais, tem mais de 71 milhões de assinantes, em comparação com os 269,6 milhões da Netflix.

Taxação de compras online abre caminho para acordo entre AliExpress e Magazine Luiza

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A AliExpress e o Magazine Luiza vão atuar em parceria no Brasil em um acordo estratégico de vendas de produtos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (24) diretamente da sede da empresa do Grupo Alibaba, em Hangzhou, na China, e deverá estar em operação ao longo do terceiro trimestre deste ano.

Com o acordo, a Aliexpress venderá itens de sua linha Choice, serviço de compras premium que oferece uma curadoria de produtos com custo-benefício e velocidade de entrega, na plataforma da varejista, enquanto o Magalu venderá no app chinês seus produtos de estoque próprio (1P). Entre as categorias contempladas estão produtos de beleza, para bebês, computer office, consumer electronics e home improvement.

Fred Trajano, CEO do Magalu, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, conta que “São produtos das mais diversas categorias do AliExpress absolutamente complementares ao sortimento do Magalu que estará na nossa plataforma, acelerando a estratégia do Magalu na diversificação de categorias e de aumento na frequência de compras”.

De acordo com as empresas, o acordo, em formato inédito para as duas plataformas, começou a ser negociado pouco mais de sete meses atrás. “A negociação acelerou no último mês, após a nova taxa aprovada no Congresso. Ficamos muito confortáveis de assinar o acordo e fazer o anúncio dessa parceria”, disse Fred Trajano, CEO do Magalu, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

“As duas plataformas têm no Brasil, juntas, mais de 700 milhões de visitas por mês. São 60 milhões de clientes ativos nos dois canais. Com sortimentos complementares, a chance de conversão (de vendas) nos dois canais é muito alta. Amplia nossa força de compra”, completa.

O executivo frisou que a nova taxação para compras até US$ 50 abriu caminho para acordo assinado na China. “Eu achava que faltava isonomia (tributária). E com a taxa aprovada agora, igualou muito. É um negócio mundial. Impossível não conviver com ele e a globalização dos mercados”, destacou.

De acordo com Trajano, aqueles produtos vindos da China vendidos pelo AliExpress no Magalu estarão em conformidade com as regras do Remessa Conforme e será cobrada a taxa de 20% nas mercadorias internacionais compradas de até US$ 50.

As ações da Magazine Luiza sobem com força após a empresa anunciar uma parceria com a AliExpress. Por volta das 10h20, a alta chegava a 11%. Na máxima do dia, as ações operavam em alta de 13,02%.

Empresas interessadas na compra da base de clientes banda larga da Oi

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Programada para acontecer no dia 17 de julho, o leilão para a venda do negócio de banda larga por fibra óptica da Oi já tem três grupos interessados na compra do ativo. Trata-se da Vivo (VIVT3), Ligga Telecom, do empresário Nelson Tanure, e a eB Capital, gestora que conta com Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras (PETR4) e é dona da Alloha, especializada em fibra óptica.

A base de banda larga da Oi tem com 4,3 milhões de clientes e deve ser leiloada no próximo mês. O conforme o plano de recuperação judicial da Oi. No entanto, de acordo com o Globo, os interessados não estariam dispostos a pagar esse montante integralmente. No caso, se trata do lote nacional do ativo.

Se não houver oferta desse valor no lote nacional, a Oi tem a opção de fatiar a base de clientes por regiões para viabilizar a venda. Outra opção é realizar uma nova rodada de leilão com novas premissas, negociadas junto ao administrador judicial da operadora.

Mas os credores da Oi têm a prerrogativa de aceitar ofertas menores, e alguns já sinalizaram que topam vender ainda que não se chegue ao preço mínimo já na primeira rodada”, observou uma fonte que acompanha de perto a Oi.

No caso da divisão dos ativos de banda larga, a Oi já tem as unidades divididas da seguinte forma:

  • UPI ClientCo Sul: abrangendo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
  • UPI ClientCo Centro-Oeste: abrangendo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e também Minas Gerais;
  • UPI ClientCo Sudeste: abrange Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo;
  • UPI ClientCo Norte:abrangendo Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá, Amazonas, Roraima e Pará;
  • UPI ClientCo Nordeste: abrange os nove estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe

Vale lembrar também que a V.tal se compromete a comprar base de clientes da Oi, em uma segunda rodada, caso não houvesse interessados.