A Netflix está trazendo uma novidade que vai facilitar a vida dos fãs de filmes e séries que adoram compartilhar seus momentos favoritos. Com o recurso “Momentos”, os assinantes agora podem salvar e dividir cenas específicas, direto do app. Além disso, a plataforma fechou um acordo de peso com a Universal, ampliando seu catálogo com filmes live-action e animações exclusivas para os próximos anos.
Salve e compartilhe seus momentos favoritos
A função “Momentos” permite que você capture aquela cena marcante da sua série preferida ou um trecho hilário de um filme e envie para os amigos ou poste nas redes sociais. O processo é fácil: enquanto assiste, toque na tela e escolha o botão “Momentos” que aparece no menu. Pronto, o trecho está salvo e pronto para ser compartilhado!
Além de salvar, o recurso permite que você copie o link da cena, tornando o compartilhamento ainda mais acessível. Quem receber o link poderá ver o momento sem precisar procurar na timeline do filme ou série. Essa praticidade promete engajar ainda mais as conversas e os compartilhamentos sobre o que está rolando de bom no catálogo.
Limite de salvamentos e acesso multiplataforma
Por enquanto, o limite de trechos que você pode salvar depende do tamanho do conteúdo. Para filmes longos, há mais espaço, mas em geral, a Netflix garante que o número de salvamentos atende bem aos fãs. O recurso está sendo lançado globalmente para iOS e, em breve, será disponibilizado para Android. No entanto, não há previsão para Smart TVs ou a versão web.
O novo recurso pode ser um alívio para quem sempre busca clipes específicos, facilitando a criação de uma “biblioteca pessoal” de cenas favoritas. Assim, aqueles momentos inesquecíveis estarão sempre à mão, prontos para serem revistos ou compartilhados com um simples toque.
Parceria com Universal amplia catálogo até 2027
Além dessa novidade, a Netflix também fechou um acordo que promete trazer uma leva de filmes fresquinhos para os assinantes. A partir de 2027, filmes live-action do estúdio Universal e da Focus Features chegarão na Netflix até oito meses após a estreia nos cinemas. Isso significa que os títulos mais aguardados do estúdio terão um destino garantido na plataforma, e os assinantes poderão conferir as novidades com exclusividade por até 10 meses.
O acordo abrange, ainda, a renovação do licenciamento de filmes de animação da Illumination e DreamWorks Animation, o que inclui sucessos como The Super Mario Bros. Movie, Kung Fu Panda e Minions. Esses filmes, que já fazem a alegria da criançada e dos fãs de animação, continuarão chegando com exclusividade na Netflix, e a plataforma promete mais novidades, como Shrek 5 e The Super Mario Bros. Movie 2.
Disputa com Amazon pelo acervo da Universal
A disputa pela parceria com a Universal foi acirrada, com a Netflix desbancando a Amazon. Este é um passo importante para a plataforma, que busca se alinhar com outros grandes players do mercado, como a NBCUniversal, reforçando seu compromisso em manter um catálogo recheado e atraente.
A Netflix também aproveitou seu último relatório financeiro para reafirmar sua estratégia de manter um fluxo constante de conteúdos. Isso inclui não só filmes e séries, mas também jogos, que têm ganhado espaço no catálogo. A ideia é que os assinantes encontrem sempre algo novo, reforçando a oferta variada e o engajamento na plataforma.
Para os fãs da Netflix, o que vem por aí é um catálogo ainda mais diversificado, cheio de estreias e recursos que facilitam o compartilhamento de conteúdos. E com o recurso de “Momentos”, fica fácil mostrar aquele trecho imperdível para todo mundo!
O Nubank, que já é uma referência entre os bancos digitais, acaba de dar mais um passo ousado no mercado brasileiro. Desta vez, a fintech resolveu investir no setor de telefonia móvel, lançando a NuCel, sua operadora virtual. Com a promessa de manter a simplicidade e transparência que fizeram a fama do banco, o NuCel chega oferecendo planos de dados e voz sem fidelidade e com benefícios que ampliam o ecossistema da marca.
A NuCel oferece três planos principais para atender diferentes necessidades: 15 GB por R$ 45/mês, 20 GB por R$ 55/mês e 35 GB por R$ 75/mês. Além da simplicidade nos preços, todos os pacotes incluem WhatsApp ilimitado, chamadas de voz e vídeo liberadas e acesso gratuito ao app do Nubank.
E para quem é fã do roxinho e já tem um cartão Ultravioleta ou Nubank+, a empresa ainda oferece bônus de GBs quando a franquia se esgota – tudo sem necessidade de comprar pacotes extras.
Mas como funciona essa nova operadora? A NuCel segue o modelo MVNO, ou seja, é uma operadora móvel virtual. O Nubank não precisa de infraestrutura própria, como torres de telefonia; ele aluga esses serviços de outra operadora, a Claro, com a qual fez uma parceria de compartilhamento de receita.
Esse modelo é o mesmo adotado por outras marcas conhecidas, como a InterCel, ligada ao banco Inter. Na prática, o cliente tem a vantagem de contar com a rede da Claro, inclusive o 5G, enquanto o atendimento e a experiência são 100% gerenciados pelo Nubank.
Experiência sem complicação e com benefícios extras
A fintech já mostrou que sabe inovar e transformar experiências financeiras, e a aposta é que a NuCel traga essa mesma abordagem ao setor de telefonia. O diretor-geral do NuCel, Paulo Barbosa, destaca que a ideia é oferecer um serviço “sem letras miúdas”, apostando na transparência e evitando as burocracias comuns nas operadoras tradicionais. Segundo ele, a ativação é feita diretamente pelo aplicativo do Nubank, em poucos minutos, e toda a cobrança vem na fatura do cartão Nubank, garantindo maior praticidade para o cliente.
Outro diferencial é o uso do eSIM, o chip virtual que já está ganhando espaço nos aparelhos mais modernos. A princípio, o NuCel estará disponível apenas para quem possui essa tecnologia. No entanto, segundo a CEO do Nubank, Livia Chanes, o banco já planeja oferecer o chip físico para atender clientes com celulares mais antigos, ampliando o alcance do serviço.
Para quem já conhece as Caixinhas Nubank, uma novidade: clientes do NuCel terão acesso a uma Caixinha exclusiva, com rendimento de 120% do CDI, limitada a R$ 10 mil. Esse benefício fica disponível por pelo menos um ano, proporcionando um incentivo adicional para aqueles que buscam maximizar seu dinheiro enquanto usam o serviço de telefonia.
A NuCel também oferecerá sugestões personalizadas com base no uso, o que ajuda o cliente a monitorar e ajustar o consumo de dados sem surpresas.
Cobertura nacional e suporte completo do Nubank
A cobertura da NuCel chega a 93% do território nacional, com conexão 5G garantida nas áreas cobertas pela Claro. A proposta é oferecer uma experiência que combina o alcance de uma grande operadora com o atendimento ao cliente característico do Nubank, que é uma das áreas mais elogiadas da fintech.
Chanes reforça que o atendimento ao cliente será 100% realizado pela equipe do Nubank, sem intermediários, o que promete reduzir a burocracia e as dificuldades que muitos brasileiros enfrentam ao lidar com grandes operadoras.
E não é só a NuCel que está apostando nessa integração entre serviços financeiros e telefonia. Outras fintechs, como o banco Inter, também oferecem serviços de telefonia com vantagens competitivas. O Inter, por exemplo, disponibiliza planos de até 14 GB por R$ 30/mês, mas exige que o cliente seja correntista do banco.
Neste primeiro momento, o NuCel está sendo liberado em fases, apenas para uma base limitada de clientes que possuem celulares com eSIM. Essa fase inicial, segundo o Nubank, servirá para testar o serviço e ajustar as funcionalidades. Apenas alguns dos recursos estarão ativos durante essa fase, mas a previsão é de que, ao fim dos testes, todos os benefícios sejam disponibilizados integralmente.
Para os clientes interessados em ser os primeiros a experimentar a novidade, o Nubank disponibilizou uma lista de espera no próprio app. Assim que o serviço estiver ativo na região do cliente, ele será notificado para poder contratar um dos planos diretamente pelo aplicativo, mantendo o processo ágil e descomplicado.
É difícil imaginar a vida moderna sem telecomunicações: conexão com a internet, ligações e TV fazem parte da rotina de milhões de brasileiros. E marcas como Vivo, Claro e SKY vêm há tempos se destacando como referências nesses setores.
Reprodução/Rafaela Araújo/Folhapress
No prêmio “Folha Top of Mind”, que mede a lembrança espontânea dos consumidores, essas três empresas mantêm posições de destaque. Elas investem constantemente em serviços, campanhas, e até em ações de sustentabilidade, que vão além do simples fornecimento de serviços.
Com categorias que incluem telefonia celular, internet banda larga, conexão 5G e TV por assinatura, o prêmio reflete uma preferência consolidada dos consumidores, especialmente entre aqueles com maior nível de escolaridade e renda. Porém, o reconhecimento não quer dizer que a posição esteja garantida para sempre, e as empresas têm se movimentado para permanecerem relevantes e presentes no cotidiano dos brasileiros.
A seguir, um panorama detalhado das ações e das estratégias de cada uma delas que têm sido fundamentais para garantir essa posição de liderança.
Telefonia móvel: Vivo mantém a liderança pelo 18º ano consecutivo
A Vivo tem sido a operadora de celular mais lembrada pelo público desde 2003, quando a categoria foi introduzida no Top of Mind. Em 2024, com 33% das menções espontâneas, a Vivo se destacou especialmente entre pessoas com renda familiar acima de dez salários mínimos e entre moradores do Sudeste.
Para Marina Daineze, diretora de marca e comunicação da Vivo, a fidelidade do consumidor reflete tanto a qualidade do serviço oferecido quanto o posicionamento da marca em temas mais amplos, como o patrocínio ao Comitê Olímpico Brasileiro.
Nos últimos meses, a Vivo investiu em campanhas que integram tecnologia e memória afetiva, como o uso da música “Tema da Vitória,” imortalizada nas vitórias de Ayrton Senna, e na série de filmes inspiradores estrelados por atletas brasileiros. A empresa também promoveu a campanha #JáEraTempo, destacando a igualdade de gênero nas Olimpíadas de Paris.
Essas iniciativas refletem um esforço para expandir a conexão com os consumidores além dos serviços de telecomunicação, buscando se tornar uma referência em temas sociais e esportivos.
Banda larga: Vivo e Claro dividem o primeiro lugar
Em 2024, Vivo e Claro empataram na categoria de banda larga de internet, algo inédito. A Vivo já acumulava 12 vitórias em 14 edições e, neste ano, foi lembrada por 18% dos entrevistados, enquanto a Claro, que estreou no pódio, teve 15% das menções.
Ane Lopes, diretora de marketing e comunicação da Claro, destaca que a presença da marca reflete o foco em uma comunicação próxima do consumidor e em patrocínios que valorizam o entretenimento e o esporte, como a CCXP (Comic-Con Experience) e o GP do Brasil de F1.
A Claro, que é parceira de eventos de grande visibilidade como a Copa do Nordeste, busca se aproximar ainda mais do público jovem e das regiões onde a competição é acirrada. Em termos de infraestrutura, a empresa vem investindo no fornecimento de conectividade e expandiu sua atuação em energia renovável com 100 usinas que cobrem 75% de seu consumo.
Conexão 5G: Disputa continua entre Vivo e Claro
A chegada do 5G ao Brasil em 2022 transformou a experiência digital e, pela terceira vez consecutiva, Vivo e Claro empataram no Top of Mind na categoria de conexão 5G. A Vivo foi lembrada por 19% dos consumidores, enquanto a Claro teve 16% das menções.
Este empate ocorre devido à margem de erro da pesquisa, mas reflete o esforço de ambas as empresas para melhorar a infraestrutura e alcançar novos segmentos, como os jovens e consumidores de alta renda.
Tanto a Vivo quanto a Claro têm trabalhado para popularizar o 5G e ampliar seu alcance. A Claro, por exemplo, focou em eventos que atraem um público jovem, enquanto a Vivo busca fortalecer sua imagem com consumidores mais instruídos e de maior poder aquisitivo.
Além disso, ambas apostam em práticas sustentáveis. A Vivo, por exemplo, foi a primeira do setor a consumir energia renovável integralmente em 2018, e atualmente conta com 69 usinas que atendem 35,5% de seu consumo anual.
TV por assinatura: SKY adapta-se aos novos tempos
Na categoria de TV por assinatura, a SKY se mantém como líder absoluta desde a criação da categoria no Top of Mind, com 26% das menções em 2024. No entanto, a marca enfrenta um novo desafio com a mudança no comportamento de consumo e o crescimento dos serviços de streaming.
Em resposta, a SKY tem ampliado sua oferta, posicionando-se como uma plataforma de mídia digital ao invés de apenas uma operadora de TV. Além de conteúdos em streaming, a empresa oferece internet por fibra e satélite, além de serviços financeiros.
Na área de sustentabilidade, a Sky também busca se diferenciar. Recentemente, a empresa estabeleceu uma parceria para fornecer crédito de energia solar aos seus clientes, permitindo economia na conta de luz e incentivando o uso de fontes de energia renovável.
Outros segmentos de eletroeletrônicos também se destacam
Reprodução/Rafaela Araújo/Folhapress
Além das operadoras de telecomunicações, outras categorias de eletrônicos e eletrodomésticos, como aparelhos de ar-condicionado e máquinas de lavar, ganharam espaço no prêmio Top of Mind.
A Samsung foi líder em várias categorias, como aparelhos de TV, notebooks e smartphones. A empresa aposta em inovação tecnológica com dispositivos que integram inteligência artificial e sustentabilidade, como o uso de plásticos reciclados em seus produtos e o lançamento do controle SolarCell, que utiliza energia solar em vez de baterias.
Com ondas de calor intensas no país, o ar-condicionado da Consul, por exemplo, alcançou grande destaque, enquanto a Brastemp foi lembrada pela eficiência e inovação em suas máquinas de lavar. A preocupação com a sustentabilidade, como o uso de energia limpa e a eficiência hídrica, são temas cada vez mais presentes entre as marcas premiadas.
Finanças e outros serviços: Nubank, Porto e Caixa consolidam posições
No setor financeiro, o Nubank destacou-se pela primeira vez na categoria de cartões de crédito, superando concorrentes como Visa e conquistando 20% das menções. A fintech, que tem como público principal os jovens, aposta em estratégias de engajamento cultural, como a promoção de eventos ligados a séries e filmes.
No campo dos seguros, a Porto é a marca mais lembrada, com um crescimento que reflete um esforço em expandir sua atuação para além dos seguros automotivos. E, na poupança, a Caixa Econômica Federal segue sendo a principal referência, em parte devido ao seu papel social no financiamento habitacional e apoio a projetos esportivos.
O que mantém essas marcas na memória do consumidor?
O destaque contínuo de Vivo, Claro, SKY e Samsung, entre outras marcas do setor de telecomunicações e eletrônicos, reflete uma combinação de fatores: além da qualidade do serviço, as campanhas de marketing, o envolvimento em causas sociais e ambientais e o patrocínio a eventos relevantes contribuem para fortalecer o relacionamento com os consumidores.
As ações também revelam a necessidade de adaptação constante, seja com novas tecnologias, como o 5G e o streaming, ou com práticas sustentáveis que atendem às expectativas do público atual.
Por mais que o Top of Mind meça a lembrança das marcas, a longevidade da liderança dessas empresas mostra que elas não confiam apenas na memória. São investimentos contínuos em inovação, infraestrutura e na ampliação do relacionamento com o consumidor que garantem que a Vivo, Claro, SKY e outras marcas permaneçam no topo, ano após ano.
Abaixo está a lista completa das marcas ganhadoras do prêmio Folha Top of Mind 2024:
Categoria
Marcas Vencedoras
Comunicação
Claro, SKY e Vivo
Eletroeletrônicos
Brastemp, Consul, Lorenzetti, Mondial, Samsung e 3 Corações
Ambiente
Natura e Ypê
Marca que Representa o Brasil
Petrobras
Regionais
Casas Bahia, Cristal, DoBon, Pitú, Primor e Tirol
Feminino
Risqué
Masculino
Pirelli
Performance
Petrobras e Shopee
Festas
CVC, Friboi, Nestlé e Sadia
Finanças
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Mercado Pago, Nubank e Porto
Compras
Assaí, Atacadão, Carrefour, Casas Bahia, Comfort, Downy, iFood, Mercado Livre, Shopee, Super Bonder, Suvinil, Tramontina e Ypê
Transporte
BYD, Honda, Ipiranga, Lubrax, Mercedes-Benz, Mobil, Pirelli, Shell e Volkswagen
Higiene & Beleza
Colgate, Cor&Ton, Dove, Neve, Nivea, Risqué, Sempre Livre e Sensodyne
Saúde
Cimed, EMS, Eno, Eurofarma, Johnson & Johnson, Medley, Neo Química, Nivea, Off, SBP, Sundown e Unimed
Alimentação
Adocyl, Adria, Camil, Coqueiro, Danone, Elefante, Friboi, Galo, Hellmann’s, Kicaldo, Nestlé, Ninho, Qualy, Renata, Sadia, Tio João, Vigor e Zero Cal
Na era do “se não postou, não aconteceu”, garantir conexão à internet durante uma viagem internacional é quase uma obrigação para os hiperconectados. Mas essa necessidade tem um custo alto, como descobriu o americano Rene Remund, que recebeu uma fatura de US$ 143 mil (quase R$ 776 mil) da operadora T-Mobile após uma viagem à Suíça.
Remund, de 71 anos, ficou surpreso ao saber que a utilização de menos de 10 GB de dados resultaria em um valor tão absurdo. “Nunca imaginei que seria uma vítima… do roaming”, comentou em um anúncio da Airalo, uma startup que oferece uma alternativa mais econômica para evitar sustos como esse.
O eSIM e a facilidade de uso
A solução oferecida por empresas como a Airalo e a Holafly é o chamado eSIM. A tecnologia funciona como um chip virtual, dispensando o uso de chips físicos para conectividade móvel. Com ela, o viajante consegue adquirir pacotes de dados pelo celular e, em minutos, já está conectado às redes de operadoras locais.
É uma verdadeira revolução para quem quer evitar burocracias, como a compra de chips físicos que exigem documentos e assinatura de contratos em outro idioma.
Até então, as opções para quem precisava de conexão no exterior eram contratar pacotes de roaming, que custam caro, ou se arriscar em redes Wi-Fi públicas. A chegada do eSIM simplifica a vida de quem viaja com frequência e precisa de internet para postar, trabalhar ou mesmo se manter atualizado sobre notícias e assuntos familiares.
Brasil: um mercado promissor
O mercado de eSIM vem crescendo rapidamente, com uma projeção de atingir US$ 6,29 bilhões globalmente até 2032, segundo a Fortune Business Insights. E o Brasil é um dos mercados de maior interesse para startups como a Airalo, já que cerca de 10 a 15 milhões de brasileiros viajam ao exterior todo ano, muitos deles em busca de uma opção de conexão econômica e sem surpresas na conta.
Bahadır Özdemir, CEO da Airalo, está de olho nesse público. Ele cofundou a empresa com Abraham Burak em 2019, e juntos já levantaram mais de US$ 67 milhões em investimentos. Entre os investidores, destacam-se gigantes do setor de telecomunicações, como Telefónica, Orange e Deutsche Telekom.
Para Özdemir, a entrada no Brasil é uma grande oportunidade, dado o alto custo do roaming oferecido pelas operadoras locais, especialmente em destinos mais distantes, como Ásia e Europa.
No Brasil, a Airalo já conta com uma equipe de 20 pessoas, mas um dos grandes desafios da expansão é a compatibilidade dos smartphones com a tecnologia eSIM. Ainda que muitos modelos recentes tenham suporte, o mercado de smartphones no Brasil ainda precisa avançar para acompanhar essa inovação. No entanto, com o crescente interesse dos consumidores, essa barreira deve diminuir nos próximos anos.
Como funciona o serviço?
A Airalo funciona de maneira simples: o usuário faz o download de um aplicativo ou acessa o site da empresa, escolhe o pacote de dados, e a partir daí a conexão é ativada no eSIM do dispositivo. A startup trabalha com um sistema pré-pago, o que significa que o viajante só paga pelo que vai usar.
Um pacote básico com 1 GB de dados para sete dias, válido em 135 países, custa apenas US$ 9 (cerca de R$ 49), enquanto uma versão com 10 minutos de chamadas e 10 SMS sai por US$ 15 (R$ 82).
Esse modelo evita surpresas e torna o serviço acessível até mesmo para quem só quer uma conexão rápida para alguns dias de viagem. Para quem viaja com frequência ou a negócios, a Airalo também oferece pacotes maiores, que atendem até o segmento B2B. A ideia é que empresas possam oferecer conectividade para suas equipes e até integrar o eSIM às operações, ampliando as possibilidades de uso dessa tecnologia.
Parcerias e futuro da tecnologia
A Airalo e outras empresas do setor trabalham em parceria com operadoras locais, permitindo que turistas utilizem as redes das principais operadoras do Brasil, como Vivo, TIM e Claro. Esse modelo de negócios é vantajoso para ambas as partes, pois enquanto a startup oferece a tecnologia, as operadoras lucram com a conectividade.
Com atuação em mais de 200 países, a Airalo já conta com uma base de 10 milhões de usuários. Segundo Burak, a empresa quer expandir ainda mais e, para isso, está focada em tornar o serviço conhecido por um público mais amplo.
“Existe um problema de conscientização do consumidor, e precisamos trabalhar nisso para que todos saibam que há uma alternativa aos altos custos do roaming”, explica o COO.
Em um mundo onde a conectividade é quase tão importante quanto o passaporte, a opção de um eSIM surge como um alívio para quem viaja. Afinal, ninguém quer voltar de férias com uma dívida de quase um milhão de reais, certo?
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recentemente exigiu uma alteração na propaganda de um roteador Wi-Fi da marca D-Link, após denúncia de publicidade enganosa. O questionamento foi apresentado por um consumidor, com o apoio da Promotoria de Justiça de Juiz de Fora (MG), que contestou as informações sobre a velocidade do produto.
A denúncia argumentava que a embalagem do roteador Wi-Fi anunciava uma velocidade de até 750 Mbps, o que poderia induzir o consumidor a acreditar que essa velocidade estaria disponível de forma constante durante o uso. No entanto, ao testar o dispositivo, o consumidor constatou que o aparelho entregava uma velocidade máxima de 100 Mbps em determinadas condições. A percepção de propaganda enganosa levou o caso ao Conar, que analisou a situação.
A D-Link se defendeu, argumentando que o roteador em questão opera no modo “Dual Band”, utilizando duas faixas de frequência de Wi-Fi (2,4 GHz e 5 GHz). Isso permite ao aparelho fornecer uma velocidade máxima de 300 Mbps em uma faixa e 433 Mbps na outra, totalizando cerca de 750 Mbps ao somar as duas bandas. Com isso, a empresa afirmou que a informação destacada na embalagem do produto não estaria errada, já que a soma das velocidades teóricas de cada faixa resulta nos 750 Mbps anunciados.
Apesar da explicação da empresa, o relator do Conar, André Luiz Duarte Dias, considerou que a descrição técnica poderia levar o consumidor a uma interpretação incorreta sobre o desempenho do equipamento. Segundo o relator, o consumidor médio poderia entender que a velocidade de 750 Mbps estaria disponível de forma contínua e em qualquer situação de conexão, o que não ocorre na prática. Isso ocorre porque as faixas de 2,4 GHz e 5 GHz não funcionam simultaneamente com a mesma velocidade, e fatores como a qualidade do sinal e a interferência ambiental podem reduzir significativamente a velocidade real.
Em sua análise, o relator recomendou que a D-Link esclarecesse melhor a descrição da velocidade na embalagem, especificando que o total de 750 Mbps é a soma das velocidades das duas bandas e que cada uma opera em faixas distintas. Também foi sugerido que a empresa inclua na embalagem uma menção clara de que a velocidade máxima pode variar dependendo das condições de uso e que, em alguns casos, ao optar por uma conexão via cabo, a velocidade pode ser limitada a 100 Mbps.
A decisão do Conar foi pela aceitação da recomendação de alteração na propaganda, aprovada por maioria dos votos. Essa medida visa assegurar que os consumidores tenham acesso a informações claras e precisas sobre o produto antes da compra, reduzindo o risco de interpretações enganosas.
Esse caso destaca a importância da transparência na comunicação das empresas com o consumidor, especialmente em produtos tecnológicos, onde detalhes técnicos podem facilmente gerar confusão. O Conar, por meio dessa decisão, reforça a necessidade de responsabilidade na publicidade, garantindo que os consumidores possam fazer escolhas informadas e evitar possíveis frustrações com o desempenho dos produtos comprados.
Comemorem, fãs da Apple! A tão esperada atualização do iOS 18 veio com um recurso inédito para os usuários: a possibilidade de pausar as gravações de vídeo. Sim, isso mesmo! Agora, você poderá dar uma pausa no vídeo e retomá-lo no mesmo arquivo, evitando a necessidade de juntar múltiplos clipes em uma edição posterior.
Imagem: Reprodução/Reddit
Para quem usa o iPhone para capturar momentos ou criar conteúdo, essa mudança pode simplificar bastante a vida. Mas calma, tem um porém: nem todos terão acesso à função. Apenas os modelos que suportarem o iOS 18 vão poder desfrutar dessa praticidade.
Já os novos iPhones 16 trazem um conjunto de ferramentas de “Controle de Câmera”, mas que, curiosamente, não permitem pausar a gravação remotamente. Ou seja, a novidade é exclusiva do aplicativo nativo de câmera.
Um toque para pausar e outro para continuar
Antes, gravar no iPhone sem interrupções exigia planejamento. Se você precisasse interromper a filmagem, acabava criando múltiplos clipes e, depois, perdia tempo na edição. Com a nova função de pausa, essa história muda de figura.
Durante a gravação, ao apertar o botão de pausa, o iPhone exibe um aviso “PAUSADO” em vermelho, indicando que você está apenas temporariamente interrompendo o vídeo. Ao tocar no mesmo botão, a gravação continua no mesmo arquivo, sem cortes bruscos ou perda de tempo na edição.
A novidade já estava disponível há alguns meses na versão beta do iOS 18 Release Candidate, lançada para desenvolvedores. E tem mais: enquanto o vídeo está pausado, é possível alternar entre as diferentes lentes do iPhone, ajustando o zoom e a distância focal.
Imagine as possibilidades de capturar ângulos variados, sem precisar parar o vídeo. É, sem dúvida, uma funcionalidade prática para quem gosta de capturar todos os detalhes.
Nem tudo são flores: as limitações da nova função
Como tudo na vida, a novidade também tem suas limitações. Um ponto que pode desapontar alguns é que, se você sair do aplicativo Câmera enquanto o vídeo está pausado, a gravação será interrompida definitivamente. Isso significa que, para continuar, é necessário manter o aplicativo aberto. Nada de alternar entre aplicativos, pelo menos por enquanto.
Outro detalhe: os usuários do iPhone 16 que quiserem usar o “Controle de Câmera” — que permite iniciar e parar gravações remotamente, ajustar o zoom e fazer outras mudanças — não terão a opção de pausar o vídeo. A função de pausa só está disponível diretamente na interface do aplicativo Câmera, então quem usa controle remoto para gravar ainda precisará fazer ajustes de outra forma.
Recurso já estava presente no Android há mais de uma década
A função de pausar vídeos durante a gravação chegou ao Android há muitos anos, antes mesmo de estar disponível no iPhone. Embora o recurso exato de pausa tenha surgido em diferentes interfaces de fabricantes ao longo dos anos, foi por volta de 2012, com o lançamento do Android 4.3 Jelly Bean, que muitos dispositivos Android começaram a oferecer essa função de forma mais ampla.
Fabricantes como Samsung e LG integraram a pausa nas gravações em seus aplicativos de câmera personalizados, tornando-a popular entre os usuários.
🫠 NOVA FUNÇÃO do iPHONE: pausar vídeos! Parece até piada, mas não é… Em pleno 2024 a Apple deu destaque, na apresentação do novo iOS 18, para a simples função de pausar vídeos durante as gravações 😂 Essa função já é presente há mais de 10 anos em praticamente todos os aparelhos Android, incluindo os de entrada. E aí, qual sua opinião sobre isso? Você concorda que a Apple está atrasada no tempo? 😅 #apple#ios#novidade#iphone#iphone16
Além do recurso de pausa, o iOS 18 trouxe várias outras atualizações. Entre as novidades estão melhorias na tela inicial e na Central de Controle, bem como um app Fotos repaginado.
A Apple também promete novidades com o “Apple Intelligence”, uma ferramenta de inteligência artificial que, no entanto, ainda não está disponível em português. Essa função pode trazer mais recursos personalizados, mas quem quiser explorar esse lado terá que esperar até o final de 2025.
A Agrolend, fintech brasileira focada em financiar pequenos e médios produtores rurais, concluiu uma robusta Série C de R$ 300 milhões. O investimento contou com o ingresso do “Vivo Ventures”, braço de Corporate Venture Capital da Vivo, com um aporte de US$ 1,5 milhão.
Anunciada na semana passada, a rodada foi liderada pelo Creation Investments, fundo de private equity com sede em Chicago, e pelo Syngenta Group Ventures, braço de CVC da gigante agrícola Syngenta.
Atração de novos investidores
Além do Vivo Ventures, a Série C atraiu investidores já envolvidos com a Agrolend, incluindo Valor Capital, Lightrock e Yara Growth Ventures. Outros players renomados, como a L4, venture capital da B3, e o Norinchukin Bank, banco japonês com foco no setor agrícola, também passaram a fazer parte do cap table.
Este movimento ressalta a confiança do mercado no modelo de negócios da Agrolend, que busca expandir o acesso ao crédito para o setor rural brasileiro.
Phillip Trauer, diretor do Vivo Ventures e da Wayra Brasil, destaca o potencial do investimento para aproximar as soluções da Vivo dos produtores. Segundo ele, o aporte reforça a oferta de conectividade e tecnologias de gestão no campo, alinhando-se ao objetivo de aumentar a produtividade do agronegócio nacional.
Potencial de impacto no agro
A Agrolend foi fundada em 2020 com a missão de simplificar o financiamento para pequenos e médios produtores. Utilizando Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), a fintech já oferece crédito em plataformas como XP, Itaú e BTG Pactual. Com o novo aporte, a empresa eleva seu capital total captado para US$ 95,6 milhões, somando um patrimônio acima de R$ 500 milhões.
O CEO da Agrolend, André Glezer, vê a Série C como uma das maiores captações do setor agro no Brasil. Segundo ele, o capital permitirá ampliar a carteira de crédito da fintech para R$ 3 bilhões, beneficiando cerca de 10 mil produtores em 15 estados. Além disso, a empresa busca eliminar a burocracia, permitindo, por exemplo, a assinatura de contratos via WhatsApp.
Amadeo Ibarra, diretor do Creation Investments, reforça que o crescimento rápido e lucrativo da Agrolend representa uma oportunidade para impactar positivamente o setor agrícola brasileiro. Segundo ele, a expansão do acesso ao crédito gera desenvolvimento econômico e social, fortalecendo a base produtiva do país.
A Vivo Ventures já realizou seis investimentos desde sua criação, em 2022, com foco em tecnologias que impulsionam a digitalização. Na visão da tele, o acesso a soluções conectivas para o agronegócio pode beneficiar pequenos e médios produtores, integrando-os mais ao mercado digital. A participação da Vivo no cap table da Agrolend se traduz em sinergia com sua estratégia de inovação para o campo.
A partir de 4 de novembro, o público do Vivo Play ganha um reforço de peso na programação: o CNN Brasil Money. Com transmissão diária de 12 horas ao vivo, o novo canal da CNN Brasil foca exclusivamente no universo financeiro, cobrindo de perto as bolsas de valores e as variações cambiais, no Brasil e no mundo.
Esse lançamento amplia a presença da CNN Brasil no segmento de TV por assinatura e streaming, prometendo atrair desde investidores até curiosos pelo mercado.
O CNN Brasil Money estará no canal 578, logo ao lado da CNN Brasil, que ocupa o 577. Essa proximidade no line-up facilita a navegação entre os canais, tornando mais simples para o assinante alternar entre a programação geral de notícias e a cobertura especializada em finanças.
Para quem não quer perder nenhuma novidade, o canal oferece um recurso de reprises dos últimos sete dias, garantindo que ninguém perca os detalhes dos acontecimentos econômicos.
O projeto faz parte da estratégia multiplataforma da CNN Brasil. Segundo Fernanda Tomasoni, Diretora Executiva da emissora, a parceria com o Vivo Play reflete a relevância da temática financeira para o público atual.
“Estamos muito animados com o CNN Brasil Money. Nosso objetivo é proporcionar conteúdo relevante que impacte diretamente a vida dos nossos espectadores”.
Disponível também via streaming para clientes pós-pagos e do plano Vivo Controle, o CNN Brasil Money representa um avanço no acesso a conteúdos especializados, consolidando o Vivo Play como uma plataforma que atende a diversos perfis de público.
Para quem acompanha o sobe e desce dos mercados ou busca orientação para investimentos, o novo canal é uma ótima pedida.
O sinal da Claro caiu nesta quinta-feira, 24, pegando de surpresa milhares de usuários em diversas regiões do Brasil. O problema começou a ser percebido por volta das 10h50, afetando principalmente os clientes do DDD 81, que abrange Recife, Região Metropolitana e outras localidades, como Caruaru.
Mas a falha não se limitou a Pernambuco. Outras cidades importantes do país, como Fortaleza, Natal, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, também registraram quedas mais isoladas de sinal, gerando um aumento no número de reclamações.
Segundo dados do Downdetector, plataforma de monitoramento de serviços online da consultoria Ookla, mais de 1.500 notificações sobre a operadora foram feitas até o momento da publicação desta matéria. O pico das queixas foi observado entre 11h e 12h, quando o problema se intensificou em várias localidades.
Usuários das redes sociais rapidamente reagiram, expressando sua insatisfação com a queda dos serviços. Relatos de interrupções tanto no sinal de telefonia móvel quanto na banda larga fixa da Claro se espalharam no X e Facebook.
Alguns consumidores reclamaram da falta de resposta imediata da empresa, enquanto outros mencionaram que estavam com dificuldades para trabalhar ou realizar atividades do dia a dia por conta da falha. Separamos alguns desses comentários:
Apesar das críticas, há relatos de que o serviço está sendo gradativamente restabelecido em algumas áreas, mas a normalização total ainda não havia sido confirmada em todas as regiões afetadas até o fechamento deste texto.
Em comunicado oficial enviado ao Minha Operadora, a Claro confirmou que “alguns clientes de Pernambuco podem ter sentido instabilidade nos serviços móvel e fixo, mas as redes já estão normalizadas”.
Ainda assim, os detalhes sobre a causa específica do problema não foram esclarecidos. Até o momento, a operadora não se manifestou sobre as reclamações de outras regiões que reportaram instabilidades. Nossa equipe de redação já entrou em contato com a empresa solicitando mais esclarecimentos e, assim que houver novos desdobramentos, este post será atualizado.
Este episódio reacende a discussão sobre a dependência da população em relação aos serviços de telecomunicações, especialmente em tempos onde a conectividade é essencial para o trabalho remoto, ensino à distância e outras atividades digitais.
A falta de comunicação ágil e a recorrência de problemas similares em diversas operadoras também levanta questionamentos sobre a infraestrutura de telecomunicações no Brasil, que muitas vezes parece sobrecarregada ou vulnerável a falhas.
Market Share da Claro no DDD 81
De acordo com dados da Anatel, a Claro lidera em número de clientes em Recife e arredores (área local 81). São 3,34 milhões de clientes atendidos pela prestadora, o que representa 42,3% de participação de mercado. Vivo (29,1%) e TIM (27,5%) completam o ranking de linhas móveis ativas. Ao todo, o DDD 81 possui 7,91 milhões de acessos celulares.
A V.tal, empresa de infraestrutura digital, acaba de dar um passo importante. Anunciou a criação da subsidiária Tecto Data Centers, com um investimento inicial de US$ 1 bilhão. Esse valor será aplicado para expandir suas operações no Brasil e na Colômbia. A empresa, que nasceu com a compra da unidade de fibra ótica da Oi, já possui cinco data centers e agora quer crescer ainda mais.
O que é a Tecto Data Centers?
A Tecto será a responsável por gerenciar e expandir os cinco centros de dados que a V.tal já possui. Esses centros de processamento de dados atendem a uma demanda crescente de operadoras de telecomunicações e empresas de tecnologia, que fornecem serviços de computação em nuvem, streaming e muito mais. Com essa nova unidade de negócios, a V.tal espera dar mais destaque e relevância a essa área estratégica.
Além de gerenciar os centros de dados já existentes, a Tecto vai construir um novo data center de grande porte em Fortaleza, Ceará. Chamado de “Mega Lobster”, o empreendimento terá uma potência de 20 megawatts e deve ficar pronto até o final de 2025.
O terreno, adquirido no ano passado na Praia do Futuro, terá uma área de 13.000 m². O investimento inicial para esse novo centro será de R$ 550 milhões. A empresa já garantiu um locatário âncora para a instalação, o que demonstra a confiança no projeto.
A importância dos data centers
Os data centers são essenciais para o funcionamento de serviços digitais que usamos no dia a dia. Seja para assistir a filmes por streaming, acessar arquivos na nuvem ou simplesmente navegar na internet, esses centros processam e armazenam enormes quantidades de dados. A V.tal entende a importância dessa infraestrutura e, por isso, está apostando alto em sua expansão.
Segundo Pedro Henrique Fragoso, que comandará a Tecto, os data centers se tornaram indispensáveis. Ele explica que a empresa decidiu dar a esses centros a devida atenção, já que são cruciais para o mercado de tecnologia. E isso não apenas no Brasil, mas também em outros países onde a V.tal opera, como Argentina, Chile, Colômbia, Bermudas e Estados Unidos.
Expansão em São Paulo e além
Além do projeto em Fortaleza, a V.tal anunciou a aquisição de um terreno em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. Esse será o primeiro data center da empresa na cidade, reforçando sua presença no principal mercado econômico do Brasil.
Detalhes específicos sobre essa nova instalação ainda não foram divulgados, mas espera-se que siga o padrão de grande escala dos demais projetos da empresa.
A empresa também está planejando novos data centers em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e possui dois data centers em Barranquilla, Colômbia. A V.tal já conta com uma vasta rede de fibra óptica e cabos submarinos, o que a posiciona estrategicamente para crescer tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina.
V.tal mira o futuro
A V.tal não está apenas de olho na expansão de suas operações atuais. A empresa também está pensando no futuro e não descarta a possibilidade de abrir seu capital. Segundo Fragoso, a V.tal é uma forte candidata a realizar um IPO (Oferta Pública Inicial) no momento certo.
Hoje, a empresa é controlada por fundos de investimento como o BTG Pactual, o GIC (fundo soberano de Cingapura) e o CPP Investments (fundo de pensão do Canadá). Além disso, a V.tal já conta com uma rede terrestre de fibra ótica que ultrapassa os 450 mil quilômetros, além de mais de 26 mil quilômetros de cabos submarinos que conectam o Brasil a diversos países.
Nos próximos anos, veremos se esse investimento trará os frutos esperados. A aposta da V.tal é clara: crescer, inovar e, quem sabe, abrir seu capital para novos investidores. Para o consumidor final, isso pode significar mais velocidade, confiabilidade e, com sorte, novos serviços digitais que dependem dessa infraestrutura.
