24/08/2024
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Este era o preço da Netflix quando ela foi lançada no Brasil, em 2011

No final de maio, os assinantes da Netflix foram surpreendidos com um reajuste nas mensalidades. Desde sua chegada ao Brasil, em setembro de 2011, a plataforma de streaming fez seus valores subirem consideravelmente, chegando a um aumento total de 300%.

Agora, a Netflix oferece três planos ao público brasileiro:

  1. Plano Padrão com Anúncios: Teve um acréscimo de 10%, passando de R$ 18,90 para R$ 20,90. Esse plano permite acesso a dois dispositivos simultâneos com qualidade Full HD.
  2. Plano Padrão sem Anúncios: Sofreu o maior percentual de aumento, de 12%, variando de R$ 39,90 para R$ 44,90. É a opção mais popular e também oferece acesso a dois dispositivos simultâneos, mas sem anúncios e com qualidade Full HD.
  3. Plano Premium: Passou de R$ 55,90 para R$ 59,90, um aumento de 7%. Nesse plano, os clientes têm acesso a quatro aparelhos simultâneos na mesma residência, com resolução Ultra HD (4K).

Vale destacar que esse é o primeiro reajuste da Netflix em três anos. A última alteração nos preços ocorreu em 2021.

Em comunicado oficial, a empresa justificou o aumento: “Oferecemos uma variedade de preços e planos que se ajustam a diversas necessidades. Para proporcionar mais opções de entretenimento aos nossos assinantes, ocasionalmente atualizamos nossos preços. A partir de hoje, nossos preços no Brasil começam a partir de R$ 20,90.”

O aumento já estava planejado desde o último trimestre do ano passado, e informações do Wall Street Journal indicavam que ele ocorreria após o fim da greve de atores de Hollywood.

Esse é o sétimo aumento da Netflix desde sua estreia no Brasil. O valor da assinatura, que começou em R$ 15 em 2011, agora pode chegar a R$ 59,90. Se a plataforma tivesse acompanhado apenas a inflação no período, o valor seria de apenas R$ 30,99.

Ao longo dos anos, a Netflix expandiu sua oferta de planos e conteúdo. Desde o lançamento, quando contava com apenas um plano, até os dias atuais, com opções que incluem resolução 4K e acesso a múltiplos dispositivos, a plataforma continua a se adaptar às necessidades dos assinantes.

Tecnologia para redução da desigualdade racial é defendida pela Vivo

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A tecnologia é cada vez mais importante na vida cotidiana e no mercado de trabalho e por isso o Núcleo de Estudos Raciais do Insper (NERI) e a Fundação Telefônica Vivo acabam de lançar a pesquisa Tecnologia e Desigualdades Raciais no Brasil. Dentro dela concluiram que a exposição à tecnologia está positivamente associada com melhora na aprendizagem e inserção no mercado de trabalho.

O objetivo principal dessa pesquisa é investigar desigualdades raciais no acesso à tecnologia e seus desdobramentos em diferentes etapas da trajetória escolar, desde o ensino básico até o ensino superior. Confira abaixo mais detalhes desse estudo e a situação da sociedade que é relatado nele.

Tecnologia e Desigualdades Raciais no Brasil

Segundo a publicação, cursos em ciência e tecnologia são vitais para o futuro dos jovens brasileiros, e é essencial integrar competências digitais desde a educação básica. A tecnologia pode transformar a educação, mas, se não for bem integrada, pode aumentar desigualdades, especialmente raciais.

Este estudo examina as desigualdades raciais no acesso à tecnologia no ensino básico e superior no Brasil, focando na infraestrutura das escolas e no uso da tecnologia pelos professores. Os resultados mostram significativas desigualdades raciais nessas áreas:

“Assim como a tecnologia tem o potencial para aproximar e transformar o cenário
educacional, ela também pode, se não integrada ao ensino de maneira adequada
e equitativa, ser um instrumento catalisador de desigualdades de aprendizagem,
com reflexos no mercado de trabalho”.

Os resultados revelam aumento na proporção de negros em cursos de todas as áreas do conhecimento e em todos os tipos de universidade. No entanto, ainda estão sub-representados na maioria dos cursos, em especial nos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, na sigla em inglês), quando comparamos à população demográfica.

Neles, os negros representam 42% do total de matriculados, enquanto nas formações não-STEM, essa participação é de 47%. Em outras palavras, embora a presença dos negros esteja crescendo nas duas áreas, a disparidade em relação aos brancos é maior nos cursos STEM, atingindo 13,7 p.p., e 3.9 p.p nos não-STEM.

“Essa diferença é relevante porque o acesso desigual a cursos de maior prestígio e melhores perspectivas de emprego pode limitar oportunidades profissionais e contribuir para as disparidades salariais observadas posteriormente na carreira”, explica Michael França, Coordenador do NERI.

“O Estado pode perpetuar desigualdades de várias formas, incluindo com disparidades nos investimentos na infraestrutura escolar. Ao oferecer aos negros menos acesso à tecnologia, o Estado se torna uma fonte relevante de reprodução das desigualdades educacionais e socioeconômicas preexistentes”.

Qual a participação da Vivo neste cenário?

Lia Glaz, diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, disse que é “essencial que sejam feitos investimentos específicos” nos locais onde há maior quantidade de população negra que não tem sido corretamente assistida.

“É essencial que sejam feitos investimentos específicos em regiões onde a população negra é mais representativa. Alunos pretos de escolas do Nordeste e Norte, por exemplo, não têm as mesmas oportunidades que estudantes brancos do Sul e Sudeste”.

No que se refere à exposição à tecnologia, Lia ainda reforça a importância de garantir uma educação básica de qualidade para que o aluno chegue apto para ser inserido no mercado de trabalho.

“Nesse sentido, é essencial olharmos para o desenvolvimento de competências digitais de estudantes e educadores. Mais do que sobre ter tecnologia, estamos falando sobre como usá-la para que ela realmente gere impacto na vida dos jovens dentro e fora da escola”.

Outras percepções que a pesquisa entrega

Em divulgação à imprensa sobre o estudo, a Vivo destacou que a pesquisa também traz evidências sobre como essas disparidades estão presentes desde o início da trajetória escolar dos estudantes.

Olhando para a educação básica, o estudo avalia o acesso de alunos a tecnologias considerando a presença de infraestrutura adequada nas escolas e seu uso pelos professores para fins pedagógicos.

Os resultados indicam desigualdades raciais relevantes nessas duas dimensões, mensuradas a partir de dados do Censo Escolar e do Saeb. O levantamento mostra, por exemplo, que um aumento de 10 pontos no índice de exposição à tecnologia no 5º ano do Ensino Fundamental está associado a uma nota 18,5 pontos maior em matemática (em uma escala de 0 a 500).

No recorte racial, alunos negros do mesmo ano, obtêm, em média, 14,5 pontos a menos em matemática em relação à média Brasil, quando comparados com alunos brancos com o mesmo nível de exposição à tecnologia. Essa distância cai para 4 pontos quando são comparados alunos das mesmas regiões e com as mesmas condições socioeconômicas.

Esses fatores mostram que a diferença de desempenho entre negros e brancos está fortemente relacionada a fatores sociais e regionais, que são reflexo de disparidades raciais históricas“, destacou o setor de responsabilidade social da operadora.

Desque interessante

A companhia destaca também que historicamente, a participação de negros no ensino superior é inferior à dos brancos, no entanto, o estudo revela uma mudança nesse panorama nos últimos anos.

Em 2009, os negros representavam apenas 34% dos matriculados na universidade, o que evidencia sua sub-representação nesse nível de ensino. Já em 2022, essa proporção subiu para 46% – crescimento de 12 pontos percentuais.

A tendência sugere um movimento positivo na composição racial dos estudantes do Ensino Superior, indicando um progresso em direção à equidade racial na representação dos estudantes, uma vez que, no final do período de observação do estudo, os dois grupos raciais passaram a ter participação próxima a 50%, percentual próximo da distribuição racial da população brasileira.

O aumento na presença de negros pode estar associado a uma série de fatores que ocorreram no período, como políticas de reserva de vagas, expansão do acesso ao ensino médio e regimes de financiamento estudantil e bolsas de estudo em universidades privadas. E aqui cumpre ressaltar que cerca de 90% do avanço foi impulsionado pelo aumento da participação dos negros em instituições privadas.

Políticas Públicas

A pesquisa ainda indica algumas recomendações de políticas públicas que devem ser tomadas diante do resultado alcançado que revela que exposição à tecnologia está positivamente associada com melhora na aprendizagem e inserção no mercado de trabalho:

  • Fortalecer políticas em nível federal e direcionar recursos financeiros de forma a reduzir disparidades entre regiões mais pobres e mais ricas do Brasil;
  • Acompanhamento continuado do acesso e uso da tecnologia na educação básica e seu impacto no desempenho;
  • Investimento consistente na infraestrutura das escolas e uma estratégia permanente de estímulo e fortalecimento da transformação digital na gestão pública de educação e nas práticas pedagógicas;
  • Garantir a sustentabilidade da expansão do ensino privado e EaD e assegurar que a qualidade dos cursos seja tão boa quanto a dos presenciais;
  • Exigir um percentual mínimo de alunos ou bolsistas negros em cada curso de ES para condicionar o acesso a subsídios governamentais e programas de fomento.

Todos os dados e resultado da pesquisa podem ser conferidos aqui.

Netflix faz coleção de filmes em comemoração ao ‘Dia do Cinema Nacional’

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A plataforma Netflix celebra o Dia do Cinema Nacional (19 de junho) disponibilizando uma coleção especial intitulada “Simplesmente cinema brasileiro”. Esta seleção inclui clássicos significativos como Sociedade Anônima, dirigido por Luís Sérgio Person, Central do Brasil, dirigido por Walter Salles, e Rio, 40 graus, dirigido por Nelson Pereira dos Santos.

Filmes que historicamente destacam a riqueza cultural e do Brasil, mas também oferecem aos espectadores a oportunidade de explorar obras icônicas que contribuíram para o desenvolvimento do cinema nacional.

A seleção destaca e comemora a diversidade e qualidade do cinema brasileiro, abrangendo desde filmes contemporâneos bem avaliados pela crítica até clássicos e documentários. O objetivo de “Simplesmente cinema brasileiro” é promover e apoiar a indústria cinematográfica nacional. Além disso, a plataforma anunciou a produção de dois novos filmes brasileiros: “Caramelo” e “O Diário de um Mago”.

Este ano, também será disponibilizado no streaming o filme “Saudade Fez Morada Aqui Dentro” de Haroldo Borges, vencedor do Prêmio Netflix na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2023.

Para os assinantes interessados na coleção de filmes brasileiros, basta acessar a página inicial da Netflix em qualquer dispositivo móvel.

Ação da Netflix tem relação com a regulação?

Além da data comemorativa, vale ressaltar que conforme se ampliam os diálogos sobre a taxação dos streamings no Brasil e concorrência desses serviços com o cinema nacional, a legislação atual obriga que as plataformas invistam em produções locais e deem mais visibilidade para elas.

Não à toa a Ancine – Agência Nacional do Cinema fez um levantamento recente que mostra justamente o baixo índice de produções brasileiras nas plataformas que entregam serviços de streaming aqui.

Avaliando os filmes brasileiros lançados entre 1995 e 2022, nota-se que muitos não estão disponíveis em serviços de VOD. Em 2022, 173 filmes nacionais foram exibidos nos cinemas, mas apenas 99 chegaram aos serviços sob demanda. Segundo a Ancine, em média, 53% dos 2.251 filmes lançados desde 1995 estão em pelo menos uma plataforma de VOD. Veja mais detalhes sobre essa pesquisa aqui.

Amazon recebe multa milionária por violar leis trabalhistas

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A Comissão do Trabalho da Califórnia, responsável pela regulamentação das condições laborais no estado, impôs uma multa de US$ 5.901.700 à Amazon devido a violações da lei destinada à proteção de funcionários que trabalham em depósitos com alta demanda de produção.

Essa legislação foi estabelecida em 2021 após várias denúncias alegando que os trabalhadores estavam enfrentando riscos à saúde e não dispunham de tempo adequado para pausas, incluindo o uso de instalações sanitárias.

A lei estadual AB-701 visa limitar o uso de cotas de produtividade rigorosas em depósitos. Grandes empresas devem informar por escrito aos trabalhadores suas cotas esperadas e a frequência das tarefas.

A Amazon foi acusada de não cumprir essas regras em instalações nas cidades de Moreno Valley e Redlands, no leste de Los Angeles. Após uma inspeção, foram registradas 59.017 violações da lei de Cotas de Depósito. Esta é uma das primeiras grandes multas aplicadas com base na AB-701, em vigor desde janeiro de 2022.

Lilia García-Brower, comissária do Trabalho, em um comunicado oficial, afirmou que sistema ponto a ponto que a Amazon adotou é exatamente o padrão que estava sendo orientado a evitar.

“O sistema ponto a ponto que a Amazon estava usando nesses dois armazéns é exatamente o tipo de sistema que a lei de cotas de armazém foi implementada para evitar. As cotas não divulgadas expõem os trabalhadores a uma maior pressão para trabalharem mais rapidamente e podem levar a taxas de lesões mais elevadas e outras violações, forçando os trabalhadores a faltarem aos intervalos.”

O projeto de lei AB701, aprovado na Califórnia em setembro de 2021, é semelhante à legislação anterior AB-5, criada em 2019 para abordar questões de trabalho envolvendo empresas como Uber e Lyft.

A Amazon negou as alegações e informou ao Engadget que já recorreu das multas, declarando que na empresa não há cotas fixas. Segundo Maureen Lynch Vogel, porta-voz da Amazon, o desempenho individual é avaliado ao longo do tempo em comparação com o da equipe, e os funcionários são encorajados a revisar seu desempenho e conversar com gerentes sempre que desejarem.

O projeto de lei AB701, aprovado na Califórnia em setembro de 2021, é semelhante à legislação anterior AB-5, criada em 2019 para abordar questões de trabalho envolvendo empresas como Uber e Lyft.

A Amazon negou as alegações e informou ao Engadget que já recorreu das multas, declarando que na empresa não há cotas fixas. Segundo Maureen Lynch Vogel, porta-voz da Amazon, o desempenho individual é avaliado ao longo do tempo em comparação com o da equipe, e os funcionários são encorajados a revisar seu desempenho e conversar com gerentes sempre que desejarem.

“A verdade é que não temos cotas fixas. Na Amazon, o desempenho individual é avaliado ao longo do tempo, em relação ao desempenho de toda a equipe do site. Os funcionários podem — e são incentivados a — revisar seu desempenho sempre que desejarem. Eles sempre podem conversar com um gerente, se desejarem”.

Entidades do setor de telecom defendem o bom uso do FUST para inclusão

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Os secretários Hermano Tercius (Telecomunicações) e Wilson Wellisch (Comunicação Social Eletrônica), do Ministério das Comunicações, participaram do Seminário Câmara Temática de Comunicações no Senado Federal, organizado pela Frenlogi, na terça-feira (18). Eles apresentaram programas do ministério e enfatizaram a importância da conectividade e comunicação no país.

Foto: Shizuo Alves/MCom

Representando o ministro Juscelino Filho, Hermano Tercius destacou os desafios na expansão da infraestrutura de telecomunicações e na proteção de dados pessoais. Ele ressaltou a necessidade de políticas públicas robustas, investimentos estratégicos e parcerias eficazes no ambiente digital.

“Essas são questões complexas, que demandam políticas públicas robustas, investimentos estratégicos e parcerias eficazes entre todos os atores que compõem esse ecossistema digital”.

Tercius ressaltou a importância da mudança na regulamentação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O Ministério propôs essa alteração para usar o Fust como benefício fiscal, permitindo investir mais de R$ 1 bilhão para conectar até 25 mil escolas públicas.

Em 2023, após mais de 20 anos, foram aprovadas as primeiras linhas de crédito do Fust, totalizando R$ 2,2 bilhões. Desses, cerca de R$ 370 milhões já têm projetos aprovados, com mais de R$ 222 milhões contratados.

Hermano destacou também as políticas públicas Norte e Nordeste Conectados e Escolas Conectadas, ressaltando a importância do Fust para a expansão desses programas. Ele enfatizou a liberação do Fust após 23 anos e a necessidade de apoio parlamentar aos projetos de lei que impedem o contingenciamento do Fust e do Funttel. Esses fundos são essenciais para o avanço das telecomunicações e inclusão digital no Brasil. Os projetos de lei nº 77/2022 e nº 81/2022 visam garantir essa continuidade.

A senadora professora Dorinha, da União Brasil/TO, destacou a necessidade de avançar com projetos de lei para modernizar os Fundos de telecomunicações durante sua presidência em um debate. Ela ressaltou que há desafios financeiros significativos, mencionando a importância de não contingenciar o Fust, apesar dos desafios atuais em relação aos recursos disponíveis.

“Vimos aqui que nós temos vários desafios significativos e atribuo aqui aos recursos financeiros. A questão do não contingenciamento do Fust é uma luta e o interesse era acabar com tudo na época. Hoje vivemos um outro desafio para pensar na questão dos recursos”.

Por fim, Daniela Martins, diretora da Conexis, representando o setor privado, destacou o uso histórico do fundo setorial pelo Ministério das Comunicações. Em 20 anos, apenas 8,3% dos recursos arrecadados foram utilizados no setor, que foi inicialmente destinado para políticas públicas.

“Em 20 anos de arrecadação, a gente tem 8,3% desses recursos utilizados pelo setor. Esses fundos foram criados para fazer políticas públicas. Se a gente tem mais 90% desses recursos não utilizados no setor de telecomunicações, a gente está deixando de levar conectividade para o cidadão. O Brasil perde conectividade”.

Vivo e Auren anunciam início da operação da GUD Energia

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A Vivo e a Auren lançaram a GUD Energia, uma joint-venture criada para aproveitar as oportunidades do mercado livre de energia. A nova empresa oferece soluções personalizadas em energia renovável no Brasil, com foco em simplificar a contratação de energia e oferecer até 30% de desconto na conta de luz.

Inicialmente, a GUD Energia atenderá clientes do grupo A de tensão, como comércios, serviços e indústrias, com planos futuros de expandir para baixa tensão e consumidores residenciais, conforme a abertura do mercado de eletricidade. Fabio Balladi, diretor-geral da GUD Energia, destaca que a empresa nasce grande, unindo a expertise da Vivo e da Auren, e almeja liderar seu segmento.

“Nossa estratégia inicial é endereçar o segmento de clientes que estão no grupo A de tensão, como comércios, serviços e indústrias, mas vamos nos preparar para, no futuro, atuar no segmento de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro. A GUD Energia nasce grande, fruto da união de duas empresas que são referência em seus mercados. Com esse DNA, temos a ambição de liderar o mercado em nosso segmento de atuação”.

A operação começa com a nova marca GUD, desenvolvida em parceria com a Design Bridge and Partners, do Grupo WPP. O nome “GUD” é inspirado na palavra “good” em inglês, refletindo a simplicidade na comercialização de soluções personalizadas de energia renovável. A identidade visual usa formas fluidas e orgânicas, simbolizando a energia renovável.

Desde 1º de janeiro de 2024, mais de 72 mil novos consumidores, incluindo fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, podem escolher seus fornecedores de energia, conforme estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Isso oferece maior flexibilidade na contratação de energia no mercado livre, disponível para consumidores conectados à alta tensão. Este novo modelo vem sendo implementado gradualmente no país desde 1995.

Vivo e Auren anunciaram a criação da joint-venture GUD Energia em dezembro, visando a abertura do mercado livre de energia. Em seis meses, a empresa desenvolveu produto, oferta, canais de vendas e estrutura comercial para atuar consistentemente.

Segundo o anúncio da Vivo sobre a parceria, a GUD Energia combina a experiência da Auren, líder em comercialização e geração de energia renovável no Brasil, com a Vivo, líder em telecomunicações com 113 milhões de acessos e uma ampla plataforma digital. Assim, a GUD Energia oferece aos clientes profundo conhecimento em energia renovável, produtos e serviços alinhados às suas necessidades, capilaridade nacional e excelência no atendimento.

Claro patrocina festividades de São João em duas cidades na Paraíba

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Nesta quinta-feira (19), a Claro comunicou que é uma das marcas patrocinadoras das festividades de São João que acontecem em Campina Grande e Patos, ao longo do mês de junho. Além do patrocínio, a operadora vai realizar brincadeiras de interação com o público, com distribuição de brindes durante os eventos que celebram a cultura nordestina.

Claro / Divulgação

Nas festividades em Campina Grande, a Claro vai animar o público através de frases personalizadas, onde a pessoa tentará a sorte ao jogar um dado e seguir as orientações. Se o participante acertar, ganhará um copo personalizado da operadora.

Já em Patos, o público contará com uma espaço instagramável da tele, tendo a sua disposição um fotógrafo e impressão de foto na hora, que virá com uma moldura personalizada.

André Peixoto, Diretor Regional da Claro para a Regional Nordeste, explica a conexão que seus clientes podem fazer com a operadora por meio das ações. “Com a Claro os festeiros se conectam mais com o que amam e a Claro ama o São João do Nordeste. Queremos que os nossos clientes compartilhem seus momentos de diversão em suas redes sociais e interajam com amigos e familiares sobre as emoções dessas festas“, ressalta.

Claro e seus patrocínios

Por meio de seus patrocínios, a operadora busca se aproximar de seus clientes, e também atrair novos. Eventos como o São João é uma das oportunidades que a Claro aproveita para promover sua marca.

Recentemente, anunciou seu patrocínio a 11ª edição da CCXP, que acontece de 05 a 08 de dezembro no São Paulo Expo, onde dará nome ao palco principal: Palco Thunder by Claro tv+. A operadora também esteve presente na edição passada, onde realizou transmissão simultânea da programação do Palco Omelete através do Claro tv+ (exclusivo para assinantes) e uma cobertura especial pelo Canal Like, sua plataforma de conteúdo transmídia.

Além de eventos, a tele também leva sua marca patrocinando atletas brasileiros. Foi o caso da jovem atleta Victoria Barros, que é uma das grandes promessas do tênis feminino atualmente.

Sobre a Claro

Presente em mais de 4.800 municípios brasileiros e suas redes disponíveis para cerca de 98% da população, a Claro oferece soluções integradas de conectividade, entretenimento, produtividade e serviços digitais em várias plataformas fixas e móveis.

Por meio da Embratel, também é presente no segmento de serviços corporativos, que incluem ofertas em nuvem, telecom, TI e segurança de redes e aplicações. A operadora conta ainda com o Claro 5G+ disponível em regiões de todos os estados e no Distrito Federal. A Claro faz parte da América Móvil, com presença em 25 países na América Latina e também na Europa e Estados Unidos.

Now: estreia do canal de TV a cabo que tem Cristiano Ronaldo como sócio

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Na segunda-feira (17), estreou em Portugal o canal de TV a cabo Now para competir com o CNN e com canais locais como SIC Notícias. No entanto, a novidade não é a estreia da emissora, mas sim um negócio em que o astro do futebol Cristiano Ronaldo é um dos principais sócios.

Foto: divulgação Now / Instagram Cristiano Ronaldo

Especializado em jornalismo, o canal Now, que conta com um elenco que integra o ex-primeiro-ministro de Portugal Antônio Costa como um dos comentaristas, é o novo empreendimento do grupo Medialivre, que é dono também dos jornais Correio da Manhã e Negócios e da CMTV, líder no mercado de TV.

A participação de Cristiano Ronaldo no negócio começou em 2023 quando comprou uma participação de 32% na então Cofina Media, que em dezembro tornou-se Medialivre, e é seu segundo maior acionista. De acordo com o site de notícias português Página Um, Cristiano Ronaldo é o acionista com mais votos, uma vez que a principal acionista Sorolla tem vários acionistas.

O jogador de futebol não se pronunciou sobre o novo negócio como costuma fazer em suas redes sociais que somam 530 milhões de seguidores.

Sobre o Now

Disponíveis no canal 9 dos serviços Meo, Nos e Vodafone, em sua estreia, a Medialivre comunicou que o Now obteve sua audiência mais alta que a emissora estatal de notícias RTP3. Sua programação conta com boletins de notícias a cada 15 minutos e programas especiais sobre temas políticos, econômicos, culturais e de esportes.

Entre os grandes nomes presentes na programação da emissora estão Cotrim Medeiros e Pedro Anastácio (ex-deputados), Rita Matias, Mariana Leitão e Joana Mortágua (deputadas) e Bruno Gonçalves (secretário-geral da União Socialista Jovem), representando diversos partidos e orientações políticas.

Em maio, o CEO da Medialivre, Luís Santana, ao apresentar o canal, afirmou que deve contratar 60 pessoas, dos quais 26 jornalistas e o restante técnicos.

Cadence apresenta interconector em fibra óptica que atinge 128 GT/s

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Na PCI-SIG DevCon 2024 realizada no início de junho, conferência onde desenvolvedores de tecnologia de conectividade apresentam suas inovações, a Cadence Desing Systems, que fabrica softwares para Nvidia e Apple, apresentou o interconector PCI Express 7.0 em fibra óptica com velocidades de 128 GT/s. Ainda em estágio de validação do conceito, o protótipo será crucial para a evolução das soluções de alta velocidade, principalmente em data centers.

Cadence / Divulgação

Em demonstração, o dispositivo mostrou sua capacidade de transmissão e recepção de informações, com baixíssima latência, e sem a necessidade de retimers para intensificar e estabilizar o sinal em conexões muito longas.

Embora os interconectores em fibra óptica já estão em desenvolvimento há um bom tempo, não havia até agora uma demanda real de mercado para esse tipo de solução. Mas isso pode mudar em breve por causa da Inteligência Artificial (IA).

As soluções em fibra óptica para conectores, além de ainda estarem em desenvolvimento, ainda são relativamente mais caras, uma vez que a maioria das linhas de produção são voltadas para soluções padrão, em cobre. No entanto, as trilhas elétricas tradicionais estão sujeitas a interferências, perda de sinal e outras questões, exigindo tecnologias complementares, como os retimers, para serem totalmente funcionais.

Além disso, ainda há a questão de que a transmissão de sinal em circuitos metálicos gera muito calor, o que pode comprometer a integridade dos dados, forçando a adoção de soluções térmicas mais robustas para garantir essa integridade e temperaturas seguras de operação.

O volume de transmissão de dados vai se tornar cada vez maior, por causa do avanço dos data centers em IA, principalmente entre clusters. Dessa forma, interconectado como o PCI Express 7.0 é considerado uma das soluções mais lógicas para entregar conexões mais rápidas em relação às trilhas de cobre.

Além disso, a viabilidade desses interconectores permitirá maior integridade de dados, menor perda de sinal, gerando menos calor e ainda consumindo menos energia.

Em operação em São Paulo, Anatel interrompe sete rádios clandestinas

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Nesta terça-feira (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em uma operação na Serra da Cantareira, na zona norte de São Paulo, interrompeu a transmissão de emissoras de rádios clandestinas. A ação foi realizada em conjunto com a Guarda Civil Municipal Ambiental e as concessionárias Enel e Elektro.

Imagem: Anatel

Durante a operação, foram apreendidos equipamentos utilizados por sete rádios irregulares e cortados pontos de energia clandestinos utilizados para seu funcionamento. Também foram encontradas câmeras de vigilância e redes de fibra óptica no meio da mata para interligação com estúdios de programação.

De acordo com Marcelo Scacabarozi, gerente da Anatel em São Paulo, a operação começou na madrugada e envolveu uma incursão pela mata fechada. Foi necessário fazer rapel em árvores com mais de 20 metros de altura, em cujas copas estavam instalados transmissores e computadores para dificultar a remoção. Também usado durante a ação, drones da Agência para mapeamento da área e trabalhos de inteligência prévios.

Combate às rádios clandestinas

Em abril, a agência deflagrou uma ação conjunta com a Polícia Federal, intitulada Operação Sombra Frequencial, que teve como objetivo identificar e desmantelar possíveis emissoras de rádio clandestina no Jardim Marcelo Augusto, na cidade de Sorocaba (SP).

Estavam na mira da operação duas supostas rádios que operavam ilegalmente, sem autorização da Anatel. A ação cumpria dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal em Sorocaba/SP, com o intuito de reunir provas que confirmem a atividade ilegal das emissoras.

Além dos agentes da Polícia Federal, a ação conta com a participação de equipes da agência encarregadas de constatar se as rádios estão de fato operando clandestinamente.

A Operação Sombra Frequencial, assim como outras realizadas pela Polícia Federal e pela Anatel, é um compromisso das autoridades no combate a atividades ilegais que infringem as leis de telecomunicações vigentes no Brasil, e comprometem a segurança e a ordem pública. Essas operações garantem o cumprimento das leis e normas regulatórias do setor de telecomunicações.