25/08/2024
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Dono da Claro compra ações da operadora britânica BT Group

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A BT Group (antiga British Telecom) teve 3,2% das suas ações compradas pela Control Empresarial de Capitales S.A. de CV, empresa de investimentos do bilionário mexicano Carlos Slim. A operadora britânica, que faz parte do FTSE 100, informou nesta última quarta-feira (12) que papéis negociados estão avaliados em 400 milhões de libras (mais de US$ 500 milhões).

Carlos Slim é o dono da América Móvil, detentora da operadora brasileira Claro, e passa a fazer parte do grupo que detém ações da BT composto pelo bilionário francês da Altice, Patric Drahi, e à operadora alemã Deutsche Telekom, que detêm 24,5% e 12% do capital da BT, respectivamente.

Em comunicado ao Financial Times,a operadora britânica afirmou: “Recebemos de braços abertos qualquer investidor que reconheça o valor de longo prazo do nosso negócio“. “Temos uma comunicação frequente com todos os nossos acionistas e nos encontramos regularmente com os principais investidores. Estamos ansiosos para nos engajar com a Inbursa (banco que pertence a Slim), assim como fazemos com todos os investidores“, completou.

De acordo com um porta-voz do Grupo Carso, de propriedade mexicano, declarou que o aquisição das ações “foi um investimento financeiro como qualquer outro que o grupo faz“. No momento, a BT está focada na monetização da infraestrutura de fibra óptica, em estratégia que iria de encontro à chegada de novos investidores.

O negócio ocorre após a nova presidente-executiva, Allison Kirkby, ter informado em maio, na divulgação do balanço de 2023, seus planos para transformar o grupo de telecomunicações do Reino Unido. Inclusive, as ações da BT subiram mais de 17% no dia em que a empresa divulgou os resultados anuais.

A executiva assumiu o cargo de executiva-chefe da BT Group em fevereiro, e disse, na época, que a BT cortaria outros 3 bilhões de libras em custos e aumentaria seus dividendos, depois de anunciar que o grupo havia atingido a meta original de 3 bilhões de libras em economia bruta de custos anualizados um ano antes do previsto.

Mais três canais FAST chegam ao IPTV da Samsung TV Plus

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Ampliado seu catálogo de canais no Brasil, nesta quinta-feira (13), chegou a Samsung TV Plus, plataforma de IPTV e streaming gratuito da Samsung, três novos canais, que já podem ser conferidos pelos usuários nos modelos mais recentes de televisores da marca. Com isso, a serviço passa a ter mais variedade de conteúdos

Já estão disponíveis os canais DiaTV (2115), Car City Adventures (2247) e STF Combat (2315). Confira detalhes sobre eles abaixo:

DiaTV

Idealizado por Rafa Dias, se trata de um canal voltado para a comunidade LGBT com realities, programas de entrevista e de entretenimento comando por influenciadores. Entre os destaques da programação estão LoreLive, que é uma live semana da Lorelay Fox com muita interação e jogos divertidos; Para Variar, um programa de segunda à sexta-feira com Bielo Pereira, Luan Iaconis e Vitor DiCastro, repercutindo os principais assuntos do dia.

O canal é conhecido por programas como “De Frente com Blogueirinha”, “Diva Depressão”, “Programa da Wanessa”, “Tem que Sustentar”, “Deboche Astral”, “Arquivo Oculto” e “Corrida das Blogueiras”.

Car City Adventures

Voltado para o público infantil, o canal conta com uma programação recheada de desenhos animados estrelados por carros “vivos”. Com foco educacional, o canal diverte a criançada e ainda ensina-os a dominar letras e números na vibrante Car City.

SFT Combat

O canal é dedicado sou fã de esportes, especialmente de lutas como MMA. Sua programação conta com diversos eventos e competições de arte marciais mistas. A SFT é a principal organização de esporte de combate no Brasil, com lutas do mais alto nível graças a lutadores que vêm de todas as partes do país.

Muito desses lutadores participaram dos principais eventos do mundo, como UFC, Bellator, M1 global, One FC, entre outros. Muitos dos principais lutadores do SFT assinaram com essas organizações internacionais depois de serem vitoriosos no Cage do SFT.

Sobre a Samsung TV Plus

A Samsung TV Plus é um serviço de streaming gratuito da marca sustentado pelos FAST Channels (Free Ad-Supported Television), ou canais FAST, em português. Ou seja, é uma modalidade em que a receita é gerada pela presença de publicidade. Os usuários têm acesso a diversos canais e conteúdos de forma gratuita, em troca, ficam expostos a anúncios publicitários.

Vivo libera troca de chip físico para eSIM diretamente pelos ajustes do iPhone

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O eSIM, a versão digital do tradicional cartão SIM usado em celulares, tem sido uma das escolhas pelos consumidores ao contratar um serviço de telefonia móvel, principalmente para aqueles que fazem viagens internacionais. Normalmente, o processo de ativação da tecnologia pode ser um pouco burocrático, mas as operadoras já estão trabalhando para facilitar a vida de seus clientes.

Assim como já é possível fazer na Claro, desde o iOS 17.2, a Vivo passou a permitir a conversão de um chip físico tradicional para um eSIM diretamente pelas configurações (settings) do smartphone. A novidade foi divulgada pelo MacMagazine, observada por um usuário de iPhone.

A conversão de um chip físico para eSIM está disponível nos Ajustes do iOS 17.5.1, versão estável mais recente do sistema operacional de iPhones. Segundo o relator, o recurso foi liberado via atualização da operadora, a qual aparece para os usuários por meio de um popup seguindo o caminho Geral » Sobre, nos Ajustes.

Para converter o SIM Card, basta ir em Ajustes, depois Celular, escolher a linha em questão e utilizar a opção Converter para eSIM. A novidade faz com que o processo de conversão para eSIM se torne prático e mais rápido. Até porque, antes converter o chip só era possível pelo aplicativo, eu em contato com uma loja da Vivo presencialmente ou pelo WhatsApp. Agora, com poucos toques, todo o processo foi simplificado e pode ser realizado em segundos.

Além da migração do SIM Card para o virtual, a função ainda permite a transferência do eSIM para outro iPhone via Bluetooth. Isso é possível por causa do mecanismo denominado Transferência Rápida do eSIM (eSIM Quick Transfer), implementado pela Apple no iOS há alguns anos. O que facilita a troca de aparelho, uma vez que não é necessário procurar a operadora para emitir um novo QR Code.

No entanto, é um recurso disponível para os modelos de smartphones da Apple. No android, é necessário recorrer à operadora, que deverá emitir um chip virtual para o novo smartphone.

Em teste realizado pelo usuário, ele não conseguiu fazer a transferência entre iPhones, mas acredita-se que é uma questão de compatibilidade, uma vez que um dos smartphones usado na experiência ainda estava rodando a beta do iOS 18. Ou pode ser também que a Vivo ainda não habilitou a funcionalidade em questão.

Tesla estuda fabricar smartphones, segundo banco; o que diz Elon Musk?

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Em meados de 2022, surgiram rumores de que a Tesla, empresa do segmento automobilístico de carros elétricos, estaria estudando lançar um smartphone, mas desde então nada foi concretizado. No entanto, o assunto volta ao mercado após o evento WWDC da Apple. Elon Musk, CEO da empresa, reacitou a possibilidade, mencionando que o desenvolvimento de um dispositivo assim “não é improvável”.

Imagens especulativas.

Com isso, analistas da Morgan Stanley acreditam que a Tesla deve desenvolver um aparelho celular em breve. Em um relatório ao, o banco de Wall Street, destacou que “A relação entre carros e smartphones está se tornando cada vez mais integrada”.

“As fronteiras entre automóveis e dispositivos móveis estão cada vez mais difusas”, complementam.

Os analistas especulam a tempo sobre a capacidade do avanço para áreas de computação avançada da Tesla. Inclusive, em outubro, eles ressaltaram a ideia de um assistente de inteligência artificial (IA) móvel como um avanço notável. “À medida que Musk intensifica seus investimentos em tecnologias de IA, como o projeto ‘Grok’, a sinergia estratégica e a experiência do usuário se tornam mais evidentes”, observaram os analistas.

Eles relataram que a supercomputação está se tornando fundamental do ponto de vista da indústria automotiva. O mesmo vale para data centers e dispositivos de borda, sendo que os modelos mais recentes da Tesla são capazes de receber atualizações de software remotamente, além de terem capacidade energética comparável a cerca de 2.000 iPhones.

“A imaginação se expande: e se seu smartphone pudesse utilizar a capacidade computacional e a energia da bateria do seu carro para rodar aplicativos de IA?” indagou a equipe da Morgan Stanley.

O analista Adam Jonas afirma que a Tesla tem a capacidade de criar um smartphone atraente que capitalizaria em suas tecnologias de bateria e armazenamento para executar aplicativos de IA sofisticados, efetivamente criando uma “chave de carro pesada”.

Após relatório, Elon Musk chegou a insinuar que a empresa pode criar sua própria pilha de tecnologia única para smartphones, mas espera que não seja necessário fazê-lo.

Smartphones com conectividade via satélite

Em 2022, quando saíram rumores do smartphone da Tesla, eles vieram acompanhado com a possibilidade do aparelho conter recursos integrados com outros produtos e serviços de companhias de Elon Musk. Entre elas está a capacidade do aparelho se conectar a rede de internet via satélite da Starlink.

Sabemos que a conectividade dos celulares com os serviços via satélite já está se tornando uma realidade. Recentemente, a SpaceX, empresa pioneira em tecnologia aeroespacial liderada por Elon Musk, realizou a primeira chamada de vídeo entre smartphones não modificados conectados ao serviço Direct to Cell. Então, não seria necessária uma grande novidade que o bilionário fizesse a integração dos serviços e produtos.

Descubra como o PayPal está transformando as transações online no Brasil

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O gigante dos pagamentos online têm colhido os frutos de suas operações, no último trimestre foram mais de 6,5 bilhões de transações na plataforma do PayPal. Junto com o sucesso veio a transformação dos pagamentos online, que evoluíram graças às criação do PayPal.

Criado nos anos 90, o PayPal sempre teve uma visão diferente do futuro, apostando alto nas mudanças e nas transformações das finanças pelo mundo afora. Quando todos focavam no pagamento físico, a empresa já estudava a transferência online, o serviço que fez dela uma estrela global.

Em meio a novas moedas, as bitcoins, e muita inovação tecnológica, o PayPal conseguiu prover soluções eficientes e se tornou a sétima maior fintech do mundo, atrás de nomes como Visa e Mastercard.

O diferencial do PayPal foram suas soluções, sempre à frente dos concorrentes. O pioneirismo é marca registrada da companhia, que é a primeira em muitos quesitos e com isso mudou completamente o comportamento das pessoas, inclusive criou novos investidores.

Há pouco, a empresa desenvolveu sua própria criptomoeda, ela é estável e está atrelada à movimentação do dólar americano. Com isso, oferece suporte a grandes criptomoedas, como o Bitcoin e Ethereum, o que movimentou e elevou o mercado das coins.

No Brasil, o PayPal opera com o PIX e outros sistemas semelhantes aos seus concorrentes, com operações sem custo para as pessoas físicas, com exceção das taxas cobradas pelas compras e câmbios com moedas estrangeiras. Sem dúvidas é a carteira virtual de maior credibilidade entre os brasileiros, afinal são muitos anos de mercado e uma reputação a zelar.

Os pagamentos Paypal vão muito além da transferência online, ele pode ser usado para compra em lojas físicas e virtuais, em cassinos, supermercados, no pagamento de contas e consumo, compra e venda de bitcoins e em qualquer tipo de transação monetária que o usuário precisar.

O sucesso do PayPal tem incomodado até Elon Musk, que deseja tornar o X, antigo Twitter, em um concorrente direto.

O futuro do Paypal

Diferente do movimento feito pela maioria das multinacionais, o PayPal navega contra a maré e reduz seu time. O foco é uma empresa mais enxuta para um futuro melhor, para isso foram cortados 2.500 colaboradores, a ação veio do novo CEO, Alex Chriss.

“Estamos fazendo isso para dimensionar corretamente nossos negócios, nos permitindo avançar com a velocidade necessária para atender nossos clientes e impulsionar um crescimento lucrativo”, explica.

O plano é reduzir os custos e aumentar as transações, consequentemente, o ganho de arrecadação será muito maior, de acordo com a visão do novato. O PayPal segue um caminho próspero, com novas criações que vão além dos pagamentos online. A última novidade da empresa é uma rede para anúncios, focada em publicidade com o uso de um banco de dados amplo, algo que só uma companhia com mais de 400 milhões de clientes é capaz de oferecer.

Febraban estuda recurso que facilita devolução do Pix em caso de golpe

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A Febraban e o Banco Central estão discutindo melhorias para o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix, focado em facilitar a devolução de recursos em casos de fraudes. O projeto, chamado MED 2.0, foi proposto pela Febraban e será desenvolvido entre 2024 e 2025, com previsão de implantação em 2026.

A Febraban explica que com o Mecanismo de Devolução (MED), clientes podem reportar fraudes, golpes ou crimes em transações Pix até 80 dias após sua realização. Ao registrar a reclamação, os fundos são bloqueados na conta do recebedor para investigação. Se confirmada a fraude, os recursos são devolvidos à vítima, sujeitos à disponibilidade de fundos na conta do fraudador.

A Febraban propôs ao Banco Central uma atualização no processo de bloqueio de valores relacionados a devoluções no Pix. Anteriormente, apenas a primeira conta recebedora podia ser bloqueada.

Agora, o Banco Central concordou em permitir o bloqueio até outras camadas de triangulação do recurso, visando reduzir fraudes e golpes que utilizam o Pix.

Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, vê o MED 2.0 como um avanço crucial na prevenção e combate a essas práticas, facilitando o bloqueio e recuperação de valores.

“Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas. A Febraban acredita que o MED 2.0 será um grande avanço para a prevenção e combate a golpes e fraudes e possibilitará também maior êxito no bloqueio e recuperação de valores”.

Faria recomenda que, ao identificar um golpe, o cliente deve contatar imediatamente seu banco para ativar o mecanismo de monitoramento e aumentar as chances de recuperar os valores perdidos. Ele enfatiza a necessidade do MED se modernizar continuamente para superar os criminosos.

TIM deve ter mais ‘espaço’ com novos rumos da Telecom Italia, diz presidente

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O presidente da TIM Brasil, Alberto Griselli, declarou nesta quinta-feira que a venda da infraestrutura física da Telecom Itália, que é a controladora da TIM Brasil, pode proporcionar recursos adicionais que impulsionarão os investimentos da empresa no Brasil.

Atualmente, a TIM Brasil é a principal fonte de receita para a Telecom Itália, contribuindo com aproximadamente 35% do lucro operacional do grupo italiano, medido antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Este valor destaca a a TIM Brasil para a Telecom Itália e sugere que qualquer incremento nos investimentos pode ter um impacto significativo tanto para a operação no Brasil quanto para o grupo como um todo.

Durante um evento internacional sobre inovação e tecnologia realizado no Rio de Janeiro, Griselli declarou à agência de notícias Reuters que o Brasil é a prioridade principal do grupo, referindo-se ao país como a “joia da coroa”. Ele explicou que atualmente, o Brasil representa mais de um terço do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo, e ressaltou que essa participação está prevista para crescer ainda mais.

No final de maio, a empresa de investimentos dos Estados Unidos, KKR, recebeu aprovação completa da União Europeia para adquirir a rede de telefonia fixa da Telecom Italia. Este negócio está avaliado em 22 bilhões de euros. A compra foi autorizada sem restrições, o que significa que a KKR pode proceder com a transação conforme planejado.

Sobre o impacto da aquisição, Griselli comentou que, com a operação da KKR, os 35% que a TIM representa no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Telecom Italia provavelmente terão um papel mais significativo na nova estrutura da empresa. Essa mudança indica que a transação pode reconfigurar a dinâmica operacional e financeira da Telecom Italia de forma positiva.

A TIM investe aproximadamente 4,5 bilhões de reais anualmente no Brasil. Recentemente, foi discutido que uma eventual redução da dívida da controladora da TIM poderia liberar mais recursos para investimentos da empresa no país.

Segundo Griselli, a venda de ativos no exterior pela nossa controladora reduz sua alavancagem financeira. Isso nos proporciona maior flexibilidade na estrutura de capital aqui no Brasil, permitindo-nos maior margem de manobra para investimentos.

“A venda lá fora da rede faz nosso controlador se desalavancar; na medida que eles se desalavancam nós temos mais flexibilidade na estrutura de capital aqui e, assim, mais margem de manobra”.

Atualmente, a TIM já oferece cobertura 5G em 322 cidades brasileiras. No entanto, o executivo não mencionou uma previsão específica de quando a tecnologia 5G estará disponível em todo o território nacional.

Anatel defende caminho brasileiro na regulação digital

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O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, afirmou que o Estado brasileiro precisa encontrar o seu próprio modelo de regulação sobre o ecossistema digital, no qual sejam definidos os parâmetros da soberania nacional nesse ambiente.

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados.

“Nós temos realidades diferentes de outros países e precisamos encontrar o caminho brasileiro”, disse durante a abertura do painel “Avanço Sobre os Serviços Convencionais e Modelos Regulatórios Pró-Inovação”, realizado nessa quarta-feira (12/6) no âmbito do seminário “Novos Desafios Regulatórios do Ecossistema Digital”, promovido pela Comissão de Comunicação (CCom) da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). 

Baigorri reafirmou a prontidão da Anatel em contribuir para o debate sobre o marco regulatório das mídias sociais. Ele destacou que a Agência está disponível para discutir como o Estado Brasileiro deve reposicionar-se em relação ao ambiente digital para garantir os valores constitucionais.

Segundo Baigorri, esses valores incluem a defesa da cidadania e da democracia, o combate ao anonimato, e a promoção de uma sociedade mais justa, igualitária e saudável. Ele enfatizou a importância de um ambiente digital livre de mentiras, violência e agressões, para assegurar que esses princípios sejam mantidos e reforçados.

“A Anatel está à disposição para debater como o Estado Brasileiro deve se reposicionar em relação ao ambiente digital para fazer valer os valores que estão na nossa Constituição, de defesa da cidadania e da democracia, o combate ao anonimato e garantir que a gente possa ter uma sociedade cada vez mais justa, mais igualitária e mais saudável, livre de mentiras, livre de violência e livre de agressões no ambiente digital”.

O seminário tinha como objetivo discutir uma série de temas relevantes, incluindo o poder de mercado, a expansão dos serviços digitais em relação aos serviços tradicionais, a liberdade de expressão, o anonimato no ambiente digital e as propostas em tramitação no legislativo para regulamentar esses assuntos.

A deputada Dani Cunha, que foi a responsável por solicitar a realização do evento, ressaltou a importância do seminário para a criação de uma estrutura regulatória moderna e eficaz. Segundo a deputada, “nos últimos quatro anos, a ausência de regulamentação das redes no Brasil resultou em uma perda de mais de R$ 200 bilhões em receita”.

Com essas discussões, espera-se que o seminário contribua para a formulação de políticas e regulamentações que possam equilibrar o crescimento e a inovação no setor digital com a necessidade de proteção dos direitos dos usuários e a garantia de um mercado justo e competitivo.

A criação desse arcabouço regulatório visa também evitar prejuízos econômicos significativos decorrentes da falta de regras claras e adequadas para o setor.

O professor Alexandre Veronese, da Universidade de Brasília (UnB), sugeriu que o Brasil deveria considerar a criação de um modelo regulatório voltado para o futuro. Em sua argumentação, ele destacou as diferenças entre os modelos regulatórios da Europa e dos Estados Unidos.

Na Europa, existe um único modelo regulatório unificado, enquanto nos Estados Unidos, há dois modelos distintos: um aplicado em Washington e outro específico para o Vale do Silício. Veronese acredita que o Brasil pode se inspirar nessas abordagens internacionais para desenvolver um sistema regulatório que atenda melhor às necessidades futuras do país.

Telebras não deixará de ser estatal, afirma presidente da companhia

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A Telebras lançou recentemente um Request For Information (RFI) para explorar parcerias com o setor privado. O presidente da empresa, Frederico Siqueira, mencionou que consideram propostas, incluindo a possibilidade de uma joint-venture onde o parceiro privado teria até 49% do capital. Isso levantou especulações sobre uma potencial privatização da estatal.

O ministro Siqueira negou que haja planos de privatização da Telebras. Ele explicou que, caso uma joint-venture seja estabelecida (um outro modelo também está sendo considerado), essa parceria será criada especificamente para operar em áreas onde a estatal atualmente não atua. Em outras palavras, o capital privado não entrará diretamente na Telebras, mas sim em uma nova empresa na qual terá uma participação de 49%.

Siqueira enfatizou que o objetivo é aumentar a rentabilidade da estatal. Além disso, afirmou que, se a joint-venture for criada, a preferência que a Telebras tem na oferta de serviços para o Governo Federal será exclusiva da própria Telebras, e não poderá ser transferida legalmente para a nova entidade privada.

Essas medidas visam explorar novas oportunidades de negócio sem comprometer o controle estatal sobre as operações essenciais da Telebras.

“A Telebras é a única que tem preferência para prestar serviços ao governo e vai permanecer como tal”.

Ele afirmou que, caso essa parceria se concretize, a empresa planeja entrar no mercado privado para aproveitar melhor sua extensa infraestrutura de banda larga, que atualmente está sendo utilizada aquém de seu potencial máximo.

Siqueira ainda afirmou que atualmente, a Telebras está impedida de oferecer serviços ao mercado privado, mas uma nova empresa formada não enfrentaria essas restrições legais. Essa afirmação foi feita para destacar que a consulta pública foi iniciada com um prazo de 90 dias, permitindo ao setor privado analisar diversas opções para essa parceria com mais cuidado.

Em relação à participação da Telebras, ela poderia contribuir com 51% dessa nova entidade, principalmente com seu ativo de mais de 30 mil quilômetros de infraestrutura de fibra óptica.

No documento submetido para consulta pública do Relatório de Impacto à Regulação (RFI), a empresa menciona uma alternativa de parceria que envolve a criação de uma estrutura baseada nos princípios da economia compartilhada.

Nesse modelo, diferentes organizações compartilham recursos humanos e infraestruturas para realizar conjuntamente atividades como criação, produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Essa abordagem visa otimizar o uso de recursos, reduzir custos e fomentar a colaboração entre as partes envolvidas.

Samsung, Meta, Amazon e Qualcomm estudam parceria comercial

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A Samsung anunciou nesta quinta-feira (13) que se reuniu com os líderes da Meta, Amazon e Qualcomm para discutir uma possível parceria. O foco dessa colaboração estaria em três áreas de grande destaque no mercado atual: inteligência artificial (IA), serviços em nuvem e chips.

Segundo informações da Reuters, essas reuniões não são inéditas, tendo ocorrido anteriormente, inclusive na residência de Mark Zuckerberg.

A Samsung discutiu cooperações com Meta, Amazon e Qualcomm, focando nas especialidades de cada empresa. Jay Y. Lee, presidente da Samsung, liderou os encontros. Com a Meta, a discussão incluiu inteligência artificial e realidade virtual.

Com Amazon e Qualcomm, a cooperação visa avançar nos semicondutores, incluindo chips de memória para data centers, serviços em nuvem e processadores móveis. A Samsung planeja uma reunião estratégica no final de junho para anunciar os resultados das discussões e detalhar a cooperação com essas empresas americanas.

A Samsung está buscando importantes parcerias após perder terreno para concorrentes na fabricação de chips, especialmente na área de memória avançada para IA. Apesar do recente anúncio de colaboração, a Samsung já trabalha com essas empresas há algum tempo.

A Amazon, por exemplo, é um cliente importante da Samsung em chips e colabora com a empresa em TVs, dispositivos móveis e conteúdo. Além disso, os smartphones de última geração da Samsung utilizam processadores móveis Snapdragon da Qualcomm, e as duas empresas expandiram recentemente sua parceria para incluir PCs com capacidade para IA.

A Meta utiliza chips da Samsung em produtos como o headset Gear VR e smartphones dobráveis, sendo também cliente da empresa sul-coreana nessa área.