25/08/2024
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Max está com oferta de 50% para novos e antigos clientes; confira agora

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A assinatura anual da Max está com um desconto de 50%. O plano pode ser parcelado em até 12 vezes, com valores a partir de R$ 14,95. A plataforma atualizou a oferta recentemente e promete que essa ação será mais abrangente. Entenda mais detalhes abaixo.

Embora o streaming tenha anunciado aumento lá nos Estado Unidos recentemente, veja detalhes aqui, aqui no Brasil lançou essa promoção especial que vai afetar tanto os novos assinantes quanto os antigos.

Como funciona a nova oferta da Max

As ofertas são válidas de 13 de junho de 2024 a 1º de julho de 2024. Elas estão disponíveis para novos e antigos clientes por meio do site max.com, bem como através dos seguintes provedores de assinatura participantes: Apple, Google Play e Roku.

Segundo a companhia a proposta é que os clientes elegíveis da Max possam economizar 50% ao assinarem um dos seguintes planos anuais com esta oferta especial:

  1. Plano Anual Básico com Anúncios: Disponível por R$179,40 ao ano, pago em 12 parcelas mensais de R$14,45 durante o primeiro ano.
  2. Plano Anual Standard: Disponível por R$239,40 ao ano, pago em 12 parcelas mensais de R$19,95 durante o primeiro ano.
  3. Plano Anual Platinum: Disponível por R$335,40 ao ano, pago em 12 parcelas mensais de R$27,95 durante o primeiro ano.

Informações importantes

Após o período promocional, a assinatura será renovada automaticamente a cada ano pelo preço anual vigente, sem desconto promocional. Os preços atuais são:

  1. Plano Básico com Anúncios: R$226,80/ano (12 parcelas de R$18,90/mês)
  2. Plano Standard: R$358,80/ano (12 parcelas de R$29,90/mês)
  3. Plano Platinum: R$478,80/ano (12 parcelas de R$39,90/mês)

A renovação é automática, a menos que seja cancelada. Para cancelar, acesse “Assinatura” na sua conta Max.

A companhia também explica que mudanças de plano durante o período promocional podem anular benefícios e descontos do plano atual, sem reembolso ou crédito por anos parciais.

Essas ofertas são válidas apenas no Brasil, podem ser resgatadas uma vez e não são cumulativas com outras promoções ou testes gratuitos.

SKY venderá os serviços de internet por satélite da Amazon no Brasil

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Nesta quinta-feira (03), a Vrio, grupo dono das marcas SKY e DirecTV, fechou uma parceria com a Amazon para que seja a responsável pela comercialização do serviço de internet via satélite do Projeto Kuiper na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Peru, Equador e Colômbia por meio da DIRECTV Latin America e da SKY Brasil.

No Brasil, a SKY ficará responsável pelas vendas de antenas, cobrar o serviço em reais e prestar atendimento aos clientes. O serviço fará concorrência com empresas como Starlink, Telebras, Claro, Oi, Vivo e Viasat. O foco também é levar conectividade especialmente para áreas remotas do país, como a Amazônia.

“Nós do Projeto Kuiper visitamos comunidades remotas com dificuldades de se conectar à internet, e pudemos presenciar a importância da conectividade na qualidade de vida das pessoas, e das muitas oportunidades que essa ferramenta pode criar”, disse Bruno Henriques, líder de Desenvolvimento de Negócios Latam para o Projeto Kuiper da Amazon, em nota.

De modo geral, o acordo trará novas opções de conectividade à Internet de alta velocidade e a preços acessíveis, para uma área com uma população total de aproximadamente 383 milhões de pessoas. Inclusive, para os cerca de 200 milhões de pessoas que ainda não têm acesso à internet, de acordo com o Banco Mundial.

Dario Werthein, presidente da Vrio Corp, afirmou: “Levaremos o serviço de internet por satélite da Amazon a milhões de pessoas, que será mais acessível que o da concorrência, com melhor qualidade e estabilidade e alta velocidade“.

“Estamos preocupados em reduzir a lacuna tecnológica e, mais ainda, a exclusão digital para nossas futuras gerações. E o momento é agora”, destacou Werthein.

A Amazon ainda está na fase de lançamentos dos satélites Projeto Kuiper, que inclusive, recentemente testou dois protótipos de satélites como parte de sua bem-sucedida missão Protoflight e começará a implantar sua constelação de satélites nos próximos meses. A expectativa é que ocorra as demonstrações de serviços com a Vrio e outros clientes selecionados ainda este ano, mas a venda ao público em geral deve começar no segundo trimestre de 2025.

A rede do Kuiper terá 3.326 satélites e estará disponível em todos os cantos do Brasil, sem impedimentos geográficos, e também na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. Os primeiros satélites do projeto foram lançados em outubro de 2023.

Ligga quer expandir seu serviço 5G por meio de modelo de parceria com ISPs

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Nesta quarta-feira (12), durante o Encontro Nacional Abrint 2024, a Ligga Telecom anunciou que seus planos para expandir a infraestrutura 5G e ofertar o serviço móvel junto a tecnologia FWA em todos os territórios nos quais detém frequência da rede de última geração. Ou seja, na região Norte e nos estados de São Paulo e Paraná. A empresa falou sobre um modelo de parcerias com os provedores de serviços de internet (ISPs).

Rafael Marquez, CRO da Ligga, em conversa com o Teletime, informou que a operação no Norte será por meio de parceiros, onde irá passar o direito de uso do espectro em troca do cumprimento das obrigações regulatórias de cobertura e revenue share. “Nós atuamos como um viabilizador do modelo de exploração dos parceiros“, resumiu Marquez.

No evento, foi explicado que o modelo já começou na região pelo “Amazônia 5G”, mas que será estendido para os territórios paulista e paranaense. No caso, a Ligga Telecom vai disponibilizar a sua rede a duas empresas autorizadas chamadas “ISP Telecom”, uma ficará responsável pela operadora no Norte e a outra nos outros dois estados. Elas poderão credenciar ISPs para atuar como MVNOs.

No momento, o projeto já conta com cerca de 50 provedores participantes. No entanto, a Ligga Telecom destaca que eles não irão lançar planos de telefonia móvel. Os prestadores podem se associar a ISP Telecom para disponibilizar infraestrutura, colaborando com a expansão da rede da operadora e com o cumprimento das obrigações previstas no edital do 5G.

Conforme as obrigações, a Ligga precisa instalar mais de 900 estações rádio base (ERBs) e ativar o 5G em várias cidades com menos de 30 mil habitantes até 2026: 313 municípios na região Norte, 360 no Paraná e 464 em São Paulo.

O diretor de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Ligga, Vitor Menezes, contou que o modelo foi criado com base em uma permissão regulatória prevista pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), onde as obrigações previstas no edital 5G podem ser cumpridas por meio de terceiros.

“Nesse modelo, nós garantimos o atendimento das metas da Anatel e ao mesmo tempo ajudamos os provedores regionais da região Norte a entrarem no mercado móvel, ganhando um diferencial competitivo e reduzindo o churn, além de novas receitas”, diz Menezes.

“Estabelecer uma operação desse porte do zero vai levar muito tempo para alcançar o mercado. Por isso, acreditamos muito em parcerias e que os provedores que já estão lá possam fazer essa ativação do 5G”, ressaltou. “As obrigações só começam em 2026, mas tenho a expectativa de que vamos fazer boa parte delas antes. O ISP não vai querer esperar dois anos [para ter o serviço celular]”, acrescentou.

Segundo Menezes, o modelo de MVNO da Ligga será diferente do tradicional do mercado, sem se basear em pacote de minutos e de megabits. “A nossa ideia é que seja um modelo de colaboração. O que a gente quer é dar flexibilidade para eles (ISPs) não ficarem só na compra de dados no atacado“, diz o executivo.

Anatel e Aliança para Internet Aberta falam sobre o ‘fair share’ durante evento

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O “Fair Share” continua no centro das discussões no mercado, se a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidir pela implementação da taxa para grandes empresas que geram tráfego na rede, não vai considerar se se trata de uma cobrança justa ou injusta, segundo afirma o assessor da presidência do órgão regulador, Mozart Tenório.

Crédito: TeleSíntese

O assessor discursou sobre o assunto em painel do Encontro Nacional Abrint, em São Paulo, nesta quarta-feira (12). “A Anatel não vai se debruçar sobre se isso é justo ou injusto. A nossa missão é zelar pela rede de telecomunicações do Brasil, que precisa ter qualidade e chegar ao consumidor de forma acessível”, destacou.

“O que aconteceu é que alguém acendeu uma luz amarela indicando que isso [a sustentabilidade das redes] pode ser ameaçado. Isso é gravíssimo do ponto de vista da Anatel”, salientou.

De qualquer forma, cabe à Anatel avaliar se é necessário interferir no mercado de uso das redes de telecomunicações pela big techs. “Se não for identificada falha de mercado, o processo encerra. Se for, há o início de uma confecção de regulamento, que vai à consulta pública. Primeiro, precisamos entender se é necessário”, reforçou Tenório.

O assessor explicou que a agência vai tomar uma decisão sem pressa, uma vez que não definiu um prazo para concluir a análise da eventual implementação do fair share. “Isso vai ser feito de forma muito serene, sem nenhuma pressa. Depois que se toma uma decisão desse tipo, é muito difícil voltar atrás. Só vamos tomar essa decisão quando estivermos muito seguros dela”, pontuou.

Aliança para Internet Aberta

Durante o evento, o diretor executivo da Aliança para Internet Aberta e ex-deputado federal, Alessandro Molon, se posicionou contra o fair share, afirmando que é um erro e um risco à economia brasileira. Isto porque, pode provocar a evasão das plataformas digitais dos aplicativos das empresas de tecnologia do país.

O executivo representa o grupo que tem Abert, Abrint, Abes e grandes empresas como Meta, Netflix e Mercado Livre. Ele citou que há três pontos das operadoras que defendem a taxação que não fazem sentido:

  • Risco de gargalo de tráfego e a Internet acabar. Não é possível, pois o crescimento do consumo da web é sustentável;
  • As três grandes operadoras do setor (Claro, TIM e Vivo) estão com resultados positivos e são boas opções de investimento com grande retorno e dividendos;
  • Provedores de serviços (como Google, Meta e Netflix) investem em infraestrutura, vide CDNs, cabos submarinos e datacenters.

Telebras ingressa em programa para levar conexão para escolas públicas

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O Ministério das Comunicações (MCom) formalizou um acordo com o Gape para que a Telebras possa fornecer o serviço de internet para as escolas públicas por meio do programa GESAC. De acordo com o secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, esse é o último passo para acelerar a conexão das Escolas, dentro do programa de conectividade com os recursos do leilão do 5G.

Ele explica que há apenas 177 unidades iluminadas, depois de quase dois anos de atuação do programa. Segundo ele, os dois grandes entraves que existiam para o programa deslanchar já foram resolvidos:

O principal era a formalização da Telebrás como fornecedora dos links de satélites de forma complementar à fibra óptica. Na Conexão nas Escolas há um decreto que criou uma política estabelecendo que a teologia preferencial de conectividade para as escolas seria a fibra óptica.

Com isso, Tercius explica que o programa poderá seguir em frente de forma mais célere, já que não será necessário a realização de uma licitação específica para a contratação dos pontos satelitais. “Assim que for concluída a oferta das conexões por fibra óptica, a Telebrás passa a oferecer a conectividade não atendida nos lotes abertos”, disse Tercius, durante o Congresso Abrint.

O secretário de Telecomunicações explicou na (Reques RFP t for Proposal) que está na rua, para a conexão de mais cinco mil escolas públicas, logo após se conhecer o número de escolas que serão atendidas pela fibra óptica, a Telebras assumirá os demais pontos.

“O RFP está com cinco mil escolas para serem conectadas, se a fibra chegar em mil escolas, as outras quatro mil serão conectadas pela Telebras”, afirmou.

Para Tercius, a Telebras tem capacidade organizacional para atender ao programa, e também terá capacidade satelital. Ele explicou que a estatal contará com diversos parceiros privados, uma vez que conseguiu contratar insumo por iniciativa privada e conseguiu aumentar sua capacidade de oferta.

O outro entrave resolvido se trata dos investimentos que foram feitos pelas operadoras de telecomunicações através de renúncia fiscal. Segundo a lei do Fust, as empresas poderão deixar de depositar 50% dos valores ao fundo de Universalização em troca de investir no setor. No entanto, a presença do governo é que esses investimentos sejam direcionados para o programa Conexão nas Escolas.

Entretanto, a operacionalização estava parada, pois era necessário um agente financeiro, mas o BNDES não quis assumir o papel. Para isso, foi publicado um novo decreto para resolver a situação.

Sem acordo! Paramount Global rejeita oferta da Skydance

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Após mais de seis meses de negociações, não haverá mais a fusão entre a Paramount Global e Skydance Media. Shari Redstone, dona da National Amusements Inc. (NAI), que controla a Paramount, não concordou com os termos apresentados para a compra. A executiva confirmou à Variety que não houve acordo entre as partes.

Redstone é o acionista controlador da Paramount Global através da National Amusements Inc., que possui 77% das ações com direito a voto da Paramount. O comitê especial do conselho de administração da empresa também confirmou que a NAI encerrou a discussão.

Em um comunicado, o NAI de Redstone disse: “A National Amusements, Inc., o acionista majoritário com direito a voto da Paramount Global, anunciou hoje que não foi capaz de chegar a termos mutuamente aceitáveis ​​​​em relação à potencial transação com a Skydance Media para a aquisição de uma participação controladora no NAI“.

“A National Amusements agradece à Skydance pelos meses de trabalho na busca dessa transação potencial e anseia pela continuação da colaboração bem-sucedida entre a Paramount e a Skydanc”, completa.

O motivo da divergência entre as empresas não ficou claro. Um representante da Skydance Media não quis comentar. A decisão da NAI de encerrar as negociações com a Skydance foi relatada pela primeira vez pelo Wall Street Journal.

O acordo original entre as empresas previa US$ 2 bilhões para a Redstone, sendo que a Skydance compraria cerca de 50% das ações de classe B por US$ 15 cada, somando US$ 4,5 bilhões. Além disso, a compradora, junto da RedBird, contribuiria com US$ 1,5 bilhão em dinheiro para o balanço da Paramount, a fim de reduzir dívidas.

O fim das negociações deixa a entender que a Paramount pode estar considerando a proposta conjunta feita pela Sony e Apollo, de US$ 26 bilhões em dinheiro (aproximadamente R$ 126 bilhões).

Além disso, vale lembrar que no meio dessas propostas e negociações, houve mudanças no comando da Paramount Global, onde Bob Bakish deixou de ser CEO e que foi substituído por um Gabinete do CEO, composto por três membros: George Cheeks, Chris McCarthy e Brian Robbins. A nova liderança, inclusive, apresentou há algumas semanas uma estratégia para reduzir a dívida, que não previa a entrada de novos acionistas.

Microsoft perde o posto de empresa mais valiosa do mundo para Apple; veja o ranking

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A Apple tem passado por altos e baixos nos últimos tempos, mas nesta quarta-feira (12), a empresa atingiu a marca de R$ 1 trilhão e se tornou a mais valiosa do mundo. A marca ocorreu após a norte-americana revelar ao mercado os seus primeiros recursos alimentados por inteligência artificial (IA). O dado é da Kantar, que divulgou um relatório sobre as marcas mais valiosas do mundo em 2024.

Imagem: PPLWare

Com isso, a Apple ultrapassa a Microsoft (US$ 3,24 trilhões) pela primeira vez em cinco meses e se torna a empresa mais valiosa do mundo. As ações da big tech chegaram a saltar quase 4%, atingindo um recorde de 215,04 dólares, o que lhe conferiu um valor de mercado de 3,29 trilhões de dólares.

Um dia antes da apresentação de seus recursos IA e aprimoramentos de software para seus dispositivos, os papéis da companhia subiram mais de 7%.

“As capacidades de IA que serão integradas nos próximos iPhones deixaram bem claro que haverá uma demanda por um ciclo de atualização”, sugeriu Michael James, diretor-gerente de negociação de ações da Wedbush Securities, à Reuters.

Vale lembrar que a Apple está se recuperando de um ano que não tem sido fácil. Inclusive, na última semana, chegou a ser ultrapassada pela Nvidia, líder de mercado de chips de IA, no ranking de empresas mais valiosas.

No ranking estão Microsoft, Google e Amazon. Junto com a Apple, elas totalizam um valor de mais de US$ 3 trilhões (ou R$ 16,05 trilhões, com a cotação do dólar atingida ontem, de R$ 5,36), o equivalente a 1,5 vezes do que todo o Brasil produziu em 2023.

No quinto lugar da lista está a rede de fast food McDonald’s. Na sexta colocação está a Nvidia, que tem apresentado um desempenho impressionante por causa da inteligência artificial. A empresa saltou 18 posições no ranking. Em um ano, o valor da empresa quase triplicou, aumentando 178%, segundo a Kantar. Agora, a Nvidia vale US$ 201,8 bilhões (cerca de R$ 1,08 trilhão).

Ranking das 10 empresas mais valiosas do mundo:

  1. Apple – US$ 1,015 trilhão
  2. Google – US$ 753,4 bilhões
  3. Microsoft – US$ 712,8 bilhões
  4. Amazon – US$ 576,6 bilhões
  5. McDonald’s – US$ 221,9 bilhões
  6. Nvidia – US$ 201,8 bilhões
  7. Visa – US$ 188,9 bilhões
  8. Facebook – US$ 166,7 bilhões
  9. Oracle – US$ 145,5 bilhões
  10. Tencent – US$ 135,2 bilhões

Lula libera o uso da multiprogramação para emissoras como Globo, SBT e Record

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Nesta quarta-feira (12), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Decreto nº 12.051, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que libera o uso do recurso de multiprogramação na TV Digital para canais comerciais e educativos para conteúdo específico destinado às atividades de educação, ciência, tecnologia, inovações, cidadania e saúde.

Foto: Nathália Mendes/EBC

O regulamento anterior expirou em dezembro de 2023, a vigência atual se dá por prazo indeterminado. O texto replica as definições previstas no Decreto nº 10.312/2020, que ampliou o escopo da multiprogramação, e agora abrange detentoras de outorga para execução de serviço de radiodifusão de sons e imagens em tecnologia digital, como a Globo, Record, SBT, RedeTV! e Band.

Até então, apenas as emissoras públicas tinham permissão para utilizar a multiprogramação, como a TV Brasil. “Temos o compromisso de levar a TV Digital para todos os brasileiros, com mais opções de informação, cultura e entretenimento. A multiprogramação possibilita que o sinal dos canais seja utilizado de uma forma mais produtiva e racional“, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

De acordo com o Ministério das Comunicações (MCom), a multiprogramação possibilita ampliar a oferta de conteúdo à população de maneira mais econômica, permitindo que a transmissão em tecnologia digital divida um canal de televisão em faixas de programação simultâneas.

Para isso, pode ser utilizada por um mesmo radiodifusor ou compartilhada entre radiodifusores distintos. “Assim, em um mesmo canal de radiofrequência e em uma única infraestrutura, é possível transmitir mais de uma programação“, explicou a pasta.

“Ainda, este recurso – que permite a transmissão simultânea de programações distintas -, promove um uso mais eficiente e diversificado do espectro de radiodifusão, focando em conteúdos educativos, científicos, tecnológicos, de inovação, cidadania e saúde”, completa.

De acordo com o decreto, a multiprogramação deverá ser utilizada para transmitir programações simultâneas em, no máximo, quatro faixas de programação. Os sub-canais devem exibir uma programação criada por meio de parceria com os Municípios, Estados, Distrito Federal e União. Além disso, continua proibida a inserção de publicidade comercial.

O recurso permite a transmissão simultânea de programações distintas, mas focando em conteúdos educativos, científicos, tecnológicos, de inovação, cidadania e saúde. “Isso inclui a transmissão de aulas, cursos, documentários educativos, programas de alfabetização e conteúdos voltados para a formação profissional“, seguiram as autoridades.

Acordo com Globo e regulação de streamings no Brasil são pautas da Netflix

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A Netflix planeja colaborar com principais concorrentes da mídia tradicional nos países onde atua, como no Brasil, onde pretende fazer parcerias com a Globo para obter conteúdo local. Francisco Ramos, vice-presidente de conteúdo da Netflix para a América Latina, destacou que a estratégia principal da empresa fora dos Estados Unidos é buscar sucessos domésticos.

Ele enfatizou que embora o objetivo seja criar séries e filmes que possam se tornar globais, como “Round 6”, o foco principal é garantir o sucesso local antes de expandir internacionalmente.

A estratégia atual da Netflix foca em destacar símbolos culturais da América Latina, como as adaptações das obras “Cem Anos de Solidão” de Gabriel García Márquez, “Pedro Páramo” de Juan Rulfo, e “O Eternauta”, uma HQ argentina clássica. No Brasil, o grande projeto é “Senna”, uma superprodução sobre a vida do piloto de Fórmula 1, filmada em quatro países com a construção de réplicas de 22 carros.

Anteriormente, a Netflix na América Latina era dirigida por executivos americanos, resultando em produções nem sempre satisfatórias. A nova abordagem visa corrigir esse curso, buscando parcerias estratégicas, como com a emissora brasileira Globo, reconhecendo sua importância no mercado dominante de TV linear na região.

Segundo o Folha de S. Paulo, que foi o veículo que compartilhou as novas estratégias da Netflix no Brasil, a Globo afirmou por meio de nota que enfrenta competição de diversas empresas, nacionais e internacionais, mas se orgulha de sua ampla audiência no Brasil.

A empresa destacou que está expandindo seus modelos de parcerias e vê a atuação de outras empresas do setor como complementar, mencionando acordos existentes com Amazon, Google, Disney e outras.

Além das questões de estratégias econômicas, o executivo também conversou com a Folha sobre a regulação dos streamings no Brasil. Ele disse que a companhia já discute o assunto há muito tempo e a pauta não passa despercebida por eles.

“Já tínhamos esse compromisso antes de o debate começar. É preciso que haja igualdade de condições para todos os agentes do mercado, para que haja um crescimento de longo prazo da indústria. Não vai ser de um dia para o outro que esse cenário de igualdade vai surgir. É algo de longo prazo, mas muito importante. Em cada país onde atuamos, respeitamos as leis locais, porque somos parte do mercado.”

Ministro das Comunicações é indiciado por Polícia Federal; entenda

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A Polícia Federal concluiu que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), faz parte de uma organização criminosa e cometeu corrupção passiva em desvio de recursos de obras de pavimentação financiadas pela estatal federal Codevasf. Ele foi indiciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude em licitação.

Juscelino criticou a PF, alegando que o indiciamento é uma “ação política e previsível”, afirmando que a investigação vasculhou sua vida e de seus familiares sem encontrar evidências, e que os fatos investigados são antigos e não relacionados ao seu mandato parlamentar.

Suspeitas de irregularidades em obras em Vitorino Freire (MA), governada por Luanna Rezende, irmã do ministro, envolvem emendas parlamentares indicadas pelo ministro de Lula quando era deputado. Um relatório da CGU sugere que uma das obras beneficiou propriedades da família do ministro. O caso foi enviado para o ministro Flávio Dino no STF.

Juscelino afirmou que a investigação, em vez de buscar a verdade, se desviou para criar uma narrativa de culpabilidade na opinião pública, com vazamentos seletivos e sem considerar os fatos objetivos.

“A investigação, que deveria ser um instrumento para descobrir a verdade, parece ter se desviado de seu propósito original. Em vez disso, concentrou-se em criar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública, com vazamentos seletivos, sem considerar os fatos objetivos”.

A investigação começou para apurar suspeitas de desvios em obras da Codevasf, especialmente as realizadas pela Construservice, cujo sócio oculto é o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP.

Juscelino foi incluído na investigação após a PF encontrar mensagens entre ele e Eduardo DP no celular do empresário, apreendido na primeira fase da operação Odoacro. As mensagens reveladas mostram discussões sobre a execução de obras e a destinação das emendas.

As investigações da PF sobre a Construservice em contratos da Codevasf começaram após reportagens da Folha em maio de 2022. O jornal revelou que a empreiteira se destacava em licitações da Codevasf, apesar de indícios de crimes contra seu verdadeiro dono, Eduardo DP, e que a empresa usava laranjas para participar das concorrências durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Antes disso, a PF já investigava suspeitas de um esquema desse empresário com verbas do Ministério da Educação, mas, com base nas reportagens, iniciou a operação Odoacro, focada na Codevasf, em julho de 2022.

Segundo relatório da PF, as mensagens confirmam a participação criminosa de Juscelino Filho na Orcrim, conhecida por todos os membros do grupo liderado por Eduardo DP. O relatório da PF enfatiza a relação criminosa entre Juscelino Filho e Eduardo DP, mencionando desvios de pelo menos R$ 835,8 mil provenientes de contratos da Codevasf.

A investigação identificou três métodos utilizados para desviar esses valores, incluindo obras que beneficiavam propriedades do ministro, pagamentos a terceiros e contratos suspeitos com uma empresa ligada a Juscelino.

A PF aponta que essa empresa, a Arco, recebeu recursos para obras como a recuperação de uma estrada que acessa a fazenda do ministro. Além disso, a investigação revelou transações entre a Arco e Eduardo DP, e a irmã do ministro foi alvo de busca e apreensão. O inquérito, agora sob a relatoria de Flávio Dino no STF, foi herdado de Rosa Weber, que o recebeu de Luis Roberto Barroso quando este se tornou presidente do STF.

Eduardo DP, sócio oculto da Construservice, está sob investigação da Polícia Civil do Maranhão e da PF por suposta lavagem de dinheiro através de verba desviada de contratos fraudulentos, especialmente em obras financiadas pela Codevasf. Em 2022, ele foi preso na primeira fase da operação Odoacro da PF, mas foi solto pouco depois.

A segunda fase da operação focou em Julimar Alves da Silva Filho, ex-fiscal da Codevasf, suspeito de receber propina da Construservice. A PF descreve Julimar como um elo do ministro de Lula dentro da Codevasf para facilitar desvios.

Juscelino, mencionado nos diálogos encontrados no celular de Eduardo DP, contesta as acusações, afirmando que sua participação se limitou a indicar emendas parlamentares para as obras, sem responsabilidade sobre licitação e fiscalização.