25/08/2024
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Fastweb fecha acordo com KKR e vende sua participação na FiberCop

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A Fastweb, uma subsidiária da operadora Swisscom na Itália, anunciou nesta quarta-feira, 05, que celebrou um acordo com Óptica Bidco, uma subsidiária da KKR, para vender sua participação na FiberCop, rede secundária de fibra óptica do Grupo TIM (antiga Telecom Italia).

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A operação envolve a compra de todas as ações atualmente detidas pela Fastweb pelo valor de 439 milhões de euros (aproximadamente R$ 2,52 bilhões). A subsidiária da Swisscom é acionista da FiberCop desde 2021. À época, o braço de última milha da rede de fibra foi constituído por Grupo TIM (58% das ações), KKR (37,5%) e Fastweb (4,5%).

Mesmo com sua saída, a Fastweb informou que continuará honrando com o acordo de atacado existente com a FiberCop, garantindo que a transação não impactará a atual prestação de serviços de atacado. A empresa reiterou o seu “compromisso com a inovação e o desenvolvimento da conectividade na Itália”, e afirmou que continuará a investir significativamente para aumentar a cobertura da sua rede de fibra proprietária e controlada de ponta a ponta.

A subsidiária deve direcionar os esforços para aumentar a sua rede proprietária e seguirá atuando como um fornecedor de serviços atacadistas. “A Fastweb continua totalmente comprometida com a sua missão de impulsionar a inovação e a conectividade no país [Itália] através de investimentos nas principais infraestruturas de telecomunicações”, diz a matriz suíça, em nota.

A venda da participação na FiberCop está sujeita a conclusão do negócio entre o Grupo TIM e a KKR, no que diz respeito à NetCo, mas o fechamento do acordo é esperado para o terceiro trimestre de 2024. Esta etapa crucial determinará o efetivo fechamento da transação.

Na Itália tem ocorrido momentos importantes para o mercado. Além da aprovação da União Europeia para a aquisição na NetCo pelo fundo americano KKR, a Swisscom, a principal operadora de telecomunicações suíça, assinou um acordo vinculativo com o Grupo Vodafone Plc adquirir 100% da Vodafone Itália, que vai integrar Vodafone Itália com Fastweb.

Xiaomi chega com seu segundo quiosque no estado do Paraná

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Entre os dias 07 a 09 de junho, a Xiaomi segue expandindo sua atuação no Sul do país e vai inaugurar seu segundo quiosque no estado do Paraná. Dessa vez, a marca chega com seu ponto de venda no Shopping Catuaí, em Londrina. Para a inauguração, a empresa preparou diversas ofertas exclusivas e alguns brindes para os consumidores.

Esse é o primeiro quiosque Xiaomi da cidade e para a inauguração terá ofertas de produtos como smartphones, smartbands, smartwatches, fones de ouvido, aspiradores robô, balança corporal inteligente, caixas de som portáteis, entre outros dispositivos.

Entre as ofertas estão o POCO X6 Pro 5G, que estará por R$ 3.399,99 na versão 8GB+256GB e por R$ 4.399,99 na versão 12GB+512GB, e para quem adquirir, leva de presente, um Redmi Watch 3 Active. Já na linha Redmi, o destaque vai para o Redmi Note 13 5G 256GB que estará por R$ 2.499,99, e de brinde o consumidor ganha um fone Redmi Buds 4 Lite.

Nas categorias de ecossistema, o smartwatch Redmi Watch 3 Active poderá ser encontrado pelo valor R$499,99. O Xiaomi Robot Vacuum E10 que custava estará disponível por R$1.999,99, o tablet Redmi Pad SE 128GB por apenas R$1.799,99 e a balança Mi Body Composition Scale 2 por R$ 199,99.

Nas compras acima de R$ 599,99, o cliente ganha uma Chopeira para latas ou um aparelho facial InFace Sonic Facial Device. As promoções são válidas somente entre os dias 07 e 09 de junho ou enquanto durarem os estoques.

O quiosque de Londrina se junta aos mais de 8 mil pontos de vendas oficiais da Xiaomi exaladas pelo Brasil, incluindo aqueles resultados de parcerias estratégicas com grandes varejistas.

Lojas e quiosques oficiais da Xiaomi:

  • São Paulo – Shopping Center Norte, Shopping Ibirapuera, Shopping Eldorado, Morumbi Shopping, Shopping Aricanduva e Shopping Interlagos.
  • Santo André – Grand Plaza Shopping.
  • São Bernardo do Campo – Shopping Metrópole.
  • Guarulhos – Shopping Internacional de Guarulhos.
  • Santos – PraiaMar Shopping.
  • Campinas – Shopping Parque D. Pedro.
  • Ribeirão Preto – Novo Shopping.
  • Rio de Janeiro – Barra Shopping, NorteShopping, Bangu Shopping, Carioca Shopping e Shopping Tijuca.
  • Niterói – Plaza Shopping Niterói.
  • Belo Horizonte – Shopping Estação BH.
  • Vitória – Shopping Vitória.
  • Vila Velha – Shopping Vila Velha.
  • Brasília – ParkShopping.
  • Campo Grande – Shopping Campo Grande.
  • Curitiba – Shopping Palladium.
  • Londrina – Shopping Catuaí.
  • Porto Alegre – Shopping Iguatemi.
  • Salvador – Salvador Shopping e Shopping da Bahia.
  • Feira de Santana – Boulevard Shopping Feira de Santana.
  • Recife – Shopping Recife e Shopping Tacaruna.
  • Fortaleza – Iguatemi Bosque, North Shopping Fortaleza e Shopping Parangaba.
  • Maceió – Maceió Shopping e Pátio Maceió.
  • Aracaju – Shopping Jardins.
  • Natal – Shopping Midway.
  • São Luís – Shopping da Ilha.
  • Belém – Boulevard Shopping Belém

Da Oi às regionais: BNDES se movimenta no telecom seguindo a tecnologia

A relação do BNDES com o setor de telecomunicações mudou muito ao longo dos últimos anos. Se antes o foco do investimento do banco eram empresas como a Oi, que já foi uma das maiores do setor, hoje o foco está em em companhias regionais como Brisanet.

Se antes da popularização dos celulares, os telefones públicos (“orelhões”) eram essenciais para a comunicação em diversas distâncias, atualmente, a internet desempenha esse papel. E no meio disso, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) foi criado em 1997 e atualizado em 2000 pela lei nº 9.998/2000, com o objetivo de universalizar os serviços de telecomunicação.

Inicialmente, o FUST focava na expansão dos orelhões. No entanto, há quatro anos, a lei foi alterada para incluir a redução das desigualdades regionais e o estímulo ao uso e desenvolvimento de novas tecnologias, substituindo os orelhões pela banda larga.

Com o BNDES a mudança de pensamento e investimentos tem sido semelhante a forma que o FUST tem si movimento dentro do setor de telecomunicações brasileiro.

Investimento na Oi

Em 2010, o banco detinha 30% da Oi, mas foi reduzindo gradualmente sua participação até 2019. José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, destacou a importância do uso do FUST após 23 anos para promover a conectividade no país.

“Acho que uma coisa importante é que FUST, depois de mais de 23 anos, está passando a ser utilizado pra cumprir essa função que é levar a conectividade pelo país todo”.

Durante a recuperação judicial da Oi, o BNDES, um dos maiores credores, recebeu cerca de R$ 4,6 bilhões da Claro, TIM e Vivo pela venda da Oi Móvel em 2023.

Vale acrescentar também que entre 2004 e 2018, as telecomunicações, incluindo TIM, Vivo/Telefônica e Oi, foram grandes clientes do banco.

Brisanet, Unifique e Escolas Conectadas

Recursos para conectividade estão sendo priorizados para escolas, periferias e áreas rurais pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O objetivo é conectar escolas públicas até 2026, utilizando fundos do FUST e receitas do leilão de 5G.

Empresas como Brisanet e Unifique têm projetos aprovados pelo BNDES para esse fim. A Brisanet recebeu financiamento de R$ 146,1 milhões para expandir o acesso à banda larga 5G em comunidades periféricas no Ceará.

Já Unifique foi aprovada para fornecer internet de alta velocidade para escolas públicas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Criminosos são presos após aplicar golpe de quase R$ 65 milhões na Apple 

Cinco pessoas foram presas nos EUA por aplicar um golpe de quase R$ 65 milhões na Apple. Eles devolviam milhares de iPhones, iPads e computadores falsificados como se fossem aparelhos defeituosos, inserindo esses itens falsos no mercado.

Os réus, chineses entre 26 e 40 anos, são acusados de liderar uma rede sofisticada que fabricava e distribuía dispositivos eletrônicos falsificados, além de realizar devoluções fraudulentas. Eles trocavam réplicas idênticas, que não funcionavam, por aparelhos legítimos.

Segundo o Procurador dos Estados Unidos, Martin Estrada, os réus teriam se aproveitado das políticas de atendimento ao cliente da Apple para roubar mais de US$ 12 milhões em mercadorias. Ele destacou que as empresas não devem ser vitimizadas por sua responsividade e que o escritório tomará medidas decisivas contra fraudes.

O esquema criminoso

O esquema envolveu mais de 16 mil dispositivos fraudulentos da Apple, que eram trocados por dispositivos genuínos e vendidos com lucro.

A operação, ativa desde dezembro de 2015, foi coordenada por dois chineses em conjunto com criminosos na China, enviando iPhones, iPads e outros dispositivos falsificados para os EUA. Esses aparelhos falsos foram projetados para se parecer com os genuínos, incluindo números de identificação correspondentes aos de produtos reais vendidos na América do Norte, pertencentes a pessoas reais e cobertos pela garantia da Apple e pelo AppleCare+.

Durante o atendimento, os criminosos afirmavam aos funcionários que os aparelhos eram genuínos, mas quebrados ou não operacionais, e que estavam cobertos pela garantia da companhia. O golpe foi aplicado em várias lojas na Califórnia, com visitas a até dez lojas da Apple em um único dia.

Nas lojas, os funcionários substituíam ou reparavam o dispositivo falsificado por um genuíno na mesma visita ou o enviavam para um centro de reparos.

Após a troca bem-sucedida dos dispositivos falsificados por originais, os réus enviavam os aparelhos autênticos para comparsas nos Estados Unidos e no exterior, principalmente na China, onde eram revendidos com lucro.

Correios lançam selo sobre 10 anos do Conselho Nacional dos Direitos Humanos

Os Correios, ligados ao Ministério das Comunicações (MCom), lançaram um carimbo e um selo para celebrar os 10 anos do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH). O evento ocorreu na sede do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em Brasília, com a presença de autoridades como Ludymilla Chagas, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MCom, Paulo Henrique Soares de Moura, superintendente dos Correios em Brasília, e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Luiz de Almeida.

Na reunião, Ludymilla Chagas, representando o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, elogiou o papel do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) ao longo dos 10 anos de existência.

Ela destacou que a celebração do aniversário do CNDH é uma homenagem às conquistas passadas e um compromisso renovado com o futuro na defesa dos direitos humanos. Ludymilla ressaltou que o CNDH tem sido uma força constante na proteção dos direitos de todas as pessoas, independentemente de sua origem, orientação sexual, identidade de gênero, raça ou religião.

“Ao longo da última década o CNDH se mostrou uma fortaleza inabalável na defesa dos direitos de todos, independentemente de sua origem, orientação sexual, identidade de gênero, raça ou religião. Agora, é continuar atuando de forma incansável para construir uma sociedade cada vez mais justa e igualitária”.

Já Paulo Henrique, dos Correios, elogiou o papel da estatal na promoção da igualdade e parabenizou o Conselho por sua defesa contínua dos direitos humanos.

E o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Luiz de Almeida, destacou a importância de celebrar as conquistas históricas do Conselho, mas também ressaltou a necessidade de enfrentar novos desafios, como a consolidação da democracia.

“Com o tempo, surgiram novas pautas. Os desafios são novos e precisamos nos debruçar sobre temas que apareceram nos últimos anos, como a busca pela consolidação da democracia”.

Conexis apoia cashback para conectividade; saiba mais

Na audiência pública realizada pelo Grupo de Trabalho (GT) da Câmara dos Deputados, focada em discutir questões relacionadas ao cashback e à tributação de itens essenciais da cesta básica no contexto da reforma tributária, a Conexis Brasil Digital, representando o setor de telecomunicações, destacou a importância de implementar medidas que garantam acesso à conectividade para as famílias em situação de vulnerabilidade.

Natasha Nunes, diretora jurídica e tributária da Conexis Brasil Digital, ressaltou uma proposta específica para alcançar esse objetivo. Ela sugeriu que o setor de telecomunicações seja incluído na alíquota mais alta de cashback da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), conforme previsto no texto da reforma tributária, que é de 50%. O cashback implica na devolução de uma parte dos impostos pagos sobre os produtos consumidos, proporcionando um retorno financeiro aos consumidores.

De acordo com Nunes, essa proposta visaria proporcionar maior acesso à conectividade para pessoas de baixa renda. Nunes destaca que atualmente 22% das famílias que vivem em residências sem acesso à internet têm uma renda de até um salário mínimo, sugerindo que elas poderiam se beneficiar significativamente com essa medida.

A diretora da Conexis, que representa as principais operadoras de telecomunicações no Brasil, explicou que estão buscando fazer parte do grupo de beneficiários com um cashback de 50% no Cadastro Base do Serviço (CBS). Além disso, eles pleiteiam ser classificados como serviços essenciais, juntamente com água, esgoto e energia elétrica. A inclusão nesses grupos permitiria uma maior acessibilidade das famílias à conectividade.

“Queremos ser incluídos no grupo mais favorecidos em 50% de cashback no CBS. E queremos ser enquadrados como itens essenciais de serviços como água, esgoto e energia elétrica. Com isso, teríamos a inclusão das famílias na conectividade”.

O debate foi promovido pelo Grupo de Trabalho (GT) da Câmara dos Deputados, responsável por analisar e debater questões relacionadas à regulamentação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024.

Durante o debate, Natasha Nunes expressou a visão de que o cashback é um mecanismo que promove a progressividade e a igualdade. No entanto, ela destacou a importância de garantir que a conectividade também seja considerada de forma abrangente, a fim de promover a inclusão digital em maior escala.

Natasha Nunes ainda ressaltou um importante ponto relacionado à tributação no setor de telecomunicações durante sua intervenção. Ela enfatizou a urgência de debater a proposta de reforma tributária atualmente em trâmite no Congresso, destacando que o setor no Brasil enfrenta uma das mais elevadas cargas tributárias em nível global.

Por fim, Nunes observou que, mesmo diante das discussões sobre a reforma tributária, as empresas ainda enfrentam uma sobrecarga fiscal que aumenta o custo dos serviços em quase quatro pontos percentuais para os consumidores. Esta alta carga tributária, conforme apontado pela profissional, atua como um obstáculo significativo para a expansão da cobertura dos serviços de telecomunicações no país.

Concurso da Anatel ganha nova data para provas após adiamento; confira

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou nesta quarta-feira, 5 de junho, a publicação do Edital nº 5/2024, que altera as datas do cronograma do 6º Concurso da Anatel. De acordo com as novas datas estabelecidas no edital, as provas objetivas e discursivas do concurso estão programadas para serem realizadas no dia 15 de setembro de 2024.

Essa retificação é importante para os candidatos, pois proporciona uma nova organização no planejamento dos estudos e na preparação para as etapas do concurso. O edital atualizado deve ser consultado por todos os interessados para garantir que estejam cientes das novas datas e demais informações pertinentes ao processo seletivo.

A mudança no cronograma do concurso público para Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações se deve ao adiamento das provas objetivas e discursivas. Este adiamento foi necessário por causa das fortes chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, comprometendo a realização das provas na data inicialmente prevista.

Para obter mais informações sobre o novo cronograma e outras atualizações importantes, acesse o site do Cebraspe no endereço eletrônico: http://www.cebraspe.org.br/concursos/anatel_24.

Mais detalhes sobre o concurso da Anatel

O salário inicial para os candidatos aprovados é de R$ 16,4 mil. As inscrições para as vagas, que oferecem uma remuneração atrativa e a oportunidade de trabalhar em um órgão regulador de telecomunicações, são realizadas por meio do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), exclusivamente pela internet.

As provas objetivas e discursivas, previstas para avaliar o conhecimento e a capacidade dos candidatos em relação ao cargo, estão agendadas para ocorrer em uma data determinada.

Há vagas para seis especialidades:

  • Ciências Contábeis – 3 vagas
  • Ciência de Dados – 15 vagas
  • Direito – 8 vagas
  • Economia – 4 vagas
  • Engenharia – 10 vagas
  • Geral – 10 vagas

Com sua sede localizada em Brasília e representações presentes em todas as capitais do Brasil, a Anatel foi estabelecida como a primeira agência reguladora no país em 1997. Suas responsabilidades abrangem a implementação de políticas públicas no setor de telecomunicações, a representação do país em organizações internacionais es

Claro e Unicef discutem desafios e apresentam soluções sobre fracasso escolar

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A operadora Claro compartilhou que o Instituto Claro e a Unicef estão descutindo os desafios e buscando apresenta boas práticas para o enfrentamento do fracasso escolar. Dados do Unicef mostram que o Brasil vem reduzindo, ano após ano, os números de estudantes com atraso escolar.

Segundo as informações de 2023 13,3% dos estudantes do ensino fundamental das redes estaduais e municipais de ensino estão em distorção idade-série – ou seja, têm dois ou mais anos de atraso escolar. Em 2018, eram 19,7%. 

A operadora afirma que continuar reduzindo esses índices é um dos objetivos da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar, iniciativa do UNICEF, apoiada pelo Instituto Claro, em parceria com redes públicas de ensino de sete Estados.

Os dados analisados pelo UNICEF, tendo como fonte o Inep, mostram que a redução da distorção idade-série aconteceu em todas as etapas de ensino público. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em 2018, 12,9% dos estudantes tinham dois ou mais anos de atraso – taxa que cai para 8,2% em 2023. Nos anos finais do Ensino Fundamental, eram 27,9% em distorção idade-série em 2018, versus 19,3% em 2023. E, no Ensino Médio, a taxa caiu de 31,1% em 2018 para 21,6% em 2023.

Embora o país tenha melhorado, ainda enfrenta desafios no combate ao fracasso escolar. A distorção idade-série cria um ciclo de repetências, onde estudantes não conseguem avançar nos estudos, ficando cada vez mais atrasados e muitas vezes abandonando a escola.

Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do UNICEF no Brasil, destaca que o fracasso escolar é frequentemente naturalizado, excluindo os estudantes mais vulneráveis, que já enfrentam outras violações de direitos. Ela enfatiza a importância de garantir integralmente os direitos de aprender e se desenvolver na idade adequada.

“Por trás dos números, está a naturalização do fracasso escolar que acaba por excluir sempre os estudantes em situação de maior vulnerabilidade, que já sofrem outras violações de direitos dentro e fora da escola. É fundamental assegurar de forma integral os direitos de aprender e de se desenvolver na idade certa”.

Trajetórias de Sucesso Escolar

Durante o Seminário Nacional Trajetórias de Sucesso Escolar, realizado em parceria com o Instituto Claro nesta terça-feira em São Paulo, foram apresentados dados relevantes sobre a educação.

O evento contou com a presença de estudantes, educadores e gestores de sete estados participantes do projeto (Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe), além de representantes do UNICEF, MEC, Undime Nacional e estaduais, CONSED, Instituto Claro e outras organizações parceiras. O objetivo foi discutir desafios e compartilhar boas práticas para enfrentar o fracasso escolar.

Monica destacou a importância do esforço conjunto entre governo, sociedade e comunidade escolar para entender as dificuldades dos estudantes e garantir que a escola ofereça oportunidades a todos.

“Enfrentar esse desafio requer um esforço em conjunto de governo, sociedade e comunidade escolar, para identificar quais as dificuldades vividas pelos estudantes, conhecer sua realidade e seus desafios para aprender. A escola deve ser um lugar de oportunidades para todos, sem deixar nenhum aluno para trás”.

Daniely Gomiero, da Claro, enfatizou que a educação é crucial para a transformação social e que a parceria com o UNICEF no projeto Trajetórias de Sucesso Escolar é vital para combater o abandono escolar e promover a inclusão produtiva dos jovens.

“A Claro acredita que a educação pode ser a chave para a transformação social e a parceria com o Unicef para o Trajetórias de Sucesso Escolar é fundamental para esse objetivo. Ao estabelecer uma ampla visão do cenário atual, o projeto oferece uma nova perspectiva para milhões de estudantes, contribuindo para combater o abandono escolar. A importância dessa iniciativa fica ainda mais evidente quando relacionamos a trajetória escolar a outro desafio da atualidade, a inclusão produtiva desses jovens na sociedade”.

A estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar (TSE) visa apoiar estados e municípios na criação, implementação e monitoramento de políticas para combater a cultura de fracasso escolar. Seu objetivo é diagnosticar amplamente a distorção idade-série e o fracasso escolar no Brasil, além de oferecer recomendações para políticas educacionais que promovam o acesso, a permanência na escola e a aprendizagem dos estudantes.

O site da TSE disponibiliza materiais pedagógicos, experiências didáticas, textos, vídeos e dados sobre taxas de distorção, abandono escolar e reprovação, segmentados por gênero, raça e localidade, destacando a relação entre atraso escolar e desigualdades no país. A estratégia conta com o apoio do UNICEF, Instituto Claro e Porticus.

Vivo anuncia novo ‘managing director’ de Wayra Brasil e Vivo Ventures

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Nesta quarta-feira (05), a Vivo anunciou a chegada de Phillip Trauer como novo Managing Director de Wayra Brasil e Vivo Ventures, suas plataformas de investimento em startups early stage e growth, respectivamente. Antes o cargo era ocupado por Gabriela Toribio do grupo Telefónica. De acordo com a operadora, o executivo assume o cargo para aproximar ainda mais a tele e a startup.

Foto: Divulgação

Com essa aproximação, a Vivo espera gerar oportunidades conjuntas, alavancar a estratégia de inovação e novos negócios da empresa e promover a entrada da marca em novos segmentos de mercado.

Com a chegada de Phillip na direção da Wayra e Vivo Ventures, o foco é continuar a protagonizar investimentos estratégicos para a operadora e o ecossistema, reafirmando o compromisso com a inovação e em buscar novas soluções disruptivas para o Grupo Telefónica.

“É uma honra me juntar a um time que há 12 anos apoia e aposta no ecossistema de inovação aberta no Brasil. Com atuação complementar, pois investem em startups com perfis distintos, Wayra e Vivo Ventures são referências nesse mercado, gerando valor para as startups e para a Vivo”, afirma Trauer.

A Wayra, iniciativa global do Grupo Telefónica, está presente no Brasil desde 2012. O fundo de Corporate Venture Capital (CVC) early stage da Vivo investe exclusivamente em startups que têm potencial de negócios com a empresa. Durante esses 12 anos, o aporte da Wayra chega até R$2 milhões – em 85 startups brasileiras.

Enquanto que o Vivo Ventures, lançado em 2022, é um CVC que investe em startups “growth” (séries A ou B) com soluções nas áreas de educação, energia, saúde, serviços financeiros, casa inteligente e entretenimento, com um aporte de R$ 320 milhões. Até então, já foram investidos R$ 65 milhões – 20% do capital alocado no fundo – em quatro startups.

Sobre Phillip Trauer

Graduado em Economia pela Faculdade IBMEC do Rio de Janeiro, Trauer possui MBA com ênfase em Finanças e Estratégia, pela Universidade de Michigan – Ross School of Business. O executivo já atuou na área de tecnologia e investimentos em startups, e foi Principal do Valor Capital Group, gestora americana de venture capital, onde liderou múltiplos investimentos em nível global, passando pelo desenvolvimento de teses, sourcing e pela execução e acompanhamento das empresas investidas. Trauer também acumula passagens por empresas como Sonder, Citi e Ideiasnet.

25% dos celulares vendidos no Brasil não são homologados pela Anatel

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De acordo com um levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 25% dos celulares que são comercializados no mercado brasileiro não possuem homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e não cumprem as leis da legislação brasileira. Ou seja, são irregulares.

A homologação realizada pela Anatel garante que os dispositivos são seguros, de qualidade e bom desempenho. Essa documentação é necessária para garantir que o aparelho atende aos padrões técnicos e regulatórios exigidos para operar nas redes de telecomunicações brasileiras.

Sem essa certificação, os celulares podem apresentar riscos aos consumidores, desde problemas de compatibilidade e desempenho até perigos à segurança, como risco de explosões, superaquecimento e radiação excessiva. A Abinee defende a homologação da Anatel como uma barreira de proteção ao consumidor, garantindo os padrões mínimos de qualidade.

Segundo Kim Rieffel, o vice-presidente de Telecomunicações da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), o preço mais baixo é o que mais atrai o consumidor para o chamado mercado cinza, mas pode configurar um fator de risco sem os testes de segurança necessários.

“A homologação pela Anatel inclui uma série de verificações, como testes de capacidade técnica, desempenho, segurança elétrica, se os softwares são seguros para os usuários, entre outros”, acrescenta o executivo.

Ainda de acordo com a Abrac, as empresas que comercializam esses dispositivos estão em violação direta à legislação brasileira, sujeitando-se a multas e outras sanções. “Ao adquirir um celular homologado, além da segurança garantida, há também a garantia do funcionamento do aparelho, podendo ser trocado em caso de defeito, resultando em um investimento confiável“, conclui Kim Rieffel.

A Anatel chama a atenção para a ilegalidade da venda e comercialização de celulares no Brasil. Aqueles que forem flagrados vendendo essas mercadorias podem sofrer punições de acordo com a legislação brasileira. Além disso, ainda é prejudicial aos demais fabricantes e distribuidoras que executam evasão fiscal e prejudicam a economia formal brasileira.

A Abinee ainda indicou o mercado cinza continua forte no Brasil, e o Xiaomi Redmi Note 12 está entre os campeões do comércio ilegal.