26/08/2024
Início Site Página 67

Operadora defende contribuição de todos que se beneficiam da internet

6

A Claro e a Telefônica fizeram suas contribuições à consulta pública do Pert – Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações para o período de 24 a 29. As operadoras apresentaram suas preocupações e percepções sobre a expansão da infraestrutura de internet do país, assim como sobre a s redes comunitárias que estão em construção pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Crédito: Banco de imagem / Connected Smart Cities

Para a Claro, todos aqueles do ecossistema digital que se beneficiam da internet, independente do porte, devem assumir uma parcela de responsabilidade social e financeira. A operadora alega que somente as prestadoras de telecomunicações estão comprometidas com os investimentos na infraestrutura, embora o ecossistema digital seja composto por diversos atores.

Além da contribuição das big techs, a tele também sinaliza as assimetrias regulatórias internas, que fazem com que as operadoras de pequeno porte liderem atualmente o mercado de banda larga fixa em 698 municípios dos quais 69% deles com mais da metade do mercado.

A operadora assinala que, nessas cidades, “90% ou dos usuários de telecomunicações não estão abarcados pelas regras de proteção aos direitos do consumidor ou sequer deverão receber soluções acessíveis para a utilização dos serviços”.

Em sua contribuição, a Claro considera relevante ainda para a expansão da internet, a desoneração da cadeia produtiva da banda larga fixa, e criação de incentivos para o uso dos dispositivos (ONT, ONU, HGU, Cable Modem, FWA e Smartphones). Para isso, recomenda que a Anatel faça um estudo sobre os custos envolvidos em cada etapa.

A operadora aponta a urgência para que não sejam mais homologados dispositivos 2G e 3G, alertando que “não será factível a transição tecnológica. Na visão da Claro, esta seria a primeira e mais importante iniciativa da Anatel para evitar expansão e um maior impacto para uma tendência mundial de desligamento das redes legadas, porém, somente essas medidas não serão suficientes”.

Contribuição da Vivo

A operadora defende que a expansão das redes comunitárias deve ser “financiada” com o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) ou por meio dos editais de frequências.

“Porém, é importante afastar quaisquer ações de parceria, comercialização ou assimetria regulatória que possam permitir o uso alheio ao fim a que se propõe as políticas públicas que venham a ser definidas, tais como revenda de serviços de telecomunicações sem as devidas licenças e responsabilidades”, assinala a empresa.

A Vivo pede cautela no estímulo à construção dessas redes com o uso de instrumentos regulatórios, como os TACs ou Obrigações de Fazer. Isto porque, é necessário uma aprovação de ambas partes, e nem sempre a operadora vai concordar com os seus termos, e poderá não aceitá-lo. Com isto, o desenvolvimento de políticas públicas não pode depender desses instrumentos.

A tele diz que a a proposta de redes comunitárias em construção pela Anatel está calcada na outorga do SLP – Serviço Limitado Privado para entidades ou associações, mas que para ela, essa licença “não é compatível com a ideia de possibilitar o acesso à internet por essas comunidades, visto que há uma alta complexidade tecnológica, frente aos requisitos de simplicidade de uso e de origem orçamentária”.

Por fim, a Telefônica reivindica:

  • Redução da carga tributária e utilização dos recursos dos fundos setoriais para facilitar ou subsidiar o acesso da população de baixa renda a serviços de telecomunicações
  • Participação das big techs nos investimentos para a expansão e manutenção da infraestrutura e
  • Criação de políticas públicas voltadas à promoção da alfabetização digital

Novas regras da Anatel contra o telemarketing abusivo já estão em vigor

3

Neste sábado (1º) começaram a valer as novas regras impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para combater o telemarketing abusivo feito por empresas que fazem ligações curtas em massa para os consumidores. O conjunto de normas mais duras visa inibir as chamadas feitas por teleserviços e consideradas abusivas por serem realizadas em excesso.

Segundo a Agência, uma das principais mudanças está relacionada à definição de chamadas curtas. Na regra anterior, o tempo de duração dessas chamadas era de 3 segundos, e agora sobem para seis segundos. As normas também se aplicam aquelas que não são completadas, incluindo aquelas em que o consumidor desliga ou que são direcionadas para a caixa postal.

Para as empresas que praticarem esse tipo de ligação, elas serão punidas. Se realizarem mais de cem chamadas curtas por dia, poderão ser bloqueadas por um período de 15 dias. Além de que, aquelas que tiveram com mais de 85% de suas ligações no perfil de curta duração também serão penalizadas.

A novidade é que a própria Anatel pode determinar o bloqueio diretamente se identificar desvios. No entanto, a agência também pode interromper o bloqueio antes do prazo se a empresa firmar um compromisso formal para se adequar a regras.

A área técnica do órgão irá desenvolver um sistema que permite validar os números de telefone por CPF. Dessa forma, as empresas de cobranças poderão verificar na base de dados das operadoras se determinado número ao qual será feita a ligação pretende realmente ao CPF do devedor.

Vale lembrar que houve também a extensão do prefixo 0303 para toda a atividade de telemarketing que possa originar um volume abusivo de chamadas. Incluindo as empresas de cobranças.

Essas regulamentações visam garantir o direito à privacidade e ao sossego dos consumidores, O abuso nas chamadas telefônicas de telemarketing tem sido uma fonte constante de reclamações por parte dos usuários, e estas novas medidas visam coibir essa prática invasiva e, muitas vezes, exasperante. As normas foram publicadas no Diário Oficial da União em 26 de abril de 2024 e valem até 31 de maio de 2025. Leia a portaria da Anatel.

Por meio da Conexis, teles querem federalizar pauta dos cabos submarinos

0

As empresas de telecomunicações, representadas pela Conexis, defenderam junto à Anatel, em resposta à consulta pública sobre a Revisão do Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (PERT) para o período de 2024 a 2029, que a discussão sobre os cabos submarinos deve ser centralizada no governo federal. Elas argumentam que a decisão final sobre a disputa entre o governo do Ceará e a Anatel deve caber à União.

A Conexis, que representa as grandes operadoras do setor, destacou que a “segurança dos cabos submarinos é um elemento crucial para garantir a conectividade do país e sua comunicação com o mundo”. Diante do cenário atual de riscos para o hub de cabos localizado na Praia do Futuro, a entidade enfatiza a importância de federalizar o debate sobre este tema para assegurar a integridade e a continuidade das comunicações internacionais do Brasil.

A entidade sugere que cabos submarinos e subfluviais, que lidam com um tráfego elevado e apresentam altos custos e longos tempos de reparo, devem receber um tratamento diferenciado. A entidade argumenta que ações como furtos, vandalismo ou falhas em pontos específicos desses cabos podem ter um impacto nacional, e não apenas local, devido à possibilidade de interromper ou comprometer a redundância em várias regiões do país.

A Conexis enfatiza que, atualmente, apenas as operadoras classificadas com poder de mercado significativo (PMS) são obrigadas a adotar medidas de controle preventivo (controle ex ante). Essas operadoras já demonstram compromisso com essas medidas, o que não ocorre com os provedores de serviços de internet (ISPs).

A Claro por sua vez, adota uma postura firme em relação à cibersegurança, destacando que a segurança cibernética deve ser uma prioridade obrigatória e essencial para todas as operadoras. A empresa argumenta que não deve haver exceções no cumprimento dos requisitos de segurança, independentemente do tamanho das operadoras. Segundo a Claro, criar distinções ou separações de funções com base no porte, na atuação ou na abrangência das empresas vai contra o objetivo de cumprir os requisitos de segurança.

Além disso, a Claro enfatiza a particularidade do setor de telecomunicações, que é caracterizado pela interligação e, em alguns casos, pela interconexão das redes. Isso significa que uma vulnerabilidade em uma rede pode comprometer outras redes conectadas, afetando também seus usuários. Dessa forma, a empresa sublinha a importância de uma abordagem uniforme e rigorosa para a cibersegurança em todas as operadoras, para garantir a integridade e a segurança das redes e dos consumidores.

‘Esconder’ reels dos seguidores é o novo recurso em teste do Instagram; entenda

0

O Instagram está atualmente experimentando uma nova funcionalidade destinada aos criadores de conteúdo, que oferece a possibilidade de “testar” Reels com diferentes públicos antes de publicá-los diretamente em seus perfis.

Esse recurso, ainda em fase de testes, permite que os criadores publiquem um vídeo no formato de Reel para um público específico composto apenas por não seguidores. Dessa forma, os seguidores do criador não terão acesso ao Reel, e o vídeo não será exibido no perfil do criador.

Essa função visa ajudar os criadores a experimentar e ajustar seu conteúdo com um público diferente, sem impactar diretamente seus seguidores ou a estética do seu perfil.

A nova funcionalidade do Instagram permite que os criadores testem Reels com novos públicos, além dos seus seguidores. Após publicar um Reel, o criador recebe dados de desempenho, como visualizações, curtidas e compartilhamentos.

Com base nesses insights, o criador pode decidir se deseja compartilhar o Reel com seus seguidores e exibi-lo em seu perfil ou arquivá-lo. Esta função é uma evolução do “modo Experimento”, descoberto pelo engenheiro Alessandro Paluzzi em abril, que também permitia publicar Reels apenas para não seguidores.

O Instagram lançou um novo recurso para alguns criadores selecionados, permitindo testar Reels com novos públicos. Na versão anterior do teste, alguns seguidores podiam ver o vídeo se fosse compartilhado diretamente, mesmo sem aparecer no perfil. Se o criador não compartilhasse o Reel com seus seguidores em até 24 horas, ele seria arquivado.
Atualmente, segundo o TechCrunch, diferentes variações do recurso estão sendo testadas, incluindo períodos variados para arquivamento do Reel. Antes do lançamento geral, mais mudanças podem ocorrer.

O Instagram afirmou que “está sempre explorando diferentes formas para os criadores se expressarem na plataforma”, mas não forneceu detalhes específicos sobre os testes do novo recurso. Esse recurso pode ser uma resposta a reclamações sobre a limitação do alcance dos criadores, permitindo que eles experimentem e compreendam melhor quais tipos de conteúdo geram mais engajamento.

Além disso, a função pode ser especialmente útil para criadores que mantêm um feed cuidadosamente curado. Eles poderão experimentar diferentes tipos de posts sem que esses apareçam em seus perfis, evitando comprometer possíveis parcerias publicitárias ou a perda de seguidores. Os testes estão sendo conduzidos globalmente com uma seleção de criadores que possuem perfis de variados tamanhos.

Ações da Dell caem cerca de 18%; IA deve ter efeito negativo nos lucros da empresa

As ações da Dell Technologies registraram uma queda de aproximadamente 18% nesta sexta-feira, um movimento atribuído à expectativa de que os investimentos substanciais da empresa em inteligência artificial possam impactar negativamente seus lucros trimestrais.

A Dell, conhecida por sua fabricação de servidores e PCs, está enfrentando a possibilidade de uma redução significativa em seu valor de mercado, estimada em mais de 21 bilhões de dólares, caso essa tendência de perdas persista. Vale ressaltar que, apesar desse declínio recente, as ações da Dell acumularam um impressionante aumento de mais de 80% ao longo do ano até o momento.

Diversas empresas, entre elas a Dell, estão direcionando significativos recursos financeiros para a aquisição de hardware de alto desempenho. Esse investimento é voltado para a expansão de servidores avançados, os quais possuem capacidade computacional robusta, destinada ao processamento de tarefas complexas relacionadas à inteligência artificial (IA). Esse movimento reflete a crescente demanda por tecnologias de IA em diversos setores, levando empresas de diferentes segmentos a buscarem a integração dessas soluções em suas operações.

Os custos associados aos servidores de Inteligência Artificial (IA) estão se tornando um fardo significativo para a Dell devido à alta demanda por esses serviços. Como resultado, espera-se que a margem anual da empresa, sediada em Round Rock, Texas, seja afetada negativamente.

Para o ano fiscal de 2025, a Dell antecipa que seu indicador de margem bruta ajustada diminuirá em cerca de 150 pontos-base. Esse declínio é atribuído em grande parte aos custos elevados relacionados aos servidores de IA, que estão em alta demanda e geram despesas adicionais para a empresa.

Além disso, a previsão da Dell para o lucro ajustado por ação no segundo trimestre é de 1,65 dólar, com uma margem de variação de 0,10 dólar para mais ou para menos. Isso contrasta com a estimativa anterior da LSEG, que era de 1,84 dólar no momento em que a Dell divulgou seus resultados na quinta-feira. Essa divergência sugere uma revisão para baixo das expectativas de lucro da empresa, possivelmente devido aos custos mais altos do que o inicialmente previsto, especialmente relacionados aos servidores de IA.

No primeiro trimestre, as remessas de servidores específicos para inteligência artificial (IA) fabricados pela Dell experimentaram um crescimento significativo, ultrapassando 1,7 bilhão de dólares, mais do que dobrando em comparação com períodos anteriores. No entanto, é importante notar que, apesar desse aumento substancial, essas remessas ainda representaram menos de 7% da receita total da empresa.

Analistas da Morningstar observaram que o mercado parece estar mantendo expectativas demasiadamente elevadas em relação à capacidade da Dell de capitalizar os gastos relacionados à IA. Isso sugere que, apesar do crescimento expressivo nas remessas de servidores para IA, a Dell ainda enfrenta desafios para alcançar um posicionamento significativo nesse segmento de mercado em termos de receita total.

Netflix lança jogos que com interação no universo das séries do streaming

1

Quatro novos jogos baseados em programas de sucesso sem roteiro estão sendo lançados exclusivamente na Netflix este ano. Os jogos, intitulados Netflix Stories: Perfect Match, Too Hot to Handle 3, The Ultimatum: Choices e Netflix Stories: Selling Sunset, são ficções interativas que permitem aos jogadores mergulharem nos mundos de suas séries sem roteiro favoritas.

Cada jogo será lançado simultaneamente com a nova temporada de sua respectiva série correspondente. Os jogadores também podem esperar ver aparições de personalidades conhecidas do Universo de Realidade da Netflix, como Nick Lachey e Chloe Vietch, em alguns dos jogos.

Relação estreias dos jogos da Netflix

Esta expansão dos jogos baseados em séries e filmes populares da Netflix oferece aos membros a oportunidade de participar ativamente desses universos e criar suas próprias experiências de jogo.

Netflix Stories: Perfect Match – 6 de junho

Netflix Stories: Perfect Match é um novo jogo baseado na série. Os jogadores entram na vila como um podcaster de relacionamentos e precisam decidir entre seguir em frente com novos relacionamentos ou explorar conexões do passado. O jogo é apresentado por Nick Lachey e faz parte do catálogo crescente de jogos interativos da Netflix.

Too Hot to Handle 3 – 18 de julho

Too Hot to Handle 3 é a próxima temporada do jogo baseado na série, onde os participantes devem evitar envolvimento físico para ganhar prêmios em dinheiro. A estrela da realidade Chloe Veitch retorna como mentora dos participantes, oferecendo workshops sobre relacionamentos. Os jogadores podem flertar, se envolver em triângulos amorosos e tomar decisões importantes. Pré-registre-se para jogar.

The Ultimatum: Choices – Setembro de 2024

Neste jogo, os jogadores devem decidir se casam com seus parceiros atuais ou buscam um novo amor. Chloe Veitch atua como apresentadora, orientando os jogadores enquanto eles tomam decisões que afetam seus relacionamentos.

Netflix Stories: Selling Sunset – Outono de 2024

Selling Sunset coloca os jogadores como novos agentes em uma imobiliária de luxo em Los Angeles. Eles devem vender propriedades para conquistar um contrato de US$ 100 milhões em Bel Air, enquanto enfrentam desafios como clientes ricos e competição interna. Este jogo faz parte do catálogo de jogos interativos da Netflix.

Nova atualização do Google Chrome vai impactar na eficácia do adblock

0

OGoogle está preparado para implementar o Manifest V3 no Chrome, uma nova especificação para extensões que modifica o funcionamento dos bloqueadores de anúncios. Essa atualização começará a ser disponibilizada a partir da próxima segunda-feira, 3 de junho.

O Manifest V3 é uma mudança significativa na maneira como as extensões funcionam no Chrome. Ele introduz várias novas regras e limites para extensões, com o objetivo declarado de melhorar a segurança, a privacidade e o desempenho do navegador. No entanto, uma das implicações mais controversas é a limitação das capacidades dos bloqueadores de anúncios.

Essencialmente, o Manifest V3 limita o acesso das extensões a certas funcionalidades que são essenciais para o bloqueio de anúncios de forma eficiente. Isso significa que muitos dos bloqueadores de anúncios existentes terão que ser reescritos ou poderão não funcionar tão bem quanto antes.

A atualização para o Manifest V3 não será instantânea para todos os usuários, mas começará a ser liberada de forma gradual a partir de 3 de junho. Os desenvolvedores de extensões já foram avisados sobre essas mudanças e tiveram tempo para adaptar seus produtos às novas regras, mas ainda há muitas incertezas sobre como essas mudanças afetarão a experiência do usuário final.

Portanto, se você utiliza bloqueadores de anúncios no Chrome, é importante ficar atento às atualizações e possíveis mudanças na eficácia dessas ferramentas nos próximos meses.

De acordo com a empresa, essa atualização será inicialmente disponibilizada nas versões de teste do Chrome, que incluem o Beta, o Dev e o Canary.

Os usuários das versões de teste do Chrome receberão um aviso específico sobre a mudança na página de gerenciamento de extensões. Esse alerta indicará que o Google está prestes a encerrar o suporte para as extensões que operam com o padrão anterior, o Manifest V2. Para evitar surpresas, a empresa se compromete a manter o funcionamento das extensões incompatíveis por “alguns meses” antes de desativá-las definitivamente.

O Google já havia mencionado anteriormente que a transição para a versão estável do Chrome, aquela utilizada pela maioria dos usuários diariamente, levaria “pelo menos um mês”. A migração completa está programada para ser concluída até o início de 2025.

O Google afirma que a mudança para o Manifest V3, além de melhorar a segurança dos usuários, remove o suporte para extensões que utilizam código hospedado remotamente, visando evitar atividades maliciosas, como execução de comandos não autorizados. Inicialmente adiada em 2022 e enfrentando resistência por limitar bloqueadores de anúncios, a transição foi revista pelo Google para resolver preocupações dos desenvolvedores.

O Manifest V3, em desenvolvimento desde 2018, restringirá os bloqueadores de anúncios ao limitar certas APIs, como a ‘WebRequest’, essencial para rastrear propagandas e gerenciar arquivos e cookies para bloqueá-las.

Ferramentas eleitorais no Instagram e Facebook são bloqueadas; entenda

0

A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) anunciou nesta sexta-feira que determinou a suspensão provisória de dois produtos da Meta que estavam planejados para serem implementados nas plataformas de mídia social Instagram e Facebook durante as próximas eleições europeias. Esta decisão foi tomada com base em preocupações relacionadas à proteção de dados pessoais dos usuários.

A suspensão preventiva significa que a Meta não poderá utilizar esses produtos nas suas plataformas até que a AEPD conclua uma análise detalhada e assegure que eles estão em conformidade com as regulamentações de proteção de dados da Espanha e da União Europeia.

As ferramentas denominadas “Election Day Information” (EDI) e “Voter Information Unit” (VIU) podem estar em desacordo com o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Espanha (conhecido pela sigla GDPR em espanhol), conforme indicado pela AEPD.

Um porta-voz da Meta declarou à Reuters que suas ferramentas eleitorais foram especificamente projetadas para respeitar a privacidade dos usuários e cumprir com os requisitos do GDPR. Apesar de não concordarem com a avaliação da AEPD nesse caso, o porta-voz afirmou que a Meta está colaborando com as solicitações da agência reguladora.

“Nossas ferramentas eleitorais foram expressamente projetadas para respeitar a privacidade dos usuários e cumprir o GDPR. Embora discordemos da avaliação da AEPD nesse caso, cooperamos com sua solicitação”.

De acordo com a AEPD, a Meta (empresa controladora do Facebook e do Instagram) afirmou que planeja enviar notificações a todos os usuários elegíveis dessas plataformas na União Europeia para lembrá-los de votar, utilizando os sistemas VIU e EDI.

No entanto, a AEPD destacou que o processamento de dados pessoais previsto pela Meta para esse fim contraria a regulamentação espanhola de proteção de dados. A agência afirmou que, no mínimo, essa iniciativa violaria três princípios fundamentais da proteção de dados:

  1. Princípio da Legalidade: Este princípio exige que o processamento de dados pessoais seja feito de maneira lícita, justa e transparente em relação aos titulares dos dados.
  2. Princípio da Minimização de Dados: Segundo este princípio, apenas os dados pessoais necessários para atingir um determinado objetivo devem ser coletados e processados, evitando excessos.
  3. Princípio da Limitação do Período de Retenção: Este princípio determina que os dados pessoais devem ser mantidos apenas pelo tempo necessário para as finalidades para as quais são processados.

A AEPD enfatizou em seu comunicado que o plano da Meta para enviar essas notificações eleitorais não cumpre com esses princípios estabelecidos pela legislação de proteção de dados da Espanha.

A AEPD afirmou que a Meta estava selecionando os eleitores qualificados com base nos dados dos perfis dos usuários, como cidade de residência e endereços IP. No entanto, a única exigência para votar nas eleições europeias é ser um cidadão adulto de qualquer Estado-membro da UE. Segundo a AEPD, esse tratamento de dados era “desnecessário, desproporcional e excessivo” porque excluía cidadãos da UE residentes no exterior e incluía cidadãos de países não pertencentes à UE que estavam na Europa.

A agência afirmou que a coleta de dados sobre a idade dos usuários era injustificada devido à falta de um mecanismo confiável para verificar a idade declarada. Além disso, considerou o tratamento dos dados de interação “totalmente desproporcional” ao objetivo de informar sobre as eleições. A AEPD também criticou a Meta por não justificar a necessidade de armazenar os dados após a eleição, indicando uma possível finalidade adicional para esse processamento.

WhatsApp testa recurso de envio de mídia em HD no iOS

0

A nova versão Beta do WhatsApp para iOS traz uma atualização que permite aos usuários controlarem a qualidade dos vídeos enviados. Este recurso, atualmente em teste, promete melhorar a qualidade do conteúdo multimídia compartilhado na plataforma.

Na atualização 24.11.10.78 do WhatsApp Beta para iPhone, uma nova funcionalidade foi introduzida na seção de armazenamento e dados, acessível nas configurações do aplicativo. Chamada de “Qualidade de Upload de Mídia”, essa função proporciona aos usuários a opção de enviar fotos e vídeos em dois formatos distintos: padrão e em alta definição (HD).

Na qualidade padrão, as mídias são enviadas mais rapidamente, porém, o arquivo resultante é menor em tamanho. Por outro lado, na opção de alta definição, o envio pode ser mais lento devido ao tamanho maior do arquivo, que pode ser até seis vezes maior que o formato padrão.

Essa atualização oferece aos usuários do WhatsApp a flexibilidade de escolher entre velocidade de envio e qualidade de imagem, de acordo com suas preferências e necessidades.

Embora a qualidade HD ofereça a vantagem de exibir mais detalhes do conteúdo visual, ela apresenta uma limitação importante: não permite que o usuário compartilhe a mídia em seu formato original.

Para realizar o envio, é necessário converter o vídeo ou a foto em um documento antes de enviá-lo a outra pessoa ou grupo. Isso implica que, ao compartilhar conteúdo em HD, o usuário precisa estar ciente de que o destinatário receberá uma versão convertida do arquivo, possivelmente com perda de qualidade ou fidelidade em relação ao original. Este processo de conversão pode impactar a experiência do usuário e a fidelidade do conteúdo visual durante a transmissão ou compartilhamento.

Esse recurso elimina a necessidade de definir o formato de cada arquivo antes de enviar no WhatsApp, pois essa configuração será feita previamente e aplicada a todas as mídias. No entanto, apenas alguns testadores têm acesso a essa função e ainda não há uma data definida para sua chegada à versão estável do aplicativo.

Tendência de mercado? Teles investem para reduzir déficit em TI

Um estudo do Google com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) aponta que o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais de TI até 2025. Entre 2021 e 2025, 53 mil pessoas se formarão na área por ano, mas a demanda será de 800 mil, segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Para lidar com essa falta, operadoras de telecomunicações estão criando programas para atrair, reter e treinar profissionais, como programas de trainee, salários especiais e novos treinamentos.

Segundo Turah Xavier, CTO da Gupy, a demanda por profissionais de TI no setor de telecom cresceu em 2024. Em 2023, a plataforma registrou 219,2 mil candidaturas para vagas de TI no setor. Até 15 de maio deste ano, mais de 400 profissionais de TI foram recrutados.

“A demanda por profissionais de TI no segmento de telecom subiu 34%, entre janeiro e março de 2024”.

Segundo a especialista, habilidades técnicas e comportamentais são essenciais para os profissionais de TI, com foco crescente na inovação digital. As faixas salariais mais comuns para desenvolvedores variam de R$ 5,3 mil a R$ 9,2 mil, e para consultores, de R$ 11 mil a R$ 11,8 mil, dependendo do tamanho da empresa.

A demanda por posições nas operadoras de telecomunicações deve permanecer alta até dezembro, como indicado pelo aumento no tempo médio de preenchimento de vagas de gestão, que passou de 38,9 dias em 2023 para 52,5 dias em 2024, com um pico de 90,9 dias em janeiro.

A diretora sugere que as empresas enfrentem a escassez de currículos através de treinamentos para capacitar equipes em funções especializadas, parcerias com instituições de ensino para identificar talentos jovens, oferecendo pacotes de remuneração competitivos e um ambiente de trabalho que promova o crescimento profissional.

Ligga e Brisanet

A operadora paranaense Ligga, liderada por Isabela Martins de Sena, está focada em atrair talentos e investir em desenvolvimento. Com um programa de trainees em 2023, a empresa formou uma equipe diversificada, com rotação de funções e promoção para cargos estratégicos.

Oferecem modelos de trabalho flexíveis, como o híbrido, e investem em capacitação técnica por meio de eventos e palestras sobre novas tecnologias. Planejam contratar 300 novos funcionários em 2024, com 10% dessas vagas destinadas ao departamento de TI, com foco em áreas como segurança da informação.

“Realizamos um programa de trainees em 2023, para atrair recém-formados e formar um ‘pool’ de talentos. Os candidatos passaram por um programa de desenvolvimento de um ano, fizeram ‘job rotation’ [mudança de função, do inglês] e assumiram posições estratégicas no primeiro trimestre.”

A recente aquisição do CIO Marcelo Souza, com vasta experiência em projetos de infraestrutura de TI, fortalece a equipe para gerenciar mais de 170 projetos, desde o lançamento de produtos até o desenvolvimento de um aplicativo para a força de vendas.

A Brisanet, operadora de internet no Nordeste, atrai talentos na área de TI com uma tabela salarial competitiva, segundo Simone Caixeta, diretora de gente e gestão. A empresa, com 8,7 mil funcionários, destina 9,4% deles para essa área. Prevê-se contratar até 100 profissionais de TI em 2024, especialmente para trabalhar no desenvolvimento de sistemas para implantação de um novo ERP.

“Atuamos com uma tabela salarial exclusiva para a área de TI”.

Vivo e TIM

Niva Ribeiro, vice-presidente de pessoas na Vivo, comenta sobre a estratégia de recrutamento da empresa, que busca talentos principalmente através do LinkedIn e grupos de profissionais de TI, agilizando assim o preenchimento das vagas entre seus mais de 33 mil funcionários, incluindo 3 mil de TI.

Enquanto isso, Maria Antonietta Russo, vice-presidente da TIM, destaca a importância de ouvir as equipes no processo de contratação, revelando que cerca de 20% dos novos talentos são recrutados por indicação de colaboradores.