Pesquisa mostrou que 76% dos usuários de smartphones gastam tempo realizando ações efetivas para garantir alguma forma de segurança. |
Casos recentes de ataques, vazamentos e negociação ilegal de dados de pessoas administrados pelas empresas deixaram os consumidores mais atentos quanto a importância de proteger seus dados pessoais.
No primeiro semestre de 2018, pelo menos 26% das pessoas que possuem smartphones começaram, pela primeira vez, a proteger suas identidades e informações pessoais.
Conforme o quinto estudo anual do Forum do Ecossistema Móvel, Global Consumer Trust Study, no total, 76% dos usuários de celulares gastam tempo realizando ações efetivas para garantir alguma forma de segurança.
Além dos casos de vazamento de dados que afetaram a confiança dos usuários, a entrada em vigor da regulação europeia sobre proteção de dados contribuiu para esse movimento.
O estudo conversou com 6,5 mil usuários de smartphones de 10 países, entre eles, o Brasil.
Entre os entrevistados, 63% desejam gerenciar eles mesmos seus dados e exigem soluções que os coloquem no controle.
VIU ISSO?
VIU ISSO?
Apenas 27% declararam que se sentem no controle de seus dados pessoas, enquanto 36% não acham as opções efetivas dos termos e condições de usos apresentados por sites da internet para acesso a seus dados.
Há, portanto, uma clara discrepância entre o valor que os usuários dão a suas informações e o efetivo controle sobre elas.
A população já entendeu o valor dos seus dados pessoas. Na pesquisa, 72% dos usuários de smartphones consideram a privacidade importante, enquanto que para 57%, a coleta de dados representa riscos.
Entre os entrevistados, 69% deixam de baixar aplicativos diante de excessivas permissões solicitadas e 63% desistem de uma compra via celular por questões de confiança.
O estudo destacou ainda que legislações relacionadas à proteção de dados estão sendo instituídas ou revisadas no Brasil e nos outros nove países analisados: França, Alemanha, Índia, Polônia, Japão, Espanha, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.
O levantamento indica que 97% dos entrevistados consideram ter direitos sobre seus dados pessoais, mesmo que parte deles não saibam exatamente quais são esses direitos.