As empresas Vivo, Raízen e Ericsson estão chamando startups para participarem do Agro IoT Lab 2018 – programa de desenvolvimento de aplicações para o campo com foco em Internet das Coisas (IoT).
O processo seletivo está aberto para todas as startups que tiverem interesse em desenvolver e acelerar projetos para o agronegócio.
Os projetos devem ter foco em soluções e produtos tecnológicos como IoT, energia, hardware, Inteligência Artificial, Machine Learnig, SaaS, Big Data, Cloud Computing, E2E (end to end), entre outros.
Para participar, a empresa precisa se inscrever no portal www.pulsehub.com.br até o dia 14 de outubro.
Os projetos serão avaliados em duas etapas por uma equipe de especialistas formada por integrantes da Wayra – braço de empreendedorismo e inovação aberta da Vivo – e da Pulse – hub de inovação da Raízen.
Os dez selecionados terão acesso ao espaço compartilhado do Pulse, localizado em Piracicaba (SP), e a toda a sua infraestrutura de mentoria e workshops e treinamentos aplicados ao agronegócio.
As empresas serão acompanhadas pela Wayra e, caso faça sentido para os dois lados, poderão receber investimento no futuro.
A EsalqTec auxiliará os selecionados na facilitação acadêmica das tecnologias.
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Iniciativa
Cada empresa parceria tem uma função nessa iniciativa para acelerar a transformação digital no agronegócio.
A Vivo levará a sua rede móvel 4G para o campo, utilizando a frequência de 450Mhz.
A Ericsson fornecerá apoio às empresas por meio do uso de plataformas de software para IoT.
Já a Raízen irá levar a expertise e infraestrutura agrícola e o acesso aos canaviais.
“Essa união tem como objetivo desenvolver as tecnologias que colocarão o agronegócio no mundo da Internet das Coisas, apoiando-se no ecossistema de inovação aberta, com startups de base tecnológica focadas em resolver as necessidades do campo”, explica a diretora de Inovação e Produtos B2B da Vivo, Debora Ignácio Bortolasi.
Dados preliminares do Censo Agro 2017 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o acesso à internet no campo disparou 1.790% em 11 anos.
O acesso passou de 75 mil, em 2006, para 1,4 milhão, em 2017. Desses, 659 mil (46,2%) acessos são realizados por meio de banda larga e 909 mil (63,77%), via internet móvel.